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Riachuelo transforma 40 mil funcionários em vendedores virtuais

Com uma receita anual de R$ 7,8 bilhões, a Riachuelo, uma das maiores redes de moda do país, deixou de faturar algo perto de R$ 2 bilhões com as 320 lojas fechadas por cem dias.
Com horários restritos, mais de 60% delas já reabriram em todo o país, e, para surpresa da cúpula da empresa, com despenho acima do previsto.
Lojas em Manaus (AM), Belém (PA) e São Luís (MA), por exemplo, registram faturamento maior do que em igual período do ano passado.
“Sentimos, em alguns Estados do Brasil, que a vida está voltando ao normal”, diz Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do grupo Guararapes, que inclui a Riachuelo.
“A retomada está vindo melhor do que se esperava”, afirma.
Para ele, é possível que esteja havendo o tal ‘consumo da vingança’, depois de o consumidor ficar um período em confinamento. A conferir.
O fato é que a pandemia do novo coronavírus provocou um salto no processo de digitalização da Riachuelo, que já possuía e-commerce.
Projetos para serem executados pela rede em dois anos foram deslanchados em duas semanas, assim que foi determinado o isolamento social.
Um deles, o chamado ‘Riachulovers’, transformou os 40 mil funcionários em vendedores digitais de artigos da empresa.
“Alguns colaboradores chegaram a vender de casa 20 vezes mais do que na loja”, diz Rocha.
Essa forma de vendas por Instagram, WhatsApp e Facebook, de acordo com ele, já representa 20% da venda digital da Riachuelo, valor que ele prefere não revelar.
Outro projeto antecipado é o que converte as 320 lojas da rede também em mini-centros de distribuição, as chamadas ‘dark stores’, que deverá estar concluído até setembro.
A Riachuelo possui três grandes centros de distribuição, em São Paulo, Manaus e Natal. Os mini-centros, diz, vão possibilitar agilidade nas entregas com custos menores.
A companhia pretende rapidamente multiplicar por oito a dez vezes a atuação no mundo digital e se colocar na liderança entre os concorrentes mais diretos.
A Riachuelo se prepara para lançar um marketplace para reunir outras marcas ligadas à moda e estilo de vida. “Queremos ter o maior aplicativo de moda do país.”
E o que ajuda a rede a conquistar este objetivo, diz ele, é o fato de ter um negócio integrado, que vai desde a produção do fio até o pagamento da última prestação do cliente.
Não faz mais sentido, de acordo com ele, uma calça jeans ser produzida na China, para ser colocada à venda em um shopping brasileiro.
“Temos o controle de todos os vagões da cadeia produtiva. A pandemia da covid-19 ensinou que quanto mais próxima estiver a cadeia, mais ágil será o atendimento.”
Um banco de dados com informações de 32 milhões de clientes com o cartão da financeira do grupo, a Midway, diz, também contribui para a Riachuelo trabalhar próxima dos consumidores e entender as suas demandas.
Rocha diz que o fato de a empresa ter planos para crescer – e muito – no mundo digital, não significa que o mundo físico vai encolher.
“No nosso setor, é muito importante a loja física. Não temos planos para fechamento de lojas e, sim, para novas aberturas.”
A percepção do valor de uma peça de roupa, na sua avaliação, não pode prescindir do contato físico. Por isso, é importante que o cliente possa comprar pela internet e, se precisar, trocar na loja física.
Numa cidade onde a rede tem loja física, de acordo com Rocha, a venda digital é três a quatro vezes maior. “A loja física é sinergia, não canibaliza.”
A Riachuelo, diz ele, sofreu muito menos do que as empresas menores, no caso de shoppings centers, as chamadas lojas satélites, que ficaram descapitalizadas com a pandemia.
A rede conseguiu direcionar a produção e as vendas para os setores de moda, casa e infantil, mais demandados com o isolamento social.
A logística pré-alocada, aquela em que a loja compra os produtos três, quatro ou até seis meses antes de vender, não permite lidar com mudança de cenário, de acordo com Rocha.
“No nosso modelo de negócio, o que puxa a produção é a loja física, não é a fábrica que empurra os produtos para as lojas, como ainda acontece no caso de outras companhias.”
O grupo Guararapes é responsável por aproximadamente 50% de tudo o que a Riachuelo vende. A empresa tem uma operação em Xangai, na China, e também compra de terceiros.

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Diálogo e renegociação são a chave para atenuar os efeitos da crise, diz Nabil Sahyoun em Live

Durante live realizada pela Alshop no dia 02 de julho, o presidente da associação, Nabil Sahyoun, recebeu especialistas para discutir as saídas judiciais e extrajudiciais para a recuperação do comércio após a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. “Precisamos discutir saídas urgentes para este momento. Defender o varejo e atividade tão importante para economia que é o comércio. Há muitas injustiças que enfrentamos, mesmo após aplicarmos rígidos protocolos sanitários ainda convivemos com uma restrição exagerada das nossas atividades”, afirma Nabil. O presidente da Alshop falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo varejo e que o maior problema hoje está no transporte público, nas feiras livres e na periferia. “É uma injustiça com um estabelecimento que é limpo, tem controle de acesso, conta com medidas de segurança, como são os shoppings. Além disso, as lojas de ruas já adotaram as medidas necessárias para conter o contágio”.

 

Durante o debate, Maurício Santos que é advogado e especialista em recuperação e falências falou que o varejo já vinha sofrendo antes. “Boa parte do varejo vinha postergando locação, imposto, e sem ter fôlego para negociar”. Para Tiago Limongi, juiz da 1ª vara de recuperação e falências, a crise causada pelo coronavírus é para todos, países ricos e pobres. “Processos de recuperação judicial onde o devedor não tem perspectiva de injeção de dinheiro tende a fracassar e num cenário de pandemia é evidente que o processo pode resolver questão pontual, mas não faz com que o devedor construa um plano que consiga cumprir”.

 

Para o empresário e sócio da EXM Partner, VP do Ibra e diretor do Ibajud, André Rocha, a crise já vem em uma grande esteira. “Uma que é uma crise ampla vista em outros países também; redes como Toys R Us, Forever 21, Radio Shack entre outros. Aqueles que entraram na crise descapitalizados e não se prepararem para a entrada no e-commerce terão mais dificuldades”.

 

Durante a live, os participantes pontuaram que 70% dos lojistas são pequenos e 80% das empresas, que solicitaram, tiveram crédito negado. “O empreendimento tem que atuar de mãos dadas, e não só cobrar aluguel do espaço fazendo gestão de distribuição, e os lojistas não podem limitar seu canal naquele espaço físico, tem que fazer delivery, venda direta, atingir a reunião onde estão e ir atrás do cliente, e o shopping é um dos canais”, finaliza o empresário André Rocha.

 

Confira na íntegra:

 

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APÓS REABERTURA, 41% DAS LOJAS TIVERAM FATURAMENTO ATÉ 80% MENOR EM RELAÇÃO AO PERÍODO PRÉ-PANDEMIA

Retomada do comércio é lenta nos shoppings após primeira quinzena de reabertura, mostra levantamento feito pela ALSHOP

 

Depois de quase três meses de comércio fechado, a retomada nos últimos 15 dias ficou abaixo das expectativas dos profissionais do setor. Uma pesquisa realizada pela ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), entre os dias 24 e 26 de junho com associados que representam 4.000 pontos de venda em todo o Brasil mostra informações gerais sobre as vendas.

 

No caso específico dos shoppings que seguem a um protocolo sanitário mais rígido determinado com associações do setor e validado pelo poder público, o fato das praças de alimentação seguirem fechadas em boa parte dos empreendimentos é o motivo para o faturamento reduzido. Os resultados representam sobretudo a primeira quinzena de comércio aberto parcialmente na capital paulista e uma retomada tímida da atividade comercial em outros centros de compra no país.

 

Em São Paulo

 

Segundo a pesquisa, em São Paulo, 32% dos lojistas relataram que o faturamento caiu 90% em relação ao período pré-pandemia. Para 41% dos lojistas o faturamento ficou reduzido em até 80% e 24% dos empresários registraram queda até 70%. No caso da capital, os dados já refletem o prejuízo do Dia dos Namorados onde o comércio teve apenas um dia de vendas nos centros de compra que estão abertos durante quatro horas por dia.

 

“A queda foi vertiginosa nas vendas, o que mostra o quanto o setor do comércio foi comprometido com a pandemia. Os prejuízos estimados estão em 35 bilhões de reais e só na grande São Paulo 10% das lojas não vão mais reabrir por falta de condições o que irá aumentar o desemprego, além da queda da arrecadação. Os lojistas de shopping seguem protocolos rígidos e mesmo assim estão sujeitos a restrições que não valem para todos os setores”, diz Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

 

Em todo o estado há cerca de 180 shoppings que empregam milhares de pessoas, além dos empregos indiretos gerados pela atividade econômica dos empreendimentos. “Agora em São Paulo avançamos para a fase amarela mas os restaurantes, o que incluem as praças de alimentação que tanto movimentam os shoppings ainda não podem reabrir. Foram três meses de fechamento total e mesmo com a baixa ocupação das UTIs na capital paulista os lojistas e colaboradores terão que esperar mais uma semana”, disse Sahyoun.

 

Fora do estado de São Paulo

 

Para as lojas situadas fora da cidade de São Paulo, as mesmas informações foram analisadas e 35% dos associados informaram uma queda de até 80% no faturamento, seguido de 29% que registraram queda de até 70% nas vendas. Em relação a taxa de conversão de clientes, ou seja, o número de pessoas que realmente concluem a compra os dados foram ainda mais negativos.

 

Dos lojistas entrevistados, 59% informaram que a taxa de conversão é muito inferior ao mesmo período antes da pandemia fruto dos consumidores cautelosos ou sem renda. “A população ainda quer evitar aglomerações e como as lojas funcionam em horários muito restritos, os consumidores que têm condições de fazer compras, pensam duas vezes antes de saírem de casa. Mas é importante ressaltar que os shoppings estão com mais de 20 protocolos aplicados internacionalmente e validados aqui por instituições renomadas como o hospital Sírio Libanês e validadas pela Vigilância Sanitária em diversos estados.”, afirma o presidente da ALSHOP.

 

A modalidade de venda online passa a contribuir com o faturamento mensal dos lojistas, mesmo que 41% dos associados afirmam que esse tipo de venda ainda não seja relevante. Por outro lado, 26,5% contam que as vendas online movimentam até 10% do faturamento, 23,5% mostram que a modalidade representa mais do que 20%, e 9% afirmam que representa até 20% do faturamento.

 

Para aquecer as vendas nestas primeiras semanas da retomada, 71% dos lojistas afirmam aplicar descontos em produtos para estimular a compra, mas 29% diz não ter condições de promover ações específicas nesse momento de retomada. “Os lojistas estão cada vez mais criando oportunidades para seus clientes aproveitarem os artigos com excelentes descontos e promoções. Pensando em um lojista do setor de vestuário, com o estoque cheio de peças não teria condições de renovar o estoque para o inverno que acabou de chegar. Então, vemos os descontos como uma forma de ajudar a todos, clientes e lojistas.”, comenta, Nabil.

 

Demora na reabertura

 

A ALSHOP considera que a reabertura gradual após 15 dias onde foram observados a queda na ocupação de leitos disponíveis e até o anúncio de fechamento de um hospital de campanha eram compromissos para que as autoridades ampliassem a retomada da economia, o que não ocorreu. “Lembramos que o transporte, origem das maiores fontes de aglomeração, não passaram por protocolos tão rígidos de limpeza e desinfecção e dele dependem milhões de paulistanos olhando o exemplo de São Paulo, enquanto os pequenos lojistas que são a maioria dos nossos associados aplicaram com os donos de shopping um extremo cuidado e não conseguem alavancar sua atividade comercial. Isso vai aumentar ainda mais o desemprego em pouco tempo.”, finaliza, Sahyoun.

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Boletim Econômico

Mercado fez revisões baixistas para a taxa Selic neste ano.

Conforme o Relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, a mediana das projeções do mercado para a taxa Selic em 2020 passou de 2,25% para 2,00%, mantendo-se em 3,00% para o ano que vem. Para o IPCA, a mediana das projeções passou de uma alta de 1,61% para outra de 1,63% para 2020 e permaneceu em 3,00% para 2021. Em relação ao PIB, o mercado espera contração de 6,54% neste ano (ante 6,50% na edição anterior) e avanço de 3,50% no próximo ano. Por fim, as medianas das projeções para a taxa de câmbio permaneceram inalteradas para os finais de 2020 e de 2021, respectivamente, em R$/US$ 5,20 e R$/US$ 5,00.

Aceleração da confiança da indústria aponta para retomada da atividade econômica nos próximos meses. 

Divulgada hoje pela FGV, o dado final do Índice de Confiança da Indústria subiu 16,2 pontos em junho, chegando a 77,6 pontos. Essa alta, superior à verificada na prévia, foi influenciada pri ncipalme nte pelo componente de expectativas. O nível de utilização da capacidade instalada, por sua vez, subiu de 60,3% para 66,6% no período.

Fonte: Depec Bradesco

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Acontece Economia Notícias

O programa Transação Excepcional lançado pelo governo deve somar R$ 56 bilhões em débitos renegociados

O governo lançou na última quarta-feira (17) o “Transação Excepcional”, programa de renegociação de dívidas tributárias e estima que até 3,5 milhões de empresas e contribuintes possam aderir. O programa, antecipado pelo Estadão/Broadcast só atenderá contribuintes que comprovem passar por dificuldades financeiras devido à pandemia da covid-19, mas permitirá que sejam incluídas dívidas anteriores à quarentena consideradas irrecuperáveis ou de difícil recuperação.

 

Os descontos oferecidos pelo governo poderão chegar a 70% da dívida no caso de pessoas físicas, pequenas empresas e instituições de ensino. Para empresas em geral, serão de, no máximo, 50%.

 

Segundo cálculos do governo, do total renegociado com os contribuintes, R$ 1,2 bilhão poderá ser arrecadado até o fim de 2020, possivelmente o ano mais difícil em termos de receita para a União. Nos dois anos seguintes, a arrecadação com o programa poderá chegar a R$ 7 bilhões.

 

O modelo estima o pagamento de 4% da dívida no primeiro ano após assinatura do acordo. Após esse período o valor restante deverá ser quitado em até 72 meses. Para empresas pequenas e pessoas físicas, o prazo é de até 133 meses.

 

Empresas com dívida de até R$ 150 milhões, poderão fazer a solicitação por um formulário na internet. Débitos superiores a R$ 150 milhões terão de ser renegociados pessoalmente. Dívidas com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), do Simples Nacional e criminais não serão aceitas no programa.

 

Fonte: O Estado de São Paulo

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Banco Central corta Selic em 0,75 p.p., para 2,25%, e mantém porta aberta para “ajuste residual”

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (17) cortar a Selic em mais 0,75 ponto percentual, para 2,25% ao ano, renovando a menor taxa básica de juros da história.

Esta foi a oitava redução seguida na taxa básica de juros e era amplamente esperada pelos analistas

A questão passou a ser os próximos encontros. Com um cenário ainda incerto por conta da pandemia e os dados da economia doméstica mostrando que o país segue em dificuldades, apesar da melhora do ambiente externo, os analistas se mostravam divididos antes da reunião sobre para onde vão os juros.

Apesar de na última reunião o Banco Central ter afirmado que faria apenas mais este corte, que seria no máximo de 0,75 p.p. diante do atual cenário, ainda há muita expectativa de que a Selic possa terminar 2020 em níveis ainda mais baixos.

No comunicado de hoje, a autoridade monetária destaca que vê o atual nível de estímulo como compatível com o cenário de crise, mas não fechou totalmente a porta para eventuais novos cortes de juros.

“O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e deve ser pequeno”, diz o comunicado do Copom.

“Para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual”, continua o texto.

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74% das lojas tiveram queda de faturamento superior a 90% entre abril e maio

Desemprego chegou a 120 mil trabalhadores do varejo em levantamento feito antes do início da reabertura gradual

Depois de quase três meses de comércio fechado, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) realizou uma pesquisa entre os dias 1 e 10 de junho, junto a 116 associados, que representam 4.500 pontos de venda em todo o Brasil a respeito dos principais impactos causados no varejo por conta da pandemia de COVID-19. A queda superior a 90% no faturamento se refere a comparação entre os mesmos meses de 2019, onde o comércio funcionava normalmente.

A pesquisa aponta que 50% dos entrevistados afirmam que a recuperação dos prejuízos levará de 12 a 18 meses, seguida por 31% que enxerga essa recuperação em um período maior: até 24 meses. “Foram 83 dias com as portas fechadas em quase todo o país, que resultaram em um prejuízo em torno de R$ 27 bilhões sendo que 10% dos Lojistas não devem mais reabrir as portas. O varejo do Brasil precisa de atenção e medidas que possam ajudar o setor a se recuperar nos próximos meses sob prejuízo de maior desemprego e crise financeira.”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

Ainda de acordo com a pesquisa 83% dos entrevistados disseram ter optado por fazer acordo de redução de redução de salários ou suspensão de contratos de trabalho temporariamente. Somente 10% afirmaram não ter optado por essa alternativa. “Somente no Estado de São Paulo, cerca de 30 mil empregos foram perdidos e precisamos lembrar que o período de quarentena não era para evitar a disseminação do vírus mas sim tempo para elevarmos a capacidade do serviço de saúde e elevar a testagem o que invariavelmente não foi feito. ”, comenta Nabil.

Neste período a ALSHOP e outras entidades do setor de comércio e serviço buscaram medidas de alívio para a crise econômica “tivemos um bom canal de diálogo com o poder público para apresentarmos rígidos protocolos de segurança e o shopping conta com medidas rígidas de higiene que esperamos ser adotada no transporte público e também nas lojas de rua sujeitas a maior aglomeração.”, comenta.

Vendas online ainda enfrentam dificuldades

Para 48% dos entrevistados, a implementação dos e-commerces e plataformas de venda online não foram o suficiente para reduzir os prejuízos. Cerca de 29% dos empresários afirmaram não terem adotado novos formatos de venda. Por outro lado, 16% dos entrevistados afirmaram que outras plataformas de vendas contribuíram no momento para equilibrar o faturamento das empresas.

“As vendas online sem dúvida vão aumentar a partir de agora, mas lojistas que começaram em plataformas online há pouco tempo estão enfrentando uma dificuldade maior até entenderem a dinâmica do trabalho. Por outro lado, as lojas físicas, deverão investir cada vez mais em experiência do consumidor para melhorarem suas vendas.”, ressalta Nabil.

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ALSHOP reúne donos de shoppings e lojistas para discutir retomada da economia

Por iniciativa da ALSHOP centenas de empresários ligados ao segmento do varejo participaram de uma live realizada ontem, com a mediação do presidente da entidade, Nabil Sahyoun. O encontro virtual contou com a presença do presidente da Câmara dos Vereadores, Eduardo Tuma (PSDB); o vereador Fabio Riva (PSDB); o presidente da ACSP, Alfredo Cotait; o fundador do Grupo Savoy, Hugo Eneas Salomone; o presidente do Grupo Guararapes, Flávio Rocha; o presidente da Abrasce, Glauco Humai; o fundador do Grupo Multiplan, Isaac Peres; o CEO do Grupo Ornatus e fundador do Grupo Halipar, Jae Ho Lee; e o presidente da UGT, Ricardo Patah.

 

Atualmente 418 dos 577 shoppings centers estão funcionando no país. Mesmo adotando mais de 20 rígidos protocolos validados pelos hospitais Sírio Libanês e Mater Dei, as restrições de público e horário já afetam duramente as atividades comerciais no país. Estimativa da ALSHOP aponta para 120 mil demissões sendo 70 mil só na Grande São Paulo.

 

“Fizemos a nossa parte e obtivemos a possibilidade de reabertura mas as dificuldades são enormes. Estamos aqui reunidos com mais de 500 empresários associados e representantes do poder público em busca de soluções”, disse Nabil Sahyoun.

  

Comércio aberto com movimento baixo

 

Nabil Sahyoun lembrou que o tempo restrito de abertura do comércio e a falta de fiscalização de alguns perfis de comércio como o informal podem gerar aglomeração, enquanto setores cuidadosos como o dos shoppings, tem feito sua parte no cumprimento dos protocolos.

 

“Precisamos estar atentos aos protocolos. O comércio de rua, em algumas áreas da cidade no caso de São Paulo não teve fiscalização para os informais e só em áreas bem pontuais como no centro da cidade, que abastece pequenos lojistas, houve movimentação”, afirmou Alfredo Cotait, da ACSP que também criticou os recuos em algumas cidades do ponto de vista empresarial. “Retroagir é inseguro, porque depende de contrato de trabalho e de várias condições e não há diálogo claro entre o governo e os prefeitos. Falta organizar. É equívoco sobre equívoco”, aponta.

 

Jose Isaac Peres, do grupo Multiplan também comentou sobre as dificuldades. “É muito difícil ficar aberto apenas quatro horas. No Rio de Janeiro são oito horas. Antes o consumidor passava, em média, 70 minutos no shopping, hoje é de 30 a 35 minutos para comprar algo objetivo”, disse.

 

Sem transporte e com horário restrito

 

Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), lembrou que o poder público deve melhorar as condições de transporte público que pode trazer riscos por elevar os riscos de contágio. “Os protocolos estão funcionando no comércio, mas há questões graves como a dificuldade de financiamento, o transporte deficiente e a falta de ação e diálogo entre os poderes”, destacou.

 

Eneas Salomone, do grupo Savoy, também criticou as ações tomada pelo poder público durante a fase mais aguda da pandemia. “O governo restringiu o transporte, reduziu a circulação de pessoas e agora reduziu o horário de funcionamento do comércio chegando até mesmo a fechar os parques que são opções abertas de lazer”, criticou.

 

Jae Ho Lee, do grupo Ornatus também criticou a falta de ação do poder público na pandemia. “80 dias para chegar o crédito aos pequenos empresários é muito ruim. Estávamos esperando 30 dias de fechamento e ficamos quase 90 dias sem atividades. Nunca tivemos nenhuma ajuda do governo. Sempre tivemos capital próprio”, disse.

 

Sem retroceder para não penalizar ainda mais a economia, diz Tuma

 

Eduardo Tuma e Fabio Riva participaram ativamente da Live sobre a retomada do comércio e da economia e se comprometeram com o diálogo em busca da ampliação do horário do comércio para justamente evitar aglomerações.

 

“O comércio não merece ser penalizado ainda mais. Os locais da cidade de grande aglomeração na cidade, regiões de aglomeração como na 25 de março, merecem atenção pois registraram aumento acima do esperado. Mas não devemos retroceder e penalizar ainda mais a economia”, disse o presidente Eduardo Tuma.

 

O vereador Fabio Riva lembrou que o orçamento da cidade estará muito comprometido e será prejudicado pela queda na atividade econômica. “Vamos dialogar com o prefeito Bruno Covas, que é muito sensível a estas questões”, disse.

 

Nabil agradeceu o compromisso de busca pela abertura de ao menos seis horas do comércio, como ação concreta para ajudar o setor e reduzir aglomerações.

 

Sugestões para a economia 

 

“Quanto menos o estado intervém melhor, causa menos estrago e menos prejuízo. Quanto mais tempo aberto você deixa o comércio mais conveniente e você descomprime. A sociedade tem que ter mais opções”, disse Eneas Salomone durante a Live.

 

Flavio Rocha, da Riachuelo, lembrou que “Há uma cadeia envolvida de pequenas empresas, têxteis, conectadas ao varejo. O problema é o que pequeno varejista que sobrevive de ter que bater à porta dos bancos, e estes, tem se retraído, mas que é preciso pensar em toda a cadeia produtiva”.

 

Jae Ho Le lembrou da importância do e-commerce neste momento, mas lembrou que “o digital existe, mas o faturamento chega a 10 ou 15% do total e não paga a estrutura física porque a loja é super importante”.

 

Alfredo Cotait disse ao presidente da Câmara dos Vereadores de São Paulo, Eduardo Tuma, que é importante passar a cidade de São Paulo para a fase amarela e permitir uma flexibilização maior da economia. “A população precisa ser conscientizada sobre as atitudes e responsabilidades na questão da aglomeração em pontos importantes como o Brás e 25 de Março”, concluiu.

 

Confira na íntegra:

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D&D SHOPPING – UM DOS MAIORES COMPLEXOS DE DECORAÇÃO DO PAÍS – RETOMA AS ATIVIDADES 

Após mais de 80 dias de porta fechadas, por determinação do governo do estado, mas atendendo em formato digital formas de negócios, o D&D Shopping inicia seu plano de reabertura gradual.

Considerado um dos mais completos Shopping de decoração e design do Brasil, com mais de 90 lojas conceituadas e diversificadas, distribuídas por 24 mil m² de área total com completa infraestrutura, localizado dentro do World Trade Center São Paulo, o WTC-SP um dos principais centros de business em São Paulo, espera atender às demandas e necessidades de compra e venda de clientes e parceiros, além de fomentar a retomada da economia local.

Seguindo o plano de flexibilização da quarenta das autoridades, o funcionamento do D&D Shopping irá atender e respeitar todas as orientações, tendo como prioridade a saúde e segurança dos lojistas, clientes e parceiros. Confira um vídeo sobre a reabertura do empreendimento: