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Reabertura gradual da economia no estado de São Paulo

O governo de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 27 de maio, o Plano São Paulo, um planejamento para a reabertura gradual da economia no estado. Em quarentena desde o dia 24 de março, São Paulo inicia no dia 1º de junho a flexibilização com essa medida, estruturada em 5 fases e regionalizada. Cada região do Estado de São Paulo deverá seguir dois critérios: a capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia no local.

 

Em entrevista à diversos meios de comunicação, o presidente da Alshop pontua: “Os lojistas estão preparados para receber os clientes da maneira correta. Além de seguir os protocolos de higiene e segurança, as lojas irão respeitar o distanciamento, criando estruturas internas para atender os clientes de acordo com a sua capacidade de ocupação e distanciamento adequado.”.

 

As prefeituras ficarão responsáveis por anunciar um decreto com os detalhes de retomada e fiscalizar o cumprimento das regras impostas. Confira o plano completo em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/planosp

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Sondagens com consumidor e empresário do setor de comércio apresentam melhora em maio, conforme divulgado pela FGV

O Índice de Confiança do Consumidor subiu 3,9 pontos em maio, para 62,1 pontos. Essa alta veio abaixo do que foi apontado na prévia, divulgada alguns

dias atrás. 

 

O resultado agregado foi puxado pelo componente de expectativas, enquanto o de situação atual recuou pelo terceiro mês consecutivo, mas

a um ritmo menor do que o anterior. 

 

O Índice de Confiança do Comércio, por sua vez, avançou 6,2 pontos, para 67,4 pontos no mesmo período. Nesse caso, contudo, o dado reportado ficou

acima da prévia e os dois componentes registraram alta.

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ALSHOP alerta sobre necessidade da reativação da economia em conferência com Rodrigo Maia

 

Uma conferência realizada nesta manhã analisou os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus. A ALSHOP esteve presente com o presidente Nabil Sahyoun e a participação do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, presidentes de entidades ligadas à UNECS (União Nacional das Entidades do Comércio e Serviço), o deputado Efrarim Filho que preside a Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, Serviço e Empreendedorismo, presidentes de 8 entidades ligadas ao comércio e serviços além de deputados e senadores que analisaram medidas urgentes de retomada da economia duramente prejudicada pela pandemia.

 

Situação vai piorar se o comércio não abrir

 

“Já sabemos que há 15 mil lojas que não vão mais abrir e tiveram que demitir 120 mil pessoas o que vai piorar se governadores e prefeitos não determinarem a reabertura da economia. Mais de 4.000 municípios tem condições de permitir a reabertura pois tem baixa ocupação de UTI’s. Percebemos que a OMS sempre fez a recomendação para que as pessoas ficassem em casa, mas nos últimos 15 dias a mesma organização tem dito o contrário em países frágeis como o Brasil”, disse Nabil Sahyou.

 

O presidente da ALSHOP lembrou de medidas propostas para a reabertura das lojas com todos os cuidados e protocolos de distanciamento social especialmente em municípios que podem abrir. Nabil lembrou que governadores estão radicalizando a questão e “não estão fazendo nada para apoiar o setor produtivo enquanto a iniciativa privada está morrendo sem que façam nada”.

 

“Quero propor em caráter de urgência que os deputados aqui presentes apresentem um projeto de lei que proponha a redução de salário para os servidores públicos, em dinheiro que podemos usar para a saúde e para reativar nossa economia. Peço aos deputados que conversem com seus governadores e que tenham encontros de paz e diálogo, especialmente aos governantes que usam a saúde como política”, completou.

 

Crédito facilitado em outros países e restrito no Brasil

 

George Pinheiro, presidente da UNECS, comentou as condições específicas de crédito oferecidas às empresas nos Estados Unidos e diversos países da Europa. “Nos EUA há uma linha de crédito de US$ 600 bilhões com 95% de risco de inadimplência, tomando como exemplo. Há informações de que o comércio em São Paulo não abrirá antes de julho o que será um verdadeiro desastre. Precisamos pressionar o governo federal, mas principalmente os estados”, disse. Pinheiro destacou que a posição oficial da UNECS é que o governo precisa tomar medidas urgentes pela reativação da economia. “A sobrevivência da iniciativa privada depende disso, com medidas urgentes da Frente Parlamentar e do Congresso”, finalizou.

 

Recursos precisam “chegar na ponta”, disse Rodrigo Maia

 

“A nossa economia é defensiva e tem uma equipe conservadora. É importante que o governo use esses recursos para que possa chegar na ponta, nas pequenas e micro empresas, para que a gente tenha uma perda menor.”, disse Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados que estima uma volta da economia ao estágio normal em 24 meses.

 

Deputados e senadores que participaram do encontro virtual falaram sobre projetos de lei que respondem aos impactos negativos causados pela pandemia.

 

70 dias sem faturamento ou plano de reabertura

 

Dirigentes lembraram que em média o comércio chega a 70 dias de paralisação enquanto a média mundial é de 50 dias sem atividades. Este período sem atividades penaliza pequenas empresas que são a maioria no comércio, e cujas demissões seguem em ritmo acelerado.

 

George Pinheiro, presidente da UNECS, alertou para o acelerado processo de falência das empresas e da necessidade de união dos poderes “precisamos que o governo entenda que o momento é necessário para colocar recursos na economia para que possamos sair do outro lado do rio com as empresas funcionando”. “É tão importante salvar as empresas micro, médias, pequenas, tema que precisa ser levado ao congresso ou teremos milhões de empresas falidas e muito desemprego e com isso o governo não terá controle sobre a situação política”, completou.

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Convidamos os filiados da ALSHOP para uma webinar especial com o especialista em negociações, Jorge Gueren

A pandemia nos trouxe muitas incertezas em diversas áreas da sociedade, mas um ponto positivo foi ser um agente acelerador da transformação digital para muitas pessoas que nem sonhavam com isso. Muitas empresas tiveram que se transformar por necessidade, mas nem todas as pessoas envolvidas estão conseguindo acompanhar essa transformação tão rapidamente.

 

Durante este cenário, o especialista Jorge Gueren, realizará uma WEBINAR ESPECIAL para compartilhar com os filiados da ALSHOP, dados interessantes sobre negociações virtuais, conselhos sobre a importância da preparação e da comunicação e nos tornará mais conscientes no momento de negociar virtualmente.

 

Jorge Gueren é diretor global de negociação e liderança do TEAM BUSINESS GROUP e contribuiu para o desenvolvimento de habilidades de negociação em executivos e equipes de compras, vendas, recursos humanos e marketing de grandes empresas da Europa, Estados Unidos, Brasil e outros países da América Latina, inclusive a Fortune 500.

 

Saiba mais: contato@alshop.com.br

 

ALSHOP – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping. 
R. Samuel Morse, 120 – Cidade Monções – São Paulo
Tel.: +55 11 4871-3960
contato@alshop.com.br

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UNECS: Assuntos que estavam na pauta há mais de 15 anos no Congresso foram solucionados em menos de 2 anos

Com ou sem pandemia, o Brasil passa, há muito tempo, por uma crise entre a população e seus representantes políticos: a falha na comunicação. No contexto atual, mais do que nunca, as decisões políticas precisam ser passadas com clareza para a população. Também é hora do grupo que gera a maioria dos empregos fixos no país ser ouvido: a classe empresarial.

Mais um exemplo da nova etapa da campanha do Empreender, que reúne casos em que o associativismo funciona como um ponto de união e força dos empresários, é o da assessoria parlamentar única, fruto da mobilização das nove instituições que integram a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs): Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD); Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS); Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL); Associação Brasileira de Automação para o Comércio (AFRAC); Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP); Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (ANAMACO); Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB); e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O grupo representa os empresários responsáveis por 15% do PIB brasileiro, 65% das operações de crédito e débito e a geração de 9 milhões de empregos diretos.

Antes da assessoria parlamentar da Unecs, era comum que cada entidade com representatividade nacional defendesse seus interesses por meio de uma assessoria própria. O objetivo de melhorar a atuação junto ao governo e ao congresso levou a Unecs a criar uma assessoria parlamentar única.

Assuntos que estavam na pauta há mais de 15 anos, como, por exemplo, o término da contribuição compulsória para os sindicatos patronais e laborais e a diferenciação de preços segundo os meios de pagamentos, foram solucionados em menos de dois anos graças ao associativismo.

Também graças à atuação da assessoria, foi aprovada a lei que torna os supermercados uma atividade essencial, permitindo seu funcionamento por 24 horas por dia, sete dias por semana, em todos os municípios brasileiros. A medida trouxe uma enorme economia sobre os encargos na folha de pagamento dos supermercados, permitindo uma redução de até 30% em alguns casos.

 

Frente Parlamentar FCS

A UNECS tem importante apoio da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (FCS), que centraliza e encaminha os principais pleitos dos empresários do setor de comércio e serviços no Congresso Nacional.

Relançamento da FCS em Brasília, com os nove presidentes de entidades e o deputado Efraim Filho, que foi empossado como presidente da Frente.

Unecs e a pandemia

A Unecs lançou, em 4/4, um material que reúne informações sobre as principais medidas do governo que afetam as empresas durante a pandemia da Covid-19, e como as determinações federais podem influenciar o posicionamento do empreendedor no mercado e o seu papel no desenvolvimento social do Brasil.

O guia prático aborda dispositivos sobre redução de salário, redução de jornada e suspensão de contrato de trabalho. Entre as Medidas Provisórias citadas, estão a 927/2020, que define alternativas para teletrabalho, banco de horas, férias, feriados e acordos coletivos; a 936/2020, que prevê recursos e regras para a preservação de empregos; a 944/2020 que institui o Programa Emergencial de Suporte a Empregos, destinado à realização de operações de crédito com empresários, sociedades empresárias e sociedades cooperativas; e a 958/2020, que facilita o acesso ao crédito, reduzindo a exigência de documentos para contratação ou renegociação de empréstimos em bancos públicos até o dia 30 de setembro.

Baixe em PDF: GUIA PRÁTICO DE SOBREVIVÊNCIA DA SUA EMPRESA UNECS

Além disso, com o objetivo de estreitar a comunicação entre o governo e os empresários de MPEs, a Unecs promoveu, no início de abril, um webinar com a participação do ministro da economia, Paulo Guedes. Entre os pontos abordados, estiveram a manutenção de pagamentos em dia, renegociação de aluguel e salários, o teletrabalho e o e-commerce. Na ocasião, foi deliberada a criação de um comitê de emergência para assuntos do comércio varejista do país, com o intuito de monitorar a eficácia das medidas que, à época, estavam sendo tomadas para amenizar a crise.

 

O ASSOCIATIVISMO

 

O associativismo, além de ser uma ferramenta para o crescimento competitivo das empresas, representa espaço para diálogos produtivos, circulação de informações confiáveis e até de vínculo, encontro e união para os empresários. Principalmente nesse momento, em que os empresários brasileiros, assim como a população em geral, passam por um momento de incertezas e sentimento de impotência diante da pandemia da COVID-19.

 

O diretor institucional da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping – ALSHOP, senhor Luis Augusto Ildefonso, pontua que para o momento que estamos enfrentando a junção de esforços é muito importante, pois permite que os interesses de diversos segmentos sejam atendidos de forma consolidada, representando assim o empresariado brasileiro. “Esse pode ser considerado um dos pontos positivos desta terrível pandemia, pois ensina a todos os empresários e as entidades representativas a importância da união.” finaliza o executivo.

 

Neste momento é preciso equilíbrio, respeito pelas pessoas que trabalham e participação dos empresários nas decisões a serem tomadas pelo governo junto ao setor produtivo, pois essa é a melhor forma de estabelecer a reabertura dos shoppings e do comércio. Todos temos responsabilidade e daremos exemplo de recuperação ao mundo, se houver uma integração de todos os envolvidos.

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ALSHOP e entidades do comércio cobram ações da Prefeitura de SP

 

Após convocação do presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, aconteceu nesta terça-feira (12) uma reunião online com importantes entidades ligadas ao comércio e serviço e a Prefeitura de São Paulo, maior cidade do país e onde estão concentradas boa parte das principais lojas e dos shoppings centers, estabelecimentos que estão fechados há 50 dias por conta da pandemia do coronavírus (COVID-19).

 

Por parte da ALSHOP, o presidente Nabil Sahyoun comentou que após as ações do governo federal de ajuda aos informais, isenção de impostos e ajuda aos estados e municípios, o setor como um todo sente falta de apoio de algumas prefeituras. “Temos que lembrar que 70% das lojas são pequenas empresas, o shopping tem ajudado na medida do possível, entendemos que o governo federal está fazendo sua parte, mas a prefeitura não, e os comerciantes estão com dificuldades de fechar as contas do orçamento familiar”, disse.

 

Glauco Humai, presidente da ABRASCE, lembrou que esse longo tempo em que os shoppings estão fechados “serviu para o governo se preparar no combate a esta pandemia, preparar campanhas, comprar equipamentos e serviu também para que medidas econômicas fossem tomadas. Não dá para ficarmos sem perspectiva de abertura”, cobrou.

 

Varejistas de shopping dificuldade

 

Durante a reunião, empresários do setor varejista também comentaram as dificuldades vividas pelo setor gravemente afetado pela pandemia no município. Carlos Jereissati Filho, CEO do grupo Iguatemi, comentou que o setor de shopping center como um todo “já disponibilizou R$ 2 bilhões isentando algumas despesas dos lojistas, mas a situação é bastante crítica. Aguardamos medidas como a suspensão do IPTU, uma vez que são imóveis que não podem ser utilizados neste período”.

 

“As empresas não tem conseguido pagar os impostos e vão ficar inadimplentes. Uma grande parte [das lojas] vai fechar e vai morrer como inadimplente. As empresas não estão suportando. A situação é dramática, assim como a situação dos shoppings. O pequeno empresário não está se queixando que não está conseguindo manter empregados e sim que não está conseguindo manter sua família”, disse Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo.

 

Prefeitura diz não ter margem para reduzir impostos

 

Os representantes da Prefeitura de São Paulo detalharam informações a respeito do orçamento da cidade, estimado em R$ 69 bilhões para este ano, mas que já foi revisto para um valor, no mínimo, 4,4% de queda na arrecadação. “Trabalhamos com uma receita de R$ 61,7 bilhões. Temos olhado a arrecadação do ISS, IPTU, ITBI e a situação está se deteriorando muito rápido. Até mesmo ICMS caiu muito porque não há transação, e também o IPVA e até multas de trânsito que tem impacto expressivo, estão caindo bruscamente”. comentou Felipe Duchateau, secretário da Fazenda de SP.

 

Segundo o secretário, a Prefeitura tem feito contingenciamento e que este ano a previsão era que o município pudesse investir R$ 7 bilhões, o que certamente não acontecerá devido à crise econômica. O PLP 39 que foi aprovado aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro e renderá um repasse de R$ 1,3 bilhão para ajudar no combate à pandemia. Questionado por Carlos Jereissati sobre a isenção do IPTU diferenciando imóveis comerciais e residenciais, Duchateau disse “a prefeitura não tem esse preparo para diferenciar o que é imóvel residencial e não residencial. Se isso for feito de forma rápida tem que fazer para todo mundo e essa isenção custaria R$ 500 milhões por mês e as margens são difíceis, são bem apertadas”.

 

“Nosso grande desafio é como ajuda-los a não quebrar, a não demitir, a não fechar. Nós somos um município, mas não temos a mesma condição de um governo estadual ou federal. Se compararmos o quanto contribuímos para a união e o quanto recebemos de volta é uma conta que não fecha, há uma lógica perversa”, disse Aline Cardoso, secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico. A secretária concordou com os empresários e representantes de entidades quanto à falta de liquidez e de crédito disponível. “Os bancos fazem propaganda bonita, mas não estão concedendo empréstimo pois tem aversão ao risco, e não estão dando liquidez”, concluiu.

 

Programa de parcelamento é incerto

 

Questionado por Nabil Sahyoun sobre a negociação de impostos municipais, planos de parcelamento e benefícios, Felipe Duchateau comentou que anunciar de forma antecipada um programa de parcelamento não seria adequado. “Se houver um anúncio antecipado podemos gerar conflito e não pagamento o que deteriorar ainda mais a situação tributária. Por isso esse tipo de programa é posterior a uma determinada fase em um período limitado para adesão”, disse o secretário.

 

Por fim o presidente da ALSHOP pediu aos secretários Felipe Duchateau e Aline Cardoso um diálogo com o prefeito da capital Bruno Covas (PSDB) no sentido de reconsiderar a abertura dos shoppings. “Você pode fazer uma comparação com os supermercados. No caso dos shoppings os espaços são mais amplos, os corredores são mais largos e as poltronas podem ser retiradas e teremos cuidado no controle de clientes que estão mais conscientes e já não levam mais 70 minutos em média no centro de compra e sim apenas 20 minutos comprando o que é necessário. Com todos os protocolos já adotados com sucesso na Europa e Estados Unidos teremos sucesso no controle e no distanciamento. Pedimos que o prefeito reconsidere essa posição”, finalizou.

 

A Alshop agradece aos participantes desta reunião, especialmente à ABRASCE e a ACSP, e salienta a importância do diálogo durante esta crise que estamos vivendo, mas reforça que é preciso neste momento, acima de tudo, planejar e agir.

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Copom reduziu Selic para 3,0% e sinalizou que há espaço para corte adicional na próxima reunião.

Na decisão de redução de 0,75 p.p., tomada por unanimidade, o Comitê reconheceu que cenário global está bastante desafiador e que os dados mostram que a contração da economia doméstica será maior do que aquela prevista inicialmente. As projeções de inflação, por sua vez, estão todas abaixo das metas de 2020 e 2021. Assim, o BC explicitou que considera um “último ajuste” no próximo encontro, não maior do que o realizado na reunião atual, ainda que as projeções do modelo do próprio Banco Central autorizem uma Selic terminal entre 1,75% e 2,25% e o comunicado tenha indicado que o atual momento “prescreve um estímulo monetário extremamente elevado”. Contudo, segundo o Copom, essa queda será condicional à evolução da conjuntura e, de modo particular, ao cenário fiscal, que piorou como resposta à pandemia. Nesse sentido, o BC afirma que frustrações com a agenda de reformas podem elevar o prêmio de risco e pressionar a inflação futura, além de elevar a taxa estrutural de juros. Um ponto importante no comunicado é que houve uma discussão sobre a possibilidade de se fazer um corte maior, equivalente ao estímulo percebido como necessário neste momento, mas que a opção foi por um movimento mais moderado, até mesmo porque o balanço de riscos está mais incerto.

 

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Copom tem espaço, na reunião de hoje, para reduzir Selic.

O choque de demanda, com  ampliação da ociosidade existente na economia, mais do que compensa os riscos inflacionários associados à depreciação cambial, segundo nossa avaliação. Essa visão é amparada por um cenário internacional desinflacionário, com queda de juros em vários países. As atenções para a reunião de hoje do Comitê também estarão voltadas ao comunicado que será divulgado com a decisão, com possíveis sinais de movimentos futuros por parte do BC.

 

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Pesquisa da ALSHOP aponta que 93% dos varejistas registraram queda maior de 50% no faturamento

Cerca de 33% dos entrevistados informaram que demitiram em meio à crise do novo coronavírus

 

Depois do Poder Público anunciar medidas de isolamento social para frear a propagação do coronavírus, no início de março, o varejo passou a enfrentar uma das maiores crises dos últimos anos com o fechamento de lojas e shoppings em todo o país. Um mês após essa interrupção nas atividades a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) realizou uma pesquisa com os seus associados e constatou informações como demissões, queda no faturamento e incertezas diante da situação econômica em meio ao enfrentamento da pandemia.

 

A pesquisa foi realizada com varejistas associados da ALSHOP entre os dias 17 e 22 de abril e foi respondida por 104 empresas. Estas companhias representam mais de 4 mil pontos de venda atuantes em âmbito nacional, de diversos setores do comércio e serviço, como alimentação, pets, calçados, vestuário, entre tantos outros.

 

 

A possível expansão dos negócios que estava prevista para este ano já foi prejudicada seriamente. A pesquisa mostrou que 7% ainda mantém os planos de expansão para 2020. Por outro lado, 52% dependem ainda do apoio dos locadores dos estabelecimentos e condições de financiamento para não fechar as lojas. Já 26% afirmou que vai esperar a reabertura do comércio para reavaliar a expansão, enquanto 15% já definiu que haverá fechamento de lojas.

 

De acordo com a pesquisa, em relação a reabertura dos estabelecimentos comerciais, 65% dos lojistas são a favor da retomada com horário restrito (12h às 20h), contra 14% que, querem a volta dos negócios em horário normal e 21% não concordam em discutir o assunto neste momento no estado de São Paulo.

 

A pesquisa da ALSHOP aponta que 68% dos entrevistados são a favor da mudança do Dia das Mães para 12 de julho, mas 27% discordam dessa medida e 5% preferiram não opinar.

 

Quanto ao acesso a linhas de crédito com juros reduzidos, concedidos pelos Governos Federal e Estadual, somente 21% participantes da pesquisa também informaram que procederam com o pedido, enquanto 79% informaram que houve burocracia e demora nas respostas. O crédito em condições especiais pode ajudar a reduzir os impactos negativos da crise e favorecer o capital de giro bem como evitar demissões.

 

Reabertura gradual dos estabelecimentos

 

Neste cenário de retomada, são 38 municípios em todo o território nacional já estão autorizados a reabrir como Barretos (SP), Resende (RJ), Volta redonda (RJ), Betim (MG), Governador Valadares (MG), Ipatinga (MG), Pouso Alegre (MG), Uberlândia (MG), Varginha (MG), Apucarana (PR), Cascavel (PR), Foz do Iguaçu (PR), Ponta Grossa (PR), São José dos Pinhais (PR), Cachoeirinha (RS), Canoas (RS), Caxias do Sul (RS), Lajeado (RS), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Florianópolis (RS), Itapema (RS), Águas Lindas (GO), Alexânia (GO), Luziânia (GO), Catalão (GO), Valparaíso do Goiás (GO), Rondonópolis (GO), Várzea Grande (GO), Campo Grande (MS), Três Lagoas (MS), Teixeira de Freitas (BA).

 

Medidas preventivas para clientes e frequentadores

 

  • Controle de entrada dos clientes com medição de temperatura e higienização das mãos;
  • Limitação de quantidade de clientes conforme a capacidade do empreendimento;
  • Nas praças de alimentação, implantação de postos de higienização das mãos e maior espaçamento entre as mesas, bem como a remoção ou interdição de bancos nos corredores;
  • Orientação visual aos clientes e frequentadores para evitarem aglomeração e incentivá-los a lavar as mãos, bem como, não andar em grupos com mais de 5 pessoas.

 

Medidas preventivas para os colaboradores e lojistas em geral:

 

  • Expor informações claras sobre a quantidade máxima de clientes nas lojas conforme a metragem do estabelecimento;
  • Mapear a distância entre clientes com identificação nas filas dos caixas;
  • Instalar placas de acetato nos caixas das lojas com abertura inferior para a cobrança em papel moeda ou máquinas de cartões devidamente higienizadas;
  • Fornecer aos colaboradores das lojas materiais de proteção individual como máscaras, protetores faciais e luvas;
  • Adotar novos protocolos de higienização dos ambientes.