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Diálogo e renegociação são a chave para atenuar os efeitos da crise, diz Nabil Sahyoun em Live

Durante live realizada pela Alshop no dia 02 de julho, o presidente da associação, Nabil Sahyoun, recebeu especialistas para discutir as saídas judiciais e extrajudiciais para a recuperação do comércio após a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. “Precisamos discutir saídas urgentes para este momento. Defender o varejo e atividade tão importante para economia que é o comércio. Há muitas injustiças que enfrentamos, mesmo após aplicarmos rígidos protocolos sanitários ainda convivemos com uma restrição exagerada das nossas atividades”, afirma Nabil. O presidente da Alshop falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo varejo e que o maior problema hoje está no transporte público, nas feiras livres e na periferia. “É uma injustiça com um estabelecimento que é limpo, tem controle de acesso, conta com medidas de segurança, como são os shoppings. Além disso, as lojas de ruas já adotaram as medidas necessárias para conter o contágio”.

 

Durante o debate, Maurício Santos que é advogado e especialista em recuperação e falências falou que o varejo já vinha sofrendo antes. “Boa parte do varejo vinha postergando locação, imposto, e sem ter fôlego para negociar”. Para Tiago Limongi, juiz da 1ª vara de recuperação e falências, a crise causada pelo coronavírus é para todos, países ricos e pobres. “Processos de recuperação judicial onde o devedor não tem perspectiva de injeção de dinheiro tende a fracassar e num cenário de pandemia é evidente que o processo pode resolver questão pontual, mas não faz com que o devedor construa um plano que consiga cumprir”.

 

Para o empresário e sócio da EXM Partner, VP do Ibra e diretor do Ibajud, André Rocha, a crise já vem em uma grande esteira. “Uma que é uma crise ampla vista em outros países também; redes como Toys R Us, Forever 21, Radio Shack entre outros. Aqueles que entraram na crise descapitalizados e não se prepararem para a entrada no e-commerce terão mais dificuldades”.

 

Durante a live, os participantes pontuaram que 70% dos lojistas são pequenos e 80% das empresas, que solicitaram, tiveram crédito negado. “O empreendimento tem que atuar de mãos dadas, e não só cobrar aluguel do espaço fazendo gestão de distribuição, e os lojistas não podem limitar seu canal naquele espaço físico, tem que fazer delivery, venda direta, atingir a reunião onde estão e ir atrás do cliente, e o shopping é um dos canais”, finaliza o empresário André Rocha.

 

Confira na íntegra: