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Crédito do Sistema Financeiro Nacional manteve trajetória de desaceleração em julho

Conforme divulgado ontem pelo Banco Central, no mês passado, a carteira de crédito do SFN cresceu 8,2% na comparação com o mesmo período de 2022.

Trata-se de uma desaceleração em relação ao ritmo de +9,2% observado em junho, explicada tanto pela moderação do crédito direcionado (de 12,9% para 12,5%), como, principalmente, do crédito livre (de 6,8% para 5,5%).

Na abertura por segmento, destaque negativo para as concessões às pessoas jurídicas, especialmente nas operações com recursos livres.

Por outro lado, as concessões às pessoas físicas seguiram relativamente resilientes, refletindo, entre outras coisas, o impulso vindo das vendas financiadas de veículos, reagindo ao programa de descontos do Governo Federal.

Para os próximos meses, esperamos continuidade da desaceleração do mercado de crédito, em linha com a moderação da atividade econômica.

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IBC-Br aponta para arrefecimento da economia no segundo trimestre

O IBC-Br (proxy mensal do PIB calculada pelo BC) apresentou queda de 2,0% em maio, resultado ligeiramente abaixo do projetado pelo Depec (-1,4%) e surpreendendo negativamente o mercado (-0,1%).

Na comparação interanual, o indicador apresentou alta de 2,1%. Com o resultado de maio, o IBC-Br deixa um carrego estatístico de +0,3% para o segundo trimestre.

Esse comportamento está alinhado com nossa expectativa de desaceleração do PIB ao longo do ano, mas ainda com um crescimento ligeiramente positivo no segundo trimestre (0,3%).

Fonte:Bradesco-DEPEC

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Projeto da Reforma Tributária foi aprovado na Câmara

Em uma sessão longa e com quórum elevado, a Câmara dos deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição que visa reformar a tributação sobre consumo.

A proposta foi aprovada com folga, com 382 votos no primeiro turno da votação e 375 no segundo.

O texto agregará 5 tributos federais e estaduais em dois IVAs (Imposto sobre valor agregado), um de competência federal (CBS) e outro dos entes federados (IBS).

Apesar de novas concessões a alguns setores, os principais pontos da PEC-45, que vem sendo discutida há anos, foram mantidos.

As mudanças propostas têm o potencial de simplificar o sistema tributário, reduzir sua cumulatividade e mitigar a guerra fiscal no âmbito subnacional.

Ao longo do dia serão votados destaques em segundo turno. Em seguida, o projeto segue para o Senado.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Balança comercial seguiu forte no primeiro semestre

O saldo comercial registrou superávit de US$ 10,6 bilhões em junho, novo recorde histórico para o mês.

As exportações seguem em patamar elevado, enquanto as
importações perdem força na margem.

Destaque para o bom desempenho das exportações de grãos e petróleo, a despeito dos preços mais baixos no mercado internacional.

No ano, a balança acumula saldo de US$ 45,5 bilhões. Para 2023, projetamos um superávit próximo de US$ 75 bilhões.

Fonte:Bradesco-DEPEC

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Crédito desempenhou papel fundamental na expansão da atividade econômica em 2022

As operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional encerraram o ano passado com saldo de R$ 5,3 trilhões, um crescimento de 14% ante 2021.

A principal contribuição positiva para o resultado veio das operações às pessoas físicas, que deram suporte ao consumo das famílias ao longo do ano. Para 2023, esperamos crescimento de 9% da carteira de crédito SFN, com maior participação relativa das pessoas jurídicas.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Ata do Copom reforçou mensagens contidas no comunicado

Segundo o comitê, a inflação corrente não apresentou surpresas relevantes e não alterou as suas percepções de dinâmica futura, reforçando que seguirá atento à trajetória corrente e esperada da inflação.

Em relação à atividade econômica, os dados recentes confirmaram as expectativas do BC de desaceleração do ritmo de crescimento. O copom avaliou ainda os impactos de diferentes cenários fiscais sobre a inflação, destacando os efeitos sobre a demanda agregada, preços de ativos, grau de incerteza na economia, expectativas de inflação e taxa neutra de juros.

Repetiu que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste de juros caso o cenário de desinflação e ancoragem de expectativas não se confirme. Em nossa avaliação, a ata reitera que o cenário base do comitê ainda não possibilita a reversão do patamar restritivo da política monetária dentro dos próximos meses.

Fonte: Bradesco-DEDPEC

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Com arrecadação forte, governo central registrou superávit primário de R$ 30,8 bilhões em outubro

Ontem, 29 de novembro, foram conhecidos os dados fiscais de outubro. A arrecadação federal, divulgada pela Receita, somou R$ 205 bilhões no mês, alta real de 8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Trata-se de um bom ritmo de crescimento, em cima de uma base de comparação já elevada. Os destaques permanecem os mesmos das últimas divulgações: tributos relacionados ao faturamento das empresas (IRPJ/CSLL) e à massa salarial (imposto de renda e receitas previdenciárias).

Assim, o governo central registrou superávit de R$ 30,8 bilhões no mês, também favorecido pelo recebimento de royalties e participações do setor de petróleo. Acreditamos que a arrecadação deve continuar apresentando crescimento real nos próximos meses, ainda que com alguma desaceleração.

Com isso, o governo central deve encerrar o ano com superávit próximo de R$ 60 bilhões.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Crédito total apresentou alta em outubro

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o volume de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) avançou 1,0% em relação ao mês anterior. Trata-se de uma desaceleração em relação ao dado de setembro, que registrou alta de 2,2%.

A moderação no ritmo da contratação de crédito em outubro se justifica pelo recuo de 0,1% no crédito para empresas, compensada pelo aumento de 1,8% dos empréstimos para pessoas físicas.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Com a divulgação dos principais dados de atividade do terceiro trimestre, acreditamos que o PIB crescerá ao redor de 0,5%

 O IBC-BR apresentou alta de 1,4% no trimestre. Os dados do IBGE sugerem que a dinâmica ainda benigna da atividade tem sido explicada essencialmente pelo setor de serviços, ao passo que a indústria e o comércio perderam tração.

Essa acomodação do ritmo de crescimento é, em nossa visão, condizente com a fase atual do ciclo de aperto monetário e está alinhada com nossa projeção de crescimento de 2,7% no ano. Em 2023, a inércia positiva do mercado de trabalho deve garantir alguma sustentação ao consumo das famílias.

Por outro lado, os juros em nível restritivo, somados a um cenário global mais adverso, sugerem uma desaceleração do crescimento.

Fonte: Bradesco-DEPEC