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Imagine na Copa
M K T
E que façam isso logo: nas cidades que sediarão os jogos, pode acontecer
o veto da FIFA, proprietária do evento, à abertura dos centros comerciais
num raio de dois quilômetros de onde serão realizadas as partidas.
Também cogita-se o decreto de “feriado” em dia de jogos do Brasil.
“A FIFA limita a exposição de marcas que não sejam patrocinadoras
da Copa nos principais corredores de acesso aos estádios e dentro
de determinado raio. E tampouco permite o chamado ‘marketing de
emboscada’ por meio do qual se tira proveito do evento mesmo não
sendo uma marca patrocinadora”, alerta Bicudo.
Apesar do clima de otimismo, não se deve apostar todas as fichas
na data e é preciso ter cautela, devido a alguns fatores. Existe, em
algumas cidades, a possibilidade de perda de dias úteis de vendas – que,
dependendo do desempenho da seleção e da cidade-sede, pode significar
seis dias a menos no período do evento. Além de congestionamentos e
mudanças na rotina dos consumidores e clientes habituais dos shoppings,
que podem levar à inibição do consumo.
“Cuidado para não deixar o lado torcedor contagiar o seu negócio. Revise
seu sortimento, estude melhores margens, prepare promoções”, adverte
Bicudo, complementando que “é necessário também garantir que não exista
ruptura no ponto de venda, mas também não se deve ter estoque sobrando”.
Marin aponta outra atitude que não deve ser copiada pelos lojistas de
shopping center: o reajuste indiscriminado dos preços, de maneira
aproveitadora. “Isso não é justo com seus clientes e, normalmente, eles
percebem. O reajuste dos preços abala sensivelmente um relacionamento
que pode ter levado anos para ser construído”. Por tudo isso, a regra é
clara: “mantenha também a qualidade em seu nível de serviço, não use o
acontecimento de um grande evento para esconder suas mazelas”.
Otimismo x Realidade
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