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Como o governo pode incentivar o desenvolvimento do varejo no país?

Um dos primeiros painéis que ocorreu no início da tarde deste sábado, na 4º edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, foi comandado por Carlos Alexandre da Costa, Secretário da Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia. O secretário destacou ações do governo federal para desburocratrizar e incentivar o empreendedorismo.

Tendo em vista os aproximadamente 250 empresários no local, a presença de Costa foi extremamente importante “Gostaria de antecipar aqui algumas medidas que anunciaremos já nas próximas semanas. Temos medidas a curto, médio e longo prazo”, disse. Uma das medidas é a simplificação do E-social. “Dizem que é burocrático e de difícil preenchimento. Só quem não empreende acha que é fácil de preencher”, pontuou. De acordo com ele, o governo já está catalogando quais são as maiores demandas de cada setor.

“O e-social era uma unanimidade, todos reclamavam. Vamos simplificar isso”. Duas outras medidas a serem tomadas pelo governo, segundo o secretário, é a de unificar a nomenclatura brasileira de serviços. Além disso, ela será migrada para o digital, de modo que torne o processo de evolução mais transparente.

Durante seu painel, Costa ainda retomou o assunto da reforma da previdência, tema recorrente no decorrer do dia. “Precisamos muito de um ajuste fiscal. Gostaria, inclusive, de ressaltar a importância da reforma da previdência. Teremos que reduzir nos próximos 10 anos os gastos públicos a 20% do PIB. Hoje ele representa 35%”, pontuou.

Patrocínio

O 4° Simpósio Nacional de Varejo e Shopping tem patrocínio de:

• Isobar

• Nelson Willians e Advogados Associados

• Multiplan

• Team Business Group

• Cielo

• Gescon

• Fast Shop

• Play Plus 

• Record TV

• Portal R7

• CVC Viagens

• Shopping SP Market

• Sebrae

• Estadão

• Rádio Eldorado FM

• ABCasa

• Brasil que da certo

• Meethinks

• New Value

• Patroni

• Ortobom

• UNECs.

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Economia

Crescimento na crise: como o varejo sobreviveu ao pior momento da economia brasileira

O Brasil, nos últimos anos, vem passado por uma crise econômica que tem afetado todos os setores. No ano de 2010, por exemplo, o País teve o maior crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 20 anos, de 7,5%. Desde então, os números apresentaram retração. No ano de 2016, por exemplo, foi registrada uma das maiores quedas: 3,6%. Um dado que reflete em diversos aspectos, principalmente no setor de emprego: em 2010 o Brasil tinha uma taxa de desemprego de 7%, enquanto no ano de 2016 essa taxa subiu para 12%.

Estas mudanças no cenário econômico afetaram – e afetam – diariamente não só o bolso do consumidor, como também o dos varejistas: em meio a uma crise, se os consumidores não compram, os varejistas não faturam. Nos últimos meses de 2018, especialmente com as compras natalinas mais aquecidas, de acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), o País pode sentir uma ligeira melhora.

No ano passado, segundo a Associação, as vendas de Natal em shoppings salvaram a economia de 2018 como um todo: foi registrado uma alta de 5,5%. Durante 2018, o crescimento foi de 6%.

“Para continuar garantindo o sucesso destas empresas, três itens são essenciais: uma gestão financeira extremamente eficaz, um bom investimento em tecnologia e, claro, inovação”, pontuou Luís Augusto Ildefonso da Silva, Diretor Institucional da Alshop.

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4° Simpósio de Varejo e Shopping destacará a importância do marketplace para o varejo

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Deste modo, o setor varejista tem buscado se reinventar cada vez mais para poder não sentir tanto o impacto da crise. Segundo Ildefonso, alguns segmentos apresentaram crescimento sólido nos últimos meses, como cuidados pessoaishigiene, beleza, dermatologia –, lojas de pets e algumas lojas de departamento. “Este setor tem crescido sempre, não por causa da recessão, mas pelo potencial de alta que tem estado aguçado”, pontuou o executivo.

Em entrevista ao Diário do Comércio, em 2016, o consultor em Varejo da Accenture, Hugo Bethlem apontou que varejistas que investem em tecnologias para tornar suas governanças baseadas em dados, especialmente no que diz respeito a melhor atender aos consumidores, não sentiriam tanto os impactos da crise.

“No mundo inteiro as pessoas aceitam mais a recomendação de estranhos do que a da própria empresa”.

Disse o executivo ao defender que comércios que se utilizarem de análises de dados para entender melhor seus clientes-alvo e proporcionar experiências melhores no PDV e online se fortaleceriam diante da concorrência que ficaria mais acirrada com a recessão.

Some-se esse olhar mais caprichado para o consumidor à melhoria nos processos dos lojistas e é consenso entre os especialistas que quem dispõe de mais recursos tecnológicos (equipamentos, sistemas e serviços) tem mais chances de seguir crescendo, ou, ao menos, não perder mercado na mesma proporção que os demais.

Esteja ao lado das maiores lideranças brasileiras do setor

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Estes e outros assuntos serão tratados na 4ª edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de abril, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Já se imaginou ao lado do João Appolinário, fundador da Polishop e atual apresentador do Shark Tank Brasil?

Além dele, a também Shark, Cris Arcangeli estará presente no evento exclusivo. Ademais, estão confirmadas as presenças do ministro da economia, Paulo Guedes, e dos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

Dessa forma, o evento contará com a presença de parlamentares, especialistas no setor que comandarão alguns painéis e diversos varejistas e empresários. Todos poderão, durante os 4 dias, ficar por dentro dos planos do governo para o futuro do varejo, entender de que maneira o varejo conseguiu e pode conseguir se recuperar de crises, conhecerão inovações para melhorar ainda mais seu negócio, entre outros.

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Acontece Notícias

As reformas devem impactar o setor varejista em 2019

Atualmente o Brasil, sob novo governo, está passando por momentos de mudanças que devem impactar positivamente no consumo das famílias e do comércio como um todo. Algumas destas alterações são a extensão da reforma trabalhista e a aprovação da reforma da previdência, que estão atualmente em trâmite, mas devem caminhar rápido como deseja o governo. Sendo assim, com a tendência da desburocratização e maior transparência nas relações de trabalho, o setor do varejo terá oportunidades com o aumento da demanda e do consumo, e todo setor tende a ser beneficiado.

Diante disso, no 4º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de abril, em Foz do Iguaçu, no Paraná, promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), haverá um painel exclusivo para analisar a reforma da previdência, tributária e o impacto que teriam no setor. Com a projeção de especialistas do ramo e análises dos dados oferecidas por fontes do próprio governo, os participantes terão um contato de alto nível com dados e números relevantes para a estratégia de cada negócio.

O painel contará ainda com a presença de Rogério Marinho, deputado Federal (PSDB-RN) e secretário especial de Previdência Social e Sérgio Zimerman, presidente da rede brasileira de petshops Petz e vencedor do prêmio empresário do ano 2018.

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Rogério Marinho (Reprodução: Antonio Cruz/Agência Brasil)

“As duas reformas que serão focadas no 4° Simpósio Nacional de Varejo e Shopping são extremamente importantes para o futuro do Brasil. Vamos ter uma análise de cenário e ver os impactos de quem já traçou um caminho de destaque, o que é fundamental para novos empreendedores neste evento”, pontuou Luís Augusto Ildefonso da Silva, Diretor Institucional da ALSHOP.

Sobre a participação de Marinho no painel, o executivo destacou que será de grande valia para a Associação, pois ele dará “as nuances e os detalhes de quais poderão ser as facilidades e dificuldades perante o congresso para aprovação”. Um dos principais assuntos a ser tratado no painel será sobre de que maneira pode-se evitar o retrocesso da reforma trabalhista, bem como qual é a importância da reforma da previdência para que o crescimento do País possa ser alavancado.

Veja também:

Vendas do comércio cresceram em janeiro, diz IBGE
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Varejo brasileiro deve deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019 devido aos feriados nacionais

Edição passada foi vital para a aprovação da reforma trabalhista

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A 3ª edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping que ocorreu ano passado, foi de suma importância para a aprovação da reforma trabalhista. De acordo com Ildefonso, o evento “ajudou muito a crescer com a frente parlamentarista do varejo, comércio e serviço”. Ainda segundo o executivo, eles pretendem, em eventos como este, trazer à tona a força do segmento.

A ALSHOP, como uma das entidades parte da União de Entidades de Comércio e Serviços (UNECS), vem batalhando fortemente pela aprovação das reformas, sempre com o objetivo de modernizar e desburocratizar as relações comerciais, incentivando a economia e o desenvolvimento do país como um todo.

4° Simpósio Nacional de Varejo e Shopping

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O maior evento político-empresarial do Brasil reunirá os principais líderes do governo federal e do varejo, comércio e shopping.

Diante disso, no 4º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de abril, em Foz do Iguaçu, no Paraná, promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP).

Durante o Simpósio deste ano, estarão presentes nomes como:

• Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados

• Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal

• Sebastião Bonfim, fundador da Centauro

• Alberto Saraiva, fundador do Habib’

• Rogério Marinho, relator da reforma da previdência

• Paulo Camargo, presidente do Mc Donald’s

• João Apolinário, presidente da Polishop

Por fim, a quarta edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping traz ainda uma novidade: Regiane Romano, CEO da VIP System, como uma das palestrantes.

Não fique de fora do maior evento político-empresarial do Brasil:

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Economia

PIB cresceu 1,1% em 2018, aponta IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das Contas Trimestrais (PIB) para o 4º trimestre de 2018 já com o fechamento do ano e estão sendo divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Anteriormente o PIB também havia fechado 2017 com expansão de 1,1%, mas nos dois anos anteriores registrou queda: 3,3% em 2016 e 3,5% em 2015. O destaque foi o setor de serviços com o maior crescimento (1,3%), seguido da indústria (0,6%) e da agropecuária (0,1%).

Em contrapartida, o PIB per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. Já a taxa de investimento em 2018 foi de 15,8% do PIB, abaixo do observado em 2017 (15,0%), enquanto a taxa de poupança foi de 14,5% (ante 14,3% em 2017).

Veja mais: Otimismo do setor supermercadista com o futuro volta a subir e atinge novo recorde

Frente ao 3º trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,1% no 4º trimestre do ano, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. A agropecuária e os serviços apresentaram variação positiva de 0,2%, enquanto a Indústria recuou (-0,3%).

Em relação ao 4º trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,1% no último trimestre de 2018, o oitavo resultado positivo consecutivo, após 11 trimestres de queda. Agropecuária (2,4%) e serviços (1,1%) cresceram, enquanto a indústria caiu (0,5%).Confira o histórico do Produto Interno Bruto (2010-2018):
fonte: tradingeconomics.com

Melhores setores

Em resumo, este é o ranking de setores:

• Serviços: 1,3%

• Indústria: 0,6% (1ª alta após 4 anos de quedas)

• Agropecuária: 0,1%

• Consumo das famílias: 1,9% (2ª alta anual seguida acima do PIB do país)

• Consumo do governo: 0

• Investimentos: 4,1% (1ª alta após 3 anos de quedas)

• Construção civil: -2,5% (5ª queda anual seguida)

• Exportação: 4,1%• Importação: 8,5%

Por fim, os dados podem ser conferidos no site do IBGE.

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Economia

Guedes quer reduzir Imposto de Renda de empresas à metade

Inicialmente na busca de investimentos estrangeiros para o País, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao jornal O Estado de S.Paulo, em Davos, que o governo quer reduzir o Imposto de Renda pago pelas empresas de 34%, em média, para 15%. “Todo o mundo está baixando os impostos”, disse.

Primeiramente, o levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o Brasil iniciou 2019 como o País com a maior alíquota de imposto sobre o lucro das empresas, ultrapassando a França. De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o “país precisa revisar seus impostos para crescer”.

No entanto, a proposta deve enfrentar resistência no Congresso. Profissionais como consultores, economistas, advogados e contadores devem perder com a mudança. Guedes pretende tributar em 20% os dividendos recebidos pelos sócios de empresas, na pessoa física. Micro e pequenas empresas ligadas ao Simples também podem ser prejudicadas se as alíquotas não forem reduzidas.

“Todo o mundo está baixando os impostos”, disse Guedes. A onda global de redução da carga tributária das empresas ganhou velocidade ao longo de 2018, com EUA, Bélgica e França anunciando cortes. “Se o Brasil não baixar o imposto para as empresas, elas vão acabar indo para outros lugares”, defendeu.

VEJA TAMBÉM: Após três anos de demissões, Brasil cria 529 mil empregos formais em 2018

A receita de Guedes

ranking imposto sobre empresa guedes estadão OCDE
Ranking da OCDE das alíquotas cobradas por País sobre o lucro das empresas. Reprodução: OCDE/Estadão

Conforme disse Guedes, a ‘única forma de se fazer isso sem derrubar a receita do País é por meio de uma “realocação” da carga tributária‘.

“Se derruba um, compensa com outro e fica igual, fica a mesma tributação praticamente”, explicou, ao dizer que não haverá aumento de imposto. “Nossa essência é de substituição tributária. Tem gente que não paga, tem gente que paga demais.”

Diretor do IFI concorda com ministro

Rodrigo Orair IFI Guedes imposto
Reprodução: TV Senado

Segundo um dos maiores especialistas do País em tributação, o diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, Rodrigo Orair, a lógica do ministro faz sentido no que se refere à perda da arrecadação e ao aumento dos investimentos.

“A medida dá um estímulo para que a empresa retenha mais lucro e distribua menos para os sócios.” Segundo Orair, empresas de alta lucratividade que pagam muitos dividendos perderão. As de baixa lucratividade, que pagam poucos dividendos, tendem a ganhar.

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Intenção de consumo em janeiro tem maior alta da história

A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apurou que o índice de intenção de consumo das famílias (ICF) apresentou variação histórica de 5,1% no primeiro mês de 2019, a mais alta em 109 meses. Além da  continuidade da melhoria da economia brasileira, a esta variação podem ser creditadas a confiança e as expectativas das famílias com relação aos rumos da economia com o novo governo.

Em outras palavras, é um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas. Veja mais sobre a elevação de 5,1% de janeiro.

O ICF atingiu 95,9 pontos, mantendo a tendência observada desde novembro. No entanto, permaneceu ainda na zona de insatisfação, abaixo de 100 pontos. A última vez que as famílias se perceberam satisfeitas foi em abril de 2015 (102,9 pontos).

ICF janeiro 2019

 

Assim como em dezembro passado, todos os subindicadores do ICF cresceram. Sobressaíram em janeiro as variações do Momento para Duráveis (+11,0%), Perspectiva de Consumo (+5,8%) e Perspectiva Profissional (+5,0%).

VEJA MAIS: LIQUIDAÇÕES FAVORECEM COMPRA DE ELETRODOMÉSTICOS E ELETROELETRÔNICOS 

tabela indicadores ICF

A evolução regional apresentou as famílias do Centro-Oeste (100,7 pontos) como as únicas satisfeitas nas intenções de compras, pois é a região acima de 100 pontos. Sul (99,4 pontos) e Nordeste (96,1pontos) vêm em seguida.

Na comparação anual, o ICF oscilou +14,7%, graças às variações no Sudeste (+17,8%) e no Nordeste (+16,1%), principalmente. De maneira geral, as famílias brasileiras se apresentaram em melhores condições e menos insatisfeitas do que há um ano.

Por faixa de renda, apesar de se apresentarem na zona de insatisfação desde maio de

2015 (97,0 pontos), as famílias com vencimentos até 10 salários mínimos registraram mais disposição ao consumo (93,0 pontos) do que as famílias que recebem acima deste limite de renda (110,0 pontos). Essas últimas atingiram a linha da indiferença (100,0 pontos) em novembro de 2018.

Renda e emprego

As condições favoráveis do mercado de trabalho aliadas à estabilidade inflacionária juntamente com o recebimento do 13º salário devem ter influenciado as famílias em janeiro para o entendimento de que a situação parece melhorar. Neste sentido, os subindicadores Renda Atual (+3,8%) e Emprego Atual (+3,1%) estabeleceram um cenário favorável para o consumo.

Renda atual ICF janeiro 2019

Quanto à Renda Atual, pouco mais de 1/3 das famílias (34,2%) respondeu que o orçamento está melhor que há um ano. Em janeiro de 2018, este grupo era formado por 29,3% das famílias. Também era de 34,1% o número de famílias que achavam que a renda havia piorado, enquanto neste mês o número caiu para 25,6%.

No tocante ao entendimento do Emprego Atual, em janeiro de 2018, 33,4% das famílias sentiam-se mais seguras e 23,6% apresentaram-se menos seguras. Neste ano, o número de famílias que se sentiram mais confiantes aumentou para 35,9%, ao passo que caíram as que estavam menos seguras 17,9%.

Condições de consumo

Dos subíndices que explicam as condições de consumo, Momento para Duráveis registrou maior variação (+11,0%), embora seja o que se apresenta no menor patamar (72,1 pontos).

Renda atual 2 ICF 2019

Ajudam a explicar a alta da intenção de compras de eletroeletrônicos e eletrodomésticos fatores como a estabilidade dos preços, a queda do dólar, a diminuição recente do endividamento com o recebimento do 13º salário, o potencial para uso do crédito novamente e a hipótese de haver possíveis folgas orçamentárias para isto.

Na comparação anual, caiu 5,5 pontos percentuais o número das famílias que consideraram que a conjuntura não era apropriada para a aquisição de duráveis (de 65,4% para 59,9%). Em contrapartida, se em janeiro de 2018 cerca de 27,7% das famílias achavam que o momento era favorável, agora 32,0% das famílias entenderam que o momento era bom para a compra de bens duráveis.

Perspectivas

Visto que os índices trazem uma melhoria do mercado de trabalho, este contribuiu para o crescimento da Perspectiva Profissional (+5,0%). O otimismo revelou-se pelo incremento do número das famílias que intuíram que haverá melhoria profissional nos próximos meses.

perspectiva profissional ICF janeiro 2019

Em janeiro corrente, a maioria das famílias (50,9%) reconheceu que as perspectivas profissionais melhorarão nos próximos meses, diferentemente das que entenderam que possam estar negativas (38,4%). Em janeiro do ano passado, as famílias que achavam que as perspectivas profissionais eram ruins somavam 45,0% e superavam as que achavam o contrário (44,7%).

Assim, a alta de Perspectiva de Consumo (+5,8%) sinalizou que as famílias se mostraram mais dispostas a ir às compras nos próximos meses, sinal que pode significar alento para o comércio, na medida em que manifestaram maior interesse. Em relação ao ano passado, este subíndice é 20,5% maior.

Conclusões

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Em suma, a recuperação lenta da economia e a mudança de governo podem ter influenciado positivamente a confiança das famílias, repercutindo na alta da intenção de compras, no desejo por bens duráveis e nas expectativas profissionais. Como resultado, o crescimento econômico pode se acentuar e assim, o ICF tenderá a crescer durante o ano, dificilmente repetindo a taxa de janeiro.

Por fim, a CNC revisou sua previsão de crescimento da economia em 2019 para um pouco acima do mercado: 2,6%. Além disso, espera aumento do volume de vendas do varejo em 4,8% em 2018; e de 5,5% para o corrente ano.

Via CNC.

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