Categorias
Tendências

Como o avanço tecnológico testa o tradicional modelo de negócios

Provavelmente você já ouviu falar sobre a primeira exibição de um filme na história. Os irmãos Lumière criaram uma sequência de imagens de um trem chegando a uma estação. Essa sequência de imagens deu início ao que hoje é a tecnologia dos filmes que gostamos tanto de assistir. Na sua primeira exibição, porém, as pessoas não entenderam que aquilo era apenas a representação de algo, não a realidade. Quando a imagem do trem estava chegando à plataforma, diversas pessoas saíram correndo na sala, acreditando que o trem de fato as atropelaria. Elas não estavam preparadas para o que estava acontecendo ali.

Muitos líderes atuais reagem de modo semelhante quando uma mudança nos paradigmas acontece. Eles fogem por não saberem o que fazer com o que está sendo apresentado, sem procurar entender o evento e, assim, agir como ele demanda. Assim, seu modelo de negócio fica arcaico e esquecido pela história.

Na década de 1970, Gordon Moore criou o microprocessador que permitiu que toda revolução tecnológica atual também acontecesse. Ele previu, acertadamente, que a cada 18 meses, em média, a capacidade de processamento de qualquer sistema iria dobrar. Assim, vemos a evolução da tecnologia acontecer em uma velocidade vertiginosa criando infinitas possibilidades.

Com o avanço tecnológico crescendo de maneira exponencial, tudo avança de forma muito mais acelerada e barata do que nas formas tradicionais. Porém, a tecnologia não é o único alicerce da transformação. Existe outra arena que se desenvolveu de forma extraordinária nos últimos anos: a comunicação ou, de modo mais específico, a revolução causada pela internet. A partir das mudanças trazidas pela tecnologia em união com as novas maneiras de comunicação desenvolvidas por ela, até mesmo os negócios mais tradicionais tiveram que rever todo o seu funcionamento para garantir a sobrevivência nesse mundo novo.

nao-foi-o-netflix modelo de negócios inovação 2019
Reprodução: Sensedata

VEJA TAMBÉM: 4 DICAS PARA A SUA CARREIRA DESLANCHAR EM 2019

É de conhecimento geral que os bancos possuem um modelo bastante antigo e tradicional de funcionamento, já que sua origem remonta a séculos atrás. Evidentemente que muitas mudanças foram feitas ao longo de todo esse tempo, mas sua raiz continua basicamente a mesma. Recentemente, porém, até as formas de negociação entre bancos e clientes estão sofrendo grandes mudanças.

Por causa das transformações que o avanço tecnológico está trazendo, apresentando novas possibilidades de negócios, mesmo grandes instituições precisam repensar toda a sua estrutura para garantir a sobrevivência neste novo mundo. A concorrência se torna cada vez mais ágil e se aproveita de espaços antes inexplorados, forçando todos a mudarem tudo lugar rapidamente.

Exemplo do Nubank

nubank companhia inovação desruptiva
Reprodução: Nubank

Um exemplo que citamos em Gestão do Amanhã é o modelo de negócio do Nubank.

A partir da facilitação que a tecnologia de processamento criou em união com a internet, essa organização foi capaz de atrair a atenção de milhões de pessoas para o seu produto, oferecendo serviços financeiros de uma forma completamente inédita até então. Essa revolução na forma dos consumidores lidarem com o mercado financeiro forçou grandes e tradicionais empresas a repensarem e remodelarem seus próprios conceitos. Os idealizadores do Nubank ignoraram os alicerces tradicionais do setor e criaram a solução que queriam, baseados em um novo uso das ferramentas disponíveis.

Ameaça ao monopólio dos gigantes

inovação modelo de negócios 2019
Reprodução: Envato

A principal ameaça ao monopólio dos gigantes, em qualquer área, não vem mais das novas companhias tradicionais do segmento ou dos movimentos estruturais de capitais que acontecem em todo o mundo. A ameaça vem das startups, dezenas de FinTechs (empresas novas do mercado financeiro) que surgem diariamente em todo o planeta, que, aproveitando o casamento da Lei de Moore com a internet, destruíram todas as barreiras de entrada.

Logo, a grande questão é que com a facilitação do acesso a informação sobre os consumidores de forma barata destrói as estruturas que foram firmadas séculos atrás. Com a evolução exponencial da tecnologia, o que antes era tido como padrão básico, já não funciona assim tão bem. Não obstante, com todas as transformações que ocorreram e ainda estão acontecendo não existem mais obstáculos que impeçam tantas mudanças.

charles-darwin modelo de negócios inovação adaptação
O que Darwin diria para as empresas que ignoram os avanços tecnológicos? Reprodução: Wikimedia Commons

O atual momento de nossa sociedade pode ser resumido pelo pensamento darwinista:

Não basta ser forte e grande, vence aquele que melhor se adapta ao ambiente.

Por não enxergar isso, diversas empresas que eram verdadeiros impérios sucumbiram ao sucesso de outras pequenas, mas poderosas, organizações que souberam aproveitar o que o ambiente lhes oferece, seguindo por caminhos alternativos. No entanto, todas devem preparar as bases de seu negócio para serem completamente transformadas a qualquer momento, a fim de garantir a própria sobrevivência nesse mundo louco e imprevisível em que vivemos.

Conclusão:

Consequentemente, a construção de um novo modelo de gestão está em curso. Se as empresas desenhadas para terem sucesso no século XX estão fadadas ao fracasso neste novo século, qual deve ser a arquitetura da companhia bem-sucedida no século XXI?

Por fim, diga pra gente nos comentários abaixo:

Como será o modelo de negócios moderno?

O artigo original pode ser lido aqui.

Fique ligado em todas as novidades da ALSHOP:

Portal de Notíciashttps://goo.gl/xaKMbH

Facebookhttps://goo.gl/eMwd8r

Linkedinhttps://goo.gl/XSHcHg

YouTubehttps://goo.gl/hkhfnX

Instagram: http://bit.ly/2MbwFQM 

 

Categorias
Notícias

Brasil entra em ranking dos países mais inovadores do mundo; confira a sua posição!

A Coreia do Sul manteve sua coroa global no Bloomberg Innovation Index 2019, embora as melhorias feitas pela Alemanha em pesquisa e educação tenham levado a maior economia da Europa a quase empatar no ranking anual. Os EUA subiram para o oitavo lugar, um ano depois de falhas na educação terem tirado o país do top 10 pela primeira vez.

O ranking anual Bloomberg Innovation Index, em seu sétimo ano, analisa dezenas de critérios usando sete indicadores, como investimentos em pesquisa e desenvolvimento, capacidade de fabricação e concentração de empresas de capital fechado com tecnologia de ponta.

Surpreendentemente o Brasil ‘melhorou’ no ranking, já que anteriormente ele sequer entrava na lista. Confira o top 10 abaixo:

Economias mais inovadoras do mundo

inovação paises ranking 2019
Reprodução: Pxhere

Coreia do Sul e Alemanha lideram o ranking em 2019

1 – Coréia do Sul

2 – Alemanha

3 – Finlândia

4 – Suíça

5 – Israel

6 – Cingapura

7 – Suécia

8 – EUA

9 – Japão

10 – França.

Consequentemente, o ranking chega após as elites globais se reunirem no Fórum Econômico Mundial, que ocorreu na semana passada em Davos, na Suíça, onde discutirão o futuro da globalização, o papel do Estado e como a inovação impulsiona os países.

No índice da Bloomberg, a Alemanha quase empatou com a seis vezes campeã Coreia do Sul em força do valor agregado da manufatura e intensidade de pesquisa, principalmente devido a gigantes industriais como Volkswagen, Robert Bosch e Daimler.

VEJA TAMBÉM: NÚMERO DE VISITANTES EM SHOPPING CRESCEU 2,81% EM DEZEMBRO DE 2018, APONTA IVSC

Vale lembrar que o Brasil ficou em 45º lugar da lista. Em 2018 o pais sequer aparecia no ranking.

Primeiramente, o processo de classificação de 2019 começou com mais de 200 economias. Cada uma foi pontuada em uma escala de 0 a 100 com base em sete categorias igualmente ponderadas. Os países que não informaram dados sobre pelo menos seis categorias foram eliminados, o que reduziu a lista total para 95. A Bloomberg publica as 60 economias mais bem pontuadas.

O relatório completo pode ser visto aqui.

Fique sempre por dentro das nossas novidades, acesse nossas mídias sociais e nosso portal de notícias:

Portal de Notíciashttps://goo.gl/xaKMbH

Facebookhttps://goo.gl/eMwd8r

Linkedinhttps://goo.gl/XSHcHg

YouTubehttps://goo.gl/hkhfnX

Instagram: http://bit.ly/2MbwFQM 

Categorias
Notícias

Bureau Veritas inova com tour virtual no gerenciamento e monitoramento de obras rápidas no Brasil

O Grupo Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), anunciou no último dia 15 a entrada em mais um segmento do mercado brasileiro de Infraestrutura e Construção, com o serviço de gestão e monitoramento de obras rápidas em realidade virtual.

Primeiramente, a solução pioneira traz um tour virtual, que consiste em um passeio pelas obras, a partir de dispositivos móveis, possibilitado por imagens geradas por câmeras instaladas na construção.

Como resultado, o serviço Bureau Veritas permite que o cliente acompanhe a evolução do projeto e processos, atuando com foco em obras em shopping centers, restaurantes, redes bancárias e empresas do ramo logístico.

“Com nossa experiência no setor, usamos a tecnologia como aliada, permitindo que os clientes e as equipes envolvidas acompanhem a evolução de toda obra com segurança e eficiência”, destaca Renata Broering, gerente de Contratos da divisão de Construção & Infraestrutura do Bureau Veritas.

Assim, a inovação tecnológica da companhia tem apontado os caminhos para alcançar a excelência na Engenharia, com diferenciais que dão suporte em todas as etapas das obras.

Primordialmente, um ponto crucial para a eficiência dos projetos é o acompanhamento com visualização dos processos e o Bureau Veritas cria modelos contínuos das plantas em 3D com câmeras 360º e lasers de medição dos espaços, com acesso remoto pela internet, que facilitam esse trabalho.

VEJA MAIS: Liquidações favorecem compra de eletrodomésticos e eletroeletrônicos

Igualmente, outra solução de gerenciamento aplicada é o PRIManager, um software único no mundo para gestão de portfólios, programas, projetos e contratos que integra pessoas, processos e ferramentas por meio do método PRI (Planejamento Real Integrado).

O programa fornece dados sobre custos, tempo, qualidade, recursos, escopo de trabalho, riscos, fornecedores e aquisições em tempo real. Além disso, o gerenciamento padronizado oferece uma estrutura de controle que acompanha cada procedimento, seguindo os padrões de segurança do Bureau Veritas para a garantir o cumprimento dos prazos.

Via Bureau.

Fique sempre por dentro das nossas novidades, acesse nossas mídias sociais e nosso portal de notícias:

Portal de Notíciashttps://goo.gl/xaKMbH

Facebookhttps://goo.gl/eMwd8r

Linkedinhttps://goo.gl/XSHcHg

YouTubehttps://goo.gl/hkhfnX

Instagram: http://bit.ly/2MbwFQM 

Categorias
Notícias

NRF 2019: 5 principais tendências para o mercado apresentadas na convenção

A NRF 2019 teve a presença de 1.700 participantes brasileiros, crescimento de 13% em relação a 2018, que teve 1.500 pessoas. Muitos destes descobriram que o varejo atravessa uma fase recheada de desafios e, ao mesmo tempo, oportunidades. Pensando nisso, a Alshop separou as 5 principais tendências para o mercado apresentadas em Nova Iorque e te conta com exclusividade. Confira:

Durante pesquisa exclusiva da Forrester, apresentada durante a NRF 2019, o número de lojas físicas fechando nos Estados Unidos é maior do que a quantidade de aberturas. Por outro lado, as projeções de melhorias aparecem para quem está melhorando a experiência do consumidor, reduzindo custos, tornando a compra mais fácil e mais intuitiva e expandindo sua rede de fornecedores.

Entre os destaques estavam 6 palestras, com conteúdos e enfoques na ponta do varejo mundial. Confira as 5 principais tendências apresentadas na NRF 2019:

1)  Personalização

nrf 2019 transformation-3753466_960_720 pixabay
Reprodução: Pixabay

Primeiro o cliente: 7 regras para vencer na revolução do varejo, com o COO da dunnhumby, uma plataforma sobre clientes espetacular.

As marcas que saem na frente na corrida pelo consumidor estão construindo elos mais fortes com o cliente, oferecendo atenção personalizada. Essa tendência tenta responder ao anseio dos shoppers, que dizem que os varejistas não o conhecem realmente, mesmo coletando diversos dados seus. E a maioria não quer compartilhar tantas informações pessoais sobre si mesmo, além dos produtos que gosta.

Veja também: Varejo 2019: especialistas fazem previsões sobre o ano do setor

Algo delicado da personalização é sua engessada forma de ação. Esqueça a comunicação via e-mail marketing e marketing direto. Desta maneira fica difícil construir uma boa relação de conhecimento com o consumidor.

Segundo os especialistas, os dispositivos móveis são o caminho. Dentro e fora da loja, os clientes, em peso, estão comparando preços e verificando informações sobre os produtos dentro dos e-commerces.

A prática é comum também no Brasil.

2) Machine Learning e Omnichannel

machine learning NRF 2019
Reprodução: Flickr

Nesse contexto, ser omnichannel é dar liberdade ao consumidor de poder pesquisar suas compras como quiser, mas ainda ter a oportunidade converter dentro daquela loja.

Falou-se também sobre cross-channel e a expectativa que o consumidor tem de poder comprar e também devolver produtos — ou realizar quaisquer ações — onde e quando quiser, independentemente de ser on ou offline.  A maior parte dos varejistas, porém, ainda não oferecem experiências tão avançadas.

Com menos menções, mas assinalado como um passo importante para o futuro, falou-se sobre digitalizar a loja física.

Por fim, parece ser uma máxima global de que inteligência artificial ainda não é uma realidade para a maioria dos varejistas — percebe-se, também, como IA é muito confundida com machine learning.

2.2 — Máquinas e sistemas devem fornecer informações a todos

painel NRF 2019
Reprodução: NRF

As palestras lembraram que é preciso às máquinas e sistemas um aprendizado profundo, que forneça informações não só para a interface com o consumidor, mas também conhecimento para melhorar a cadeia de fornecedores para toda a experiência com o cliente ser perfeita (machine learning).

Pois, não adianta a Alexa ser a sua melhora amiga se a Amazon não entregar seu shampoo novo antes do velho acabar — e você ter que ir trabalhar com o cabelo sujo por culpa deles.

3) Tecnologia de VR (Realidade Virtual)

Os consumidores americanos estão se acostumando mais à realidade virtual, principalmente por conta de games, do que com realidade aumentada. Mas é importante salientar que os clientes estão à espera de uma experiência que traga praticidade e melhore seu processo de compra, seja com uma tecnologia ou a outra.

Um exemplo citado foi o da Best Buy e da Cloud Pick. Ambas usam tecnologia em celulares para reinventar seu processo de compras. Um método novo que liga o trabalho da equipe das lojas — e sua satisfação — com a área de compras e visual merchandising.

4) Varejistas

fl-dd-walmart-vs-amazon-prices-video-20180130
Arte: Marcelo Faviere

A batalha entre dois dos principais players do e-commerce nos Estados Unidos, Amazon e Walmart, também foi destaque nas palestras.

O Walmart continua tendo os maiores gastos com mídia tanto para gerar tráfego quanto em outros pontos da cadeia. Porém, a Amazon mostra o tempo todo que está preparada pra uma “longa guerra”, investindo mais nas relações B2B, em tecnologia e experiência.

Por outro lado, Walmart e a Ikea são exemplos de varejistas que estão entendendo seu papel e, como donos das próprias lojas físicas, estão transformando esses ambientes em espécies de “áreas de convivência”.

Compras e VM centrados no cliente na era de dados e agilidade de decisões: como marcas relevantes (rue21, Kohl’s, Chico’s) usam o software First Insight para entender as preferências de suas clientes.

5) Fundamentos fazem diferença

Marvin Ellison NRF 2019
Marvin Ellison, o CEO da Lowe’s. Reprodução: NRF

Aqui, abriu-se uma discussão relevante sobre o papel das marcas no varejo e como precisam estar cada vez mais atentas ao quanto os varejistas se tornam mais relevantes que elas mesmas para o seu consumidor.

Afinal, são lojas que vão sugerir qual o melhor produto e marca — com base nas avaliações e nas notas dadas por usuários —, além de direcionar os internautas, por meio das suas galerias e ferramentas de busca.

Então as pessoas esperam experiências digitais positivas dentro e fora das lojas e acreditam que grandes varejistas precisam trazer isso.

O que achou das tendências para o futuro do mercado de varejo? Diga pra gente nos comentários abaixo!

Fique sempre por dentro das nossas novidades, acesse nossas mídias sociais:

Facebook: https://bit.ly/2CxJZeb
Linkedin: https://bit.ly/2AL0JhS
YouTube: https://bit.ly/2SXJwsG
Instagram: https://bit.ly/2SXJuRA