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Humanidade aumentada e as tendências para o futuro

Ao passear pelo noticiário encontramos muitas tentativas de robôs imitarem humanos utilizando tecnologias de inteligência artificial (IA) e processamento de linguagem natural (PLN). Uma iniciativa, em especial, se tornou muito lucrativa, a pintura chamada de Retrato de Edmond Belamy, criada por um algoritmo de IA, chamado OBVIOUS. Para confeccionar a obra, que foi vendida por 430 mil dólares em outubro de 2017, OBVIOUS, o primeiro robô artista, utilizou a tecnologia de aprendizagem da máquina, alimentando-se com 15.000 retratos pintados entre os séculos 14 e 20.

Christian Genorasso, membro do comitê Macroeconômico do ISAE Escola de Negócios, falou sobre as tendências da chamada ‘humanidade aumentada’.

“A tendência é que as máquinas participem cada vez mais de nossas vidas, deixando de ser meros assistentes que imitam o comportamento humano e se tornem um complemento, executando atividades como agendar horário no cabeleireiro, cancelar e contratar serviços e obter relatórios de performance financeira de sua empresa, de forma eficaz. Este é o caminho para a Humanidade 2.0, elevada a um novo patamar de possibilidades, habilitada pela tecnologia”, explica Christian.

Com a consolidação da computação quântica, talvez em 10 anos teremos grandes avanços na máquina superinteligente. Mas ainda será uma imitação. Como seres humanos tomamos decisões com base em nossas emoções.

Veja mais: Como o avanço tecnológico testa o tradicional modelo de negócios

Elon Musk
Reprodução: Wikimedia Commons

“Um bom exemplo é Elon Musk, que no começo dos anos 2000 era apenas um empresário bem-sucedido no ramo de tecnologia, com quase nenhuma experiência em corrida espacial. Atualmente, com a SpaceX, Musk é um dos principais fornecedores de lançamentos espaciais da NASA, agência aeroespacial americana. Entrar no ramo aeroespacial e colonizar marte é a missão da SpaceX e o sonho de Musk. O nível de conexões, conscientes e subconscientes, para este tipo de decisão está décadas à frente do que a tecnologia imaginável pode executar”, comenta Genorasso.

Novos empregos substituirão outros

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Grande parte dos empregos consumidos por automatizações de atividades repetitivas serão substituídos por novas funções, como o treinamento e sustentação de robôs, que serão complementados com entendimento binário dos algoritmos.

Segundo Genorasso, atividades de alto valor agregado como decidir qual o tratamento mais efetivo para um paciente, qual o melhor investimento a se fazer para garantir o crescimento de corporações globais e evoluir projetos de engenharia mais seguros, por exemplo, terão sempre a participação de um ser humano com simultâneas interações da inteligência artificial para aumentar sua capacidade de identificar riscos e melhorar a qualidade de suas decisões.

“Atualmente, aviões da Boeing já são capazes de realizar voos de forma autônoma utilizando inteligência artificial. A empresa asiática Asiana proíbe os pilotos de ativar o controle manual acima dos 3 mil pés. Mas apesar das automatizações, está longe de existirem aeronaves, sem supervisão, circulando o espaço aéreo”, detalha Douglas M. Moss, consultor de aviação da AeroPacific.

Ele ressaltou, no entanto, que nada substitui a inteligência humana:

“Apesar da capacidade das máquinas, nada substitui as decisões tomadas por um ser humano, principalmente em momentos críticos”, completa o especialista.

Big Data

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Bem como disse o Tio Ben a Peter Parker, o ‘homem-aranha’, “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”.

Assim sendo, além da ‘humanidade aumentada’, outro fator muito debatido na sociedade atualmente tem sido a coleta de um grande acervo de dados pessoais das pessoas, o chamado ‘Big Data‘.

Desse modo a demanda por ética e transparência no digital só fará crescer. Como resultado as grandes empresas de tecnologia já estão sob forte pressão. De que forma somos afetados pelos algoritmos? Qual é o plano para lidar com os efeitos da automatização sobre o emprego? Como conter fake news e discursos de ódio? Essas e outras perguntas terão de ser respondidas. Mais do que isso, a indústria da comunicação precisará se comprometer em criar soluções efetivas — e humanas.

Qual será o futuro da humanidade e a tecnologia? Diga pra gente o que pensa nos comentários abaixo!

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Como o avanço tecnológico testa o tradicional modelo de negócios

Provavelmente você já ouviu falar sobre a primeira exibição de um filme na história. Os irmãos Lumière criaram uma sequência de imagens de um trem chegando a uma estação. Essa sequência de imagens deu início ao que hoje é a tecnologia dos filmes que gostamos tanto de assistir. Na sua primeira exibição, porém, as pessoas não entenderam que aquilo era apenas a representação de algo, não a realidade. Quando a imagem do trem estava chegando à plataforma, diversas pessoas saíram correndo na sala, acreditando que o trem de fato as atropelaria. Elas não estavam preparadas para o que estava acontecendo ali.

Muitos líderes atuais reagem de modo semelhante quando uma mudança nos paradigmas acontece. Eles fogem por não saberem o que fazer com o que está sendo apresentado, sem procurar entender o evento e, assim, agir como ele demanda. Assim, seu modelo de negócio fica arcaico e esquecido pela história.

Na década de 1970, Gordon Moore criou o microprocessador que permitiu que toda revolução tecnológica atual também acontecesse. Ele previu, acertadamente, que a cada 18 meses, em média, a capacidade de processamento de qualquer sistema iria dobrar. Assim, vemos a evolução da tecnologia acontecer em uma velocidade vertiginosa criando infinitas possibilidades.

Com o avanço tecnológico crescendo de maneira exponencial, tudo avança de forma muito mais acelerada e barata do que nas formas tradicionais. Porém, a tecnologia não é o único alicerce da transformação. Existe outra arena que se desenvolveu de forma extraordinária nos últimos anos: a comunicação ou, de modo mais específico, a revolução causada pela internet. A partir das mudanças trazidas pela tecnologia em união com as novas maneiras de comunicação desenvolvidas por ela, até mesmo os negócios mais tradicionais tiveram que rever todo o seu funcionamento para garantir a sobrevivência nesse mundo novo.

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Reprodução: Sensedata

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É de conhecimento geral que os bancos possuem um modelo bastante antigo e tradicional de funcionamento, já que sua origem remonta a séculos atrás. Evidentemente que muitas mudanças foram feitas ao longo de todo esse tempo, mas sua raiz continua basicamente a mesma. Recentemente, porém, até as formas de negociação entre bancos e clientes estão sofrendo grandes mudanças.

Por causa das transformações que o avanço tecnológico está trazendo, apresentando novas possibilidades de negócios, mesmo grandes instituições precisam repensar toda a sua estrutura para garantir a sobrevivência neste novo mundo. A concorrência se torna cada vez mais ágil e se aproveita de espaços antes inexplorados, forçando todos a mudarem tudo lugar rapidamente.

Exemplo do Nubank

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Reprodução: Nubank

Um exemplo que citamos em Gestão do Amanhã é o modelo de negócio do Nubank.

A partir da facilitação que a tecnologia de processamento criou em união com a internet, essa organização foi capaz de atrair a atenção de milhões de pessoas para o seu produto, oferecendo serviços financeiros de uma forma completamente inédita até então. Essa revolução na forma dos consumidores lidarem com o mercado financeiro forçou grandes e tradicionais empresas a repensarem e remodelarem seus próprios conceitos. Os idealizadores do Nubank ignoraram os alicerces tradicionais do setor e criaram a solução que queriam, baseados em um novo uso das ferramentas disponíveis.

Ameaça ao monopólio dos gigantes

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Reprodução: Envato

A principal ameaça ao monopólio dos gigantes, em qualquer área, não vem mais das novas companhias tradicionais do segmento ou dos movimentos estruturais de capitais que acontecem em todo o mundo. A ameaça vem das startups, dezenas de FinTechs (empresas novas do mercado financeiro) que surgem diariamente em todo o planeta, que, aproveitando o casamento da Lei de Moore com a internet, destruíram todas as barreiras de entrada.

Logo, a grande questão é que com a facilitação do acesso a informação sobre os consumidores de forma barata destrói as estruturas que foram firmadas séculos atrás. Com a evolução exponencial da tecnologia, o que antes era tido como padrão básico, já não funciona assim tão bem. Não obstante, com todas as transformações que ocorreram e ainda estão acontecendo não existem mais obstáculos que impeçam tantas mudanças.

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O que Darwin diria para as empresas que ignoram os avanços tecnológicos? Reprodução: Wikimedia Commons

O atual momento de nossa sociedade pode ser resumido pelo pensamento darwinista:

Não basta ser forte e grande, vence aquele que melhor se adapta ao ambiente.

Por não enxergar isso, diversas empresas que eram verdadeiros impérios sucumbiram ao sucesso de outras pequenas, mas poderosas, organizações que souberam aproveitar o que o ambiente lhes oferece, seguindo por caminhos alternativos. No entanto, todas devem preparar as bases de seu negócio para serem completamente transformadas a qualquer momento, a fim de garantir a própria sobrevivência nesse mundo louco e imprevisível em que vivemos.

Conclusão:

Consequentemente, a construção de um novo modelo de gestão está em curso. Se as empresas desenhadas para terem sucesso no século XX estão fadadas ao fracasso neste novo século, qual deve ser a arquitetura da companhia bem-sucedida no século XXI?

Por fim, diga pra gente nos comentários abaixo:

Como será o modelo de negócios moderno?

O artigo original pode ser lido aqui.

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