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O novo consumidor desafia as estratégias de marketing

Durante a NRF 2019 um dos temas mais discutidos no evento foi a nova jornada do consumidor. Hoje em dia existem dois universos de canais na jornada: o Off-line com TVs, Jornais impressos, Folhetos, Outdoors, Busdoors, Rádios e Pontos de Venda; e o universo On-line, onde há sites de vendas, serviços de comparação de preços, portais, blogs, fóruns de discussão, vídeos e redes sociais. Entenda um pouco sobre esse movimento que vem desafiando o marketing:

Anteriormente estes canais eram completamente separados, não havia interferência ou influência entre eles. O consumidor estava em um ou em outro canal.

Inegavelmente isto mudou após a junção do computador, SMS, GPS, câmera filmadora e internet dentro do celular. De repente, tudo mudou! Tudo se conectou e vai se conectar mais ainda daqui a pouco.

Entenda como isso aconteceu e os impactos que isto causará no futuro do varejo:

Veja também: Bom início de ano eleva expectativa sobre os melhores investimentos de 2019

Off e Online se misturam

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No filme Matrix, Morpheu fala sobre a junção do off e do online e Neo deve escolher se participará disso ou não. Trata-se do conceito de Cibercultura do autor Pierre Lévy.

Conforme o consumidor esteja sempre On-line, os dois universos e canais não são mais isolados. Na verdade, agora eles se complementam e interagem entre si.

O consumidor que está sentado no sofá, assistindo ao seu programa de TV preferido, também tem o celular ao lado, a segunda tela, para consultar a internet quando quiser.

Pesquisar informações, fazer um comentário nas redes sociais e até encomendar um produto ou contratar um serviço anunciado na TV está na palma da mão.

O que muda na nova jornada do consumidor

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Reprodução: Salmon

A nova jornada deste comprador sempre conectado pode começar através de um anúncio na TV ou em um post sobre o produto em sua rede social. Então, o consumidor verifica o preço do produto na loja On-line e finaliza a compra na loja física.

Isto tem atraido a atenção de lojas de ponta norte-americanas, atentas a tecnologias que atraiam clientes, como a VR (Realidade Virtual) — como visto no Portal Alshop.

Todos os caminhos levam à compra

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Reprodução: Pxhere

Não existe mais apenas um caminho para a jornada do consumidor. O comprador também pode receber um e-mail sobre o produto, experimentá-lo na loja física e, dentro da própria loja física, acessar a internet mais uma vez através do seu smartphone, entrar em um site de comparação de preços e finalizar a compra em um e-commerce com a melhor oferta. Este comportamento é chamado de showrooming.

Cada canal tem seus benefícios próprios. Existem inúmeras possibilidades de jornadas que o consumidor pode fazer. A responsabilidade e o desafio das empresas e lojistas é estar presente em todos os canais On-line e Off-line e oferecer a melhor experiência para o consumidor em todos eles.

O foco agora é na “experiência do cliente” e em sua jornada

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Reprodução: Pxhere

Certamente o método AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação), controle e gerenciamento do funil de vendas, nunca foi tão necessário nas estratégias das companhias em um mercado cada vez mais competitivo, complexo e multimídia.

Assim, na disputa pelo cliente, ganha quem conseguir se comunicar melhor com seu prospect em todas as fases do funil de vendas, durante toda a jornada do consumidor. Sobretudo, quem conseguir entregar a melhor experiência antes, durante e no pós-venda terá a oportunidade dos sonhos de qualquer empresa: conquistar o coração do cliente.

Em suma

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Reprodução: NRF

Inegavelmente as empresas tem de se adaptar a nova realidade. Não existe uma coisa OU outra e sim uma coisa e outra. O produto que sua empresa vende precisa ter informações On-line e Off-line.

Portanto, as corporações precisam entender melhor o momento de compra do consumidor. Existe até um novo campo de conhecimento surgindo chamado de Marketing de Momento, mas isto é papo para outra hora.

Tudo isto foi apresentado durante a NRF 2019 e precisa entrar na cabeça das empresas, varejistas e brasileiros.

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NRF 2019: 5 principais tendências para o mercado apresentadas na convenção

A NRF 2019 teve a presença de 1.700 participantes brasileiros, crescimento de 13% em relação a 2018, que teve 1.500 pessoas. Muitos destes descobriram que o varejo atravessa uma fase recheada de desafios e, ao mesmo tempo, oportunidades. Pensando nisso, a Alshop separou as 5 principais tendências para o mercado apresentadas em Nova Iorque e te conta com exclusividade. Confira:

Durante pesquisa exclusiva da Forrester, apresentada durante a NRF 2019, o número de lojas físicas fechando nos Estados Unidos é maior do que a quantidade de aberturas. Por outro lado, as projeções de melhorias aparecem para quem está melhorando a experiência do consumidor, reduzindo custos, tornando a compra mais fácil e mais intuitiva e expandindo sua rede de fornecedores.

Entre os destaques estavam 6 palestras, com conteúdos e enfoques na ponta do varejo mundial. Confira as 5 principais tendências apresentadas na NRF 2019:

1)  Personalização

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Reprodução: Pixabay

Primeiro o cliente: 7 regras para vencer na revolução do varejo, com o COO da dunnhumby, uma plataforma sobre clientes espetacular.

As marcas que saem na frente na corrida pelo consumidor estão construindo elos mais fortes com o cliente, oferecendo atenção personalizada. Essa tendência tenta responder ao anseio dos shoppers, que dizem que os varejistas não o conhecem realmente, mesmo coletando diversos dados seus. E a maioria não quer compartilhar tantas informações pessoais sobre si mesmo, além dos produtos que gosta.

Veja também: Varejo 2019: especialistas fazem previsões sobre o ano do setor

Algo delicado da personalização é sua engessada forma de ação. Esqueça a comunicação via e-mail marketing e marketing direto. Desta maneira fica difícil construir uma boa relação de conhecimento com o consumidor.

Segundo os especialistas, os dispositivos móveis são o caminho. Dentro e fora da loja, os clientes, em peso, estão comparando preços e verificando informações sobre os produtos dentro dos e-commerces.

A prática é comum também no Brasil.

2) Machine Learning e Omnichannel

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Reprodução: Flickr

Nesse contexto, ser omnichannel é dar liberdade ao consumidor de poder pesquisar suas compras como quiser, mas ainda ter a oportunidade converter dentro daquela loja.

Falou-se também sobre cross-channel e a expectativa que o consumidor tem de poder comprar e também devolver produtos — ou realizar quaisquer ações — onde e quando quiser, independentemente de ser on ou offline.  A maior parte dos varejistas, porém, ainda não oferecem experiências tão avançadas.

Com menos menções, mas assinalado como um passo importante para o futuro, falou-se sobre digitalizar a loja física.

Por fim, parece ser uma máxima global de que inteligência artificial ainda não é uma realidade para a maioria dos varejistas — percebe-se, também, como IA é muito confundida com machine learning.

2.2 — Máquinas e sistemas devem fornecer informações a todos

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Reprodução: NRF

As palestras lembraram que é preciso às máquinas e sistemas um aprendizado profundo, que forneça informações não só para a interface com o consumidor, mas também conhecimento para melhorar a cadeia de fornecedores para toda a experiência com o cliente ser perfeita (machine learning).

Pois, não adianta a Alexa ser a sua melhora amiga se a Amazon não entregar seu shampoo novo antes do velho acabar — e você ter que ir trabalhar com o cabelo sujo por culpa deles.

3) Tecnologia de VR (Realidade Virtual)

Os consumidores americanos estão se acostumando mais à realidade virtual, principalmente por conta de games, do que com realidade aumentada. Mas é importante salientar que os clientes estão à espera de uma experiência que traga praticidade e melhore seu processo de compra, seja com uma tecnologia ou a outra.

Um exemplo citado foi o da Best Buy e da Cloud Pick. Ambas usam tecnologia em celulares para reinventar seu processo de compras. Um método novo que liga o trabalho da equipe das lojas — e sua satisfação — com a área de compras e visual merchandising.

4) Varejistas

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Arte: Marcelo Faviere

A batalha entre dois dos principais players do e-commerce nos Estados Unidos, Amazon e Walmart, também foi destaque nas palestras.

O Walmart continua tendo os maiores gastos com mídia tanto para gerar tráfego quanto em outros pontos da cadeia. Porém, a Amazon mostra o tempo todo que está preparada pra uma “longa guerra”, investindo mais nas relações B2B, em tecnologia e experiência.

Por outro lado, Walmart e a Ikea são exemplos de varejistas que estão entendendo seu papel e, como donos das próprias lojas físicas, estão transformando esses ambientes em espécies de “áreas de convivência”.

Compras e VM centrados no cliente na era de dados e agilidade de decisões: como marcas relevantes (rue21, Kohl’s, Chico’s) usam o software First Insight para entender as preferências de suas clientes.

5) Fundamentos fazem diferença

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Marvin Ellison, o CEO da Lowe’s. Reprodução: NRF

Aqui, abriu-se uma discussão relevante sobre o papel das marcas no varejo e como precisam estar cada vez mais atentas ao quanto os varejistas se tornam mais relevantes que elas mesmas para o seu consumidor.

Afinal, são lojas que vão sugerir qual o melhor produto e marca — com base nas avaliações e nas notas dadas por usuários —, além de direcionar os internautas, por meio das suas galerias e ferramentas de busca.

Então as pessoas esperam experiências digitais positivas dentro e fora das lojas e acreditam que grandes varejistas precisam trazer isso.

O que achou das tendências para o futuro do mercado de varejo? Diga pra gente nos comentários abaixo!

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