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Crescimento na crise: como o varejo sobreviveu ao pior momento da economia brasileira

O Brasil, nos últimos anos, vem passado por uma crise econômica que tem afetado todos os setores. No ano de 2010, por exemplo, o País teve o maior crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 20 anos, de 7,5%. Desde então, os números apresentaram retração. No ano de 2016, por exemplo, foi registrada uma das maiores quedas: 3,6%. Um dado que reflete em diversos aspectos, principalmente no setor de emprego: em 2010 o Brasil tinha uma taxa de desemprego de 7%, enquanto no ano de 2016 essa taxa subiu para 12%.

Estas mudanças no cenário econômico afetaram – e afetam – diariamente não só o bolso do consumidor, como também o dos varejistas: em meio a uma crise, se os consumidores não compram, os varejistas não faturam. Nos últimos meses de 2018, especialmente com as compras natalinas mais aquecidas, de acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), o País pode sentir uma ligeira melhora.

No ano passado, segundo a Associação, as vendas de Natal em shoppings salvaram a economia de 2018 como um todo: foi registrado uma alta de 5,5%. Durante 2018, o crescimento foi de 6%.

“Para continuar garantindo o sucesso destas empresas, três itens são essenciais: uma gestão financeira extremamente eficaz, um bom investimento em tecnologia e, claro, inovação”, pontuou Luís Augusto Ildefonso da Silva, Diretor Institucional da Alshop.

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Deste modo, o setor varejista tem buscado se reinventar cada vez mais para poder não sentir tanto o impacto da crise. Segundo Ildefonso, alguns segmentos apresentaram crescimento sólido nos últimos meses, como cuidados pessoaishigiene, beleza, dermatologia –, lojas de pets e algumas lojas de departamento. “Este setor tem crescido sempre, não por causa da recessão, mas pelo potencial de alta que tem estado aguçado”, pontuou o executivo.

Em entrevista ao Diário do Comércio, em 2016, o consultor em Varejo da Accenture, Hugo Bethlem apontou que varejistas que investem em tecnologias para tornar suas governanças baseadas em dados, especialmente no que diz respeito a melhor atender aos consumidores, não sentiriam tanto os impactos da crise.

“No mundo inteiro as pessoas aceitam mais a recomendação de estranhos do que a da própria empresa”.

Disse o executivo ao defender que comércios que se utilizarem de análises de dados para entender melhor seus clientes-alvo e proporcionar experiências melhores no PDV e online se fortaleceriam diante da concorrência que ficaria mais acirrada com a recessão.

Some-se esse olhar mais caprichado para o consumidor à melhoria nos processos dos lojistas e é consenso entre os especialistas que quem dispõe de mais recursos tecnológicos (equipamentos, sistemas e serviços) tem mais chances de seguir crescendo, ou, ao menos, não perder mercado na mesma proporção que os demais.

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Estes e outros assuntos serão tratados na 4ª edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de abril, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Já se imaginou ao lado do João Appolinário, fundador da Polishop e atual apresentador do Shark Tank Brasil?

Além dele, a também Shark, Cris Arcangeli estará presente no evento exclusivo. Ademais, estão confirmadas as presenças do ministro da economia, Paulo Guedes, e dos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

Dessa forma, o evento contará com a presença de parlamentares, especialistas no setor que comandarão alguns painéis e diversos varejistas e empresários. Todos poderão, durante os 4 dias, ficar por dentro dos planos do governo para o futuro do varejo, entender de que maneira o varejo conseguiu e pode conseguir se recuperar de crises, conhecerão inovações para melhorar ainda mais seu negócio, entre outros.

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Economia

Confiança do empresário paulistano sobe pelo quarto mês consecutivo, aponta ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) avançou pelo quarto mês consecutivo. A alta foi de 6,5%, ao passar de 105,8 pontos em novembro para 112,7 pontos em dezembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice também apontou crescimento (3,3%).

Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total); a confiança está em alta pelo quarto mês consecutivo.

Na análise por porte, as empresas com até 50 empregados registraram alta de 6,7% – 105,3 pontos em novembro para 112,4 pontos em dezembro. As empresas com mais de 50 empregados também registraram crescimento de 1,1%, passando de 127,5 pontos em novembro para 129 pontos em dezembro.

Confira agora um pouco dos indicadores e seu critério de pesquisa; além de outras matérias relacionadas ao tema.

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Indicadores

indicadores econômicos confiança empresários
Reprodução: Mohamed Hassan/Pixabay

Os três quesitos que integram o indicador avançaram na passagem de outubro para dezembro. O ICAEC obteve sua quarta alta consecutiva: avançou 7,4%, de 75,5 pontos em novembro para 81,1 pontos em dezembro. Contudo, na comparação anual, o indicador caiu 1,2%.

Além disso, o IEEC também apontou quatro altas consecutivas, 6,4% neste mês, passando de 147,6 pontos em novembro para 157,1 pontos em dezembro. Em relação a dezembro do ano passado, subiu 3,6%. Por outro lado, o IIEC, que mede a propensão dos empresários por novos investimentos, subiu pelo segundo mês seguido, avançando 5,9%: de 94,4 pontos em novembro para 100 pontos em dezembro. Na comparação com o mesmo mês de 2017, alta de 6,6%.

Motivo para a evolução recente do indicador

confiança empresário
Reprodução: PxHere

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a evolução recente do indicador está associada ao comportamento mais positivo de alguns fundamentos macroeconômicos decisivos para expansão do comércio, como a redução da inflação, a queda do dólar, o avanço da confiança do consumidor e a proximidade com as festas de fim de ano, que normalmente alavancam o ânimo dos empresários e consumidores.

Para a Entidade, aparentemente o quadro está se cristalizando, e tanto contratações quanto perspectivas de investimento podem retomar com mais vigor em 2019 se as expectativas se confirmarem a partir da posse da nova equipe econômica do governo. Sendo assim a confiança no futuro deve alavancar o desempenho do varejo no fim de ano de forma mais consistente, com crescimento das vendas até superior a 5%. Dessa maneira, a projeção tem como base a premissa de que mercados, consumidores e empresários serão brindados com uma projeção de politica econômica favorável já em 2019.

Por fim: Você está confiante? Diga pra gente nos comentários abaixo!

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Economia brasileira crescerá menos em 2019, prevê OCDE

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) voltou a reduzir nesta quarta-feira (6) a previsão de crescimento da economia brasileira para 2019. No entanto, a entidade estima agora que o país crescerá 1,9% este ano, contra 2,1% na projeção anterior, que já havia sido reduzida em novembro.

Dessa forma, a projeção da OCDE sobre a economia brasileira ficou abaixo da prevista pelo mercado brasileiro. Segundo o último relatório focus do Banco Central, a média esperada pelos economistas de mais de 100 instituições financeiras, como visto aqui, é de alta de 2,3% do PIB em 2019.

Apesar da piora na estimativa para o Brasil, a organização apontou em seu relatório que uma recuperação moderada está a caminho no Brasil. “A melhora na confiança dos empresários, a redução de incertezas políticas, inflação baixa e melhora no mercado de trabalho vão ajudar a demanda doméstica”, diz o relatório.

Confira o gráfico com o histórico anual do PIB brasileiro:


PIB brasileiro (2018-2019)/Fonte: tradingeconomics.com

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De acordo com os dados os especialistas do mercado financeiro se decepcionaram com o PIB de 2018; consequentemente, a previsão para este ano foi menos generosa.

Mesmo assim, esses fatores não são suficientes. Parte do crescimento esperado está associado à aprovação da reforma da Previdência. O governo federal espera que ocorra no primeiro semestre do ano, mas essa não é a opinião do mercado. Analistas acreditam que só ocorrerá no fim do terceiro trimestre, em meados de setembro.

O governo optou por encaminhar uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que desanimou parte do mercado. “Vários agentes esperavam que utilizasse o texto encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer em 2016. Foi uma opção que demandará mais tempo”, destacou Alessandra Ribeiro, sócia e economista da Tendências Consultoria.

DESACELERAÇÃO CHINESA PREJUDICA PIB MUNDIAL

economia brasileira OCDE China
Reprodução: PxHere

Além disso, a organização também piorou a sua projeção para a economia mundial este ano, estimando um avanço de 3,3%.

Entre os principais motivos para a queda estaria a desaceleração da China, e consequentemente a zona do euro, atingindo assim o PIB mundial.

“Vulnerabilidades oriundas da China e o enfraquecimento da economia europeia, combinadas com uma desaceleração do comércio e da indústria global, alta incerteza política e riscos nos mercados financeiros, poderiam minar o crescimento forte e sustentável no médio prazo em todo o mundo”, diz a entidade.

A entidade alerta ainda que novas restrições comerciais e incerteza políticas podem trazer efeitos adversos adicionais ao crescimento global. Logo, a economia brasileira também poderá sofrer.

Os dados podem ser conferidos aqui.

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Desemprego volta a crescer depois de duas quedas consecutivas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (28) os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). A taxa de desemprego (12,0%) no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2019 subiu 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018 (11,7%). Em relação ao trimestre móvel de novembro de 2017 a janeiro de 2018 (12,2%), o quadro foi de estabilidade.

Além disso, a subutilização da força de trabalho ficou em 24,3% no período, somando 27,5 milhões de pessoas. Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a alta foi provocada pela sazonalidade comum a esta época do ano.

“Com a entrada do mês de janeiro, houve um aumento da taxa de desocupação. Isto é algo sazonal, é comum a taxa aumentar nessa época do ano por causa da diminuição da ocupação, explicou.

Veja mais: Otimismo do setor supermercadista com o futuro volta a subir e atinge novo recorde

Mesmo com o fator sazonalidade, o coordenador do IBGE destacou o fato de que este trimestre fechado em janeiro foi “menos favorável” que os mesmos períodos de 2018 e 2017. “Ano passado houve estabilidade na população ocupada e na desocupada, enquanto, neste ano, cresceu o número de desocupados”.

População ocupada cai

desocupados desempregados desemprego brasil IBGE pesquisa
Imagem por lannyboy89 na Pixabay

Os dados da Pnad Contínua indicam que a população ocupada do país fechou o trimestre encerrado em janeiro deste ano em 92,5 milhões, registrando uma queda de 0,4% (menos 354 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018, mas cresceu 0,9% (mais 846 mil pessoas) em relação ao trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018.

Enquanto isso a taxa de subtilização da força de trabalho fechou em 24,3% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, apresentando estabilidade em relação aos 24.1% do trimestre anterior. Nesse hiato, ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (23,9%), houve aumento de 0,4 ponto percentual.

A população subutilizada ao fechar em 27,5 milhões, ficou estável em relação aos 27,3 milhões do trimestre de agosto a outubro de 2018, embora tenha crescido 2,5% em relação às 26,8 milhões de pessoas que encontravam-se subutilizadas no mesmo trimestre de 2017 – mais 671 mil pessoas.

Indicador/Período Nov-Dez-Jan 2019 Ago-Set-Out 2018 Nov-Dez-Jan 2018
Taxa de desocupação 12,0% 11,7% 12,2%
Taxa de subutilização 24,3% 24,1% 23,9%
Rendimento real habitual R$2.270 R$2.240 R$2.251
Variação do rendimento real habitual em relação a: 1,4% 0,8% (estabilidade)

Os dados indicam que o número de pessoas desalentadas (4,7 milhões) ficou estável em relação ao trimestre agosto a outubro de 2018, mas subiu 6,7% em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (4,4 milhões).

Carteira de Trabalho

desemprego reforma_trabalhista1 empregos
Reprodução: Senge/Governo.org.br

Outra constatação importante relativa à Pnad Contínua diz respeito ao comportamento do percentual dos trabalhadores com e sem carteira assinada, que ficou estável em ambas as comparações.

Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira assinada (excluindo trabalhadores domésticos) foi 32,9 milhões de pessoas. Já o número de empregados sem carteira assinada caiu 2,8% para 11,3 milhões, na comparação com o trimestre anterior (menos 321 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, no entanto, este percentual subiu 2,9%, um adicional de 320 mil pessoas.

“Tivemos queda no contingente de empregados do setor privado e no setor público. No primeiro, isso atingiu, principalmente, os trabalhadores sem carteira assinada. Apesar disso, a informalidade aumentou ainda mais, com influência do crescimento dos trabalhadores por conta própria”, diz Cimar.

Por outro lado, o rendimento médio real habitual do trabalhador, que era de R$ 2.270, no trimestre encerrado em janeiro, cresceu 1,4% frente ao trimestre anterior, quando esse valor era de R$ 2.240, e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

“Houve aumento significativo no rendimento, mas esse aumento não se traduz em aumento na massa de rendimento, de R$ 205 bilhões, que se manteve estável, porque também houve queda na população ocupada. Isso pode ter sido causado por uma queda na ocupação justamente entre os trabalhadores de remuneração mais baixa, o que justificaria isso”, conclui Cimar.

Assim que surgirem novos números sobre o Brasil, nós publicaremos por aqui.

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PIB cresceu 1,1% em 2018, aponta IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das Contas Trimestrais (PIB) para o 4º trimestre de 2018 já com o fechamento do ano e estão sendo divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Anteriormente o PIB também havia fechado 2017 com expansão de 1,1%, mas nos dois anos anteriores registrou queda: 3,3% em 2016 e 3,5% em 2015. O destaque foi o setor de serviços com o maior crescimento (1,3%), seguido da indústria (0,6%) e da agropecuária (0,1%).

Em contrapartida, o PIB per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. Já a taxa de investimento em 2018 foi de 15,8% do PIB, abaixo do observado em 2017 (15,0%), enquanto a taxa de poupança foi de 14,5% (ante 14,3% em 2017).

Veja mais: Otimismo do setor supermercadista com o futuro volta a subir e atinge novo recorde

Frente ao 3º trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,1% no 4º trimestre do ano, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. A agropecuária e os serviços apresentaram variação positiva de 0,2%, enquanto a Indústria recuou (-0,3%).

Em relação ao 4º trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,1% no último trimestre de 2018, o oitavo resultado positivo consecutivo, após 11 trimestres de queda. Agropecuária (2,4%) e serviços (1,1%) cresceram, enquanto a indústria caiu (0,5%).Confira o histórico do Produto Interno Bruto (2010-2018):
fonte: tradingeconomics.com

Melhores setores

Em resumo, este é o ranking de setores:

• Serviços: 1,3%

• Indústria: 0,6% (1ª alta após 4 anos de quedas)

• Agropecuária: 0,1%

• Consumo das famílias: 1,9% (2ª alta anual seguida acima do PIB do país)

• Consumo do governo: 0

• Investimentos: 4,1% (1ª alta após 3 anos de quedas)

• Construção civil: -2,5% (5ª queda anual seguida)

• Exportação: 4,1%• Importação: 8,5%

Por fim, os dados podem ser conferidos no site do IBGE.

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Guedes quer reduzir Imposto de Renda de empresas à metade

Inicialmente na busca de investimentos estrangeiros para o País, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao jornal O Estado de S.Paulo, em Davos, que o governo quer reduzir o Imposto de Renda pago pelas empresas de 34%, em média, para 15%. “Todo o mundo está baixando os impostos”, disse.

Primeiramente, o levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o Brasil iniciou 2019 como o País com a maior alíquota de imposto sobre o lucro das empresas, ultrapassando a França. De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o “país precisa revisar seus impostos para crescer”.

No entanto, a proposta deve enfrentar resistência no Congresso. Profissionais como consultores, economistas, advogados e contadores devem perder com a mudança. Guedes pretende tributar em 20% os dividendos recebidos pelos sócios de empresas, na pessoa física. Micro e pequenas empresas ligadas ao Simples também podem ser prejudicadas se as alíquotas não forem reduzidas.

“Todo o mundo está baixando os impostos”, disse Guedes. A onda global de redução da carga tributária das empresas ganhou velocidade ao longo de 2018, com EUA, Bélgica e França anunciando cortes. “Se o Brasil não baixar o imposto para as empresas, elas vão acabar indo para outros lugares”, defendeu.

VEJA TAMBÉM: Após três anos de demissões, Brasil cria 529 mil empregos formais em 2018

A receita de Guedes

ranking imposto sobre empresa guedes estadão OCDE
Ranking da OCDE das alíquotas cobradas por País sobre o lucro das empresas. Reprodução: OCDE/Estadão

Conforme disse Guedes, a ‘única forma de se fazer isso sem derrubar a receita do País é por meio de uma “realocação” da carga tributária‘.

“Se derruba um, compensa com outro e fica igual, fica a mesma tributação praticamente”, explicou, ao dizer que não haverá aumento de imposto. “Nossa essência é de substituição tributária. Tem gente que não paga, tem gente que paga demais.”

Diretor do IFI concorda com ministro

Rodrigo Orair IFI Guedes imposto
Reprodução: TV Senado

Segundo um dos maiores especialistas do País em tributação, o diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, Rodrigo Orair, a lógica do ministro faz sentido no que se refere à perda da arrecadação e ao aumento dos investimentos.

“A medida dá um estímulo para que a empresa retenha mais lucro e distribua menos para os sócios.” Segundo Orair, empresas de alta lucratividade que pagam muitos dividendos perderão. As de baixa lucratividade, que pagam poucos dividendos, tendem a ganhar.

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Intenção de consumo em janeiro tem maior alta da história

A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apurou que o índice de intenção de consumo das famílias (ICF) apresentou variação histórica de 5,1% no primeiro mês de 2019, a mais alta em 109 meses. Além da  continuidade da melhoria da economia brasileira, a esta variação podem ser creditadas a confiança e as expectativas das famílias com relação aos rumos da economia com o novo governo.

Em outras palavras, é um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas. Veja mais sobre a elevação de 5,1% de janeiro.

O ICF atingiu 95,9 pontos, mantendo a tendência observada desde novembro. No entanto, permaneceu ainda na zona de insatisfação, abaixo de 100 pontos. A última vez que as famílias se perceberam satisfeitas foi em abril de 2015 (102,9 pontos).

ICF janeiro 2019

 

Assim como em dezembro passado, todos os subindicadores do ICF cresceram. Sobressaíram em janeiro as variações do Momento para Duráveis (+11,0%), Perspectiva de Consumo (+5,8%) e Perspectiva Profissional (+5,0%).

VEJA MAIS: LIQUIDAÇÕES FAVORECEM COMPRA DE ELETRODOMÉSTICOS E ELETROELETRÔNICOS 

tabela indicadores ICF

A evolução regional apresentou as famílias do Centro-Oeste (100,7 pontos) como as únicas satisfeitas nas intenções de compras, pois é a região acima de 100 pontos. Sul (99,4 pontos) e Nordeste (96,1pontos) vêm em seguida.

Na comparação anual, o ICF oscilou +14,7%, graças às variações no Sudeste (+17,8%) e no Nordeste (+16,1%), principalmente. De maneira geral, as famílias brasileiras se apresentaram em melhores condições e menos insatisfeitas do que há um ano.

Por faixa de renda, apesar de se apresentarem na zona de insatisfação desde maio de

2015 (97,0 pontos), as famílias com vencimentos até 10 salários mínimos registraram mais disposição ao consumo (93,0 pontos) do que as famílias que recebem acima deste limite de renda (110,0 pontos). Essas últimas atingiram a linha da indiferença (100,0 pontos) em novembro de 2018.

Renda e emprego

As condições favoráveis do mercado de trabalho aliadas à estabilidade inflacionária juntamente com o recebimento do 13º salário devem ter influenciado as famílias em janeiro para o entendimento de que a situação parece melhorar. Neste sentido, os subindicadores Renda Atual (+3,8%) e Emprego Atual (+3,1%) estabeleceram um cenário favorável para o consumo.

Renda atual ICF janeiro 2019

Quanto à Renda Atual, pouco mais de 1/3 das famílias (34,2%) respondeu que o orçamento está melhor que há um ano. Em janeiro de 2018, este grupo era formado por 29,3% das famílias. Também era de 34,1% o número de famílias que achavam que a renda havia piorado, enquanto neste mês o número caiu para 25,6%.

No tocante ao entendimento do Emprego Atual, em janeiro de 2018, 33,4% das famílias sentiam-se mais seguras e 23,6% apresentaram-se menos seguras. Neste ano, o número de famílias que se sentiram mais confiantes aumentou para 35,9%, ao passo que caíram as que estavam menos seguras 17,9%.

Condições de consumo

Dos subíndices que explicam as condições de consumo, Momento para Duráveis registrou maior variação (+11,0%), embora seja o que se apresenta no menor patamar (72,1 pontos).

Renda atual 2 ICF 2019

Ajudam a explicar a alta da intenção de compras de eletroeletrônicos e eletrodomésticos fatores como a estabilidade dos preços, a queda do dólar, a diminuição recente do endividamento com o recebimento do 13º salário, o potencial para uso do crédito novamente e a hipótese de haver possíveis folgas orçamentárias para isto.

Na comparação anual, caiu 5,5 pontos percentuais o número das famílias que consideraram que a conjuntura não era apropriada para a aquisição de duráveis (de 65,4% para 59,9%). Em contrapartida, se em janeiro de 2018 cerca de 27,7% das famílias achavam que o momento era favorável, agora 32,0% das famílias entenderam que o momento era bom para a compra de bens duráveis.

Perspectivas

Visto que os índices trazem uma melhoria do mercado de trabalho, este contribuiu para o crescimento da Perspectiva Profissional (+5,0%). O otimismo revelou-se pelo incremento do número das famílias que intuíram que haverá melhoria profissional nos próximos meses.

perspectiva profissional ICF janeiro 2019

Em janeiro corrente, a maioria das famílias (50,9%) reconheceu que as perspectivas profissionais melhorarão nos próximos meses, diferentemente das que entenderam que possam estar negativas (38,4%). Em janeiro do ano passado, as famílias que achavam que as perspectivas profissionais eram ruins somavam 45,0% e superavam as que achavam o contrário (44,7%).

Assim, a alta de Perspectiva de Consumo (+5,8%) sinalizou que as famílias se mostraram mais dispostas a ir às compras nos próximos meses, sinal que pode significar alento para o comércio, na medida em que manifestaram maior interesse. Em relação ao ano passado, este subíndice é 20,5% maior.

Conclusões

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Em suma, a recuperação lenta da economia e a mudança de governo podem ter influenciado positivamente a confiança das famílias, repercutindo na alta da intenção de compras, no desejo por bens duráveis e nas expectativas profissionais. Como resultado, o crescimento econômico pode se acentuar e assim, o ICF tenderá a crescer durante o ano, dificilmente repetindo a taxa de janeiro.

Por fim, a CNC revisou sua previsão de crescimento da economia em 2019 para um pouco acima do mercado: 2,6%. Além disso, espera aumento do volume de vendas do varejo em 4,8% em 2018; e de 5,5% para o corrente ano.

Via CNC.

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