Categorias
Economia Notícias Tendências

Economistas do mercado financeiro elevam estimativa de inflação para 3,53% em 2021

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para a inflação em 2021 pela quarta semana seguida e também passaram a prever uma maior alta do Produto Interno Bruto (PIB). As expectativas fazem partem do boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

 

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano passou de 3,50% para 3,53%. Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 3,75%. Pelo sistema de metas, não haverá descumprimento se a inflação oscilar entre 2,25% e 5,25% em 2021.

 

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

 

Para 2022, o mercado financeiro manteve em 3,50% a previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Categorias
Economia Notícias Tendências

Maior cautela dos consumidores, com fim do auxílio emergencial e avanço da pandemia, impactou a confiança do comércio

O resultado preliminar do Índice de Confiança do Comércio, divulgado hoje pela FGV, recuou 0,9 ponto em janeiro, para 90,8 pontos. Trata-se da quarta queda consecutiva, resultado da queda do indicador de situação atual, enquanto o componente de expectativas avançou. Segundo a FGV, os segmentos de bens essenciais e o de outros bens têm reportado piora do ritmo de vendas, mais acentuada no segundo caso.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC

Categorias
Economia Notícias

Copom sinaliza que momento de início do processo de normalização monetária será dependente dos dados

A ata da última reunião do Copom, divulgada há pouco, trouxe mais detalhes sobre os próximos passos da política monetária. De modo geral, o Comitê sinalizou que está preparado para reduzir o grau “extraordinário” de estímulo vigente, mas que os “benefícios de se aguardar” novas informações “se sobrepõem aos custos”. O início do ciclo de normalização, ainda que próximo, está em aberto, como sinalizado pelo documento. A nosso ver, terá início somente após dissipada parte das incertezas relacionadas aos impactos da pandemia sobre a atividade econômica, que deverão estar presentes ao longo de todo o primeiro trimestre, na nossa visão. Além disso, o BC também segue monitorando o risco fiscal. Em relação à magnitude do ajuste, destacamos o parágrafo 15. Naquele parágrafo, cita-se que “alguns membros” do Comitê questionaram se, frente à normalização da economia nos últimos meses, ainda seria adequado manter o grau de estímulo extraordinariamente elevado.

Para tais membros, o Copom deveria considerar o início de um processo de “normalização parcial”. Vale lembrar que, no Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, foi explicitado que o juro real neutro com o qual o BC trabalha é 3,0%. Assim, avaliamos que há um espaço bastante grande para a normalização monetária, mas que esse processo pode ser feito em partes ou em ritmo bastante gradual.

O plano de voo do BC, acreditamos, está em aberto inclusive em relação a isso. Por ora, trabalhamos com Selic de 4,0% ao final de 2021.

Fonte:DEPEC Bradesco

Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

Copom reconhece que cenário continua apresentando incertezas

Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. A novidade ficou por conta da comunicação do colegiado, inclusive com a menção ao “neste momento”. No cenário global, o BC reconhece os desafios de curto prazo impostos pelo avanço da pandemia, mas acredita que a recuperação da economia global será “sólida” no médio prazo, favorecida pelo início da vacinação e novos estímulos fiscais em vários países. No que tange à economia doméstica, o Comitê aponta as surpresas positivas com os dados de atividade econômica, mas aponta que tal perspectiva não contempla “os possíveis efeitos” do recente número de casos de Covid-19. Ao mesmo tempo, o BC reconhece a pressão inflacionária recente, mas mantém o diagnóstico de choques temporários, ainda que estejam sendo “mais persistentes do que o esperado” e que os núcleos de inflação estão acima dos níveis compatíveis com a meta. Houve nova atualização no cenário de inflação: as projeções para 2021, 2022 estão, no cenário base do Copom, em 3,6% e 3,4%, respectivamente, considerando Selic de 3,25% e de 4,75% nos dois anos. As metas para esses dois anos são de 3,75% e 3,50%. É importante destacar que o comunicado enfatizou o horizonte de 2022, já nesta reunião.

Categorias
Economia Notícias

IPCA: inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, maior alta desde 2016

Pressionado pelos preços dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2020 em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%.

Trata-se da maior inflação anual desde 2016, quando o índice ficou em 6,29%, segundo divulgou nesta terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio um pouco acima do esperado. Os analistas do mercado financeiro estimavam uma inflação de 4,37% em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

“Entre os grupos, Alimentação e Bebidas apresentou a maior variação (14,09%) e o maior impacto (2,73 p. p.) sobre o IPCA acumulado do ano, encerrando 2020 com a maior variação acumulada no ano desde dezembro de 2002 (19,47%)”, informou o IBGE.

Em 2019, o IPCA foi de 4,31%, ficando também acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para o reajuste dos benefícios previdenciários, ficou em 5,45% em 2020.

Categorias
Acontece Economia Notícias

Mercado baixa projeção de inflação em 2020 para 4,37%, mostra Boletim Focus

Os agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram a projeção da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2020, passando de 4,38% para 4,37%. Os dados fazem parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pela autarquia monetária.

Já para 2021, os analistas do BC aumentaram a expectativa do IPCA de 3,32% para 3,34%, uma leve alta de 0,02 ponto percentual na comparação semanal.

Para 2021, a meta central de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% e, para 2022, de 3,50% – sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Na próxima terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do IPCA de 2020.

Fonte: Boletim FOCUS

Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

Boletim Econômico

• Ajustando o tom da sua avaliação para a inflação, comunicado do Copom tende a ancorar melhor as expectativas dos agentes

Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. No cenário global, o comunicado divulgado reconheceu avanços nos testes com vacinas, por um lado, mas apontou a percepção de que os estímulos monetários deverão ter “longa duração”, o que é favorável para os emergentes. No cenário doméstico, a avaliação prevalecente continua sendo a de recuperação econômica, ainda que desigual entre os setores, nos próximos meses, mas com incerteza “acima do usual” para o período posterior ao fim dos auxílios
emergenciais. O BC reconhece que as últimas leituras de inflação ficaram acima do esperado, mas continua avaliando que os choques atuais são temporários. Contudo, o colegiado afirma que segue monitorando os preços com “atenção”, em particular os núcleos. Os modelos do BC apontam projeções mais elevadas para o IPCA de 2020 a 2022, mas ainda alinhadas com as trajetórias das metas de inflação.

 

• Crescimento das vendas do varejo indica continuidade da recuperação do consumo das famílias.

Em outubro, as vendas do comércio varejista cresceram 0,9% em relação a setembro, o que surpreendeu positivamente as expectativas.
Dentre as aberturas, destaque para o desempenho acima do esperado em supermercados e hipermercados. O indicador de vendas de móveis e eletrodomésticos registrou queda no período, mas permaneceu acima do nível de fevereiro, antes da pandemia. Quando incluímos as vendas de automóveis e de materiais de construção (varejo ampliado), observamos alta de 2,1% na margem, com contribuição positiva de ambos os segmentos.

Fonte: DEPEC – Bradesco

Categorias
Economia Notícias Tendências

Inflação ao consumidor continuou acelerando, ainda impulsionada por preços de alimentos

O IPCA subiu 0,89% em novembro, acima das expectativas
(0,78%) e da variação de outubro (0,86%). A surpresa altista concentrou-se em alimentação e combustíveis, itens que pressionaram o indicador no mês. Em especial, o choque dos preços de alimentos continua presente na inflação, visto principalmente da elevação de carnes e produtos in natura. Por outro lado, a inflação de vestuário e de alguns serviços desacelerou na margem, levando à moderação nos núcleos, cuja média passou de 0,51% em outubro para 0,44% em novembro. Em doze meses, o IPCA acumula alta de 4,31

 

Fonte: DEPEC-Bradesco

Categorias
Economia Notícias Tendências

Mercado incorpora mudança de bandeira tarifária nas projeções de inflação para este ano

Segundo o relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, o mercado espera contração de 4,40% do PIB deste ano (ante 4,50% na leitura anterior) e elevou a expectativa para o ano que vem, de crescimento de 3,45% para outro de 3,50%. Em relação ao IPCA, a mediana das projeções para 2020 subiu de 3,54% para 4,21%, enquanto que para 2021 foi revisada de 3,47% para 3,34%. Para a taxa de câmbio, a mediana das expectativas para o final deste ano caiu de R$/US$ 5,36 para R$/US$ 5,22 e, para o ano que vem foi reduzida de R$/US$ 5,20 para R$/US$ 5,10. Por fim, a mediana das projeções para a taxa Selic permaneceu em 2,0% para o final de 2020 e, para o final de 2021 foi mantida em 3,0%.

Fonte: DEPEC Bradesco