Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

ALSHOP participa de debate com o Santander comentando sobre a crise econômica e o fechamento do setor

O presidente da ALSHOP, Nabil Sahyoun, participou ontem de um DEBATE VIRTUAL realizado pelo SANTANDER e respondeu questões relacionadas ao segmento, além de sanar as dúvidas dos participantes. No debate, o presidente da associação foi questionado sobre a saúde financeira dos varejistas de shoppings centers, iniciativas de omnicanalidade, aluguéis e as formas de cobrança, e ainda comentou sobre sua expectativa em relação à retomada da economia com a aceleração das reformas.

“No Brasil temos 601 shoppings e 110 mil lojistas que compõem esse universo. Com a crise econômica causada pelo COVID-19 tivemos o fechamento do comércio e as restrições que causaram inúmeras perdas como a queda de 30% do fluxo de circulação de pessoas em todos os empreendimentos e a queda de 32% no faturamento. E quem mais sofreu foram os pequenos lojistas que desempregaram muito.”, comentou Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

O presidente ainda ressalta que, em 2020 quando os shoppings reabriram depois de 100 dias de fechamento, a movimentação de clientes dentro das pequenas lojas era de 40%, 60% para médias e de 75% a 80% para as lojas âncoras, e somente lojas que trabalhavam com os e-commerces conseguiram respirar.

“Nossa economia é muito forte, mas precisamos de condições para se reerguer e o Governo não está ajudando muito com os impostos, mas estamos em diálogo constante com as autoridades públicas para tentar mudar isso e trazer um respiro para o lojista afetado.”, ressalta.

Além do diálogo constante que a ALSHOP tem com as autoridades públicas para discutir novas medidas que ajudem o setor, essa parceria também existe com a ABRASCE (Associação Brasileira de Shoppings Centers). Um assunto que repercutiu bastante no debate foi a questão dos aluguéis e a forma que os empreendimentos estão dialogando com os lojistas.

“Está havendo diálogo e negociação, mas tenho observado que em shoppings ainda não consolidados é mais frequente essa negociação, de abrir mão do aluguel neste momento e tentar negociar mais para frente. Por outro lado, nos shoppings consolidados também existe uma negociação, mas eles acabam olhando mais para o lado do negócio do que para os lojistas.”

Perguntado sobre as linhas digitais e como os lojistas estão lidando com as plataformas de compras online, o presidente da ALSHOP comenta que os pequenos lojistas aceleraram esse processo e muitos com o apoio dos empreendimentos, mas ressalta que jamais o e-commerce vai substituir as lojas físicas, e que ambos precisam andar juntos. “A realidade está cada vez mais presente, e a pandemia acelerou esse processo da tecnologia. Ou você participa do digital ou não vai conseguir sobreviver, neste momento de comércio fechado essa será a válvula de escape principalmente para os pequenos.” comenta, Sahyoun.

Para Nabil, a retomada das compras será de forma moderada, mas a expectativa é ter um movimento de razoável para bom neste primeiro momento, de acordo com uma pesquisa de amostragem que a associação fez no último mês. “Sou otimista e sei que vamos recuperar o tempo perdido e o consumo vai voltar a acontecer. Acredito que com a retomada da economia e a aceleração das reformas, as coisas vão mudando e podemos retomar a economia nos próximos meses.” finaliza Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

Copom deve iniciar hoje ciclo de normalização de juros, com alta da Selic de 0,50 ponto percentual

Com as surpresas altistas e a rápida elevação das expectativas de inflação para este ano, o Banco Central deve agir na reunião de hoje. A nosso ver, essa decisão deverá ocorrer com base na leitura de uma desaceleração temporária da atividade econômica, por conta
do agravamento da pandemia, mas de retomada mais evidente à frente. As atenções estarão voltadas não somente à decisão, mas também ao comunicado que será divulgado, diante de possíveis sinais sobre a magnitude desse ciclo de alta de juros.

Fonte: Bradesco – DEPEC

Categorias
Economia Notícias Tendências

Pressões inflacionárias deverão levar o Banco Central a iniciar a normalização da política monetária na próxima semana.

 O IPCA subiu 0,86% em fevereiro, acima das expectativas (0,71%) e acelerando em relação a janeiro (0,25%), conforme divulgado ontem pelo IBGE. A alta reportada foi explicada pela aceleração dos preços de combustíveis e bens industriais (também as principais surpresas altistas), além do aumento sazonal de educação. Por outro lado, a inflação dos serviços subjacentes e dos alimentos no domicílio
seguiu perdendo ímpeto. Os núcleos de inflação, por sua vez, continuaram ganhando força em função da dinâmica dos bens industriais, que refletem as pressões dos preços no atacado.

Fonte: Bradesco – DEPEC

Categorias
Acontece Dicas Economia Notícias Tendências

REDE INVESTIRÁ EM MAIS DE 10 LOJAS E ESPERA VENDER 7 MILHÕES DE LIVROS

Desde 2019, a Livraria Leitura se consolidou como a maior rede de livrarias do país. No ano passado, mesmo com a chegada da crise sanitária, o plano de expansão foi seguido e ampliado, o investimento foi em torno de R$ 14 milhões.

“Há uma procura muito grande pelos shoppings. Fomos para muitas cidades do interior que tinham uma maior carência em livrarias. O shopping é um espaço de experiência e lazer e as livrarias estão entre as preferências do cliente”, conta o sócio presidente da Livraria Leitura, Marcus Teles. Segundo ele, há uma série de vantagens ao se operar em um shopping, como estacionamento, segurança, ambiente climatizado, variedade de mix, entre outros.

Também destacou os protocolos adotados pelos empreendimentos na retomada: “São lugares seguros, com acesso controlado. As medidas adotadas foram muito importantes para a recuperação e os empreendimentos seguem todos os protocolos impostos para a retomada segura.

VENDAS EM 2020

A queda de 32% na venda de livros da Leitura foi muito semelhante ao índice de -33,2% de setor de shopping centers, conforme os dados divulgados do Censo. “No ano passado, ficou abaixo de 5 milhões de cópias. O maior impacto se deve aos fechamentos e restrições de horários de funcionamento. Para 2021, esperamos chegar aos 7 milhões já que pretendemos atingir 91 operações, um saldo de 11 lojas em relação a 2020”, conta.

OS LIVROS DIGITAIS

Os e-books seguem no patamar de 4% no Brasil e a tendência mundial é que fiquem entre 10% e 20% do mercado nos próximos anos. “Diferentemente de uma notícia, que você lê rápido, não é muito confortável ler em uma tela um livro de 300 ou 500 páginas.” Segundo Teles, 30% das pessoas que compram um e-book adquirem o impresso também, e complementa: “Pegar um livro é muito mais prazeroso. O ser humano precisa de convivência e experimentação. A livraria física é muito mais agradável”.

Categorias
Economia Notícias Tendências

Queda de 4,1% do PIB em 2020 refletiu os impactos da pandemia, com o resultado positivo do último trimestre

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, o PIB avançou 3,2%, acima do esperado pelo Depec (2,5%) e pelo mercado (2,8%). Esse resultado veio após a alta de 7,7% registrada na leitura anterior. O destaque positivo ficou por conta da expansão de serviços (2,7%). Pelo lado da demanda, investimentos e consumo das famílias avançaram em ritmo robusto (20% e 3,4%, nessa ordem). A queda interanual de 1,1% no último trimestre foi menor do que a esperada, levando o PIB a acumular contração de 4,1% no ano. Em 2020, o setor de serviços foi o mais afetado pela crise sanitária, com queda acumulada de 4,5%, refletindo os impactos de medidas de restrição à mobilidade. Neste começo de 2021, a dinâmica da pandemia traz cautela em relação à atividade econômica de curto prazo, mas, até o momento, esses efeitos nos parecem temporários, não afetando, portanto, os fundamentos de crescimento do ano. Por ora, projetamos expansão de 3,6% do PIB em 2021.

Fonte: Bradesco – DEPEC

Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

A ALSHOP apoia o movimento #UNIDOSPELAVACINA

“Um movimento de pessoas do setor privado com espírito público”. Dessa maneira, Duda Sirotsky Melzer, acionista do grupo RBS e fundador da empresa de private equity EB Capital, definiu o movimento Unidos pela Vacina, encabeçado por Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, e que mobiliza empresários e entidades em uma ação conjunta para acelerar a imunização da população brasileira até setembro deste ano.

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 9, Luiza Helena, Duda e a empresária Betania Tanure detalharam as propostas do movimento, que partiu da iniciativa de Luiza Helena. “Estamos cansados desse momento do mundo e sabemos que temos um único inimigo em comum, que é o vírus. O Grupo Mulheres do Brasil (organização criada por Luiza Helena) começou a se mobilizar em torno de um movimento para ajudar o País, mas vimos que sozinhas não daríamos conta e começamos a conversar com outras pessoas, que foram aderindo à proposta”, conta a presidente do conselho do Magalu.

Depois de um mês de conversas com empresários de diferentes setores econômicos e com organizações de diferentes áreas, o movimento tomou corpo. A iniciativa, que se apresenta como apartidária e sem qualquer pretensão financeira, visa ajudar a acelerar o processo de vacinação da população brasileira, atuando em parceria com as esferas federal, estadual e municipal.

Segundo Luiza Helena, o grupo não promoverá compras de vacinas nem tampouco visa criar um plano privado de imunização. A ideia, segundo ela, é auxiliar a logística, distribuição e aplicação de vacinação pela rede pública em todos os estados brasileiros. “O Brasil possui recursos para a compra de vacinas. Se o problema fosse dinheiro, seria até mais fácil de resolver. A nossa proposta é ajudar a resolver os gargalos de logística para que a produção, distribuição e aplicação de vacinas aconteça”, resume a empresária.

Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

Queda dos preços de alimentação levou à desaceleração da inflação na cidade de São Paulo

O IPC-Fipe apresentou alta de 0,23% em fevereiro, arrefecendo em relação ao mês anterior (0,86%). No período, a deflação dos alimentos (principalmente produtos in natura, laticínios e óleo de soja) e da energia elétrica explicou, em maior grau, o decréscimo. Além desses
itens, a moderação das altas de preços de saúde, vestuário e educação –
passado o efeito dos reajustes escolares – também contribuiu para a
desaceleração do indicador agregado, que acumula alta de 6,35% em doze meses.

fonte: DEPEC Bradesco

Categorias
Acontece Economia Notícias Tendências

Inflação ao consumidor moderou em fevereiro, com descompressão de alimentos e energia

O IPCA-15 de fevereiro avançou 0,48%, ligeiramente abaixo das expectativas (0,50%) e após ter subido 0,78% em janeiro. A desaceleração deste mês foi explicada pela descompressão de alimentos no domicílio, energia elétrica e vestuário. Os preços de serviços aceleraram, em função da alta sazonal de educação, enquanto os serviços subjacentes, medida acompanhada pelo BC, perderam força no mês. Além disso, a inflação dos bens industriais seguiu desacelerando. Dessa forma, a variação da média dos núcleos de inflação desacelerou (de 0,67% para 0,39% entre dezembro e
janeiro), movimento corroborado por quase todas as métricas.

Categorias
Economia Notícias Tendências

Com desempenho superior ao de outros setores, indústria seguiu como destaque

Com desempenho superior ao de outros setores, indústria seguiu como destaque na expansão da atividade econômica no quarto trimestre.

Em dezembro, a produção industrial cresceu 0,9% ante novembro, bem acima das
expectativas que apontavam para uma queda. Na comparação interanual, houve
alta de 8,2%. Com esse resultado, o oitavo consecutivo na margem, a produção industrial encerrou 2020 com queda de 4,5%, refletindo os impactos da pandemia, principalmente no primeiro semestre, quando houve paralisação das atividades do setor. Neste ano, a indústria deve ter um desempenho positivo, a despeito dos riscos baixistas de curto prazo, como o recrudescimento da pandemia e o fim do auxílio emergencial.

A recomposição dos estoques industriais, cujos níveis estão bastante abaixo da média histórica, contrata novo crescimento do setor nos próximos meses.