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Retomada Econômica

O Índice PMI composto do Brasil avançou de 49,2 para 54,6 pontos entre maio e junho, acima do patamar neutro de 50 pontos, indicando expansão da atividade econômica.

O resultado refletiu tanto o desempenho positivo da indústria como do setor de serviços.

Para os próximos meses com o avanço na vacinação e ganhos de mobilidade seguirão impulsionando a atividade econômica, em especial com o crescimento do consumo tanto de bens quanto de serviços.

Fonte: Depec Bradesco

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Resultado do Dia dos Namorados confirma recuperação dos shoppings

De acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), na semana do Dia dos Namorados (6 a 12 de junho), o setor registrou vendas de R$ 3,5 bilhões, aumento de 134,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Importante lembrar que na mesma data comemorativa de 2020 aproximadamente 30% dos shoppings estavam fechados em cumprimento a decretos municipais e estaduais por conta da pandemia de Covid-19. O resultado positivo deste ano representou uma injeção de R$ 2 bilhões na economia em relação à data comemorativa de 2020.

O setor de shopping já provou sua resiliência e segue em recuperação gradual. No entanto, para que isso se confirme, não podem haver novos fechamentos. Além disso, é importante que os empreendimentos voltem a funcionar sem restrições de dias e horários.

Na comparação com 2019, as vendas do Dia dos Namorados de 2021 ficaram 10% abaixo do registrado naquele ano. Em termos reais (descontada a inflação), houve queda de 21% e um volume de vendas R$ 736,8 milhões inferior ao observado há dois anos.

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BC sobe para 5,8% estimativa de inflação em 2021 e vê 74% de chance de estouro da meta

O Banco Central informou nesta quarta-feira,(24), que subiu de 5% para 5,8% sua estimativa de inflação para o ano de 2021, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A expectativa, que consta no relatório de inflação do segundo trimestre deste ano, considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo.

O centro da meta de inflação, em 2021, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do BC está bem acima do teto do sistema de metas.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.

O Banco Central informou, ainda, que a probabilidade de a inflação superar o teto da meta de 5,25% para este ano passou de 41%, em março de 2021, para 74% no documento divulgado nesta quarta-feira. Se a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

Razões para o aumento

De acordo com o BC, a inflação recente tem sido “particularmente afetada” pelo “significativo aumento” dos preços de “commodities” (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos, minério de ferro e petróleo), contrabalançado parcialmente pela apreciação cambial (queda do dólar) verificada desde abril.

Além disso, a instituição avaliou que a “persistência do cenário de restrições de oferta” de alguns materiais e insumos, e a “deterioração do cenário hídrico”, que tem rápida repercussão sobre o preço da energia elétrica mediante o acionamento de bandeiras tarifárias, também tem pressionado a inflação nos últimos meses.

“Esses fatores mais do que compensaram os efeitos desinflacionários do recrudescimento da pandemia sobre os preços de serviços e da recente apreciação do real”, avaliou o Banco Central.

 

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Fluxo de pessoas no varejo físico sobe mais de 500% em abril

No mês de abril deste ano, o fluxo de pessoas cresceu 538,2% nas lojas físicas do País em relação a abril de 2020. Nos shopping centers, o aumento foi de 452,4%. Os pontos de venda estabelecidos nesses centros de compra tiveram o maior salto, com 3.158,1% a mais de consumidores, enquanto os localizados em ruas viram o fluxo subir 215,9%.

O levantamento é do Índice de Performance do Varejo (IPV), feito em conjunto pela FX Data Intelligence e pela F360º – plataforma de gestão de varejo -, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Os dados ainda são chancelados pela 4Intelligence.

A explicação para os aumentos expressivos é que no mesmo período do ano passado, o comércio estava fechado em boa parte do País, em razão da pandemia de covid-19. No entanto, se observado o acumulado do ano de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020, o fluxo de pessoas caiu 34,7% nas lojas físicas do País.

Na análise regional, as lojas físicas localizadas no Norte tiveram o maior aumento de fluxo, com alta de 3.084,9%. No Nordeste, o crescimento foi de 996,9%, seguido pelo Sudeste, com 461,7%. O Centro-Oeste subiu 209,1% e o Sul, 200,8%. Entre os shopping centers, a região Sudeste teve um salto de 976,7%. Já no Sul, o aumento foi de 436,8% e, no Nordeste, de 246,1%. Os centros de compras localizados no Centro-Oeste e no Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento.

Entre as categorias, apenas a de drogarias teve queda no fluxo de clientes na comparação com abril de 2020, com baixa de 26%. No geral, as vendas não acompanharam a alta de público na mesma velocidade. O número de vendas cresceu 49,82% entre as lojas de shopping centers e 28,05% nas lojas de rua, na comparação com o mesmo período de 2020, segundo dados da F360º.

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Saldo comercial segue elevado, impulsionado pelas vendas de commodities

Na segunda semana de maio, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,9 bilhões, resultado entre US$ 7,1 bilhões das exportações e US$ 4,2 bilhões das importações. Os embarques, que cresceram 62% na média diária em relação a maio do ano passado, se mantêm elevados, com destaque para as vendas de produtos básicos – em especial, soja e celulose, acima da sazonalidade. As importações também mantiveram ritmo positivo, crescendo 43,8% na média diária, sobretudo pelas compras de combustíveis e peças automotivas. Por fim, a balança comercial acumula superávit de US$ 4,8 bilhões em maio e de US$ 23 bilhões no ano.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Alívio vindo de combustíveis e serviços explicou arrefecimento da inflação de abril

O IPCA de abril apresentou alta de 0,31%, acumulando elevação de 6,76% nos últimos doze meses, conforme divulgado ontem pelo IBGE. Em relação a março (0,93%), a desaceleração do índice foi explicada, em grande medida, pelo recuo da inflação de transportes, em função das deflações de gasolina e etanol. Além disso, houve moderação da inflação de serviços, diante das restrições à mobilidade ainda vigentes no período.

Apesar de estarem em desaceleração, os preços de bens industriais continuaram pressionados, o que é compatível com o choque proveniente dos preços no atacado, refletindo repasses de custos de commodities e câmbio. Dessa forma, a média dos núcleos perdeu força, passando de uma elevação de 0,41% para outra de 0,33% entre março e abril.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Boletim econômico

• Com as atenções voltadas ao comunicado do Copom, taxa Selic deverá subir 0,75 p.p. na reunião de hoje, para 3,5% ao ano. O Banco Central deverá seguir a sua sinalização prévia de elevar a taxa de juros na mesma magnitude com o qual iniciou o processo de normalização monetária em março. No comunicado, as atenções estarão voltadas aos sinais para as próximas decisões, de modo particular no que se refere à utilização do termo “normalização parcial”. Para este ano, esperamos que a taxa Selic chegará a 5,25%.

• Vendas de veículos voltaram a crescer em abril, reforçando visão de
que piora da atividade econômica é temporária. Foram emplacados 175,1 mil veículos no mês passado, o que equivale a uma alta de 2,7% em relação a março, na série dessazonalizada. O resultado foi explicado pela alta das vendas de veículos leves (+3,0%). As vendas de pesados, por sua vez, recuaram no período (-0,7%), mas permaneceram em patamar superior ao observado antes da pandemia, em função da demanda aquecida por caminhões em meio ao bom desempenho do setor agropecuário.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC

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ALSHOP é contra interferência do governo nos contratos de aluguéis

“Os empresários sempre lutaram e continuam lutando para que o Governo não interfira no setor produtivo, o que significa dizer que a relação contratual é uma relação entre locador e locatário, e interessa unicamente a eles. Pode ser que neste momento, o IPCA possa favorecer os lojistas, mas no futuro qualquer outra interferência do Governo pode ser contra a atividade produtiva, e acabar atingindo o nosso setor.

Claro que, como representante da Associação Brasileira de Lojistas, defendo tudo o que puder minimizar esse índice (IGP-M) que está muito alto e prejudicando sensivelmente os lojistas. Mas entendo que muitos shoppings, estão fazendo negociações com os lojistas para encontrar a melhor forma de aliviar essa diferença muito grande do IGP-M para o IPCA. Por outro lado, vejo que se o setor de shoppings perder agora um determinado lojista, que não vai conseguir suportar esse índice (IGP-M), a reposição desse lojista que saiu será muito mais difícil, pelo momento que estamos passando. Logo, um acordo entre as partes é a melhor forma para atender a expectativa dos dois lados, nesse momento crítico da pandemia.

Nesse momento em que os prejuízos são de todos os lados, então a compreensão e o bom senso tem que nortear essas negociaçoes!”

– Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

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Inflação ao consumidor desacelerou neste mês, em função do alívio dos preços administrados

O IPCA-15 de abril apresentou alta de 0,60%, desacelerando em relação a março (0,93%) e abaixo da mediana das expectativas (0,67%), conforme divulgado ontem pelo IBGE. Em comparação ao mês anterior, o alívio dos preços administrados (principalmente combustíveis e gás de cozinha) explicou a maior parte do decréscimo do indicador agregado, seguido pelo arrefecimento em serviços e bens industriais, que foram a surpresa baixista do número. A inflação dos alimentos, por sua vez, avançou na comparação mensal, mas continuou baixa. Dessa forma, os núcleos de inflação seguiram desacelerando, com a média passando de uma elevação de 0,41% para outra de 0,34% entre março e abril. Em doze meses, o IPCA-15 acumulou variação de 6,17%.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC