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ALIANSCE E SONAE SIERRA ANUNCIAM FUSÃO E CRIAM MAIOR EMPRESA DE SHOPPING CENTERS DO BRASIL

A Aliansce e a Sonae Sierra Brasil anunciaram nesta quinta-feira (6) que fecharam um acordo para fusão das duas empresas. A união resultará na maior empresa do país em número de shopping centers, com o nome de Aliansce Sonae Shopping Centers S/A.

A nova companhia terá um portfólio de 40 shoppings, sendo 29 próprios e outros 11 administrados, sendo o segundo maior do setor de shopping centers no Brasil em Área Bruta Locável (ABL), com total administrado de aproximadamente 1,4 milhão de m² e cerca de 7 mil lojas.

O volume total de vendas dos shoppings próprios das duas empresas soma cerca de R$ 14,8 bilhões nos últimos 12 meses, com receita líquida de R$ 876 milhões e EBITDA de R$ 630 milhões nos últimos 12 meses, o que torna a nova empresa a terceira no ranking nestes indicadores, entre as empresas listadas de shopping centers do país.

“A operação visa promover a combinação dos negócios das companhias com o propósito de criar uma companhia líder no setor de shopping centers no Brasil”, diz a nota emitida pelas empresas. Na última terça-feira, a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, antecipou o anúncio, que foi alvo de um esclarecimento das companhias no mesmo dia.

Segundo o comunicado, após a conclusão do negócio, as ações da Aliansce serão canceladas e novas ações ordinárias emitidas pela empresa resultante da fusão, que serão negociadas no segmento do Novo Mercado da B3, serão atribuídas aos antigos acionistas da Aliansce. Como resultado, a Aliansce terá 67,90% do capital social total e votante da nova companhia, enquanto a Sonae Sierra terá 32,10%. Além disso, a relação de substituição corresponderá a 0,787808369 ação ordinária de emissão da Sonae Sierra por cada ação ordinária de emissão da Aliansce.

As companhias estimam as sinergias decorrentes da implementação da incorporação em R$ 55 milhões a R$ 70 milhões por ano. Enquanto isso, a Aliansce estima custos da operação em R$ 27 milhões, enquanto a Sonae Sierra espera gastar R$ 32 milhões.

Caso o negócio não seja concluído, a empresa responsável terá de pagar a outra uma multa de R$ 200 milhões, ajustada pela variação do CDI desde a data de assinatura do Acordo de Associação até a data do pagamento.

Para a diretoria da empresa pós-fusão, as duas companhias indicaram: Rafael Sales Guimarães como Diretor Presidente; Leandro Lopes como Diretor Operacional; José Manuel Baeta Tomás como Diretor de Integração; Carlos Alberto Correa como Diretor Financeiro; Daniella Guanabara como Diretora de Relação com Investidores; Paula Guimarães Fonseca como Diretora Jurídica; Mauro Junqueira como Diretor de Investimentos e Mário João Alves de Oliveira como Diretor de Desenvolvimento e M&A.