Página 74 - Revista Alshop nº 217

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Uma operação de tamanho reduzido, inserida no meio dos
corredores dos shoppings e com contratos que variam de 15
dias a um ano de duração: esse é o perfil dos quiosques e
estandes, que invadiram os shoppings centers de todo o Brasil.
O ponto de venda diferenciado tem se mostrado um negócio
vantajoso tanto para os empreendimentos quanto para as
marcas que optam por ele. Se, por um lado, proporcionam ao
mall um complemento do mix de produtos e serviços ofertados
– e uma renda extra – por outro, são a oportunidade que muitos
comerciantes buscavam para introduzir (ou ampliar) a sua
marca dentro do centro de compras.
“Para o varejista, é uma grande oportunidade, pois o
investimento – mais baixo do que o necessário para a locação
de uma loja tradicional – permite que ele coloque a sua marca
dentro de um shopping center”, avalia o Superintendente do
Uberlândia Shopping, Guilherme Marini. Segundo ele, o volume
de vendas e o relacionamento mais estreito com o cliente são as
principais vantagens de se optar por um quiosque.
Engana-se quem acredita que esse tipo de operação só
funciona para estabelecimentos com perfis mais ‘populares’:
shoppings centers com público AB também oferecem a opção,
embora em número reduzido. “Esse é um caminho definitivo”,
afirma Messias Mattos, da AD Shopping. Ele explica que
cada empreendimento administrado pela AD faz uma análise
criteriosa das solicitações de ocupação dos quiosques e
estandes, considerando, além do mix e da oferta de produtos, o
local que cada operação irá ocupar no mall.
“A repercussão dos quiosques entre os lojistas tradicionais e
os próprios usuários geralmente é positiva. Buscamos, sempre,
manter o equilíbrio”, assegura, ressaltando que esse tipo de
empreendimento “renova os ares do shopping, traz novidades
em termos de produtos e soluções e gera fato novo”.
PROPOSTAS
Loja em miniatura
BOA RELAÇÃO ENTRE CUSTO E BENEFÍCIOS AMPLIA A OFERTA DE QUIOSQUES
NOS CORREDORES DOS SHOPPINGS CENTERS