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Copom subiu o tom para desancoragem das expectativas, indicando que deverá manter a taxa de juros em patamar elevado por um longo período

O Banco Central optou em manter inalterada a taxa Selic em 13,75% a.a., conforme comunicado divulgado ontem à noite.

Na atualização de conjuntura, cabe destacar a avaliação mais positiva do colegiado para o ambiente externo, influenciada pela reabertura da economia chinesa e pelos sinais de resiliência da atividade global, a despeito do ciclo de aperto monetário e dos ainda elevados índices de inflação.

Em seu cenário de referência, que considera a trajetória de Selic extraída do Focus e a taxa de câmbio partindo de R$/US$ 5,15, as projeções do Copom para a inflação de 2023 e de 2024 encontram-se em torno de 5,6% e 3,4%, respectivamente.

A principal inovação desta última comunicação foi o sinal de alerta que o BC trouxe para as incertezas fiscais e para o desvio das projeções de inflação em relação às metas para horizontes mais longos.

O comitê avaliou que essa conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas do CMN e reafirmou que conduzirá a política monetária que for necessária para o seu cumprimento.

Em uma simulação com a Selic estável em 13,75% durante todo o horizonte de projeção, o IPCA fica apenas marginalmente abaixo do centro da meta em 2024.

Em nossa avaliação, embora o tom seja inequivocamente de maior preocupação com a ancoragem das expectativas de inflação, a comunicação segue compatível com nosso cenário de Selic permanecendo no atual patamar pela maior parte do ano, com redução gradual para 12,25% até o final de 2023, que incorpora também um contexto de desaceleração da atividade econômica e da inflação.

A consolidação desse cenário, no entanto, dependerá dos debates estruturais em curso, principalmente das sinalizações sobre o novo arcabouço fiscal e a sobre a meta de inflação.

 

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Ritmo de contratação formal perdeu força no quarto trimestre, refletindo a desaceleração da atividade econômica

Em dezembro, houve demissão líquida de 431 mil empregados com carteira assinada no Brasil.

O mês é tipicamente de fechamento líquido de postos de trabalho, refletindo, em grande medida, o encerramento dos contratos temporários criados para atender à demanda das festas de fim de ano.

Descontando esses efeitos sazonais, as demissões líquidas caem para 32 mil, segundo nossas estimativas, com destaque para a desaceleração da geração de empregos no comércio e no setor de serviços.

Em 2022 como um todo, foram criadas liquidamente cerca de 2 milhões de vagas, após o quarto trimestre fechar com saldo negativo de 136 mil vagas. Para este ano, o ritmo de contratação deve permanecer abaixo dos níveis observados entre 2020 e 2022, mas ainda em território positivo. Projetamos criação líquida de 500 mil empregos em 2023.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Crédito desempenhou papel fundamental na expansão da atividade econômica em 2022

As operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional encerraram o ano passado com saldo de R$ 5,3 trilhões, um crescimento de 14% ante 2021.

A principal contribuição positiva para o resultado veio das operações às pessoas físicas, que deram suporte ao consumo das famílias ao longo do ano. Para 2023, esperamos crescimento de 9% da carteira de crédito SFN, com maior participação relativa das pessoas jurídicas.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Ata do Copom reforçou mensagens contidas no comunicado

Segundo o comitê, a inflação corrente não apresentou surpresas relevantes e não alterou as suas percepções de dinâmica futura, reforçando que seguirá atento à trajetória corrente e esperada da inflação.

Em relação à atividade econômica, os dados recentes confirmaram as expectativas do BC de desaceleração do ritmo de crescimento. O copom avaliou ainda os impactos de diferentes cenários fiscais sobre a inflação, destacando os efeitos sobre a demanda agregada, preços de ativos, grau de incerteza na economia, expectativas de inflação e taxa neutra de juros.

Repetiu que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste de juros caso o cenário de desinflação e ancoragem de expectativas não se confirme. Em nossa avaliação, a ata reitera que o cenário base do comitê ainda não possibilita a reversão do patamar restritivo da política monetária dentro dos próximos meses.

Fonte: Bradesco-DEDPEC

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Com arrecadação forte, governo central registrou superávit primário de R$ 30,8 bilhões em outubro

Ontem, 29 de novembro, foram conhecidos os dados fiscais de outubro. A arrecadação federal, divulgada pela Receita, somou R$ 205 bilhões no mês, alta real de 8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Trata-se de um bom ritmo de crescimento, em cima de uma base de comparação já elevada. Os destaques permanecem os mesmos das últimas divulgações: tributos relacionados ao faturamento das empresas (IRPJ/CSLL) e à massa salarial (imposto de renda e receitas previdenciárias).

Assim, o governo central registrou superávit de R$ 30,8 bilhões no mês, também favorecido pelo recebimento de royalties e participações do setor de petróleo. Acreditamos que a arrecadação deve continuar apresentando crescimento real nos próximos meses, ainda que com alguma desaceleração.

Com isso, o governo central deve encerrar o ano com superávit próximo de R$ 60 bilhões.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Crédito total apresentou alta em outubro

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o volume de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) avançou 1,0% em relação ao mês anterior. Trata-se de uma desaceleração em relação ao dado de setembro, que registrou alta de 2,2%.

A moderação no ritmo da contratação de crédito em outubro se justifica pelo recuo de 0,1% no crédito para empresas, compensada pelo aumento de 1,8% dos empréstimos para pessoas físicas.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Com a divulgação dos principais dados de atividade do terceiro trimestre, acreditamos que o PIB crescerá ao redor de 0,5%

 O IBC-BR apresentou alta de 1,4% no trimestre. Os dados do IBGE sugerem que a dinâmica ainda benigna da atividade tem sido explicada essencialmente pelo setor de serviços, ao passo que a indústria e o comércio perderam tração.

Essa acomodação do ritmo de crescimento é, em nossa visão, condizente com a fase atual do ciclo de aperto monetário e está alinhada com nossa projeção de crescimento de 2,7% no ano. Em 2023, a inércia positiva do mercado de trabalho deve garantir alguma sustentação ao consumo das famílias.

Por outro lado, os juros em nível restritivo, somados a um cenário global mais adverso, sugerem uma desaceleração do crescimento.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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IPCA surpreendeu para cima, mas inflação de serviços segue em desaceleração

O IPCA subiu 0,59% em outubro, acima da nossa projeção e do mercado, ambas de 0,5%. Em relação à nossa projeção, a surpresa foi concentrada em preços administrados e alguns bens industriais, como perfumes e eletrodomésticos, que usualmente apresentam maior volatilidade nesse período em decorrência da Black Friday.

Com a alta de bens industriais, os núcleos avançaram na margem, para próximo de 0,55% na média. Porém, a inflação de serviços segue desacelerando e surpreendendo para baixo, sobretudo nas medidas subjacentes (que exclui itens mais voláteis).

Apesar do patamar relativamente elevado, as medidas de núcleo e serviços subjacentes têm se mostrado mais benignas nas últimas leituras do IPCA. Em nossa avaliação, isso dá algum conforto ao BC em manter os juros no patamar atual, mas ainda não é suficiente para adiantar a discussão de corte da Selic, dadas as incertezas ainda presentes no balanço de riscos.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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