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Dados fechados de maio mostram que o IGPM cresceu 0,52% no mês, acumulando alta de 10,72% em doze meses. Trata-se de uma desaceleração em relação à elevação de 14,66% observada em abril, que refletiu principalmente a descompressão do índice de preços no atacado.

Com o fim de um ciclo de alta dos combustíveis outros chamados “preços de atacado” como custo de transporte e logística e energia podem ajudar a reduzir a inflação. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) desacelerou de uma alta de 11,54% para outra de 11,20%, mostrando certo alívio para um ciclo de alta. Todos estes índices ainda vão se refletir no varejo nos próximos meses porém com viés de menor alta o que é uma boa notícia para começar a semana.

Em abril, a arrecadação federal somou US$ 195 bilhões, o que equivale a um crescimento de 10,9% na comparação interanual, em termos reais.

O resultado continuou sendo impulsionado pelas receitas com IRPJ e CSLL. Na abertura setorial, a arrecadação no setor extrativo e com combustíveis seguem se destacando.

Fonte: Bradesco – DEPEC

O índice de confiança da construção caiu 1,4 ponto em maio para 96,3, revertendo parcialmente o aumento de 4,8 pontos em abril, conforme divulgado pela FGV.

Segundo a instituição, a queda se justifica pela piora na avaliação do
empresário sobre o momento atual e o menor otimismo em relação à demanda para os próximos três meses. A FGV também divulgou o Índice Nacional de Custos de Construção (INCC-M), que avançou 1,49% em maio, com alta em todos os componentes.

Fonte: Bradesco – DEPEC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio foi de 0,59%, 1,14 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em abril (1,73%).

Essa é a maior variação para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,86%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,93% e, em 12 meses, de 12,20%, acima dos 12,03% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

É a maior variação acumulada em 12 meses desde novembro de 2003, quando o acumulado foi de 12,69%. Em maio de 2021, a taxa foi de 0,44%.

Fonte: IBGE

A sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela CNI, mostrou melhora do índice de expectativas para os próximos meses, enquanto os indicadores correntes de abril continuam sinalizando avanço da atividade e do nível de emprego, mesmo que em um ritmo inferior ao observado em março.

O Índice de Confiança do Empresário subiu 0,7 ponto em maio, para 56,2 pontos. Esse é o patamar mais elevado para o mês nos últimos dez anos e indica que os empresários do setor estão confiantes tanto com a situação atual, quanto com a expectativa futura.

Essa melhora das expectativas foi disseminada, com aumento do nível
de atividade, do número de novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e de contratações para os próximos seis meses.

Fonte: Bradesco – DEPEC