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Banco Central acelerou o ritmo de alta da Selic diante do aumento das expectativas da inflação

Conforme anunciado, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, a 7,75% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado.

O cenário básico do Banco Central, descrito no comunicado, aponta
que o ambiente externo se tornou menos favorável para as economias
emergentes, diante da persistência da inflação, e que os indicadores
correntes de atividade econômica doméstica mostram uma evolução
“ligeiramente” abaixo da esperada.

Além disso, o colegiado reconheceu que a inflação ao consumidor continua elevada, com as altas de preços lideradas por componentes mais voláteis, mas com pressões adicionais sobre os itens associados à inflação subjacente.

Sob a ótica do modelo da autoridade monetária, as projeções do IPCA apontam para elevações de 9,5% em 2021; 4,1% em 2022 e 3,1% em 2023, considerando uma Selic que chega a 8,75% neste ano e para 9,75% durante o ano que vem, terminando 2022 em 9,5% e se reduzindo para 7,0% em 2023.

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Divulgação do IPCA de setembro é destaque da semana

Depois de o Banco Central mostrar preocupação renovada com pressões inflacionárias no curto prazo, a divulgação do índice de preços ao consumidor, pelo IBGE, na sexta-feira, trará informações importantes para avaliar a persistência dos choques recentes.

Na terça-feira, o anúncio da produção industrial de agosto será relevante para medir a continuidade das restrições de oferta no setor.

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Emprego formal segue em recuperação

Em agosto, houve criação líquida de 372 mil postos de trabalho com carteira assinada. Retirando os efeitos sazonais, foram criadas 276 mil vagas, desacelerando em relação a julho (326 mil).

Todos os grandes setores da economia registraram contratações líquidas no período, com destaque para comércio, serviços e construção civil.

Neste ano, foram criados 1,9 milhão de empregos formais. Para os próximos meses, os dados sugerem uma acomodação do ritmo de criação de empregos neste patamar, que é positivo.

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Indicadores correntes apontam para crescimento do PIB no terceiro trimestre

O IBC-BR registrou alta de 0,6% na passagem de junho para julho,
conforme divulgado. O resultado equivale a uma alta interanual de 5,5% com o mesmo período do ano passado. O BC não divulga as aberturas do indicador, mas as pesquisas do IBGE sugerem que comércio e setor de serviços contribuíram positivamente para o resultado.

Para os próximos meses, o maior grau de abertura da economia deve impulsionar a recuperação do setor de serviços, que deverá ser mais do que suficiente para compensar a moderação do desempenho da indústria, que reflete a escassez de insumos em alguns
segmentos.

Fonte: BC

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Consumo de bens ligados à reabertura econômica sustentou vendas do varejo em julho

As vendas do comércio varejista cresceram 1,2% na passagem de junho para julho, o que equivale a uma alta interanual de 5,7%. O resultado foi explicado principalmente pelo desempenho positivo de itens ligados à reabertura, como vestuário, calçados e outros artigos de uso pessoal e
doméstico, categoria que envolve lojas de departamento.

As vendas de móveis e eletrodomésticos, por outro lado, recuaram no período. O comércio ampliado, que inclui as vendas de materiais de construção e de veículos, motos, partes e peças, avançou 1,1% na margem, puxado pelo setor automotivo, já que as vendas de materiais de construção caíram.

Para os próximos meses, a migração do consumo de bens para serviços, somada ao aumento da inflação, contribui para moderação dos resultados do comércio varejista. No entanto, a reabertura econômica deve impulsionar as vendas de lojas de departamentos,
shoppings e algumas categorias de bens no curto prazo.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Confiança Industrial aponta expansão da atividade econômica

A confiança industrial, apurada pela FGV, aponta para expansão da
atividade econômica neste terceiro trimestre. O Índice de Confiança de
Serviços subiu 1,3 ponto em agosto, chegando ao maior nível desde setembro de 2013, com alta nos componentes de situação atual e de expectativas.

Já o Índice de Confiança do Comércio recuou 0,1 ponto no período, para 100,9. O resultado foi influenciado principalmente pela queda do componente de situação atual, após quatro altas consecutivas, refletindo piora na percepção de demanda atual.

Fonte: FGV

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Índice de confiança da Indústria caiu 1,4 em agosto

A Confiança industrial, apurada pela FGV, aponta para perda de tração em agosto, mas ainda é compatível com expansão da atividade econômica do setor.

O Índice de Confiança da Indústria caiu 1,4 ponto em agosto, chegando a 107 pontos. Essa queda, que ainda mantém o indicador em patamar que indica otimismo, veio após quatro meses consecutivos de alta.

O recuo foi influenciado principalmente pelo componente de situação atual, mas o de expectativas também registrou contração. Fatores como os gargalos associados à escassez de insumos, a elevação do custo de energia elétrica e as incertezas diante da nova variante delta têm ganhado relevância para determinar as percepções no setor industrial.

Fonte: FGV

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IPCA-15 acelerou em agosto

Segundo dados do IBGE, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), acelerou a 0,89% em agosto, após ficar em 0,72% em julho.

Essa foi a maior variação para um mês de agosto desde 2002, quando o índice foi de 1%. Com isso, o índice acumula alta de 5,81% no ano e de 9,3% em 12 meses. Em agosto de 2020, a variação havia sido de 0,23%.

Fonte: IBGE

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Vendas no comércio paulistano na 1ª quinzena de agosto

O comércio apresentou na primeira quinzena de agosto um crescimento médio de 17,1% no varejo paulistano em relação ao mesmo período de julho.

O frio persistente que se manteve nesse período, bem como a demanda reprimida e a abertura dos shoppings e lojas por maior tempo possibilitaram essa elevação. Outro fator importante foi o avanço da vacinação que traz mais confiança a população para ir as compras.

Itens como vestuário, calçados e acessórios foram os destaques em vendas no período e em razão das temperaturas baixas o valor agregado dos produtos foi maior que no ano passado.

Acreditamos que teremos a manutenção do crescimento do volume de vendas fortalecendo a economia, com geração de mais empregos pois proximamente termos datas importantes como Semana Brasil, Dia das crianças, Black Friday e Natal que contribuirão para isso.

Fonte: ACSP