Categoria: Economia

A sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela CNI, mostrou melhora do índice de expectativas para os próximos meses, enquanto os indicadores correntes de abril continuam sinalizando avanço da atividade e do nível de emprego, mesmo que em um ritmo inferior ao observado em março.

O Índice de Confiança do Empresário subiu 0,7 ponto em maio, para 56,2 pontos. Esse é o patamar mais elevado para o mês nos últimos dez anos e indica que os empresários do setor estão confiantes tanto com a situação atual, quanto com a expectativa futura.

Essa melhora das expectativas foi disseminada, com aumento do nível
de atividade, do número de novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e de contratações para os próximos seis meses.

Fonte: Bradesco – DEPEC

O IPC-Fipe, que mede a variação de preços na cidade de São Paulo, subiu 1,62% em abril, acelerando em relação à alta de 1,28% observada em março.

As principais contribuições altistas para o resultado vieram de alimentação (+3,38%) e de transportes (+2,06%). No entanto, seis das sete categorias pesquisadas apresentaram aceleração na margem, com destaque para despesas pessoais (de 0,96% para 1,71%).

Fonte: Bradesco – DEPEC

Em fevereiro, o saldo total das operações de crédito do SFN registrou crescimento interanual de 16,5%, acelerando em relação a janeiro, quando tinha crescido 16,4%.

Em termos nominais e dessazonalizados, as concessões avançaram 0,1% na margem, com destaque positivo para as linhas voltadas às pessoas físicas.

O mercado de crédito deverá seguir aquecido nos próximos meses.

Fonte: Bradesco – DEPEC

Ontem foi apresentado, em coletiva com membros do Ministério da
Economia, detalhes sobre o Projeto de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado ao Congresso Nacional na última quinta-feira.

O texto, que contém projeções para os resultados fiscais dos próximos anos, estabelece as diretrizes iniciais do orçamento de 2023, que será definido até o fim de agosto com o encaminhamento do PLOA. A meta sugerida para 2023 aponta para um déficit inferior à meta de 2022 (- R$ 170 bilhões), mas um patamar próximo ao déficit estimado para este ano, de R$ 66,9 bilhões segundo o último relatório do Tesouro.

Espera-se um aumento da receita líquida na ordem de R$ 115 bilhões, quase inteiramente compensada pela alta das despesas. O texto prevê uma reserva de R$ 11,7 bilhões para eventuais reajustes de servidores, valor que pode ser alterado até o envio do orçamento em agosto.

Segundo Colnago, secretário especial do Tesouro, o
montante ainda não é suficiente para cobrir o impacto anual de um aumento linear de 5%, estimado em R$ 12,6 bilhões. Eventuais mudanças nesses valores ao longo do processo orçamentário precisarão ser deduzidas de outras despesas, a fim de cumprir o teto de gastos.

O Shopping Center Norte e o Lar Center confirmam sua reputação de espaços privilegiados para bons negócios e recebem novos lojistas, que estão apostando no reaquecimento do mercado.    

Os últimos dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers, divulgado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que, o mês de janeiro teve alta de 10% nas vendas dos shoppings em comparação com o mesmo período de 2021. O maior avanço foi visto nas regiões Norte (27,1%) e Sudeste (11,7%). Essa movimentação animou os lojistas que tiraram do papel seus planos de expansão e partiram para a ação.   

Já nesse clima positivo, desde outubro de 2021, e com uma vacância em torno de 3%, percentual menor que no período pré- pandemia, novas portas foram abertas no Shopping Center Norte. Lojas, resturantes e quiosques de vários segmentos tais como Reserva, Nespresso, Flagship da Iplace (primeira do Brasil), Vans, Ludique Et Badin, Osklen, Lego, The Body Shop, Pecorino e Le Pain Quotidien. Também no Lar Center chegaram marcas como Tramontina, Madel, Kanepe, Lina decor, L’oeil e Criare.   

“A chegada desses novos parceiros mostra que estamos conectados com o que nossos clientes pedem, valorizando as pesquisas que sugerem novas operações. Nosso bom relacionamento com os lojistas durante o período de maiores restrições, atraíram marcas que nos qualificam e evidenciam o valor e potencial de consumo da Zona Norte”, comemora Guilherme Marini da Cidade Center Norte.

A retomada em aceleração   

Vários fatores como a redução do número de casos de Covid confirmados, a aceleração na campanha de vacinação e os cuidados tomados em observância às normas sanitárias, contribuíram para diminuir o clima de incerteza que foi mais agudo em 2020.  Para 2022 ainda estão previstas novas inaugurações de grandes marcas.   

Nossos consumidores e lojistas que foram tão parceiros durante o período mais crítico da pandemia, serão premiados por um portfólio de lojas cada vez mais interessante. Acreditamos que nossos cuidados durante essa crise sanitária nos ajudaram a voltar mais fortes e o mercado percebeu isso”, avalia Guilherme Marini.

Divulgado há pouco, o IGP-DI avançou 2,37% em março, acima do
esperado (2,10%). Na abertura do índice, as principais pressões vieram do atacado, sobretudo da aceleração do preço do diesel, das commodities agrícolas e de adubos.

Esses vetores devem seguir presentes no curto prazo, mas a apreciação cambial deve limitar essa tendência de alta dos preços globais. Em doze meses, o IGP-DI acumula alta de 15,57%.

Divulgado há pouco, o IGP-M avançou 1,74% em março, acima do esperado (+1,55%). Na abertura do índice, as principais pressões vieram do atacado, influenciado pelo preço do diesel, e da inflação ao consumidor, diante da elevação dos preços de combustíveis e de derivados de trigo.

Em doze meses, o IGP-M subiu 14,77%. Esses vetores altistas devem seguir presentes no curto prazo, mas a apreciação cambial recente deve limitar essa tendência de alta dos preços globais.

Fonte: Bradesco-DEPEC

Divulgada há pouco pela FGV, a confiança da indústria caiu 1,7 pontos em março, dando continuidade à tendência de queda iniciada no segundo semestre do ano passado.

Na abertura do indicador, o resultado agregado refletiu a piora do sentimento com a situação corrente e, principalmente, das expectativas para os próximos meses. No período, a percepção por parte dos entrevistados foi que a perda de tração na demanda interna, refletindo em alguma medida a alta da taxa de juros, foi desfavorável para reposição dos estoques industriais.

Fonte: Bradesco – DEPEC

 Conforme divulgado há pouco pela FGV, o índice de confiança do consumidor recuou 3,1 pontos em março em relação ao mês anterior, atingindo 74,8 pontos.

Segundo o relatório, a avaliação dos consumidores tem sido afetada pela inflação, pela recuperação ainda lenta do mercado de trabalho e pelo endividamento das famílias. Houve uma piora tanto da avaliação da situação atual, com queda de 2,6 pontos do indicador, quanto das expectativas para os próximos meses, com queda de 3,2 pontos.

Fonte: Bradesco-DEPEC