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O IPCA-15 registrou alta de 0,18% em outubro

Próximo da nossa projeção (0,17%) e abaixo do consenso de mercado (0,24%).  No acumulado de doze meses, a inflação saiu de 5,32% em setembro para 4,94%.

O preço dos alimentos consumidos no domicílio seguiu em queda, ainda que em menor velocidade do que o observado nos últimos meses.

Em 12 meses, essa categoria acumula alta de 5,5%, 1,1 p.p. menor do que no mês passado. Os bens industriais também tiveram uma leve queda em outubro (-0,02%), com redução dos bens duráveis.

Os bens industriais acumulam alta de 3,4% nos doze meses encerrados em outubro, com a variação trimestral anualizada próxima de 2%.

A apreciação cambial recente está contribuindo para a desaceleração da inflação de bens. A inflação de serviços subiu 0,37% no mês, desacelerando em relação ao resultado de setembro.

Em doze meses, os serviços acumulam alta de 6,0%, próximo do verificado em setembro. Nos últimos três meses, serviços subiram 5,4%. A média dos núcleos saiu de 5,1% em setembro para 4,9%.

O núcleo com melhor poder preditivo para a inflação acumulou alta de 4,7% em doze meses e 4,0% na variação trimestral anualizada.

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Os efeitos da política monetária começam se manifestar

Passados doze meses do início do aperto de juros, começamos a enxergar os efeitos da alta da Selic, que devem se intensificar nos próximos meses.

Com isso, estimamos que o PIB do terceiro trimestre tenha ficado praticamente estável em relação ao segundo, assim, revisamos levemente para baixo nossa projeção de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 2,0%, e mantivemos a expectativa em 1,4% para 2026.

A política monetária combinada à apreciação cambial tem contribuído para reduzir a inflação.

Projetamos I PCA encerrando 2025 com alta de 4,5%, no limite superior da meta. Para 2026, a desaceleração da atividade vai contribuir para moderar a inflação de serviços e ainda devemos observar algum efeito do câmbio mais apreciado sobre os preços de bens industriais.

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O foco doméstico estará na divulgação da ata do Copom e do Relatório de Política Monetária

O mercado buscará entender os fatores que levaram à manutenção da projeção de inflação em relação à reunião anterior — informações que podem oferecer pistas relevantes sobre os próximos passos da política monetária.

Na quinta-feira, o IBGE publicará o IPCA-15 de setembro, cujo núcleo de inflação deve apresentar leve moderação, rodando pouco abaixo de 4,5% na variação trimestral anualizada.

Após semanas mais movimentadas, a agenda internacional será mais tranquila.

Nos Estados Unidos, haverá a divulgação final do PIB do segundo trimestre, além dos dados do PCE e da prévia da balança comercial de agosto.

Também serão conhecidos os números preliminares dos PMIs, que tendem a ter maior relevância para o Reino Unido e a Zona do Euro do que para a economia americana.

 

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Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15,00% ao ano.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15,00% ao ano, em linha com as expectativas.

O comunicado teve poucas alterações. O Copom avalia que o cenário externo permanece adverso, o que demanda maior cautela por parte dos bancos centrais de economias emergentes.

No âmbito doméstico, a atividade continua se comportando conforme projetado, com moderação no crescimento, embora o mercado de trabalho siga apresentando dinamismo.

A projeção de inflação foi mantida em 3,4% no horizonte relevante para a política monetária (1T27) e o balanço de riscos permaneceu inalterado.

Desde a última reunião do Banco Central, houve queda nas expectativas de inflação, no preço do petróleo e na taxa de câmbio — fatores que tenderiam a reduzir a projeção do modelo.

Isso sugere que o BC pode ter ajustado parâmetros como o hiato do produto ou a taxa neutra de juros.

Essas eventuais mudanças de parâmetros podem ser detalhadas no Relatório de Política Monetária, previsto para divulgação na próxima semana.

O balanço de riscos foi mantido inalterado, refletindo um ambiente ainda mais incerto que o usual, com riscos relevantes em ambas as direções.

 

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Receita Federal arrecada bilhões com cobrança amigável

A Receita Federal conseguiu arrecadar até julho deste ano R$ 87,5 bilhões com medidas de “cobrança amigável”.

Elas buscam estimular a conformidade tributária sem gerar autuações fiscais ou litígio para empresas ou pessoas físicas.

Trata-se de uma forma de evitar a inscrição na dívida ativa dos contribuintes e, ao mesmo tempo, de antecipar a arrecadação para a União.

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O estoque total de crédito registrou avanço de 10,7% em termos interanuais

O estoque total de crédito registrou avanço de 10,7% em termos interanuais, no final de 2024 essa taxa era de 11,5%.

O crédito direcionado segue crescendo a uma taxa mais acelerada do que o crédito livre: 12,5% contra 9,5%.

As novas concessões de crédito livre para as famílias caíram em relação a junho.

A queda foi relativamente generalizada. Destaca-se a queda de cartão de crédito à vista e de linhas emergenciais, como o cheque especial.

Também recuaram o financiamento automotivo e o crédito pessoal não consignado. Por outro lado, o crédito consignado cresceu no mês, com elevações do consignado para aposentados e pensionistas e para trabalhadores do setor privado. Por fim, o financiamento imobiliário e crédito rural apresentaram queda na variação mensal.

No caso das empresas, os novos empréstimos recuaram em julho, com destaque negativo para capital de giro e cartão de crédito.

O crédito direcionado para pessoas jurídicas recuou em todas as aberturas, com exceção das operações com recursos do BNDES, que alcançou o maior nível desde a primeira metade de 2016.

As taxas de juros do crédito livre PF e PJ caminharam em direções opostas em junho

 

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O Banco Central publicou a ata da reunião do Copom

O Banco Central publicou a ata da reunião do Copom da semana passada, quando manteve a taxa básica inalterada em 15,00% por unanimidade, interrompendo um ciclo de sete altas consecutivas que durou de setembro de 2024 a junho de 2025.

O Comitê reforça que a taxa deve permanecer em patamar “significativamente contracionista por período bastante prolongado” e “não hesitará em retomar o ciclo”  se julgar apropriado.

A política comercial americana segue sendo fruto de incerteza para o cenário, em especial para o Brasil.

Para o Copom, o aumento das tarifas de importação sobre produtos brasileiros deve ter “impactos setoriais relevantes”, no entanto, o efeito agregado ainda é incerto.

A atividade econômica dá sinais de moderação. Na avaliação do BC, o mercado de crédito dá sinais mais evidentes de desaceleração. Em contrapartida, o mercado de trabalho ainda tem desempenho robusto.

O Copom nota que esse descompasso entre setores e indicadores é usual em momentos de “inflexão do ciclo econômico”. E que o cenário está caminhando conforme o esperado e é compatível com o nível atual de juros.

 

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Arrecadação de impostos e contribuições

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 234,594 bilhões em junho de 2025, uma alta real (descontada a inflação) de 6,62% na comparação com o resultado de junho de 2024, quando o recolhimento de tributos havia somado R$ 220,019 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Em relação a maio deste ano, quando o montante foi de R$ 230,704 bilhões, a arrecadação subiu 1,69% em termos reais.

De acordo com a Receita, este é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000.

O Fisco destacou que o resultado de junho de 2025, comparado com o mesmo período do ano passado, foi influenciado pelo comportamento dos indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação e pela postergação no pagamento de tributos por contribuintes do Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes que afetaram “significativamente” a base arrecadatória de 2024.

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Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de abril apresentou forte queda no comparativo com o mesmo mês do ano passado

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou estabilidade em abril, em relação a março, mantendo-se no patamar dos 101,7 pontos, descontados os efeitos sazonais.

No entanto, o resultado representa uma queda acentuada no comparativo com abril do ano passado, de 8,2%, puxado principalmente pelo baixo otimismo com as Condições Atuais da Economia, subindicador medido pelo índice que registou queda de 24,8 na variação anual.

Apesar disso, houve leve alta mensal de componentes como as condições atuais gerais (0,8%) e intenções de investimento (0,1%), que mesmo assim não foram capazes de reverter a cautela do empresariado com a atual conjuntura econômica.