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Resultados fiscais Banco Central do Brasil

O setor público consolidado registrou em 2023 déficit primário de R$249,1 bilhões (2,29% do PIB), ante superávit de R$126,0 bilhões (1,25% do PIB) em 2022.

No mês de dezembro, o setor público consolidado teve déficit primário de R$129,6 bilhões, ante déficit de R$11,8 bilhões em dezembro de 2022, ressaltando-se o impacto do pagamento de precatórios (R$92,4 bilhões).

No mês, o Governo Central e os governos regionais foram deficitários, na ordem, em R$127,6 bilhões e R$2,9 bilhões, enquanto as empresas estatais tiveram superávit de R$942 milhões.

Em 2023, os juros nominais do setor público consolidado, apropriados pelo critério de competência, alcançaram R$718,3 bilhões (6,61% do PIB), ante R$586,4 bilhões (5,82% do PIB) em 2022.

Em dezembro, os juros nominais atingiram R$63,9 bilhões, ante R$59,0 bilhões em dezembro de 2022.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$967,4 bilhões (8,90% do PIB) em 2023, ante R$460,4 bilhões (4,57% do PIB) em 2022.

Em dezembro, o déficit nominal atingiu R$193,4 bilhões, comparativamente a R$70,8 bilhões em dezembro do ano anterior.

O déficit primário do setor público consolidado em 2023, 2,29% do PIB, foi o primeiro resultado deficitário desde 2020 (9,24% do PIB).

Os juros nominais do setor público consolidado em 2023, 6,61% do PIB, elevaram-se pelo terceiro ano seguido, e alcançaram o maior percentual desde 2015 (8,37% do PIB).