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Os eventos dessa semana reforçaram cenário de provável queda dos juros já em agosto

Na ata da última reunião, o Copom disse que a avaliação predominante é que haverá espaço para iniciar um “processo parcimonioso de inflexão” na próxima reunião.

O ciclo de cortes deve ser gradual e dependerá da continuidade da melhora da inflação corrente e das expectativas.

Nesse sentido, entendemos que a manutenção da meta de inflação dos próximos anos reduziu o risco de desancoragem das expectativas.

As metas de 2024 e 2025 foram confirmadas e a de 2026 foi definida também em 3%. Além disso, como vinha sendo sinalizado, o CMN decidiu substituir o regime de ano-calendário para um de metas contínuas.

Vale destacar que, no Relatório de Inflação, divulgado no quinta-feira, o Banco Central projeta IPCA em 3,1% ao final de 2025, no cenário em que a Selic é reduzida para 9%.

Já esperávamos uma evolução de cenário que poderia abrir espaço para antecipação do início dos cortes de juros para agosto, com redução da inflação corrente, sinais de desaceleração gradual da atividade e redução dos riscos de cauda do cenário fiscal.

Agora, com a manutenção do centro da meta em 3%, esperamos uma redução do desvio das expectativas de inflação de médio prazo em relação ao centro da meta.

Esses elementos devem permitir o início do ciclo de cortes em agosto, iniciando com – 0,25 p.p..

Fonte: Bradesco-DEPEC