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Receita Federal arrecada bilhões com cobrança amigável

A Receita Federal conseguiu arrecadar até julho deste ano R$ 87,5 bilhões com medidas de “cobrança amigável”.

Elas buscam estimular a conformidade tributária sem gerar autuações fiscais ou litígio para empresas ou pessoas físicas.

Trata-se de uma forma de evitar a inscrição na dívida ativa dos contribuintes e, ao mesmo tempo, de antecipar a arrecadação para a União.

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O estoque total de crédito registrou avanço de 10,7% em termos interanuais

O estoque total de crédito registrou avanço de 10,7% em termos interanuais, no final de 2024 essa taxa era de 11,5%.

O crédito direcionado segue crescendo a uma taxa mais acelerada do que o crédito livre: 12,5% contra 9,5%.

As novas concessões de crédito livre para as famílias caíram em relação a junho.

A queda foi relativamente generalizada. Destaca-se a queda de cartão de crédito à vista e de linhas emergenciais, como o cheque especial.

Também recuaram o financiamento automotivo e o crédito pessoal não consignado. Por outro lado, o crédito consignado cresceu no mês, com elevações do consignado para aposentados e pensionistas e para trabalhadores do setor privado. Por fim, o financiamento imobiliário e crédito rural apresentaram queda na variação mensal.

No caso das empresas, os novos empréstimos recuaram em julho, com destaque negativo para capital de giro e cartão de crédito.

O crédito direcionado para pessoas jurídicas recuou em todas as aberturas, com exceção das operações com recursos do BNDES, que alcançou o maior nível desde a primeira metade de 2016.

As taxas de juros do crédito livre PF e PJ caminharam em direções opostas em junho

 

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O Banco Central publicou a ata da reunião do Copom

O Banco Central publicou a ata da reunião do Copom da semana passada, quando manteve a taxa básica inalterada em 15,00% por unanimidade, interrompendo um ciclo de sete altas consecutivas que durou de setembro de 2024 a junho de 2025.

O Comitê reforça que a taxa deve permanecer em patamar “significativamente contracionista por período bastante prolongado” e “não hesitará em retomar o ciclo”  se julgar apropriado.

A política comercial americana segue sendo fruto de incerteza para o cenário, em especial para o Brasil.

Para o Copom, o aumento das tarifas de importação sobre produtos brasileiros deve ter “impactos setoriais relevantes”, no entanto, o efeito agregado ainda é incerto.

A atividade econômica dá sinais de moderação. Na avaliação do BC, o mercado de crédito dá sinais mais evidentes de desaceleração. Em contrapartida, o mercado de trabalho ainda tem desempenho robusto.

O Copom nota que esse descompasso entre setores e indicadores é usual em momentos de “inflexão do ciclo econômico”. E que o cenário está caminhando conforme o esperado e é compatível com o nível atual de juros.

 

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Arrecadação de impostos e contribuições

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 234,594 bilhões em junho de 2025, uma alta real (descontada a inflação) de 6,62% na comparação com o resultado de junho de 2024, quando o recolhimento de tributos havia somado R$ 220,019 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Em relação a maio deste ano, quando o montante foi de R$ 230,704 bilhões, a arrecadação subiu 1,69% em termos reais.

De acordo com a Receita, este é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000.

O Fisco destacou que o resultado de junho de 2025, comparado com o mesmo período do ano passado, foi influenciado pelo comportamento dos indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação e pela postergação no pagamento de tributos por contribuintes do Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes que afetaram “significativamente” a base arrecadatória de 2024.

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Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de abril apresentou forte queda no comparativo com o mesmo mês do ano passado

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou estabilidade em abril, em relação a março, mantendo-se no patamar dos 101,7 pontos, descontados os efeitos sazonais.

No entanto, o resultado representa uma queda acentuada no comparativo com abril do ano passado, de 8,2%, puxado principalmente pelo baixo otimismo com as Condições Atuais da Economia, subindicador medido pelo índice que registou queda de 24,8 na variação anual.

Apesar disso, houve leve alta mensal de componentes como as condições atuais gerais (0,8%) e intenções de investimento (0,1%), que mesmo assim não foram capazes de reverter a cautela do empresariado com a atual conjuntura econômica.

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Aceleração do IPCA-15 em novembro é explicada por alta de passagens aéreas

Em novembro, o IPCA-15 subiu 0,62%, acima da nossa projeção (0,55%) e do consenso de mercado (0,50%). No acumulado de doze meses a inflação saiu de 4,5% em outubro para 4,8% em novembro.

Parte importante da surpresa em relação à nossa projeção foi o aumento de pouco mais 20% de passagens aéreas no mês.

Esse item elevou a inflação de serviços, que na variação trimestral anualizada saltou de 3,4% em outubro para 4,3%.

Na métrica subjacente, que exclui passagens aéreas, a alta de serviços nos últimos três meses anualizada foi de 5,4%, contra 4,9% em outubro.

O aumento do preço de bens industriais foi relativamente contido. Em doze meses, a inflação de bens industriais subiu de 1,6% em outubro para 2,1% em novembro.

O preço dos alimentos consumidos no domicílio subiu 1,65%, em linha com nosso cenário, refletindo o aumento de carnes.

A média dos núcleos teve um pequeno aumento, na variação trimestral anualizada, de 4,2% em outubro para 4,3%.

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A atividade econômica do Brasil cresceu 0,84% no mês de setembro

Fechou o terceiro trimestre com alta de 1,12% na comparação com os três meses anteriores, segundo dados apresentados nesta quinta-feira (14) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central).

O indicador é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto), que equivale à soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país.

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Banco Central explicita motivos para início da alta de juros

A ata da última reunião do Copom indica que a surpresa com a atividade econômica, num contexto de expectativa de inflação desancorada, foi um fator decisivo para o início do ciclo de alta de juros.

Na estimativa do Banco Central, a surpresa com a atividade levou o hiato para o campo positivo, tornando mais desafiadora a redução da inflação em direção à meta.

O Comitê mostrou desconforto com o aumento dos salários em ritmo superior ao crescimento da produtividade.

Ainda que não encontrem evidências de que a pressão salarial tenha impactado os preços, a diretoria acredita que ainda haverá elevação da inflação por conta desse fator.

O Comitê entende que a composição da inflação piorou. A alta da inflação de bens industriais e de alimentos é possivelmente explicada pela depreciação cambial e fatores climáticos. Isso, aliado ao hiato positivo, torna mais difícil a convergência da inflação, segundo a ata.

O contexto global, por outro lado, é mais benigno. Os EUA iniciaram o ciclo de corte de juros e a desaceleração da economia chinesa indica que os preços das commodities devem se manter comportados.

Assim como no comunicado, a ata não indica qual será o ritmo de alta dos juros nas próximas reuniões.

Na avaliação do Banco Central, o ideal seria iniciar o ciclo de forma gradual, de modo a permitir que os mecanismos de política monetária comecem a atuar.

As próximas decisões serão guiadas pelo compromisso de convergência da inflação à meta.

Nossa avaliação: esperamos aumento da Selic até 11,50% no início do ano que vem, contando com alguma desaceleração da atividade, apreciação da taxa de câmbio e acomodação nas expectativas de inflação ao longo dos próximos meses.

A projeção de inflação do Banco Central, no horizonte relevante para a política monetária, indica chance de que os juros podem ser um pouco maiores do que o nosso cenário base.

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IPCA-15 sobe 0,19% em agosto

A alta de 0,19% no IPCA-15, em agosto, foi ligeiramente mais alto do que nossa projeção (0,16%).

Em doze meses, a inflação acumula alta de 4,35%, contra 4,45% no mês anterior.

Em relação à nossa projeção, a queda do preço dos alimentos foi um pouco menos intensa, com destaque para os produtos in natura.

Por outro lado, o aumento do preço da gasolina foi um pouco mais baixo.

Os bens industriais acumulam alta de 1,0% nos doze meses encerrados em agosto, contra 1,2% em julho.

Nas métricas mais curtas, observamos alguma aceleração da inflação de bens industriais, em especial nos produtos duráveis, o que pode ser os primeiros sinais de repasse cambial.

Os serviços estão rodando em 4,8% na variação trimestral anualizada.

Os serviços intensivos em trabalho estão desacelerando nos últimos meses, 4,5% na média de três meses anualizada.