A inflação na capital paulista desacelerou pela terceira quadrissemana seguida.
Este é o resultado do levantamento semanal conhecido como IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O instituto faz este levantamento toda semana para acompanhar os movimentos dos preços de sete grupos que compõem o índice nas últimas três semanas.
Ou seja, quadrissemana é o período entre a quarta semana de um mês e a terceira do mês seguinte, por exemplo ? e a variação dos preços nesses dias será medida pelo IPC-Fipe.
A pesquisa desta semana mostra que a economia paulistana já conseguiu absorver os reajustes nos preços feitos no começo do ano, como aumento da mensalidade escolar e reajuste do ônibus.
Esses movimentos de alta são contínuos e medidos em porcentagem, para identificar o quanto os preços já haviam subido e o quanto continuaram a crescer de uma semana a outra.
Na média geral, a subida de preços na cidade de São Paulo diminuiu o ritmo, que estava em 1,09% para 0,85% da segunda para a terceira semana deste mês.
Os preços de alimentação avançaram 0,71% na terceira semana, contra alta de 0,91% na segunda.
Os alimentos in natura são pressionados no começo do ano pelo clima quente e chuvoso típico do período, mas amenizam a alta dos preços ao longo de fevereiro.
Outra pressão está vindo do açúcar.
Os custos de transportes aumentaram 2,30% agora, contra salto de 3,52% antes.
Esse item inclui a tarifa de ônibus urbano, que sofreu um aumento, e os combustíveis, que estão sendo impactados pela alta da cana-de-açúcar.
Os preços de educação registraram elevação de 1,16% nesta terceira leitura, contra 2,57% na segunda.
As mensalidades escolares e os materiais costumam ser reajustados no começo do ano letivo, pressionando a inflação em janeiro, mas o impacto acaba ao longo de fevereiro.
A terceira semana mediu os preços de 24 de janeiro a 21 de fevereiro.
O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.