C&A planeja oferecer atendimento de butique

O conhecido jeitão dos magazines, no qual o cliente costuma se virar sozinho em meio às arara, está ficando para trás na C&A. Agora, os produtos são encontrados com mais facilidade não só pela nova lógica de disposição como também pela assessoria personalizada prestada por funcionários. Como nas butiques, os vendedores vão se encarregar de buscar o que o cliente precisa, além de sugerir opções. Com isso, um dos símbolos destes magazines, o controle nos provadores, tende a desaparecer na C&A.

Pelo sistema atual, o cliente mostra a um atendente todas as roupas que deseja provar. O funcionário, por sua vez, entrega uma placa com o número de peças que ficarão sob a responsabilidade do consumidor. Na saída, o funcionário confere se o cliente retornou com todas as peças. Na unidade da C&A do Shopping Center Norte, na capital paulista, os provadores agora estão liberados da fiscalização. E, se durante uma das provas, a cliente precisar de ajuda, é só apertar a campainha ao lado do espelho para que uma consultora de moda treinada pela C&A venha ao seu encontro. Na saída, um pequeno lounge foi montado para que qualquer acompanhante da cliente possa esperar com mais conforto.

“Ser bem tratado é um valor forte para o consumidor. E quando o varejista faz isso para a baixa renda o resultado é enorme”, diz Nuno Fouto, coordenador do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA). Mas as mudanças não param por aí. Agora é como se a C&A tivesse uma loja de sapatos dentro de cada uma das suas unidades. Neste espaço, uma atendente ajudará as consumidoras na busca do modelo e número certos. Sentada no pufe, tendo a sua volta prateleiras de sapatos e acessórios, a cliente tem a sensação de estar em butique especializada.

“Lojas como a C&A oferecem muitas opções de produtos. Para agregar valor, a varejista está procurando reduzir a dificuldade que o consumidor tem na hora de fazer uma escolha em meio a tantas opções”, diz Fouto.

Twitter terá serviço de localização

O Twitter anunciou que terá um serviço de localização a partir do twitter.com e também do mobile.twitter e que leva o nome de Twitter Places. Isso permitirá que os usuários possam dizer onde estão, deixando tags a partir das mensagens enviadas. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com companhias como a TomTom e a Localeze, especializadas em geo-localização. A partir da próxima semana, a nova função estará presente para usuários do serviço a partir de 65 países ao redor do mundo. Para fazer uso do recurso, é necessário clicar no item “Adicione sua localização”.

Para começar a usar o Twitter Places, é preciso também habilitar a configuração “Tweet com sua localização”, uma vez que esta função estará, inicialmente, desabilitada, de acordo com a página de ajuda do Twitter. É possível ainda marcar as mensagens a partir do lugar de onde ela foi enviada, usando o banco de dados do Twitter e, caso este lugar ainda não esteja registrado, também é possível adicioná-lo. No entanto, este recurso será progressivamente habilitado, de acordo com o suporte do microblog. Ao criar um novo local na base de dados, é preciso digitar o nome do local e seu endereço. A cidade será automaticamente localizada, com base em outros dados sobre a localização do usuário.

O recurso “Locais” fica abaixo da caixa de mensagens e também não aceita mais de 140 caracteres. É possível ainda clicar no local dentro da mensagem enviada e verificar o que falaram sobre o lugar.

A função de localização foi inserida a partir da integração com os serviços do Gowalla e Foursquare. O Twitter também desenvolveu uma API que permite aos desenvolvedores anexarem o Twitter Places em suas aplicações.

O microblog também tem trabalhado para adicionar o Places em dispostivos móveis como o iPhone, smartphones que trazem o Android como sistema operacional e também o Blackberry. No entanto, a companhia não forneceu detalhes de como isso será feito.

Quadrilhas no Shopping Difusora

O Shopping Difusora, de Caruaru (PE), traz para clientes e turistas apresentações da típica dança junina: as quadrilhas. Até o dia 25 de junho, os grupos Quadrilha Tradicional Chapéu de Couro, Cia. de dança Rosângela Santos e Colégio Criativo irão animar e embelezar ainda mais a decoração junina do shopping. As apresentações acontecem nas quintas e sextas do mês de junho a partir das 16h00.

Nova versão do Hotmail está disponível para os usuários

A Microsoft anunciou que a nova versão do Windows Live Hotmail, anunciada no último dia 18, está disponível aos usuários do serviço a partir de hoje. Segundo a empresa o processo de atualização das contas será feito por etapas, e até meados de agosto todos os 47 milhões de usuários terão acesso aos novos recursos. A migração é automática: não há um sistema de convites, como a Google fez recentemente quando atualizou o Orkut, nem nada que o usuário possa fazer para acelerar o processo.

Entre os recursos do novo Windows Live Hotmail estão uma “vassoura virtual” que facilita a remoção de spam, organização das mensagens em conversas, como no GMail, e “filtros com um clique só” que tornam mais fácil para o usuário encontrar mensagens específicas. Também há integração do Windows Live Messenger dentro da interface do Hotmail, e integração com os aplicativos web do Office (versões online do Word, Excel e PowerPoint) para visualização e até mesmo edição de documentos anexos.

A Microsoft anuncia também um novo domínio: os usuários podem solicitar um e-mail @hotmail.com.br. Para isto, basta acessar www.hotmail.com.br e increver-se. A nova conta pode ser “ligada” a uma outra conta já existente no Hotmail.

Mostra de decoração BGourmet aporta em Salvador

Em 2008, a Brastemp e a revista Casa Claudia elegeram o Shopping Barra, de Salvador, para receber a primeira edição baiana da mostra de decoração BGourmet. Dois anos depois a mostra retorna a Salvador e ocupará novamente uma área de 500 m² no piso G1 do Barra, no período de 11 a 29 de agosto. Os arquitetos e decoradores baianos, que vão assinar os espaços a convite da Brastemp, se reuniram com os organizadores na última terça (08/06), no Mahi Mahi, quando os detalhes como temática do evento e escolha dos ambientes foram definidos.

Fabricante quer vender vuvuzelas no Brasil em 2014

Neil van Schalkwyk, sócio da principal fabricante de vuvuzelas, planeja negociar seu produto na Copa de 2014. Ele contou ao “The Star”, um dos maiores jornais da África do Sul, que está “conversando com pessoas no Brasil” com objetivo de expandir seus negócios. O empresário não adianta detalhes do projeto, mas informa alguns números impressionantes gerados pela corneta barulhenta. Vendida no comércio por 20 rands (cerca de R$ 5), a vuvuzela vai gerar cerca de R$ 4 milhões em vendas durante a Copa do Mundo. Desde outubro de 2009, Van Schalkwyk afirma ter exportado 1,5 milhão de cornetas para a Europa.

A indústria Masincedane, que empregava 20 funcionários em 2009, está agora com 70. O empresário informa que modificou levemente o bocal da corneta, de forma a diminuir em 20 decibéis o ruído que ela emite e planeja, com este novo produto, expandir as vendas para uso além dos estádios.

Van Schalkwyk teve o estalo para produzir vuvuzelas na década de 1990, ao ver um torcedor fazendo barulho no estádio. Em 2002, já estava comercializando de 500 a mil por mês. Em 2004, no momento em que a África do Sul foi anunciada como país-sede da Copa de 2010, um ministro da área econômica comemorou a notícia tocando uma vuvuzela. E, em 2009, na Copa das Confederações, a corneta se tornou, finalmente, uma atração internacional.

De olho em todas as oportunidades de negócio geradas pela vuvuzela, Van Schalkwyk planejava também fabricar um protetor auricular, mas não conseguiu produzir o objeto a tempo de comercializá-lo na Copa.

O coro contra a vuvuzela foi engrossado no domingo (13/06) por Cristiano Ronaldo. O craque da seleção de Portugal reclamou que é difícil de se concentrar em campo por causa do barulho. “Muitos jogadores não gostam dela, mas vão ser obrigados a se acostumar”. Apesar da pressão contra o uso da vuvuzela nos estádios da Copa, a Fifa até o momento tem se manifestado a favor da corneta, sob o argumento que é parte de uma tradição africana. Além disso, é bom lembrar, as lojas que comercializam produtos oficiais da Copa 2010, com selo da Fifa, vendem uma vuvuzela “oficial”.

Peças refletem o cotidiano urbano em exposição do Cascavel JL Shopping

Através de figuras simples como carros, camionetes, peixes, caranguejos, motocicletas em cores contrastantes, o artesão Jades Pellenz mostra parte deste cotidiano esquecido, por meio de pequenas figuras tridimensionais feitos em resina, os quais podem formar parte da decoração do lar. Cotidiano Urbano está no piso L1 do Cascavel JL Shopping (PR).

“As obras têm o intuito de despertar o senso crítico das pessoas. Despertar o que vem acontecendo no planeta, o materialismo que existe e principalmente enxergar a preocupação do homem com o planeta”, comenta o artesão.

Para o curador, Andrés Castillo Vidósola, a exposição mostra que muitas vezes esquecemos que em nosso entorno existem figuras que circundam nosso cotidiano, mesmo porque atualmente é preciso de certo tempo para poder contemplar o que temos em nossa volta. “Além disso, o fato de que com a tecnologia presente constantemente são bombardeadas em nossos olhos muitas imagens que rompem o encantamento das coisas simples que acontecem e das quais se perdem em frações de segundo cenas esteticamente muito mais ricas”, avalia.

Desde os 14 anos, Jadez trabalha como técnico em pintura e há dez anos começou a criar peças diversas utilizando o próprio material com que trabalha: resinas vegetais e produtos automotivos. Segundo o artesão, o processo para confeccionar uma peça pode levar uma semana dependendo do tamanho. “O mais difícil é a criação da peça. Para esculpir é um processo bem longo. A base é de resina e, em seguida, aplicação da massa. Depois é tranquilo, assim como pintar uma tela”, diz Jades.

Cotidiano Urbano é realizada pelo Sesc Cascavel em parceria com o Cascavel JL Shopping. A visita pode ser feita até dia 20 de junho, no piso L1 .

Copa do Mundo pode ter impacto negativo para volume da Bolsa

A expectativa é grande pela estreia do Brasil amanhã (15/06) contra a Coreia do Norte, na Copa do Mundo deste ano. Mas, no meio disso tudo, como fica a Bolsa?

Analistas avaliam que o volume de negócios da Bovespa deve sentir um pouco a temporada do torneio mundial de futebol, especialmente durante os jogos da seleção brasileira, mas não deve haver queda muito significativa. “O volume deve diminuir alguma coisa, mas não acho que seja tão expressivo. O mercado, na verdade, está em uma fase de volatilidade. Os investidores ainda tem problemas de liquidez no exterior e isso traz maior prudência nas operações por aqui”, avaliou o analista da Ágora, Álvaro Bandeira, em referência à redução do volume de negócios do Ibovespa na véspera.

O principal índice da bolsa de valores fechou a quinta-feira (10/06) com pouco mais de R$ 5 bilhões negociados, abaixo da média total diária negociada na Bovespa no mês de maio, que ficou em torno de R$ 7 bilhões. Vale lembrar que o Ibovespa corresponde à maior parte do volume de negócios da bolsa.

A equipe de análise da Socopa prevê que a movimentação deva diminuir especialmente entre os investidores pessoas físicas, mas que especialmente os estrangeiros devem continuar operando sem muitas mudanças. “A pessoa não vai deixar de apostar em uma oportunidade, deixar de lado a rentabilidade de seu investimento por causa de um dia.”

Já o analista da SLW, Pedro Galdi, também lembrou que os bancos não vão operar durante os jogos do Brasil, o que também contribui com o menor ritmo dos negócios. “O volume deve cair mais nos dias de jogos da seleção e vai estar muito associado ao cenário. Se houver notícias positivas, o investidor não deve preferir ver a Alemanha ou a Inglaterra jogando.”

Na primeira fase da Copa do Mundo, o Brasil joga nos dias 15, 20, e 25 de junho. Mesmo nessas datas, a BM&FBovespa já divulgou que o pregão funcionará normalmente.

Brasil deve cortar pobreza à metade até 2014

Mantida a tendência de crescimento médio da economia no governo Lula, o Brasil cortará à metade o número de pessoas pobres até 2014. O total cairá de 29,9 milhões para cerca de 14,5 milhões, o equivalente a menos de 8% da população.

Nos anos Lula, até a crise de 2009, o número de pobres (pessoas com renda familiar per capita mensal até R$ 137) caiu 43%, de 50 milhões para 29,9 milhões. Hoje, a velocidade da queda do número de pobres é ainda maior, de cerca de 10% ao ano, segundo cálculos do economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV-Rio. “Estamos entrando em um processo de redução da desigualdade mais forte do que no período entre 2003 e 2008”, afirma Neri.

Outros especialistas ouvidos pela Folha concordam com essas previsões, consideradas realistas ante a tendência dos últimos anos. Consideram também viável o país manter um ritmo de crescimento até maior do que a média dos últimos anos. A previsão de crescimento para 2010, por exemplo, já varia entre 6,5% e 7,5%.

A diminuição do número de pobres e a ascensão de 32 milhões de brasileiros às classes ABC entre 2003 e 2008 esteve relacionada, principalmente, ao aumento do emprego formal e da renda do trabalho, à política de valorização do salário mínimo e aos programas sociais, como o Bolsa Família.