Alshop - Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

Mantendo-se em um bom ritmo de crescimento no Ceará, o varejo ampliado – que inclui construção civil, veículos, motos e peças – avançou 18,7% em abril ante igual período de 2009, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada anteontem (16/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O bom resultado alavancado pelo varejo cearense coloca o Estado como detentor do segundo melhor desempenho do Nordeste, sendo superado apenas pelo Maranhão, cuja ascensão ficou em 31,1%. No ranking nacional, o Estado figura na sexta colocação.

No acumulado do ano, a taxa fechou em 21,9%. E, levando-se em conta os últimos 12 meses, as vendas do Estado anotaram crescimento de 15%. Já o comércio varejista cearense apresentou avanço levemente inferior aos números do ampliado, subindo 17,2% em abril. Em março, o faturamento do comércio havia registrado aumento de 33,1%.

“No acumulado do ano, dois efeitos se combinam. Um é a base de comparação que é baixa, uma vez que no primeiro quadrimestre do ano passado estávamos no auge da crise e o nosso consumidor, por precaução, freou seu consumo. Outro fator é o fim do período de IPI reduzido, mas que isso traz um peso maior no resultado acumulado do ano. Olhando apenas abril ante igual mês de 2009, houve claramente um incremento na venda de televisores por conta da proximidade com a Copa, o que também colaborou com o resultado de expansão nas vendas do Comércio”, comentou o superintendente da Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio), Alex Araújo.

Por atividade, o maior avanço, 43,2%, foi demonstrado nas vendas do segmento que abrange livros, jornais, revistas e papelaria. A proeminente alta no setor foi a maior do País. No mês de março, a seção já havia apresentado o segundo crescimento mais acentuado do varejo cearense, 32,2%.

Apesar dos resultados recentes, o acumulado no ano se encontra em apenas 3,7%. Já amparado pelas vendas de televisores para a Copa do Mundo, o setor de móveis e eletrodomésticos teve suas vendas incrementadas em 30,9% em abril. Somente Pernambuco, com avanço de 33,4% conseguiu um crescimento superior. O ramo automobilístico, fundamental para os resultados de março, teve acréscimo de 23,8% nas vendas de abril.

Os supermercados e hipermercados também comemoram bons números em abril, subindo 19,1%. De acordo com o IBGE, o setor é considerado preponderante no resultado final das vendas varejistas do Ceará.

Na última segunda-feira (14/06), o UCI do Shopping Jardim Sul, em São Paulo, começou as vendas para o show de heavy metal The Big Four, que será transmitido via satélite, de Sofia, na Bulgária, no dia 22 de junho, a partir das 21h00 (horário de Brasília).

A turnê reúne no mesmo palco, pela primeira vez na história, as quatro maiores bandas de thrash metal (subgênero do heavy metal) de todos os tempos: Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax. Cerca de 800 salas em 31 países da América do Norte, Europa e América Latina transmitem o show.

Em dezembro do ano passado, as bandas anunciaram que se apresentariam juntas dentro do festival itinerante Sonisphere, em sete shows ao redor da Europa. A exibição do espetáculo em alta definição nos cinemas permite que fãs do mundo inteiro também desfrutem da experiência.

“Quem imaginaria que, mais de 25 anos após sua criação, os quatro grandes do thrash metal não somente estariam em atividade, mas seriam mais populares do que nunca, fazendo shows em estádios ao redor da Europa, e ainda seriam vistos em alta definição em um cinema perto de você? Vamos com tudo”, afirmou Lars Ulrich, baterista do Metallica.

Quatro grupos nacionais de empreendedores anunciarão oficialmente na segunda-feira (21/06 às 19h30, no Márcia & Marô Recepções, em Bauru, no interior paulista, a construção do Buriti Shopping Bauru, no trevo da rodovia Marechal Rondon com avenida Nuno de Assis. Os grupos são Terral Shopping Centers, REP Centros Comerciais, Nassau, e o Tenda Atacado. O grupo Terral Shoppings Centers está à frente, entre outros, do maior shopping de Goiás, também chamado Buriti e localizado na capital, Goiânia.

De acordo com comunicado dos grupos associados, o projeto de Bauru é “arrojado e único” para “alavancar o desenvolvimento de toda a região.” Na prática, a construção já começou e terá mais de 32 mil m2 de área bruta locável para lojistas.

Os empreendedores destacam que Bauru é “a maior referência metropolitana da grande região central do Estado, um pólo consumidor de R$ 6 bilhões/ano, o que a situa entre as 50 mais vigorosas cidades brasileiras em termos econômicos.” E também que a cidade é um dos maiores polos universitários do sudeste brasileiro com mais de dez instituições onde 20 mil estudantes estão matriculados.

O empreendimento promete impulsionar o desenvolvimento de Bauru também a partir da geração de empregos: 4,4 mil ao todo. Serão 1,1 mil empregos diretos e 3,3 mil indiretos.

A Vivenda do Camarão, rede de frutos do mar, está com os olhos voltados para a Bahia. A rede, que conta com uma unidade em Salvador, quer expandir os negócios da marca no município e procura empreendedores para a abertura de novas unidades na região. Hoje a Vivenda contempla mais de cem restaurantes espalhados por todo o Brasil e exterior. A rede cresceu 22% no ano passado e deve ultrapassar os 23% em 2010. Uma franquia da Vivenda demanda um investimento inicial médio de R$ 350 mil.

Salvador é uma praça estratégica para a Vivenda. Com grandes shoppings surgindo na região, a rede espera abrir três restaurantes no prazo de um ano. No nordeste, a empresa conta com lojas em Salvador, Recife e Maranhão. Atualmente, a região concentra 4% dos negócios da Vivenda e a meta é elevar este número para 10%.

“Estamos presentes em Salvador desde 2007 e nosso desempenho é excelente na cidade. Esta cidade é interessante para a Vivenda porque, além de ter um público compatível com nossa faixa de consumidores, tem se preparado para receber grandes empreendimentos no ramo de Shopping Centers, e com isso, amplia nossa oportunidade de presença no município.”, comenta Ricardo Salém, gerente de expansão da Vivenda.

E a empresa também prepara-se para fortalecer sua marca no exterior. Em dois meses, a rede ir´´a abrir uma loja na República Dominicana. “Nós é que fomos procurados pelo investidor”, diz Fernando Perri, fundador da rede. O mesmo franqueado já prepara a abertura de outra loja naquele país ainda este ano.

Ao todo, a Vivenda irá fechar 2010 com três unidades no exterior, com a que já tem no Paraguai. No Brasil são 112 lojas, com previsão de dobrar em quatro anos. “Também estamos em contato com investidores da Inglaterra, Portugal, Espanha e Estados Unidos”, diz Perri. Para o processo de internacionalização, a Vivenda investiu R$ 2 milhões em certificações para conseguir exportar para os mercados norte-americano e europeu.

De olho nos consumidores, os três maiores shoppings de São José dos Campos, no interior paulista, estão investindo pesado em expansão. São novas lojas, estacionamentos maiores e mais conforto na hora das compras e do lazer. Investimentos que também vão gerar empregos na cidade. Um milhão e meio de pessoas passam pelo Vale Sul Shopping todos os meses, movimento que vem aumentando. Por isso, há seis anos, os empresários começaram a investir em reformas e ampliações.

Várias mudanças já foram feitas, como o teto e a iluminação. Hoje o shopping tem 195 lojas. Três mil vagas de estacionamento e as obras continuam. Mais 20 mil m² serão construídos para abrigar 58 novas lojas e mais 1,5 mil vagas para carros. “A ideia é virar uma referência regional. Estamos expandindo com mil novas vagas de estacionamento e lojas. As obras serão concluídas no final do primeiro semestre de 2011”, diz Roberto Mikio, gerente de marketing do Vale Sul.

As pesquisas de mercado feitas pelos três principais shoppings de São José dos Campos mostram que expandir os empreendimentos é mais que uma aposta, é uma necessidade. O Shopping Colinas, por exemplo, pensa em ocupar uma grande área onde hoje fica o estacionamento e dobrar de tamanho nos próximos cinco anos.

Ainda aguardando o alvará da prefeitura para construção, o shopping não divulga números de investimento, mas adianta que os planos são ousados e que as obras devem começar no ano que vem. Além da revitalização interna, o estacionamento terá mais vagas e será coberto. O número de lojas deve dobrar para 280. A intenção também é construir um prédio comercial, colocar para funcionar o antigo projeto de um hotel e atrair clientes dispostos a pagar por mais conforto. “Essa região da cidade concentra a população de classe média-alta. Nossa intenção é atrair este público, mais qualificado”, diz o gerente, Emerson Pirani.

Setenta milhões de reais é o que vai investir o CenterVale Shopping no projeto de revitalização e expansão. Os trabalhos já começaram. Até o ano que vem, o shopping vai mudar o piso, o teto, a iluminação e até a sonorização. Para 2012, um novo espaço de 6 mil m² será construído, ligando a área comercial ao prédio do estacionamento. Oitenta novas lojas serão atraídas, gerando mais de 500 vagas de emprego. “Foi feita uma análise de mercado, do mix do shopping, para ver se tem demanda para esta ampliação. Este é o momento, já estavam pedindo para nós”, diz o superintendente do shopping, Marcelo Pirani.

O Taubaté Shopping também está expandindo. A previsão da administração é que até 2011 sejam abertas três grandes lojas e outras vinte e seis menores. O valor do investimento não foi divulgado.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de julgar uma consulta formulada pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) sobre a realização de debates eleitorais na internet. A resposta do TSE, tendo como relator o ministro Marco Aurélio Mello, foi amplamente favorável à liberdade de portais que tenham interesse em promover debates, não precisando convidar todos os candidatos que disputam um determinado cargo.

No rádio e na tevê, é necessário convidar para debates todos os candidatos cujos partidos elegeram deputados na última eleição. Já na internet essa limitação não existe. A lei eleitoral aprovada no ano passado já havia deixado isso claro, mas agora ficou ainda mais evidente.

O deputado Miro Teixeira formulou a consulta ao TSE, e agora está definido que os debates eleitorais na web estão totalmente liberados, inclusive durante a chamada fase de pré-campanha. Eis s novas regras do TSE:

1) estão autorizados os portais de internet e os jornais impressos a realizar debates com políticos a qualquer tempo e época, mesmo sendo os políticos convidados apenas candidatos a candidatos de seus partidos a cargos públicos, sem terem sido oficializadas suas candidaturas em convenções partidárias no prazo estipulado em lei;

2) estão autorizados os portais de internet e os jornais impressos a realizar debates eleitorais e a transmiti-los pela internet, ao vivo, em áudio e vídeo, na rede mundial de computadores;

3) estão autorizados os portais de internet e os jornais impressos a realizar debates eleitorais com candidatos a candidatos a cargos públicos e a convidar a participar aqueles que julgar relevantes do ponto de vista jornalístico, a seu exclusivo critério dos portais e dos jornais.

Com plano de expansão da rede via sistema de franchising, o Seletti – Culinária Saudável, que está há três anos no mercado de gastronomia, apresenta saldo positivo de negócios gerados durante a ABF Franchising Expo 2010, que encerrou no último sábado, dia 12 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, e que teve como parceira a Alshop com a sua feira Brasilshop.

“A feira foi muito satisfatória para os nossos negócios. Nosso estande teve grande movimentação de interessados na franquia Seletti. Acredito que quatro bons negócios podem se concretizar através da participação no evento”, avalia Luis Felipe Campos, sócio-diretor do Seletti que, inicialmente para a feira, projetava cinco prospecções.

Com previsão de fechar 2010 com 20 lojas, entre próprias e franqueadas, a possibilidade de ampliar a rede de fast food fortalecerá a rede, já que com um maior número de lojas é possível fazer melhores negociações com fornecedores em geral e ganhar força com a indústria de shoppings no Brasil. “Além disso, com o fundo de marketing é possível investir mais no fortalecimento da marca”, afirma.

“Nosso objetivo sempre foi atuar, principalmente, com lojas próprias em São Paulo e Rio de Janeiro e iniciar o crescimento através de franquias pelas regiões do ABC, Campinas, Vale do Paraíba, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e Goiânia”, adianta Luis Felipe Campos, proprietário da rede, que prevê faturamento na ordem de R$ 10 milhões neste ano.

O empresário Luis Felipe Campos acredita que o evento atendeu suas expectativas em relação aos visitantes no estande do Seletti durante a ABF Franchising. “Recebemos interessados de várias partes do Brasil. Tivemos ainda a visita de um investidor de João Pessoa, na Paraíba, com interesse na franquia Seletti”, conta entusiasmado.

O Seletti está com as negociações avançadas para abertura de unidades franqueadas em shoppings no estado de Minas Gerais, na capital de Belo Horizonte e na cidade de Uberlândia; em Campinas, interior de São Paulo; e São Bernardo do Campo, município da Grande São Paulo. “Destas regiões, pelo menos três franquias serão abertas ainda este ano”, conta Luis Felipe, que adianta que a bandeira Seletti chegará à cidade de Piracicaba, interior do estado, no primeiro semestre de 2011.

O Seletti registrou crescimento de 40% em 2009 – em comparação com o ano anterior, baseado no faturamento das mesmas lojas -, mesmo com a crise econômica mundial, e estima um aumento de 100% para 2010. De acordo com o executivo, a intenção é levar o conceito da marca e seu cardápio variado e saboroso para outras regiões como o centro-oeste, norte e nordeste do Brasil, além claro, de ampliar ainda mais a atuação no sul e sudeste.

O governo vai ter de ajustar também a proposta de Lei Orçamentária de 2011, para compensar o reajuste 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. A Lei Orçamentária será enviada ao Congresso Nacional em agosto. A informação foi dada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Ele disse que, ao tomar a decisão de sancionar o reajuste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que deixasse claro que haveria modificação no Orçamento de 2010, e que o de 2011 e os seguintes serão enviados já com ajuste. “Vai doer, em outros lugares. Vai ter que resolver do ponto de vista orçamentário em outras áreas”, afirmou hoje o ministro, depois da solenidade de lançamento do Portal do Planejamento.

Ele voltou a declarar sua posição contrária ao reajuste sancionado ontem, mas disse que, do ponto de vista político, chegou-se a conclusão de que se houvesse o veto e fosse editada nova medida provisória com o índice de 6,14%, provavelmente ela seria mexida pelos parlamentares para incluir novamente o reajuste de 7,7%. “Sem contar que poderiam colocar de novo algum brinde adicional, como essa coisa do fator previdenciário. Isso foi decisivo”.

O ministro disse que, durante as discussões para decidir sobre o reajuste, Lula chegou a afirmar: “Então, nós vamos jogar isso para cima e esperar cair na nossa cabeça?” A conclusão foi que o governo corria o risco de ter de novo o mesmo problema com a mesma configuração mais adiante.

Sobre a possibilidade de a decisão ter sido uma forma de por a responsabilidade nas mãos dos parlamentares, o ministro respondeu enfaticamente: “Mas eles são pessoas responsáveis”. O corte deste ano, de R$ 1,6 bilhão para compensar o reajuste, será em gastos com custeio e nas emendas parlamentares.

A retomada da aceleração do ritmo de aberturas de lojas este ano vai reduzir o lucro líquido e a geração de caixa das redes varejistas. Com a entrada em vigor da nova lei contábil, as companhias são obrigadas, a partir de agora, a contabilizar seus gastos pré operacionais (despesas com aberturas de lojas) no exercício em vigor, ao invés de diluir, como antes, ao longo de cinco anos. Isso está levando as varejistas a priorizarem suas inaugurações no segundo semestre, quando o aumento da receita e do fluxo de caixa minimiza os impactos da nova lei contábil sobre o lucro e o Ebitda anual consolidado.

Mesmo com os anúncios ao mercado no final do ano passado de que pretendem retomar planos mais agressivos de expansão, após a desaceleração vista em 2009, em média menos de 15% das metas das varejistas foram cumpridas no início deste ano, segundo os balanços do primeiro trimestre. No ano passado, quando as alterações da lei 11.638 já estavam em vigor, as despesas pré-operacionais interferiam menos nos resultados das companhias em razão da redução dos investimentos. Para 2010, porém, estes custos vão elevar de forma adicional as despesas com vendas, gerais e administrativas das companhias. “Todas as despesas com inaugurações terão de ser reconhecidas neste exercício. Isso vai afetar sensivelmente o lucro e o Ebitda, podendo levar a um cenário de prejuízo, caso o investimento seja alto”, afirma o sócio-diretor da área de tributos da BDO, Ricardo Bonfá.