Franquia por necessidade

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Os efeitos da crise econômica incluem o corte de investimentos e de funcionários, obrigando os brasileiros sem ocupação ou que foram demitidos a buscarem alternativas para garantirem renda e, muitas vezes, a própria sobrevivência. Nesse contexto, tornar-se um empreendedor tem sido uma das opções para retornar ao mercado.

O fenômeno é chamado de empreendedorismo por necessidade e vem crescendo no Brasil nos últimos anos, com um olhar diferenciado entre os 12 milhões de brasileiros que encerraram 2016 sem ocupação formal, conforme dados do IBGE. Nunca foram abertas tantas empresas como em 2016, segundo dados do Serasa Experian.

A Feira do Empreendedor desse ano deixou claro, mais uma vez, que somado à necessidade, o brasileiro tem o desejo de montar a própria empresa, cenário que dados do Sebrae já revelaram. A instituição patrocinou a última pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2015, apontando que, quatro em cada dez pessoas no Brasil já têm uma empresa ou estão envolvidos com a criação de uma. Muitos desses empreendedores optam por explorar o franchising que, na Feira, ganhou um espaço especial, por ser considerado um filão em ascensão no mercado nacional.

Mesmo com a pequena diminuição do número de redes brasileiras de franquias em operação e com algumas projeções de instabilidade econômica para 2017, existem muitas pessoas desejando serem franqueadas e outras querendo transformar sua marca em uma franqueadora.

Micronegócio

O que se observa é um movimento em direção ao crescimento das redes com menor investimento, as chamadas microfranquias, que têm valores atrativos de até R$90 mil e modelos de negócio tão desenvolvidos quanto as grandes redes.

Entretanto, entrar no universo do franchising não é um processo tão simples. O franchising tem as suas especificidades, e a gestão do negócio exige um olhar diferenciado em relação a um empreendimento convencional. Se, por um lado, as franquias possuem dados históricos e modelos testados, por outro, deve-se, antes de tudo, planejar, estudar o mercado, traçar uma rota e objetivos, até mesmo para quem já está familiarizado com o empreendedorismo.

Outro estudo do Sebrae mostra que o principal motivo da quebra de empresas no Brasil é justamente a falta de planejamento, e no franchising, não é diferente.

O mercado de franquias conta com mais de 3.000 marcas e, para acertar na compra, é necessário entender o funcionamento do sistema de franquias, estudar a estrutura da marca, ter conhecimento sobre o que envolve o funcionamento da empresa, avaliar documentos jurídicos e montar um bom planejamento para o negócio.

Conversar com outros franqueados e ex-franqueados também auxilia no processo de escolha, pois dá um panorama mais assertivo em relação à franqueadora e em relação à operação daquele negócio.

Mesmo quando o objetivo do empreendedor é expandir a marca por meio de uma rede de franquias, também são necessários alguns cuidados. Um dos pontos a serem observados é a lucratividade. É vital que o negócio gere retorno financeiro significativo para garantir o crescimento do sistema. O empresário deve dominar completamente a operação e ter conhecimento e experiência para suportar ao franqueado na gestão do negócio, principalmente, compreender que é necessário compartilhar o segredo do sucesso com os franqueados.

Apostar no franchising é uma excelente opção para quem pretende fugir de mais um ano difícil da economia brasileira.

Um homem de propósito

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Levantando a bandeira da democracia e do livre mercado, Flavio Rocha mostra que os empresários são os protagonistas da nova fase do país

Ele foi uma das primeiras vozes a se levantar contra um governo debilitado, clamando aos outros empresários que assumissem o seu protagonismo nesse momento (histórico!) de transições e mudanças. Também pudera: Flavio Rocha, CEO da Riachuelo – a maior empresa de moda do Brasil – tem na bagagem dois mandatos como Deputado Federal (de 1987 a 1995), pelo estado do Rio Grande do Norte.

Fã de esportes e de tecnologia, Flavio Gurgel Rocha mantém o sotaque recifense, usa belas palavras ao se expressar e conquista a atenção do interlocutor pela veemência e eloquência com que se expressa. Tem como principal referência a figura paterna, o fundador da Guararapes, Evaldo Rocha. "Ele é a personificação do self-made man, que saiu de uma das regiões mais pobres do Brasil, o Rio Grande do Norte, com 12 anos e aos 18 abriu a sua primeira loja e construiu o que hoje é a maior empresa de moda do Brasil", diz.

O seu propósito – e o dos 40 mil colaboradores do grupo – é democratizar a moda. "A moda sempre foi um mundo meio arrogante, elitista, de nariz empinado. Era um privilégio de poucos. e a Riachuelo, por esse formato de negócios peculiar, que vai do fio até a oitava prestação depois da venda, consegue fazer a moda chegar a todos", acredita.

Você conhecerá um pouco mais dessa personalidade do varejo brasileiro, que conquistou o título de Empresário do Ano.

Política & Liderança Empresarial

Eu particularmente fiquei bastante contente com o texto Uma ponte para o Futuro”. Foi corajoso da parte do PMDB divulgar um documento desses, claramente liberal, com um projeto para o Brasil. Acredito que é isso que estava faltando pois o Governo anterior estava completamente perdido, sem rumo. Essa não é apenas uma troca de governo e, sim, troca de capítulo”.

“A lógica da zona de conforto é não se manifestar. Mas o empresariado já entendeu que precisa assumir o protagonismo que tem nessa mudança que o país precisa”.

“Livre mercado e democracia são os dois pilares para o crescimento econômico”

“As leis que os corruptos mais temem são as leis do livre-mercado, pois não sobra espaço para a corrupção. A Lava-jato já tem vida própria e continuará em curso”.

“Existe uma tendência no mundo dos negócios da radicalização das negociações, cada um olha de forma estreita o seu interesse, o interesse de sua empresa. E isso, muitas vezes leva a decisões erradas ou a vitórias ilusórias. A real vitória é a do ganha-ganha. Fundamental no mundo dos negócios é enxergar através da mesa de negociações, ver o interesse das outras pessoas porque sempre numa negociação entre o que é ideal para você e o que é ideal para o seu parceiro tem uma terceira opção, que não é a ideal para nenhum dos dois, mas é a proposta do ganha-ganha. Saber enxergar o outro lado na negociação é a chave para o mundo dos negócios”.

“Uma palavra muito frequente no nosso vocabulário é propósito. Dizem, até, que o dia mais importante da sua vida é quando você descobre o motivo pelo qual você veio ao mundo. Eu lembro desse dia como se fosse ontem! A partir daí, o propósito se estendeu para a nossa empresa. O que nos tira da cama de manhã – não só a mim, mas aos 40 mil colegas de trabalho, colaboradores da Riachuelo – é um propósito maravilhoso que nos comove e nos energiza, que é a missão de dar acesso à moda”.

“A empresa que não tem um propósito compartilhado fica como estava o nosso Congresso no passado, onde prevalece o interesse. É o propósito que faz com que interesses aparentemente conflitantes – como o acionista que quer maximizar os dividendos, ao mesmo passo em que o trabalhador que quer legitimamente ter a maior remuneração, o executivo ter o maior bônus possível. Cada real a mais que vai para o executivo, é um real a mais que o cliente paga. É um conflito inconciliável. O fornecedor quer ter uma relação lucrativa com a empresa mas, na outra ponta, o cliente que quer ter a melhor proposta de valor. Isso é o que acontece no plano do interesse. No plano do propósito, essas 40 mil pessoas apaixonadas, engajadas com a missão e com o propósito de democratizar a moda descobrem que é por meio do propósito que você maximiza todos esses interesses”.

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NUTTY BAVARIAN: 20 anos de sucesso

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Aroma irresistível, inovações constantes e internacionalização são os destaques no aniversário da marca

A Nutty Bavarian, líder no mercado de castanhas e nozes glaceadas, nasceu depois de uma visita de Adriana Auriemo aos EUA. E, hoje, a marca retorna às origens, com a abertura de dois quiosques em shopping centers norte-americanos. Sempre repleta de novidades, a marca consolidou-se no mercado e no imaginário dos consumidores, seduzidos em parte pelo aroma irresistível do produto.

O primeiro ponto brasileiro foi instalado em Campos do Jordão, no inverno de 1996. Logo, a linha de produtos recebeu o reforço da Castanha do Pará e da Macadâmia – inexistentes no menu original – ganhando um toque tropical. Até hoje são as preferidas dos consumidores brasileiros.

Com o tempo, a rede abriu o formato para para franquias, disponíveis nos formatos Standard, Normal e Premium. Atualmente, são 130 quiosques espalhados pelos shopping centers brasileiros, além dos dois "americanos", instalados nos shoppings Flórida Mall e Outlet Premium.

A Nutty Bavarian chega ao 20º aniversário com novidades, como a implantação de vending machines – “apenas para locais onde não cabe a instalação do quiosque”, lembra Adriana, afirmando que o formato não diminui o número de contratações; o lançamento do mix light, com 50% menos açúcar; e o lançamento da campanha Loucos por Nuts – a primeira campanha publicitária nacional da rede.

As parcerias também seguem rendendo frutos: Adriana enumera o lançamento do “no palito”, sorvete com pedaços de castanhas e nozes produzidos em conjunto com a marca “Los Paleteros” e a parceria com distribuidoras de filmes. “Em momentos difíceis, precisamos nos unir”, resume.

De lá pra cá, daqui pra lá

Adriana conheceu as nuts enquanto assistia a um jogo de basquete. Logo, contatou o executivo David Brent e conseguiu a licença para trabalhar a marca com exclusividade na América do Sul. Mas, como boa brasileira, incrementou o negócio – tanto no formato das lojas/quiosques quanto no mix de nozes e castanhas oferecidas. “Formatamos o modelo de negócios, totalmente diferente daquele praticado, originalmente, pela marca nos EUA. Nesses 20 anos, recebemos muitas propostas para levar o modelo para outros países – como Portugal -, até que, no início de 2016, conversamos com a rede nos EUA e eles não viram problemas e levarmos o nosso modelo de negócios para lá”, comenta Adriana.

Ela conta sobre as diferenças culturais: “os consumidores americanos estão acostumados a pedir um único sabor de nuts por vez, pois as embalagens já vem prontas e lacradas. Demoraram para entender que poderiam misturar os grãos da maneira que quiserem”, diverte-se. “Quando detectamos o ‘problema’, investimos na divulgação dessa característica da marca”, diz.

A contratação de funcionários também é diferente: além de estarem testando o ‘perfil’ ideal dos colaboradores, Adriana comemora o fato de poder contratá-los por hora, de acordo com as necessidades de atendimento e a disponibilidade do candidato. “Essa jornada de trabalho flexível é boa para todos os lados”, acredita a executiva.

NOTA CONJUNTA UNECS – SANÇÃO DA MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA

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A aprovação do texto-base do projeto da reforma trabalhista, na noite desta terça-feira (11), no Plenário do Senado Federal, foi recebida com o sentimento de vitória e de dever cumprido. O placar de 50 votos favoráveis à 26 contrários mostra que o Brasil deseja avançar no processo de atualização das leis, que por terem sido criadas na década de 40, já não mais se adequam ao mercado de trabalho moderno.

A nova legislação que entrará em vigor 120 dias após sanção presidencial, que acontecerá nesta quinta-feira (13/07), valoriza os acordos coletivos, possibilita a readequação de jornadas de trabalho, além de reduzir a burocracia dos contratos com prevalência dos acordos. O desejo da UNECS é que o presidente Michel Temer sancione sem vetos que prejudiquem o setor, especificamente no que diz respeito ao trabalho intermitente.

Essa conquista da sociedade brasileira que tem o potencial de gerar novos empregos e impulsionar a economia nacional é comemorada pelo setor de comércio e serviços, que representa 68% do PIB nacional e 73% dos empregos diretos. Somente as sete instituições representativas que compõem a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) respondem por 21% das vagas formais do país e detém o faturamento de R$ 1 trilhão.

O empenho da UNECS como interlocutora com o Congresso Nacional para a aprovação da modernização trabalhista contou com a importante atuação da Frente Parlamentar Mista do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (Frente CSE), que levou para as duas Casas Legislativas amplas e diversas discussões sobre o tema.

Recente reunião dos dirigentes da UNECS com o presidente do Senado Eunício Oliveira, já havia sinalizado o entendimento da maioria dos parlamentares sobre a importância da reforma no país. Na ocasião, o presidente do Senado se comprometeu com o pleito do setor.

Para a entidade, o Brasil dá um passo gigantesco no sentido de criar um ambiente de negócios favorável ao crescimento e que estimule a geração de novos empregos.

Honório Pinheiro

Coordenador da UNECS e Presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Emerson Destro

Presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD)

João Sanzovo Neto

Presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

Paulo Solmucci

Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)

Nabil Sahyoun

Presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOJISTAS DE SHOPPING – ALSHOP)

Cláudio Elias Conz

Presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco)

George Pinheiro

Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB)

Brasilshop 2017 movimenta o mercado

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Informação, relacionamento, networking: participe do principal Congresso de Varejo brasileiro

O mercado de franquias segue em expansão no Brasil! No primeiro trimestre desse ano, registrou crescimento de 9,4%, com a participação de mais de mil marcas presentes em todas as regiões do país. E essa relevância fez com que a Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping – olhasse para o setor com mais atenção. Assim, as franquias serão tema relevante do Brasilshop 2017, que será realizado no dia 3 de agosto no WTC Events Center em São Paulo.

O tradicional Congresso de Varejo teve o formato alterado no ano passado, oferecendo palestras simultâneas. São quatro pilares principais: Franquias, Empreendedorismo e Liderança, Convergência Comportamental e Digital, e Ponto Futuro – Para Onde Vamos?

Cada pilar apresenta cinco painéis – com palestras, discussões e debates pertinentes a cada tema, comandados pelos mais importantes varejistas, empresários, franqueadores e especialistas nos seus setores. Já estão confirmadas as participações de Augusto Lins (Stone), Caito Maia (Chilli Beans), Cassio Politi (Comunique-se), Frederico Trajano (Magazine Luiza), Jae Ho Lee (Grupo Ornatus / Morana), Marcia Sola (Ibope), Mercia Machado (GSPP), Ana Vecchi (Vecchi Ancona Consultoria), Ricardo Mota (ABRH), Rodrigo Albuquerque (Petland), Ronan Maia (TOTVS), Sérgio Frota (WTC) Sergio Zimerman (Petz) e Valter Patriani (CVC).

Além disso, serão realizadas duas super sessions: na primeira, será abordada a situação econômica do país e as oportunidades para os empreendedores e empresários; e no encerramento do evento, o speech de um grande empresário, que dividirá com os mais de 2 mil participantes a sua trajetória, ressaltando erros, acertos e conquistas.

A abertura do evento será feita pelo prefeito de São Paulo, João Dória.

O Brasilshop 2017 tem patrocínio da ABDI, Caixa, Governo do Estado de São Paulo, Bradescard, Bradesco Cartões e Rede; Pareceria do Sebrae.

Confira a programação completa em goo.gl/RBsepr

Inscrições pelo e-mail comercial@localhost ou por telefone (11) 3284-8493.

Compre e ganhe?

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Tradicionais campanhas promocionais para as datas comemorativas já não garantem aumento de fluxo e vendas

Os tradicionais sorteios de carros por meio do “compre e ganhe” , febre entre os shopping centers, já não surpreendem mais os consumidores. Segundo pesquisa da GSGroup, no Natal de 2015, dos 192 shopping centers pesquisados em todo território nacional, 93% realizaram algum tipo de promoção para atrair consumidores e ampliar vendas; 88% realizaram campanhas de sorteio de prêmios e 62% que fizeram a promoção decidiram sortear automóvel.

Porém, os resultados já de fluxo e faturamento já não são os de antigamente.

A mesma empresa repetiu a pesquisa no Dia dos Namorados, terceira data mais improtante do varejo e detectou que as ações promocionais tiveram duração menor – até 15 dias – num reflexo imediato ao corte de verbas par a área de marketing.

Para Fernando Gibotti, Diretor de Inteligência da GS, os reflexos dão a entender que o cenário para o varejo no segundo semestre seria desastroso. No entanto, o especialista no setor acredita que a curva de baixa deve se inverter nos próximos meses.

“O varejo é o primeiro setor a reagir positivamente frente a uma melhora na economia. Na crise, as pessoas se protegem do endividamento e do desemprego reduzindo drasticamente o consumo. Porém, reiniciam as compras assim que vislumbram pequenos sinais de otimismo”, disse.

Outros dados do Orange Paper do Dia dos Namorados registraram ainda queda até mesmo no valor do automóvel que é tradicionalmente sorteado nas campanhas. Ou seja, este é um mercado que carece de inovação e criatividade, principais aliados para aproximar e atrair o cliente para dentro dos shoppings.

Fidelidade que dá frutos

Para suprir a lacuna deixada pela falta de efetividade das campanhas de “compre e ganhe”, pode-se aderir às recompensas. Algumas empresas já oferecem cartões e programas de fidelidade específicos para shopping centers e asseguram que as recompensas atraem mais os consumidores do que os prêmios tradicionais. Além de não precisarem aumentar o valor das compras, os clientes dos shopping centers veem na possibilidade de somar pontos em várias visitas e compras como um atrativo.

Atenta a esse mercado, a Banco de Pontos Fidelidade (BPF) criou o Shopping Pontos, uma tecnologia específica para os shopping centers. A plataforma é customizada para cada empreendimento e disponibiliza um aplicativo para os usuários – disponível para IOS e Android. Assim, o consumidor pode somar pontos desde a entrada no shopping, ao consumir produtos e serviços nos estabelecimentos locais ou ao fazer check ins, e é convidado a resgatá-los de diversas formas, como em leilões virtuais.

“As recompensas e produtos dos leilões devem ser retirados nos próprios estabelecimentos dos shoppings centers, assim além de premiar o consumidor pela sua compra e ida ao local, você cria um relacionamento com ele, incentivando-o a voltar e se conectar com a marca”, explica Rosangela Ferro, Diretora de Novos Negócios da BPF.

Além da fidelização, o Shopping Pontos do BPF possibilita também ao administrador a possibilidade de identificar e conhecer melhor o seu o público, suas afinidades e seus hábitos de consumo. Com base no mapeamento deixado pelos rastros digitais dos internautas, a tecnologia BPF desenvolve uma matriz de informação com os principais hábitos e preferências do consumidor. A partir daí, dentro do conceito de neuromarketing os shoppings e lojistas podem trabalhar em uma comunicação muito mais personalizada com o público frequentador.

A executiva lembra, ainda, de outras dificuldades atravessadas pelos consumidores (como as filas para preencher cupons ou trocar as notas fiscais) e os próprios empreendimentos (a burocracia para registar uma promoção e os sorteios na Caixa Econômica) como vantagens na avaliação e adesão aos programas de fidelidade.

“Oferecemos uma estratégia única de relacionamento com o consumidor. Queremos transformar a experiência de troca de pontos em uma experiência de alto grau de satisfação para o usuário. Como consequência, aumentar o fluxo de pessoas, expandir as vendas, fidelizar, transformar as informações do público em dados que poderão ser utilizados em campanhas, além de gerar engajamento”, finaliza Rosangela.

Reportagem publicada, originalmente, na Revista Alshop 247

Abrasel promove Congresso em Agosto

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Congresso Nacional da Abrasel coloca em pauta a conexão entre pessoas, saberes e iniciativas

O desenvolvimento do setor de alimentação fora do lar é o principal objetivo da Abrasel, que promove de 15 a 17 de agosto o seu 29º Congresso Nacional. O tema escolhido para esse ano foi “Conectar – Saberes, Pessoas, Iniciativas” e simboliza a "necessidade de algutinar inteligências para discutir os desafios, apresentar melhorias e impulsionar o atual ambiente empreendedor no país", explica o presidente-executivo da entidade, Paulo Solmucci.

“O objetivo é fazer com que o Brasil reencontre, a partir da prevalência da economia, o seu caminho. É um assunto que não poderia ser mais atual”, reitera.

Um dos painéis mais aguardados do evento contará com a participação de outras entidades mebro da UNECS – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços e terá como tema "Brasil Empreendedor. Participam do painel o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, o presidente da Abad, Emerson Destro, o presidente da Anamaco, Claudio Conz, o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, o presidente da Abras, João Sanzovo, o presidente da CNDL e coordenador da Unecs, Honório Pinheiro, e o presidente da CACB, George Pinheiro.

Parcerias estratégicas

Junto da programação técnica, os participantes poderão desfrutar do Lounge Abrasel, espaço de relacionamento com a presença dos principais parceiros da associação. E, em paralelo, são realizados o Mesa ao Vivo Brasília e a Vinum Brasilis. Promovido pela revista Prazeres da Mesa, o Mesa ao Vivo é uma espécie de “reality show” da gastronomia, que propõe a experiência de produção em tempo real de uma edição da revista, com sessões de degustação, aulas-show e cozinhas montadas para a performance de chefs renomados. Já a Vinum Brasílis é o maior encontro exclusivo de vinhos brasileiros realizado fora do Rio Grande do Sul. O projeto é singular por unir degustações e negócios. Para esta edição, 22 vinícolas já estão confirmadas.

O 29º Congresso Nacional Abrasel é realizado pela Abrasel em parceria com a Prazeres da Mesa e o IESB, conta com o patrocínio da Ambev, Ecolab, Getnet, Philip Morris, Sebrae, Sodexo, e Souza Cruz; apoio da Fispal Food Service, parceria com a Vinum Brasilis e tem como parceiros de mídia o Correio Brasiliense, e as revistas Prazeres da Mesa e Bares & Restaurantes.

Serviço:

29º Congresso Nacional Abrasel

Conectar – Saberes, Pessoas, Iniciativas

Data: 15 a 17 de agosto em 2017

Local: Brasília/DF

Mais informações em: www.congressoabrasel.com.br

Varejo tecnológico

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Mais do que um revolução, a tecnologia passa a ser peça-chave no varejo e nos shoppings

Enquanto acompanhamos os debates sobre as reformas tributárias e trabalhista, talvez um dado específico tenha perdido nossa atenção: o das vendas no e-commerce. Embora o número, no Brasil, não chegue a 5% de tudo o que é comercializado, podemos usar outros filtros mais significativos – como da Magazine Luiza. A rede anunciou que as vendas online, em 2016, chegaram a 25% do total. Ou seja: um de cada quatro produtos foram vendidos digitalmente.

Mas não é só essa reforma tecnológica que precisa ser implementada: os shopping centers e grande parte das lojas mantem operações muito semelhantes há mais de 20 ou 30 anos. Softwares de gestão, aplicativos, tecnologias para o ponto de venda: há muitas opções para modernizar o setor e, ainda, aproximá-lo do consumidor, cada vez mais conectado e assertivo em suas compras.

Gestão e Educação

A Intranet Mall é uma plataforma que integra a administração de shoppings e seus lojistas. Utilizada por mais de 110 centros de compras em todo o Brasil e contemplando mais de 20 mil lojistas como usuários, permite um total controle das atividades e comunicações com cada loja, através de um sistema intuitivo, possibilitando uma interação com o lojista de forma automatizada e online. Todos os processos manuais, planilhas e formulários impressos são substituídos, garantindo redução de custos, economia de recursos e aumento da produtividade da equipe interna do empreendimento. “São mais de 3,5 milhões de folhas economizadas nos processos gerados através da ferramenta”, resume Cassiano Antequeira.

Ele explica que “a busca por agilidade e praticidade nos processos entre a administração e os lojistas de shopping é um dos principais objetivos no funcionamento do Intranet Mall que, em contínua evolução, reduz cada vez mais a burocracia, tempo de resposta e utilização de recursos, o que impacta na redução dos custos dos processos”, diz.

Também estão lançando o Mall Play, um canal com conteúdo exclusivo para lojistas e funcionários de lojas, que tem como objetivo impactar 100 mil colaboradores de lojas em shoppings de todo o Brasil. “Com conteúdo desenvolvido pela Alshop Educacional, o canal apresentará aos lojistas e colaboradores dicas e conceitos do varejo de shopping center, com o objetivo de qualificar e melhorar a mão de obra nos centros de compras”, explica. "Nós precisamos ter experiências para tentar inovar nesse mercado porque essa onda digital não vai parar", ressalta Antequeira, que prepara o lançamento de outras soluções – com opção de compra online diretamente do shopping mais próximo, emissão de cupons de desconto e vitrine virtual – ainda para 2017.

Modelo de vendas

Atenta às transformações no comportamento de compras, a TOTVS reuniu diversas soluções tecnológicas na “Loja do Futuro”. Instalada em sua sede, a loja coloca em prática a evolução e une o ambiente físico ao digital. “Somamos as experiências de importantes aquisições e criamos algo melhor e único. Estamos mostrando o resultado dessa consolidação e que somos, não só líder em tecnologia, mas também o parceiro na transformação digital dos nossos clientes”, explica Ronan Maia, vice-presidente de Distribuição e Varejo da TOTVS.

Por meio de diferentes tecnologias, é possível vivenciar uma nova forma de consumo, baseada em uma melhor experiência para o público. O objetivo é mostrar ao setor que há muitos recursos a serem explorados e que todos já estão disponíveis e ao seu alcance. As seis “experiências” formatadas nessa loja são:

  • Click & Collect – É uma experiência multicanal. Por ela, o cliente faz o pedido por meio da plataforma TOTVS e-commerce; escolhe a loja para a retirada inserindo um CEP, para encontrar o local mais próximo, e busca a mercadoria no ambiente físico.
  • Totem interativo – Totens de autoatendimento são usados de várias formas no varejo, desde catálogo de produtos até informações para serviços da loja e relacionamento. Nessa solução, o consumidor poderá se cadastrar no programa de fidelidade, inserindo dados básicos e preferências de consumo.
  • Sensor de presença – É uma experiência de boas-vindas. O consumidor, após instalar o aplicativo da loja no seu smartphone, é identificado assim que entra na loja. Os vendedores, então, recebem uma notificação com as informações do cliente e sugestões de produtos para apresentar. Desta forma, a equipe de vendas já sabe antecipadamente o perfil deste consumidor e a melhor forma de atendê-lo.
  • Mesa Interativa – É um monitor sensível ao toque que interage com o cliente. Nele, é possível reproduzir filmes, comerciais, elaborar algum tipo de jogo ou aplicativo de entretenimento, atuar como central de informação, entre outros. O objetivo desta experiência é o consumidor interagir com a loja, escolhendo os produtos de sua preferência de forma inovadora e com acesso a um conjunto de informações ricas.
  • Gestão de preço – Nessa experiência, a comparação entre os preços da loja, online e física, e da concorrência estão em um tablet, com acesso rápido aos indicadores de faturamento, venda e top ranking de produtos (mais e menos vendidos). Com base nessas informações, o gestor tem uma visão clara de quando seus preços estão mais caros que a concorrência e, a partir disso, pode decidir por diferentes ações comerciais, com atualização automática das etiquetas eletrônicas. É uma experiência de gestão para a tomada de decisões de forma simples e ágil.
  • Pick & Go – Nessa última etapa da jornada, a experiência oferecida é a mais disruptiva e ousada de todas. A ideia é permitir que o cliente escolha um produto na loja e, com leitura do código de barras pelo celular, obtenha diferentes informações sobre o produto, além do preço, nota de satisfação e avaliações de outros clientes que já compraram aquele produto. Ele coloca o produto na cesta de compras, faz o pagamento com um clique e pode sair da loja sem, obrigatoriamente, ser abordado por um vendedor.

É a evolução tecnológica mudando os paradigmas da conversão no varejo. “A tecnologia é o menor problema do varejo”, afirma Maia. Segundo ele, as soluções já existem e podem ser usadas imediatamente para atender à realidade dos novos consumidores, unindo digital e físico, sejam tecnologias para mudar o jeito que o vendedor aborda os consumidores ou a forma como os gestores lidam com o negócio – e isso leva à personalização que o cliente quer.

“Sabendo de tudo isso, o que exatamente você está fazendo no planejamento estratégico anual do seu negócio? O comportamento e o perfil de consumo estão mudando… como você está contemplando isso?”, questiona o vice-presidente da TOTVS. "Temos descoberto que os clientes veem, entendem, mas ainda falta o passo inicial para começar a utilizar essas ferramentas para aumentar a conversão", finaliza.

Avanço feminino no franchising

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O segmento de franquias observa o crescente avanço da presença feminina. Elas são responsáveis por 51,2% dos novos negócios brasileiros, conforme levantamento da Global Entrepreuneurship Monitor, ou seja, respondem pela maior parte do empreendedorismo brasileiro.

A situação se mantém nos últimos 14 anos, período em que o número de empresárias subiu 34%, de acordo com levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. O faturamento de 75% das empreendedoras chega a R$ 24 mil por ano. Contudo, apesar de representarem uma parcela significativa no segmento empresarial, o desafio é conquistarem postos de comando em micro e pequenas empresas.

No caso do franchising, o equilíbrio já está próximo, pois 48,6% são franqueadas. Ainda de acordo com dados do SEBRAE, elas ocupam 43,2% dos cargos de gerência nas micro e pequenas empresas e o faturamento de franquias lideradas por elas cresceu até 32% a mais que nas gerenciadas por homens.

Estatísticas femininas

Estatísticas apontam que, entre as franqueadoras de marcas com maiores investimentos, 43% têm equilíbrio entre masculino e feminino, sendo que 20% são comandadas, predominantemente, por elas e 37%, por eles. No caso das redes com opção de microfranquia, apenas 33% demonstram equilíbrio entre os gêneros, com 25% sendo lideradas por elas e 42%, por eles.

Em relação à propriedade das redes, 46% das franqueadoras não têm presença feminina em cargos executivos, ficando restrita somente a 12% das lideranças. O levantamento ainda identificou que apenas 33% delas estão em função executiva, sendo 52% em cargo gerencial, 54% em supervisão, 36% no conselho e a maioria, 60%, em outras funções.

Os percentuais excluem colaboradoras das unidades próprias e franqueadas.

Jovens

A participação delas em cargos executivos é maior nas empresas mais novas: em franqueadoras com até cinco anos de mercado, respondem por 40% das funções executivas. Já, entre as redes com seis a dez anos, o índice é de 34% e, com mais de dez anos, formam 31% do corpo diretivo.

Ainda cabe reconhecer que elas são mais exigentes no processo de seleção para investimento em uma franquia. A avaliação considera o suporte e as ferramentas para operação; apoio na localização para instalação do negócio; segurança e estabilidade para competir no mercado e trabalho mais próximo da família.

A grande estratégia é que mulheres e homens trabalhando juntos somam expertise, complementam pontos de vista e garantem maior equilíbrio para gestão. Contudo, para chegar ao nível ideal, é necessário muito mais que focar em faturamento. Enquanto a sociedade não enxergar que é possível uma mulher comandar uma empresa, independentemente do porte, o esforço individual de cada empresária não será recompensado. É crucial um esforço para mudar hábitos. Reiteramos que, no mês delas: lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive no franchising.