Varejo baiano cresce 5,5% em dezembro

O comércio varejista da Bahia, em dezembro de 2012, apresentou expansão de 5,5% nas vendas, em relação a igual mês do ano de 2011. Na comparação entre dezembro e novembro de 2012, o setor registrou um decréscimo de 0,3% no volume de vendas. Já no período de janeiro a dezembro de 2012, o varejo registrou um crescimento de 9,7%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O crescimento de 5,5% no volume de vendas na Bahia reflete uma moderação nas vendas, comparado ao mês imediatamente anterior, quando se verificou uma expansão de 8,5%. A facilidade de acesso ao crédito e as baixas taxas de juros, associadas ao comportamento de redução da taxa de desemprego continuam em dezembro de 2012 respondendo pela alavancagem nas vendas. Entretanto, o Índice de Confiança do Consumidor Para a Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu pelo terceiro mês consecutivo, apresentando redução de 1,1%, de 120 pontos em novembro para 118,7 em dezembro.

Desempenho do varejo por ramo de atividade

Em dezembro de 2012, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados com dezembro de 2011, revelam que cinco de um total de oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (45,8%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (21,8%); Tecidos, vestuário e calçados (16,7%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,8%); Móveis e eletrodomésticos (4,0%). Para o subgrupo de Super e hipermercados o resultado apurado foi positivo em 12,3%. O segmento de Combustíveis e lubrificantes pelo terceiro mês consecutivo apresentou variação negativa (8,2%), seguido por Livros, jornais, revistas e papelaria (4,6%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,8%).