Grupo português vendeu participações em três shoppings, mas garante que pretende reforçar a aposta no Brasil e que tem dinheiro em caixa para o fazer.
Shopping Penha deixou de ter participação da Sonae Sierra.
Lisboa – A Sonae Sierra, maior empresa portuguesa de shopping centers, pretende “continuar a crescer” no mercado brasileiro, apesar de ter recentemente vendido as suas participações em três empreendimentos no Brasil.
“Tencionamos continuar a crescer. E ter dinheiro é o passo principal para ter possibilidades de iniciar caminhos de crescimento, sobretudo através de promoção e aquisições. É esse o motivo pelo qual temos dinheiro que ainda não gastámos, porque não encontrámos oportunidades que coincidem com os nossos objectivos”, afirmou o administrador financeiro da Sonae Sierra, Edmundo Figueiredo, numa conferência com analistas, citado pelo “Jornal de Negócios”.
A empresa lusa pretende, no entanto, só avançar com novos investimentos no Brasil se estes tiverem “potencial de expansão”.
Edmundo Figueiredo indicou, segundo a mesma fonte, que o grupo não tem pressa. “Não cometeremos erros em adquirir imóveis para desenvolvimento” caso eles não correspondam aos critérios de rendibilidade da Sonae Sierra, declarou o mesmo responsável.
Segundo Edmundo Figueiredo, as participações vendidas em três shoppings no Brasil, que a Sonae Sierra já não controlava, ocorreram com preços pelo menos 10% acima da avaliação. Em causa esteve a alienação de posições nos shoppings Penha, Tivoli e Pátio Brasil.
