A SEMIKRON, líder mundial em módulos de semicondutores de potência, passa por um processo de evolução em seu portfólio e anuncia o encerramento da linha de produção de semicondutores discretos, diodos axiais, diodos e tristores tipo rosca e pontes retificadoras de baixa potência produzidas no País. O objetivo da iniciativa é aumentar a participação da empresa em mercados com maior exigência tecnológica e valor agregado. “Trata-se de uma consequência natural do ciclo de vida dos produtos. O grupo se fortalece na medida em que investe no desenvolvimento tecnológico para mercados potenciais como o de energias renováveis”, explica Rivaldo Caram, gerente de Vendas e Marketing para a América Latina da SEMIKRON.
A linha de produtos que está sendo descontinuada foi por décadas a principal no portfólio da SEMIKRON no Brasil, sendo referência no mercado mundial até hoje. “Colhemos os frutos desse pioneirismo até hoje. Foram essas iniciativas que nos possibilitaram alcançar um novo patamar de evolução” diz Edelweis Ritt, presidente da SEMIKRON para a América Latina. A produção será encerrada em junho de 2013. “Enviaremoss em breve uma notificação técnica detalhada, bem como uma lista de referência para auxiliar os clientes neste processo de transição”, conclui.
Perto de completar 50 anos de atuação no Brasil, em março de 2013, a SEMIKRON aposta em contratos de manufatura. O modelo de negócio praticado oferece uma série de vantagens às empresas que não possuem fábrica e capacitação tecnológica. “A fabricação local, a partir das nossas instalações, possibilitará aos clientes atingir os índices mínimos exigidos de conteúdo nacional para desfrutar dos benefícios fiscais e logísticos”, afirma Edelweis.
A SEMIKRON possui experiência de mais de 40 anos em montagens de potência, atendendo segmentos como UPS, elevadores, energia, tração e controle de processos. Somente neste ano, a empresa investiu R$ 2 milhões em novos sistemas de testes e ensaios dedicados aos mercados de energia eólica e solar. Para liderar a nova linha, com previsão de inauguração para agosto, foi nomeada a executiva Cibele Franco, há 26 anos na empresa. “A expectativa é que o Brasil seja o décimo maior produtor de energia eólica no mundo nos próximos três anos”, ressalta Edelweis. “Atualmente, de cada dois aerogeradores instalados no mundo, pelo menos um possui tecnologia SEMIKRON embarcada. Queremos atingir esta marca também no Brasil”, sinaliza.

