As mais de 1.600 lojas do polo de moda do Bom Retiro produz mais da metade da moda feminina do Brasil. Do total, 1.400 são fabricantes. A região recebe 80 mil pessoas por dia e movimenta mais de R$ 3,5 bilhões por ano.
Luciana Martigli comanda uma confecção de roupas femininas que produz roupas de alfaiataria para grandes marcas. A empresária montou a empresa em 2002, com um investimento de R$ 80 mil e dois anos depois instalou a fábrica no Bom Retiro.
Para funcionar na região, a empresária investiu mais R$ 180 mil em maquinários e informatização da empresa. “Eu comecei atendendo só um cliente. E aí a gente foi crescendo, foi ampliando durante esse tempo. Hoje a gente já esta bem grande no mercado de desenvolvimento de alfaiataria”, diz Luciana Martigli.
A empresa tem 24 funcionários e o trabalho começa quando o pedido do cliente chega até aqui, no setor de produtos da fábrica. “Elas mandam um desenho, uma ideia do que elas querem e a gente vai analisar, ver se esta tudo direitinho e dar continuidade pra que a gente faça a produção da peça”, diz Camila Sartori, assistente de produto da empresa.
Nas ruas do Brás, passam mais 300 mil pessoas por dia. Além da moda feminina, o consumidor encontra roupas masculinas para adultos, jovens e crianças. Aqui funcionam mais de 5 mil lojas e 4 mil confecções, que movimentam R$ 10 bilhões.
Há cinco anos, a empresária Cássia Segeti montou uma confecção de roupas femininas, que produz blusas, camisas, saias e vestidos. Hoje, a confecção conta com uma equipe de 9 pessoas.
A empresária faz o desenho das peças e trabalha sempre com novidades. “Os nossos clientes querem, buscam novidade, então é aquele cliente que sempre volta. Não compra em quantidade, então a cada hora é um modelo novo”, diz a empresária Cássia Segeti. O volume de produção é alto. Por mês, são feitas, entre 1.500 e 2.000 peças.
A média de faturamento da empresa é de R$ 80 mil por mês.
Com as vendas em alta, Cássia aposta em um inverno lucrativo e faz uma projeção otimista. “Tanto a produção quanto faturamento, nós queremos aumentar 20%”, diz Cássia.

