CNT/Sensus aponta empate técnico entre Serra e Dilma

O governador de São Paulo, José Serra, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, estão tecnicamente empatados na disputa para a Presidência da República, segundo avaliação da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNT) e do Instituto Sensus.

Dilma tem 9,5% das intenções de voto e Serra, 9,3%.

A margem de erro é de 3%.

Numa segunda lista, em que aparecem Serra, Dilma, Ciro Gomes e Marina Silva, na avaliação do Instituto Sensus, houve uma transferência de votos de Ciro para Serra e Dilma, quando observados os dados da pesquisa anterior, realizada em novembro do ano passado.

Na última pesquisa, Serra tinha 31,8% das intenções de votos, Dilma, 21,7%, Ciro estava com 17,5% e Marina, com 5,9%.

No levantamento divulgado hoje, Serra, com 33,2%, e Dilma, com 27,8%, sobem nas intenções de votos e Ciro (11,9%) tem uma queda.

Marina também teve aumento nas intenções de voto de 0,9 ponto percentual.

“Se compararmos os cenários, vamos ver que os votos de Ciro Gomes são divididos entre os dois candidatos, mas vão mais um pouco para a Dilma do que para o Serra.

?, afirmou o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes.

Guedes disse ainda que os números mostram que Dilma já está consolidando sua candidatura.

Isso porque a diferença entre ela e Serra está caindo.

Na pesquisa anterior, a diferença entre Dilma e Serra era de 10,1 pontos percentuais e na pesquisa realizada em janeiro é de 5,4.

?Dilma Rousseff atingiu um nível que indica consolidação da candidatura do ponto de vista da percepção do eleitor.

Ela passou a ser uma candidata efetivamente competitiva?, afirmou o diretor.

A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro em em cinco regiões, 24 estados, 136 municípios e com dois mil entrevistados.

Telefônica negocia o uso do Speedy com varejo e indústria

A Telefônica, operadora de telefonia fixa líder do segmento, estuda uma parceria com redes varejistas como Pão de Açúcar e Carrefour e fabricantes de computadores como Dell, Lenovo e Positivo para chegar ao consumidor final com seu produto de banda larga, o Speedy, direto da loja.

A iniciativa é uma tentativa de se recolocar na liderança do fornecimento de banda larga no Estado de São Paulo, uma vez que a operadora foi passada pela concorrente Net Serviços, no fim do ano passado.

“São parcerias que ainda estão sendo estudadas e testadas, mas devem chegar logo ao mercado”, diz Fábio Bruggioni, diretor executivo para o segmento residencial da Telefônica.

Com a responsabilidade de levar acesso da banda larga a cerca de 2,5 milhões de pessoas no Estado de São Paulo, a Telefônica assinou semana passada o ingresso ao programa do governo do estado, um mês após sua concorrente NET.

Apesar do ato comemorativo durante a Campus Party – evento que reúne usuários de internet em São Paulo -, a operadora deve disponibilizar o produto a partir do próximo dia 24 de fevereiro.

Segundo Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica, o produto será gerido pela Ajato, empresa de banda larga da TVA, empresa do grupo Telefônica que fornece TV por assinatura.

Segundo Valente, a expectativa é de que ainda este ano, a operadora atinja a marca de 60 mil a 100 mil conexões no Estado.

O presidente da companhia ainda reiterou a possibilidade já ensaiada desde o final do ano passado de fechar contratos em condomínios populares, como os do CDHU, para o fornecimento via tecnologia Wi-Mesh (sem fio).

“O produto será oferecido num primeiro momento para a Grande São Paulo e deve usar das tecnologias sem fio e via cabo”, explica Valente.

O presidente da companhia justificou que a demora no fornecimento do produto foi em função da necessidade do desenvolvimento de tecnologia específica para as características do produto.

Resultados financeiros da Redecard refletem parceria bem sucedida com o varejo, diz Alshop

Apesar de 2009 ter sido marcado pela crise financeira mundial, o comércio brasileiro fechou o ano com motivos para comemorar. De acordo com dados recentes divulgados pelo indicador Serasa Experian, o movimento do comércio varejista nacional cresceu 5,85% no ano passado. Um sinal do bom desempenho do varejo foi o resultado financeiro apresentado ao mercado pela Redecard nesta semana.

A empresa capturou R$ 148 bilhões em transações com cartões de crédito e débito no ano passado, com crescimento de 18,9% no volume financeiro das transações de crédito e 16,6% de débito. Além disso, obteve lucro líquido de R$ 1,395 bilhão, o que representou um avanço de 16,6% em relação a 2008.

De acordo com Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), os resultados positivos podem ser creditados ao bom relacionamento da empresa com os lojistas.

“A parceria com a Redecard ajudou os lojistas a alavancar seus negócios, seja ao antecipar a obtenção de capital de giro, como também ao permitir que o comércio conceda parcelamento ao consumidor, por exemplo, sendo este um sinal de que o varejo também evoluiu”, completa Sahyoun.

Exportações caem com crise e derrubam produção industrial, diz IBGE

O bom desempenho do mercado interno não foi suficiente para conter o estrago que a crise provocou na demanda externa, e foram justamente os setores mais dependentes das exportações que influenciaram diretamente o pior desempenho da industria brasileira desde 1990.

A produção industrial em 2009 registrou queda de 7,4% ante 2008, primeira resultado negativo desde 1999, quando a indústria havia tido retração de 0,7%.

Produção industrial recua 7,4% em 2009.

“A redução dos investimentos e a menor demanda externa foram decisivos para que a indústria apresentasse esse desempenho.

Ao logo do ano, já nota-se uma retomada dos investimentos, mas as exportações ainda não reagiram no mesmo ritmo”, afirmou Isabella Nunes, coordenadora da PIM (Pesquisa Industrial Mensal).

Ao mesmo tempo, os dados referentes à segunda metade de 2009 mostram claramente uma recuperação da indústria.

No primeiro semestre, a produção industrial caiu 13,4% em relação a igual período em 2008.

Na segunda metade de 2009, a retração da indústria foi de 1,7%.

“O setor industrial foi o mais atingido pela crise.

Houve queda em diversos países do mundo.

No Brasil, já vemos um movimento de recuperação, com uma retomada consistente, com qualidade e retomada dos investimentos”, afirmou Isabella Nunes, coordenadora da PIM (Pesquisa Industrial Mensal).

Ela acentuou que, diante os ajustes na indústria em função da crise, a queda de 7,4% em 2009 pode ser considerada normal.

Acrescentou também que o cenário macroeconômico atual é bem diferente do que era notado em 1990, e que isso vem permitindo que a indústria reencontre o rumo do crescimento de forma mais rápida e mais robusta.

Bazar Leva Tudo Vale Sul inicia amanhã

O Vale Sul Shopping, em São José dos Campos (SP), realiza a partir de amanhã, 3 de fevereiro, a sua liquidação de verão temática com descontos que podem chegar a até 70%.

A maioria das 195 lojas do shopping participa do Bazar Leva Tudo Vale Sul, que já está em sua sétima edição.

As lojas, que já estavam liquidando produtos durante o mês de janeiro, prepararam descontos ainda mais atraentes para a liquidação, além de colocar novos produtos em promoção.

Até o cinema do Vale Sul, o Cinesystem, estará com preços promocionais durante o Bazar.

De quarta a domingo, as duas primeiras sessões do dia a partir da abertura do Shopping, às 10h, que oferecerão três opções de filmes ?O Fada do Dente?, ?Astroboy? e ?Alvim e os Esquilos 2? (todos dublados) custarão apenas R$ 3,99 por pessoa (preço único).

O Bazar Leva Tudo Vale Sul será realizado até o próximo domingo (07/02) no horário de funcionamento normal do Shopping (segunda a sábado das 10h às 22h e aos domingos das 14h às 20h).

O Vale Sul transformou o então Bazar Vale Sul em sua marca registrada, após ser criado em fevereiro de 2007.

Primeiramente, surgiu no formato de bancas que eram colocadas na frente das lojas com os produtos em promoção.

O sucesso foi tanto que a liquidação se consolidou e após três edições as bancas não foram mais necessárias.

A liquidação teve continuidade então como Bazar Leva Tudo Vale Sul.

Na liquidação, todas as lojas ganham etiquetas personalizadas de vários tamanhos com o logotipo da promoção, além de adesivos para as vitrines e tags informando os descontos das lojas.

Outro sucesso entre os consumidores são os móbiles (fotos de pessoas representando consumidores em tamanho natural) espalhados pelos corredores do Shopping.

A expectativa é que o Vale Sul receba 18% a mais de fluxo de público e 25% a mais de vendas em relação à última liquidação.

O Vale Sul recebe, em média, um público de 1,7 milhão de pessoas por mês – com exceção dos meses de datas promocionais que o fluxo aumenta em até 40%.

Para promover o Bazar Vale tudo o Shopping realizou filme para TV e spot para rádio.

Durante a liquidação, os consumidores também serão surpreendidos com cupons de desconto das lojas do Vale Sul e brindes durante blitzes realizadas pela Rádio Stereo Vale FM no próprio shopping durante os dias 4 e 5 (quarta e quinta) das 17h às 18h.

Lei do Inquilinato entra em vigor e preocupa varejistas

Associação Brasileira de Lojistas de Shopping recomenda cautela aos lojistas na hora de pagar os alugueis dos imóveis comerciais, a fim de que se evitem transtornos

A partir de 25 de janeiro, começa a vigorar em todo o Brasil a nova Lei do Inquilinato, com novas regras instituídas pelo Decreto Lei nº 12.112, e que promete afetar todo o mercado imobiliário, dividindo opiniões entre varejistas de todos os setores sobre o sistema de locação de imóveis.

Com este novo modelo de negócio, um simples atraso no pagamento do aluguel em dois anos já poderá levar o inadimplente à Justiça. E ainda segundo a alteração, o proprietário terá o direito de exigir a saída imediata do ocupante em até quatro meses, ao invés dos 14 meses previstos pelo decreto anterior, criando desta forma problemas com o trabalho de fidelização de consumidores por parte de alguns empresários do setor, além de gerar demissões de funcionários.

No texto anterior, caso a locação não fosse renovada, o juiz fixava o prazo de até seis meses após o trânsito em julgado da sentença para a desocupação. Com o novo decreto, o juiz determinará a expedição do mandato de despejo, com o prazo de trinta dias para a desocupação voluntária, se houver pedido de contestação.

“Os lojistas devem tomar muito cuidado para que não sofram com os prejuízos acarretados pela inadimplência”, recomenda Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

As mudanças valem para todo o Brasil, incluindo os contratos feitos antes da data de início da vigência da nova Lei.

Alshop aposta em alto fluxo de consumidores nas liquidações de shoppings

Aproveitando o bom momento vivido pelo varejo nacional, a Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, reforça o momento positivo previsto para as liquidações em shoppings de todo o Brasil nestes primeiros meses de 2010, com vendas mais significativas do que no mesmo período de 2009.

Com o índice de confiança do consumidor em franca expansão, um número maior de pessoas tendem a transitar pelos centros de compras em busca de descontos e promoções que podem chegar a 70%, fazendo com que lojistas criem estratégias de vendas diferenciadas, a fim de que não percam a chance de atrair novos clientes.

Dentre os produtos mais procurados, destaque para os têxteis, com liquidação de produtos vendidos durante todo o verão, a fim de que se abra espaço nas lojas para a chegada de peças da nova coleção outono/inverno. Destaque também para a linha de eletroeletrônicos que cresce a cada dia, devido ao constante surgimento de novas tecnologias, estando disponíveis nas lojas itens como tevês de LCD, DVDs, entre outros, com descontos de até R$ 1 mil; além do segmento de perfumaria e cosméticos que vêm apresentando contínua expansão no setor.

Segundo o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, as liquidações continuam sendo as grandes ferramentas de vendas das empresas em períodos de antesafra.

Alshop ao lado do varejo na retomada do IPI reduzido para linha branca

Entidade é favorável à continuidade do Imposto, pois aumenta a lucratividade e o capital de giro do lojista

Após mais de nove meses em vigor, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca deixará de existir no próximo domingo, 31 de janeiro.

Desde 17 de abril, o varejo vêm aplicando o incentivo na comercialização de itens como geladeira, máquinas de lavar, fogões, entre outros, recebendo grande adesão por parte dos consumidores, pois puderam aproveitar também o aumento da renda familiar e das linhas de crédito para equipar suas residências à menores custos. No último Natal, por exemplo, o setor apresentou um avanço de 20% em relação à mesma data de 2008, que apresentou base bastante fraca.

“Com o IPI reduzido, o varejo, especialmente o do setor de eletrodomésticos, ficou ainda mais forte, pois atraiu novos consumidores e fidelizou os demais, reforçando com isso o cenário econômico do País, sendo nossa expectativa a de que possamos usufruir ainda mais deste incentivo”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.

Muitas lojas, por terem ainda um estoque considerável de produtos de linha branca, pretendem realizar diversas promoções durante as próximas semanas para eliminar os itens à preços menores. A Alshop apoia veementemente as entidades favoráveis à manutenção das tarifas reduzidas, e lutará para que o benefício seja reestabelecido, mesmo após a negativa declarada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, no último dia 28 de janeiro, que atribui o fim da prorrogação do IPI à atual estabilidade econômica do País.

A decisão do governo também reduz a pressão sobre os preços, e a equipe de Mantega espera que contribua para evitar a alta dos juros prevista pelo mercado financeiro.

Alshop divulga números sobre a evolução da indústria de shoppings

De acordo com o censo divulgado no último dia 26 de dezembro pela Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, o Brasil ocupa a oitava posição mundial em número de centros de compras construídos, a maioria com estruturas que atraem os mais diferentes públicos, sempre em busca de maior conforto, segurança e qualidade em suas instalações. A indústria de shoppings fechou 2009 com 711 empreendimentos em operação, entre centros de compras tradicionais, temáticos, atacados e rotativos, um incremento de 22 novos shoppings abertos, e que representa um avanço percentual de 3,19% em relação ao ano anterior. Um conglomerado que contou com um fluxo médio mensal de aproximadamente 427 milhões de frequentadores, estando na região Sudeste o maior índice de consumidores, seguido do Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil. Já a quantidade de lojas inauguradas foi de 94.318 estabelecimentos, um crescimento de 10,87% em comparação a 2008 refletido pela abertura de 9.252 novos pontos de venda, sendo que metade deste número deveu-se principalmente a abertura de novos shoppings, além de expansões promovidas por inúmeros empreendimentos. Para 2010, após passar por um período de cautela em razão devido aos efeitos da crise na oferta de crédito e no plano de crescimento do varejo, o segmento planeja manter-se aquecido, a partir do desenvolvimento, conclusão, revitalização e expansão de obras por todo o País. Na soma geral, prevê-se investimentos realizados pelos principais grupos empreendedores de shoppings do Brasil de um montante de mais de R$ 2 bilhões, comprovando a força do setor e da economia nacional.