Poupatempo Móvel no Mauá Plaza Shopping

O centro de compras localizado em Mauá (SP) cede, novamente, seu espaço a uma unidade móvel do Poupatempo, com organização da Prefeitura Municipal e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social. A unidade ficará no estacionamento (Acesso B) do empreendimento, próximo à saída da praça de alimentação, de segunda à sexta, das 09h00 às 17h00 e aos sábados, das 09h00 às 13h00, até o dia 20 de março. Os serviços tradicionais do Poupatempo, como antecedentes criminais, RG e outros, são oferecidos para o público de Mauá, Ribeirão Pires e região, evitando o deslocamento para outras cidades para obter suas solicitações e serviços.

Sempre que a unidade instala-se no centro de compras, a procura é muito grande pela população. Nota-se grande movimentação antes mesmo da abertura do Poupatempo Móvel. A unidade já recebeu milhares de pessoas no estacionamento do maior empreendimento comercial da cidade, nas edições anteriores. A expectativa para o mês de março é ainda maior. Não perca esta oportunidade!

Para mais informações, entrar em contato pelo telefone (11) 4519-4444 ou acesse o site www.mauaplaza.com.br .

Central de cursos do Shopping D ensina como fazer ovos de páscoa

Em março, a Central de Cursos do Shopping D, em São Paulo, trará, entre outras atividades, cursos para a confecção de ovos de páscoa. “Essa é uma ótima oportunidade para que as donas de casa aprendam uma maneira bastante eficaz de ampliar os seus ganhos e complementar a renda familiar”, diz a gerente de Marketing do Shopping, Elizabeth G. Coutinho.

Para aprender a fazer ovos de páscoa, além de trufas e bombons, os alunos da Central de Cursos receberão as seguintes aulas: “Tema para Páscoa Ovos e Trufas”, ministrado no dia 14, “Colomba Pascal, Ovo de Chocolate com Granola e Trufa com Granola”, no dia 17 e “Chocolates Harold”, no dia 24. “Dependendo do tempo disponível e do número de ajudantes na cozinha, é possível obter um lucro de até 200% no valor investido inicialmente para o preparo dos ovos de páscoa caseiros”, diz a culinarista, Genoveva Alves de Oliveira, professora da Central de Cursos.

Esses e todos os outros cursos da programação de março acontecerão sempre, das 14h00 às 16h00, no piso G1. As inscrições podem ser feitas pelos telefones: (11) 4506-6002/03/06. Mais informações no endereço www.shoppingd.com.br.

Claro muda estratégia para 3G e deve estimular o uso de smartphones

A operadora de telefonia móvel Claro iniciou uma campanha para tentar reeducar seus consumidores de banda larga móvel. Com a perspectiva de que o mercado de acesso móvel supere, em número de usuários, a banda larga fixa em todo o País até o segundo semestre deste ano – chegando a 15 milhões de usuários, segundo a consultoria Teleco anunciou ontem-, a operadora viu a necessidade de desestimular os acessos via modem 3G e, em contrapartida, oferecer planos mais baratos de acesso para smartphones.

A operadora anunciou que vai substituir seus planos ilimitados de acesso por planos limitados a preços reduzidos. “O nome do jogo é backhaul [capacidade de rede] e distribuição” afirma Fiamma Zarif, diretora de serviços de Serviços de Valor Agregado da Claro. “Há uma migração dos planos ilimitados para planos limitados, senão a conta não fecha. Temos que remanejar de forma inteligente”, completa.

Por outro lado, a Vivo, que diz estimular o uso de smartphones, mas não em detrimento dos modems, mantém desde a estratégia de planos limitados – com franquias de uso. “A gente sempre educou nossos clientes de que a vantagem era a mobilidade mesmo. E que não daria para usar como se fosse a internet fixa”, afirmou ao DCI, Fábio Freitas, gerente oferta de internet móvel da Vivo.

Luis Lima, diretor de projetos estratégicos da operadora CTBC, afirma que tem estudado direcionar alguns clientes para a internet fixa. “Mas neste momento não estamos repensando a estratégia de ilimitado: temos de melhorar o modelo de negócio”, afirma Lima.

Com cautela em relação ao 3G, as operadoras buscam alternativas para rentabilizar a oferta de dados, mas acima de tudo, conseguir entregar o que vendem, uma vez que suas redes estão superlotadas e carentes de investimentos. Por outro lado, afirmam que o perfil dos usuários de banda larga móvel tem que mudar e se distanciar dos usuários da fixa, que suporta aplicações que exigem mais da rede.

Com a perspectiva de retração na demanda por modems 3G, a chinesa Huawei retrocedeu em seu processo de nacionalização da produção dos aparelhos.No terceiro semestre do ano passado, a empresa cancelou a produção local com sua parceira Flextronics e optou por importá-los.

Em fevereiro, 52,1% dos inadimplentes tiveram dívidas de até R$ 100

No mês de fevereiro, a maioria dos inadimplentes (52,1%) teve dívidas nas faixas abaixo de R$ 100, de acordo com indicador da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, divulgado na quarta-feira (10/03). No total, 29,76% desses consumidores ficaram com dívidas no valor de até R$ 50, enquanto 22,34% ficaram na faixa entre R$ 50,01 e R$ 100.

O levantamento também mostrou que 47,9% dos consumidores tinham dívidas de R$ 100 a mais de R$ 500. Entre eles, 23,13% apresentaram dívidas de R$ 100,01 a R$ 250. Já 11,68% dos inadimplentes tiveram dívidas no valor de R$ 250,01 a R$ 500, enquanto 13,09% ficaram na faixa acima de R$ 500.

Entre os motivos para a maioria dos inadimplentes terem dívidas de até R$ 100, está o parcelamento das compras natalinas. Quanto maior o número de parcelas, menor o valor delas, apesar do valor pago em juros ser maior.

Sem investidor, Daslu estuda alternativas

O escritório Felsberg e Associados, um dos maiores especialistas do país em recuperação judicial, que já atendeu Parmalat e BRA, entre outras, foi procurado pela varejista de artigos de luxo Daslu. O advogado Thomas Felsberg, sócio do escritório, não confirma a contratação, mas fontes próximas afirmam que está sendo estudada uma solução para a empresa. Procurado, o diretor da Daslu, Hayrton de Campos, disse que “ninguém faz recuperação judicial do nada”, mas não quis dar detalhes sobre a consulta ao Felsberg.

Eliana Tranchesi, dona da Daslu, que chegou a ser presa em julho de 2005 e em março de 2009, durante a operação Narciso, da Polícia Federal, voltada à investigação de crimes contra a ordem tributária, enfrenta dificuldades para manter a operação. Tem se deparado com concorrentes cada vez mais agressivos no mercado de luxo paulistano, que cresce nas imediações da suntuosa Villa Daslu, no Itaim Bibi, zona sudoeste da cidade de São Paulo. É o caso do Shopping Vila Olímpia, empreendimento da Multiplan e da Brascan, o Shopping JK, que será inaugurado pelos grupos Iguatemi e WTorre, e o próprio Shopping Cidade Jardim, da JHFS, onde a Daslu abriu loja. Segundo a consultoria Target, a região é responsável por um consumo per capita de R$ 34,2 mil ao ano, contra R$ 15 mil da média da capital.

Segundo um consultor que já atendeu a empresa, a Daslu enfrentou um agravante após a crise: as grifes de luxo não vendem mais a prazo. “A empresa não tem capital de giro para manter seu estoque e, mesmo a sua marca, ainda um grande ativo, talvez já tenha sido negociada para algumas das pessoas físicas de quem a Daslu emprestou dinheiro para continuar operando”, disse a fonte, que não acredita na recuperação judicial como solução. “Sem capital e sem [Eliana] aceitar ficar fora do negócio, caso convença algum sócio investidor, fica difícil ver um futuro para a empresa”. O fundo Pactual Capital Partners (PCP), por meio da Inbrands, interessou-se em comprar a marca, mas as negociações não foram adiante.

Presidente da Fiat nega problemas na fabricação do Stilo

O presidente da Fiat, Cledorvino Belini, negou nesta quarta-feira (10/03) que haja problemas no Stilo, automóvel fabricado pela montadora. Nesta terça, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) anunciou que multou a Fiat em R$ 3 milhões depois que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) constatou falhas na fabricação dos cubos das rodas traseiras do veículo, o que poderia provocar a soltura das rodas. A multa foi aplicada porque a Fiat já havia sido notificada do problema e, mesmo assim, negou a existência do defeito e não realizou o recall. Há suspeita de que esse problema tenha provocado muitos acidentes. O problema vem sendo investigado desde junho de 2008 e, no período de um ano, de 2007 a 2008, 30 acidentes foram notificados envolvendo o desprendimento da roda.

“O problema da roda ocorreu em consequência do acidente e não [foi] o cubo que gerou o acidente”, disse Belini, após participar de reunião na Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp). Na terça-feira (09/03), o Grupo de Estudos Permanentes de Acidentes de Consumo (Gepac) falou sobre a necessidade de a montadora efetuar o recall em todos os veículos Fiat Stilo fabricados depois de abril de 2004, substituindo os cubos das rodas traseiras por cubos fabricados em aço forjado. Belini informou que a montadora está analisando o caso e estudando a necessidade de realização do recall, mas pretende recorrer da multa.

“O produto atende às especificações, não existe o defeito. Estamos com todos os testes feitos pelo Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial] e por vários institutos, e essa é a realidade dos fatos”, afirmou.

Aviação regional ganha mais uma concorrente

Puxada pelo otimismo do mercado de aviação regional, a empresa Puma Air Linhas Aéreas chega ao mercado no final deste mês, com um plano inicial de investimentos de R$ 100 milhões, sendo 80% pertencente as empresas brasileiras Ipiranga Obras Publicas e Privadas e Gleison Gambogi, além de 20% de capital estrangeiro da empresa Angola Air Service, que opera na África.

A nova companhia iniciará suas operações com seis voos diários, utilizando um Boeing 737-300, que fará os primeiros voos entre Belém (PA), Macapá (AP) e Guarulhos (SP).

A Puma ainda pretende introduzir mais três aeronaves até junho. “Para os primeiros meses, as metas serão ousadas. O projeto de expansão da companhia prevê incorporar mais três aeronaves até meados de junho, a contratação de mais 150 colaboradores e o transporte de um milhão de passageiros nos primeiros 12 meses, prevendo um faturamento em 2010 de R$ 70 milhões”, antecipou o presidente da empresa Gleison Gambogi.

Gambogi também comentou que a empresa vislumbra positivos desdobramentos para o mercado de aviação nas regiões que os jogos da Copa do Mundo e das Olimpíadas que serão realizados no Brasil. “Estamos confiantes graças ao desenvolvimento da economia nacional”, finalizou ele.

Para Alshop, varejo deve investir em capacitação de mão-de-obra

Pesquisa aponta o comércio varejista como um dos setores econômicos que mais contratará em 2010, e entidade recomenda mudanças no perfil dos lojistas

Com economia cada vez mais aquecida, o varejo será um dos segmentos com maior contratação de trabalhadores durante este ano. Segundo dados de pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 10 de março, espera-se uma criação líquida de aproximadamente 2 milhões de novos empregos em todo o Brasil, sendo o comércio varejista responsável pela abertura de 850 mil novos postos de trabalho, 700 mil somente no estado de São Paulo.

Os centros de compras serão responsáveis também por um grande volume de contratações, com expectativa de geração de 57,2 mil vagas nos 44 empreendimentos que serão inaugurados em 2010 por todo o Brasil. Até 2012 serão cerca de cem novos shoppings construídos, um investimento aproximado de R$ 8,9 bilhões por parte das empreendedoras do setor, cujo retorno financeiro será atribuído, em grande parte, ao fluxo de vendas nas lojas, aumentando ainda mais a importância de uma equipe de vendas bem preparada.

Espera-se ainda que o varejo apresente alta rotatividade de trabalhadores em alguns Estados (demissão e admissão de empregados, geralmente por salário menor), que deve equivaler a geração de 16,6 milhões de vagas no País, sendo pertencentes ao varejo aproximadamente 6,6 milhões de indivíduos qualificados e com experiência profissional.

Em contrapartida, além de escassez de mão-de-obra qualificada e experiente, cerca de 187,6 mil vagas não encontrarão candidatos habilitados a preenchê-las, apresentando índices diferentes entre os estados da Federação, havendo em São Paulo uma grande ausência de trabalhadores capacitados, enquanto que na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, por exemplo, poderão registrar excesso de trabalhadores preparados para a ocupação destas vagas, demanda esta representada por 653 mil pessoas.

“Para o varejo acompanhar a atual expansão econômica e obter sucesso em seus negócios, é preciso que os empresários do setor tomem as devidas providências, como programas de capacitação de funcionários, a fim de apresentar em seus pontos de venda trabalhadores cada vez mais preparados para a recepção ao público, pois o consumidor de hoje é extremamente criterioso e procura um atendimento cada vez mais personalizado, totalmente envolvido com a marca e o cliente”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.

Sem nova lei, São Paulo trava onde deveria crescer

Tatuapé, zona leste de São Paulo, 07h00. Radial Leste congestionada, ruas abarrotadas, metrô e ônibus superlotados, 15 minutos para sair da garagem do prédio. Direção: centro da cidade. Horário de entrada no trabalho: 09h00.

Bairro da Liberdade, centro da cidade, 08h30. Avenida Liberdade e ruas com trânsito intenso, mas fluente, ônibus com lugar para sentar. Direção: centro da cidade. Horário de entrada no trabalho: 09h00.

Como há muito mais empregos no centro que na zona leste (ou na zona sul, ou na oeste, ou na norte), o melhor seria trazer mais pessoas para morar perto dessa região. Especialistas e políticos concordam com essa afirmação. Os deslocamentos diminuiriam a necessidade de investimentos em transporte coletivo e novas avenidas, e a qualidade de vida das pessoas melhoraria. Apesar disso, o Plano Diretor e a Lei de Zoneamento de São Paulo, que foram feitos justamente para regular essa situação, fazem o contrário: restringem o crescimento da central Liberdade e liberam o saturado Tatuapé para construções de maior porte (veja abaixo).

Essa situação poderia ser corrigida. Aliás, o próprio Plano Diretor, aprovado em 2002, diz que a revisão deveria ser feita em 2007 justamente para corrigir distorções como essa. A revisão, porém, está engavetada na Câmara. No ano passado, foram feitas audiências públicas e o relatório foi aprovado nas comissões do Legislativo. Mas a votação em plenário, até agora, segue sem previsão.

Só isso, no entanto, não resolveria o problema. A revisão da Lei de Zoneamento, que virá em seguida, é que especificará qual dos modelos de crescimento criados pelo novo plano será aplicado em cada bairro. A revisão da lei não está pronta e o estudo de capacidade sequer está feito.

Mesmo que a Câmara acelerasse o processo, as distorções continuariam, porque a prefeitura ainda não concluiu sua parte.

O problema todo começou em 2002, na aprovação do Plano Diretor. Não foram feitos estudos de capacidade de novos empreendimentos em cada distrito da cidade. Então, optou-se pelo mais simples: prefeitura e Câmara listaram quantos empreendimentos foram feitos em cada lugar e projetou o mesmo valor para o período seguinte. O resultado disso é que as áreas que já estavam em crescimento acelerado tiveram ainda mais espaço para crescimento, casos do Tatuapé, Vila Mariana e Perdizes; outras, com menos interesse do mercado naquela época, ficaram sem espaço para crescer, como Liberdade, Cambuci e Ipiranga.

Claudio Bernardes, vice-presidente do Secovi (sindicato do mercado imobiliário), diz que a situação é complicada até para o setor. A falta de regra, afirma, faz com que os investimentos que normalmente seriam destinados à capital estão migrando para a região metropolitana.

Além disso, diz Bernardes, nos locais onde não há estoque de potencial construtivo as empresas só conseguem viabilizar empreendimentos de alto padrão, já que o menor número de apartamentos encarece o preço de cada unidade. “O resultado é que vai diminuir a oferta em São Paulo, aumentar o preço, elevar a oferta em outras cidades e piorar a mobilidade”, diz.