General Shopping apresenta lucro ajustado de R$ 25,8 milhões em 2009

O General Shopping (GSHP3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 25,8 milhões em 2009, revertendo o prejuízo de R$ 4,7 milhões acumulado no ano anterior, mostraram os resultados da empresa divulgados na sexta-feira (19/03). Apenas no quarto trimestre, os ganhos líquidos ajustados somaram R$ 10,2 milhões, descontando efeitos de linearidade. A cifra representa um crescimento de 189,8% ante o mesmo período de 2008.

A receita líquida cresceu 15,6% no ano passado na base anual, totalizando R$ 100,6 milhões. Entre outubro e dezembro, o registro foi de R$ 29,1 milhões. Sem os efeitos da linearidade, a receita líquida seria de R$ 31,7 milhões, 10,9% maior que no último trimestre de 2008.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 73,8 milhões em 2009, representando crescimento de 15,3% ante o ano anterior (R$ 64 milhões). A margem Ebitda (relação percentual entre Ebitda e receita líquida) foi de R$ 73,4% no período.

No quarto trimestre, o lucro operacional somou R$ 22,8 milhões. Sem os efeitos da linearidade, ficaria em R$ 25,4 milhões, equivalendo a um crescimento de 18,5% sobre o mesmo período de 2008 e a uma margem Ebitda de 80%.

Petrobras supera Microsoft, GE e Chevron e tem 2º maior lucro entre América Latina e EUA

A Petrobras registrou em 2009 o segundo maior lucro entre empresas da América Latina e Estados Unidos, segundo comparação feita pela consultoria Economática. O lucro da Petrobras em 2009 ficou em R$ 28,982 bilhões, ou US$ 16,645 bilhões (na conversão pelo dólar Ptax de 31 de dezembro de 2009). O resultado é 12% abaixo de 2008.

Em 2008 a Petrobras havia ficado na quinta colocação, atrás da Exxon Mobil, Chevron Texaco, GE e Microsoft. Já em 2009, o lucro da Petrobras só ficou abaixo da Exxon Mobil em US$ 2,635 bilhões. A diferença, de 13,7%, é a menor entre as empresas desde 1994. Atrás da Petrobras ficaram, pela ordem, Microsoft, Walmart, IBM e Goldman Sachs. A GE ficou em 12º lugar e a Chevron, em 14º.

Mesmo com a queda de 12% no lucro líquido em 2009, a Petrobras anunciou uma elevação no seu plano de investimentos para o período entre 2010 e 2014. Os recursos previstos para os próximos anos ficam entre US$ 200 bilhões e US$ 220 bilhões, contra US$ 174,4 bilhões previstos até 2013. De acordo com empresa, a queda no lucro refletiu a redução nos preços de venda de petróleo e derivados, as perdas cambiais durante o período em que a companhia manteve exposição líquida ativa em dólar e a despesa extraordinária com participação especial.

“A principal causa [da queda] foi a variação cambial. A Petrobras tem ativos líquidos denominados em dólares, então quando esses ativos são traduzidos para reais, é usada a taxa de câmbio”, afirmou Almir Barbassa, citando a valorização do real em 2009. De acordo com Barbassa, apenas esse fator gerou uma variação de R$ 4 bilhões no lucro da companhia.

Páscoa no Pátio da Criança com criatividade e chocolate

As crianças que forem ao Shopping Pátio Paulista, em São Paulo, a partir de amanhã (23/03) poderão aproveitar as oficinas especiais de Páscoa no Pátio da Criança, se divertindo na confecção das caixinhas do coelho da Páscoa e ainda se deliciar com chocolate Kopenhagen. Os pequenos receberão uma caixinha crua de madeira e diversas fitas, tintas, lantejoulas, miçangas, colagem, tecido e papel para enfeitar e personalizá-las do seu jeitinho. Em parceria com a Kopenhagen, o Shopping Pátio Paulista ainda vai oferecer à petizada que participar da brincadeira deliciosos chocolates da marca para colocarem na caixinha e levar a arte produzida para casa.
A oficina de Páscoa acontece até o dia 4 de abril, no Pátio da Criança, no piso Jardins, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 20h.

Shopping Metrópole promove medidas voltadas à redução do consumo de água

O Shopping Metrópole, em São Bernardo do Campo (SP), investe em diversas ações direcionadas à redução do consumo de água no empreendimento. Hoje (22/03), Dia Mundial da Água, o shopping comemora o resultado de suas iniciativas, que já possibilitaram uma redução de 5% no consumo nos últimos três anos. A meta para 2012 é reduzir o gasto diário de água por visitante para apenas quatro litros e, em 2020, para três litros.

Entre as medidas já implementadas no Shopping Metrópole, está a instalação de vasos sanitários e válvulas hidras de apenas 6 litros, torneiras temporizadoras e com sensores de presença, redutores de vazão nas torneiras, mictórios com válvulas temporizadoras e com sensores de presença. Em 2009, o empreendimento iniciou a instalação de mictórios sem água, que já reduzem, em média, 16m³ por mês no consumo total do shopping. Os mictórios são produzidos com materiais recicláveis como policarbonato e polipropileno, e não utilizam produtos químicos nem energia.

O Shopping Metrópole promoveu ainda, auditorias para verificar a eficiência do consumo de água. A partir dessa análise, em 2010 o empreendimento estudará a implementação de atividades diferenciadas ou novas tecnologias. Além de equipamentos e programas especiais, o shopping investe em treinamentos e campanhas de conscientização, envolvendo lojistas, colaboradores e prestadores de serviço. Entre as campanhas está a de recolhimento de óleo de cozinha, em que os colaboradores são estimulados a levar o material ao shopping para ser encaminhado à reciclagem. O Metrópole foi o primeiro shopping do Grande ABC a obter a certificação ISO 14001, um aval de institutos internacionais concedido às empresas que adotam rigorosos princípios de gestão ambiental.

Caixa vai superar meta de R$ 50 bi em crédito imobiliário em 2010

A Caixa Econômica Federal concedeu mais de R$ 10 bilhões em empréstimos imobiliários em janeiro e fevereiro, mais que o dobro do registrado no primeiro bimestre do ano passado. O banco público aposta que vai superar a meta de R$ 50 bilhões para financiar imóveis em 2010.

A nossa expectativa para o ano é de R$ 50 bilhões. A meta será superada, esperamos brevemente atingir o recorde da história”, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, à Reuters nesta segunda-feira, após abertura do Fórum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro. “O mercado está muito aquecido, as empresas estão com produção muito grande. Você tem a renda média do trabalhador crescendo e os empregos formais batendo recorde, e ainda teve o lançamento no ano passado do programa Minha Casa, Minha Vida”, prosseguiu. “Realmente estamos num ritmo muito forte.”

No ano passado, a Caixa liberou R$ 47 bilhões em financiamentos para o setor imobiliário, o dobro do total de 2008.

Medo de perder emprego tem menor índice em sete anos, aponta CNI

Levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o medo de perder o emprego no primeiro trimestre deste ano registrou queda de 4,1% em relação ao último trimestre de 2009, atingindo 82 pontos. É o menor valor desde a primeira pesquisa do gênero, feita em 2003, quando o índice chegou a 110 pontos.

De acordo com a pesquisa “Medo do Desemprego”, divulgada hoje (22/03), 53% das pessoas consultadas afirmaram não temer o desemprego. Em dezembro do ano passado, este percentual era de 50%, segundo a entidade.

Houve recuo no percentual de pessoas que afirmaram estar com muito medo do desemprego. O índice caiu de 19% em dezembro de 2009 para 15% neste mês de março. Entre os que afirmaram estar com um pouco de medo, o percentual passou de 31% para 32% no período. O índice é elaborado pela CNI a partir de pesquisa de opinião pública, conduzida pelo Ibope, com 2002 pessoas entre 6 a 10 de março de 2010.

Páscoa das Profissões” é a atração do Raposo Shopping

Com cenário temático montado na praça de eventos, o Raposo Shopping, na capital paulista, recebe a garotada em clima de diversão e aprendizado. Brincar de cozinheiro, aprender a preparar biscoitos de chocolates e saboreá-los fresquinhos depois, promete ser uma das atividades mais movimentadas do evento “Páscoa das Profissões”.

Para os artistas, a missão é pegar o cavalete, eleger as cores de preferência e pintar uma variedade de desenhos já traçados, todos com o mesmo tema: as diversas profissões. Já na Oficina de Customização, a brincadeira é virar estilista e escolher tecidos e acessórios muito engraçados para vestir coelhinhos feitos em papel. Todas as crianças participantes ganham, ainda, uma pintura facial de coelho; e as atividades são conduzidas por monitores.

Venda de sorvetes cresce 30% no verão

As altas temperaturas deste início de ano aumentaram em até 30% as vendas de sorvetes no Grande ABC. Mas a corrida pela guloseima fez com que muitos vendedores de rua reclamassem da dificuldade em conseguir o produto para pronta-entrega nos atacadistas. Apesar da alegação, o presidente da Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes), Eduardo Weisberg, diz que os problemas de entrega são pontuais. “Sorveteiro quer entregar sorvete. Uma ou outra marca pode ter problemas, mas todos já estavam preparados para o calor. Alguma empresa pode estar com dificuldades porque planejou errado ou demorou para receber. Mas, no geral, o setor todo está muito bem abastecido”, diz.

Segundo Weisberg, os fabricantes de sorvetes aumentam em 70% a produção neste período exatamente para evitar prejuízos na saída do produto. “Nos preparamos muito exatamente para esta época. O sorvete é um item que tem crescido no consumo popular. Aumentamos em 24% a procura. Pulamos de quatro para quase cinco sorvetes consumidos por pessoa por mês.”

Weisberg confirma que as vendas têm extrapolado expectativas. “Está bem acima das perspectivas que tínhamos. Deve estar cerca de 3% superior ao esperado, mas estamos no início do ano, é inviável ter uma perspectiva mais certeira”, diz.

Para resolver o problema, distribuidores da região aceleraram a produção.Carlos Moreno, da Bariloche, empresa que fornece inclusive para lojas de São Paulo, diz correr para evitar o fim dos estoques. “Mantemos a produção em nível elevado. As vendas têm nos surpreendido positivamente”, diz.

O proprietário da sorveteria Granello, Dagmar Costa, avalia que a comercialização aumentou 30% em fevereiro em comparação ao mesmo período de 2009. “Houve melhora significativa. Temos fábrica e loja, mas em relação ao ano passado melhorou muito. No verão, sempre sai mais sorvete, mas neste ano, aumentou demais”, alega o fabricante de sorvetes artesanais. Ele justifica, no entanto, que com o aumento da demanda, fornecedores da matéria-prima têm exigido maior prazo para entrega. “O período de espera subiu, mas estamos preparados e nosso prazo para os clientes permanece, temos estoque bom e não tivemos dificuldades”, afirma.

Costa ressalta, no entanto, que teve problemas com o freezer da fábrica, o que paralisou a produção. “Por enquanto estamos com estoques para nossa loja, mas a fábrica, em si, está indo um pouco mais devagar que o normal”, completa.

Não foram apenas os sorvetes que tiveram variação positiva por conta do calor. Protetor solar e gelo também foram muito procurados nos meses de janeiro e fevereiro. Apesar de não possuir dados consolidados, varejistas confirmam que os produtos tiveram maior saída nas prateleiras dos supermercados, drogarias e perfumarias da região.

Produtor de gelo e sorvetes no Grande ABC, a empresa Oggi – Só Gelo, que atende inclusive as redes Carrefour e Pão de Açúcar no interior paulista, também afirma que foi necessário aumentar produção. A fábrica elevou em 40% sua capacidade produtiva para produzir picolés e gelos. “Temos de aproveitar o momento, porque este mercado é sazonal”, aponta Mauad, diretor-geral da Oggi Sorvetes.

Brinquedos: vendas devem subir R$ 2,5 bi este ano

Responsável por 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), o setor de brinquedos tem boas perspectivas para este ano, principalmente pelo surgimento de novos fabricantes. Muitas vezes, o artesanato começa no quintal de casa e ganha o mercado a partir da exposição em feiras de negócios. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) estima crescimento de R$ 2,5 bilhões nas vendas em 2010.

“O incremento deve-se às feiras promovidas em todo o país, que estimulam o conhecimento de novas tendências e introdução de novos fabricantes no mercado. Estas feiras respondem por 30% dos negócios anuais do setor”, disse o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa. De acordo com ele, existem cerca de 440 fábricas do segmento no Brasil. Algo que possibilita ainda mais a demanda de comercialização dos produtos, principalmente em épocas como as de julho e agosto, quando os lojistas buscam recompor seus estoques para o Dia das Crianças.

“Quando falamos em comercialização de produtos, nos referimos à relação de venda entre fabricante e loja. Esta relação representa 30% das vendas do ano, e se divide em 20,3% da venda de magazines, 15,8% de autosserviços, 38,8% de lojas especializadas, 24,5% de atacadistas e 0,5% de produtos vendidos pela internet. O crescimento mais notório foi dos magazines, se traçarmos um parâmetro de 2007 até 2009”, avalia Costa.

Segundo o diretor executivo da Toys, Parties and Christmas Fair – feira que reúne expositores da cadeia produtiva de Natal, brinquedos, festas sazonais e artigos religiosos –, Frederico Cury, o evento visa a discutir tendências do setor, trocar experiências e fazer negócios. “O bom da feira é que um pequeno fabricante que não tem acesso às novidades do mercado pode fazer contatos e viabilizar negócios. E a intenção é esta mesmo: reunir mercado e gerar movimentação no setor”, ressalta.

Foi desta forma que Elisângela Silva, proprietária da empresa Potinho de Carinho, fabricante de bonecas artesanais, começou seu negócio. Ela conta que iniciou seu trabalho de forma despretensiosa, e hoje vende para todo o Brasil seus brinquedos, característicos por serem feitos à mão.

“Comecei este trabalho com o meu marido. Produzíamos os brinquedos com material reciclável, e vendíamos para amigos. Hoje, já são mais de 18 anos de empresa e, cada vez que participamos de novas feiras, a recepção é ainda melhor. Vendemos para lojistas, principalmente em shoppings centers”.

A empresária sulista, Ivani Fabris, proprietária da fábrica Gigi Fazendo Arte, tinha o artesanato como hobby, até se profissionalizar a partir da participação em feiras do setor. “Além de ser bancária, minha irmã e eu tínhamos uma loja que vendia artigos diversos. Começamos de forma incipiente, pois fabricávamos os brinquedos e os vendíamos na própria loja. Depois de participarmos de duas feiras, percebemos que o nosso lucro tinha crescido 50%, o que nos estimulou a fechar a loja e focar apenas na fábrica”, conta.

Outra empresa que começou sem maiores pretensões e conseguiu uma maior visibilidade no mercado é a goianiense Tupinambá Artesanato, empresa que, segundo a funcionária Berenice Rosa, trabalha com a produção de brinquedos oriundos da tradição indígena. “Sempre produzimos os mesmos brinquedos. Nossa matériaprima é constituída por buchas vegetais e cabaça, tudo de origem orgânica. Nossos trabalhos têm muita aceitação por lojistas de todo o estado; tanto que éramos apenas um estande de feira hippie local e, agora, somos um fabricante.

A loja de artigos infantis Oba! é um exemplo de empreendimento que começou suas atividades pelo fato de entender a importância de um brinquedo lúdico na prateleira, segundo a arquiteta e proprietária da loja, Fernanda Casagrande. Estes representam 20% do lucro total. “Os pais gostam de adquirir este tipo de brinquedo. E, com isso, as crianças acabam se acostumando desde pequenas a brincar com peças lúdicas”.