Alshop - Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

O clima de magia e de festa que a Páscoa representa para o público infantil, estará presente no Continental Shopping, em São Paulo. Na praça de eventos, será montada a “Casa do Coelhinho,” um ambiente lúdico, super colorido com casinha em forma de ovo gigante, árvores, arbustos, cenouras grandes e cestas com ovos coloridos. Quatro coelhinhos de pelúcia animatrônicos estarão recolhendo as cenouras, e carregando os ovos de Páscoa.

Além de conhecer a Casa do Coelhinho, as crianças poderão participar das oficinas de Páscoa. Na primeira, irão confeccionar coloridas máscaras de coelho em EVA, material emborrachado, colorido, sem cheiro e de fácil manuseio. Na outra oficina, usando muita criatividade e imaginação, a garotada irá fazer um porta retrato com modelagem alusiva à Páscoa. Em um camarim especial, com bancada e espelho, as crianças serão maquiadas com “carinhas de coelho”. Todas as atividades são gratuitas, recomendadas para crianças de quatro a doze anos e serão acompanhadas por nossos recreadores. As oficinas funcionarão a cada meia hora e têm capacidade para atender 25 crianças a cada etapa.

A movimentação do varejo eletrônico (e-commerce) deve chegar a R$ 13,8 bilhões em 2010, 30% a mais do que no ano passado. No entanto o número está aquém do potencial do mercado, segundo a consultoria Site Blindado, e o principal gargalo deste mercado é a segurança. As vendas via web atingem apenas 25% dos internautas – cerca de 17,6 milhões dentre 70 milhões de usuários no País.

A percepção de segurança numa transação via internet pode representar, no mercado brasileiro, um aumento de 15% no número de vendas e cerca de 8% no valor das compras, demonstra Maurício Kigiela, diretor da Site Blindado. “Para usuários que demoram mais a efetivar as compras [que também são os que gastam mais nas compras], o aumento chega a 18% nas transações em que percebem itens de segurança na página”, afirma. “A insegurança por ataques representa cerca de 35% dos motivos pelos quais um usuário não efetua uma compra pela internet”, acentua Kigiela.

“O consumidor prefere pagar um pouco mais caro a sentir-se inseguro”, revela o executivo. A máxima vai ao encontro do que percebe Renann Fortes, coordenador de projetos da Braspag, empresa de softwares e segurança para e-commerce que atende a cerca de 1,2 mil lojas que vendem virtualmente no País. “O pequeno lojista às vezes tem o melhor preço, mas não consegue fazer transparecer segurança e acaba perdendo a venda para grandes varejistas”, afirma Fortes. A Braspag, empresa do grupo Silvio Santos, viu movimentar através de seu sistema de integração de formas de pagamento, mais de R$ 8,9 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Segundo o diretor da Site Blindado, que fornece certificados de segurança também à Braspag, cerca de 80% dos sites brasileiros de e-commerce apresentam brechas e podem sofrer ataques. Do total dos sites, segundo Kigiela, 40% já foram efetivamente atacados. “Nos próximos três a quatro anos, a tendência é de que esta vulnerabilidade caia a 50% dos sites brasileiros, um índice próximo ao dos Estados Unidos hoje”, afirma o executivo.

A infraestrutura de TI, que atrai investimentos crescentes das empresas que lançam produtos e serviços na web, é um dos maiores investimentos da empresa de serviços de entretenimento O Melhor da Vida, que aporta anualmente cerca de R$ 2 milhões em sistemas e em infraestrutura para suportar a movimentação via internet, que responde por 80% de suas vendas.

Jorge Nahas, presidente da empresa, diz que neste mercado a atualização de infraetrutura precisa ser feita semestralmente para suportar a crescente da demanda que desfruta do maior índice de satisfação já registrada no mercado virtual brasileiro. Segundo a consultoria e-bit, 85% dos internautas brasileiros que fazem compras pela web se declararam satisfeitos com as compras.

Satisfação e segurança, no entanto, não parecem andar na mesma direção, uma vez que a porcentagem de internautas que participam deste universo é bastante inferior à de usuários que não usam a internet nem para transações bancárias ou comerciais. Ao todo, dos 70 milhões de usuários brasileiros, apenas 40 milhões fazem transações bancárias, e, destes, 17,6 milhões compram via web, segundo o diretor da consultoria Site Blindado, Mauricio Kigiela.

O MercadoLivre, uma das maiores plataformas de comércio eletrônico da América Latina, investe na expansão de sua operação e começa a atuar em Portugal esta semana. O Brasil pode ser a porta de entrada para a companhia ampliar a sua presença no mercado europeu. Hoje, o MercadoLivre está presente em 12 países da América Latina. Segundo o COO da empresa, Stelleo Tolda, já havia intenção de expandir há um ano e cinco países foram estudados: “E Portugal é um mercado já maduro, quase metade da sua população tem acesso à internet por banda larga, além de apresentar crescimento médio de 20% no número de compradores na internet”.

A Receita Federal libera nesta quinta-feira (25/03) o último dos seis lotes residuais deste mês, referente ao IR 2007 (ano-base 2006). No lote, constam 31.668 contribuintes. Desses, 16.875 têm imposto a pagar, totalizando R$ 35,5 milhões. Têm direito à restituição outros 6.047 contribuintes, que receberão no total R$ 2,9 milhões. Nesse lote, 8.746 pessoas não têm imposto a pagar nem a restituir.

Para saber se a declaração está nesse lote, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o 146, bastando informar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física). O imposto a pagar ou a receber tem correção de 30,88%, referente à variação da taxa Selic. No caso da restituição, caso o valor não seja creditado, o contribuinte com direito a recebê-la deverá se dirigir a uma das agências do Banco do Brasil, ligar para qualquer agência do banco ou para o “BB responde” – 4004-0001 (capitais) ou 0800-729-0001 (demais localidades) -, sendo que a ligação é gratuita.

O benefício ficará disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não resgatá-lo nesse prazo, deverá requerê-lo mediante o Formulário Eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na internet. Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita.

Neste mês, outros cinco lotes foram disponibilizados aos contribuintes, sendo os do IR 2009 e IR 2008 em conjunto (multiexercício).

Cerca de 96% das mulheres da classe C fazem ou já fizeram comparação de preços na internet. Esse é o resultado da pesquisa Etnografia Digital, desenvolvida pelas empresas Predicta e Multifocus, que estudou o comportamento de usuárias de internet no Brasil. De acordo com o levantamento, 60% das mulheres dessa faixa de renda afirmaram que a internet as ajudou a diminuir o tempo gasto para pesquisar preços nas lojas físicas.

As compras, porém, não estão entre as principais motivações para se usar internet. Esse quesito é a razão mais importante para navegar para apenas 4% das entrevistadas. A maioria (71%) usa a web para se informar e conhecer novas pessoas. Outras 9% usam para se divertir e 9% para economizar tempo nas atividades.

Chega a 39% a quantidade de mulheres que não usam a internet para nenhum tipo de operação bancária. Cerca de 49% dizem usar às vezes e 12% usam serviços bancários frequentemente pela web. Das que usam com frequência, os serviços preferidos são consultar o saldo da conta-corrente (53%), pagar boletos (37%) e colocar contas no débito automático (12%).

Quanto ao hábito de fazer compras pela internet, 26% das mulheres se sentem seguras em comprar pela web. Depois de adquirir algo, a proporção de consumidoras que costumam expressar opiniões a respeito dos produtos, marcas ou serviços é grande: 28% afirmam expressar suas opiniões com frequência, enquanto 26% já o fizeram algumas vezes e 14% fizeram isso uma vez. As que nunca comentaram sobre marcas na rede somam 32%.

Já da parcela das mulheres que não se sentem seguras para comprar pela internet, boa parte (30%) reclama da impossibilidade de analisar o produto “ao vivo” antes de fechar o negócio. Outras 25% colocam como dificuldade o fato de a maioria das compras ter de ser paga com cartão de crédito. O receio de o produto não chegar foi apontado por 19% delas, enquanto 16% acham a web um lugar pouco seguro para essas transações. O atraso na entrega foi citado por 9% das internautas.

Mais da metade das mulheres costuma clicar em anúncios na internet (54%), contra 46% que nunca clicaram. No ato da compra pela internet, 86% delas dão atenção às campanhas publicitárias sempre ou às vezes, contra apenas 14% que não se atentam às propagandas.

A pesquisa foi realizada durante 11 dias corridos (16 a 27 de dezembro de 2009), com 50 donas de casa com internet em domicílio, de 25 a 49 anos, residentes em São Paulo e com renda familiar de até 10 salários mínimos, ou seja, nível sócio-econômico C. Segundo as consultorias, essa faixa de renda foi escolhida porque as famílias nesse patamar foram as que mais impulsionaram o crescimento da internet.

O seu fast agora muito mais food! É com esse conceito que a Bon Grillê, há 15 anos de mercado, inova novamente e quer surpreender o público em 2010. Pioneira no sistema de grelhados com três acompanhamentos, a rede investiu R$ 500 mil na criação de um novo conceito para a praça de alimentação. Um cardápio reformulado e uma nova identidade visual, mais compatível com a estratégia da marca são os pilares dessa nova estratégia. “Depois de todo esse tempo, percebemos que era necessário mudar e focar em nosso DNA, que é ser cada dia mais “Especialista em Grelhados. Desta vez, porém, queremos nos posicionar como uma marca premium, dona de um conceito único nas praças de alimentação, com produtos de alta qualidade, atendimento cordial e preço justo”, diz Sérgio Freire, superintendente de Marketing e Novos Negócios da Platinan Franquias, detentora da marca.

A renovação proposta pelo grupo também aposta na segmentação para abocanhar uma boa fatia de um mercado promissor. Segundo dados da Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (ABIA) e da ECD Consultoria, o setor de fast food cresceu cerca de 9% em 2009, com um faturamento aproximado R$ 64 bilhões. Só o segmento de pratos e self-service teve um aumento de quase 19%, ocupando o segundo lugar do setor e perdendo apenas para as redes de sanduíches.

Para atingir todos os públicos, a rede investiu em um cardápio com preços para todos os bolsos. Quem está acostumado com o antigo sistema pode ficar com os pratos clássicos, que já vêm com dois acompanhamentos com a opção de incluir um terceiro. Já os consumidores mais exigentes podem escolher os pratos premium, compostos por carnes nobres, como Bife de Chorizo ou Bife Ancho e acompanhamentos diferenciados, a exemplo de legumes orgânicos. Aqueles que procuram nas praças de alimentação uma opção barata e rápida podem escolher os pratos especiais, que já estão pré-determinados no cardápio e custarão a partir de R$ 9,90.

A primeira unidade a ser aberta com o novo cardápio e modelo de loja foi a do Boulevard Belém Shopping, na capital paraense, em fevereiro deste ano. Uma outra loja da rede está sendo inaugurada hoje (25/03) em Palmas (TO). No entanto, as unidades já existentes também vão começar a sofrer transformações: encabeçam a lista as lojas dos shoppings Paulista, Center Norte e SP Market, todos em São Paulo.

A alimentação saudável é um hábito que devemos adotar desde o mais cedo possível e o ideal é que isso aconteça ainda na infância. Não é mesmo?! Pensando em atender exatamente a este público, o Seletti, considerada primeira rede rápida de culinária saudável em operação no Brasil, anuncia a implementação do Menu Kids nas sete unidades da rede, localizadas nos principais shoppings centers de São Paulo.

A inclusão do menu kids sempre foi um projeto do Seletti, mas atenta a preocupação em relação a alimentação que as mães desejam oferecer às crianças quando estão fora de casa, aceleraram o processo. “Desde que abrimos a primeira loja, em 2007, as mães mais preocupadas se manifestam pedindo alguma coisa especial para esse público em nossas lojas”, explica Luis Felipe Campos, idealizador e proprietário do Seletti.

De acordo com Campos, quando as crianças entram em uma praça de alimentação, recebem informações sobre ofertas pouco saudáveis, mas muito atrativas, pois falam a linguagem desse público. Após análise desse comportamento, a rede optou por adaptar suas porções para uma quantidade adequada para o consumo dos pequenos e planejaram a criação de um menu atrativo, com pratos apresentados de forma mais divertida, acompanhados de um brinde bastante educativo: uma plaquinha e giz de cera para colorir, que permite a criança interagir e conhecer melhor o universo dos legumes, frutas e verduras.

O menu kids do Seletti foi meticulosamente criado pelo departamento de nutrição da rede: “Tivemos o cuidado em oferecer opções de acompanhamentos com valores nutricionais agregados e que ofereçam maior benefício aos pequenos”, conta Karol Ichiba, nutricionista do Seletti.

O menu é composto por duas sugestões de grelhados: baby beef ou frango, acompanhado por um item entre as opções disponíveis no cardápio, que são: Arroz Branco, Arroz Seletti, Arroz 7 Grãos, Legumes, Batata Rústica, Brasileirinho (mistura de arroz e feijão), Purê de Mandioquinha, Purê de Manjericão, Suflê de Espinafre, Fettuccine com molho branco e espinafre; e Penne Integral, regado ao molho de tomate e manejricão.

Na rede Seletti, as mamães encontram ainda em toda a comunicação visual do restaurante informações sobre a importância de montar um prato colorido, além dos dados nutricionais de cada alimento encontrado nas unidades, bem como orientações sobre os nutrientes e benefícios que cada item proporciona ao organismo.

“A principal mensagem que queremos transmitir ao cliente é de que é possível comer bem, de maneira equilibrada e balanceada mesmo estando no shopping e que é importante incentivar este hábito nas crianças também”, conclui o proprietário da rede Seletti.

Pesquisa conduzida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Município do Rio de Janeiro (Simerj), em parceria com a Fecomercio-RJ, aponta que a Brastemp foi a marca que liderou a preferência dos consumidores cariocas para a aquisição de eletroeletrônico em fevereiro, registrando 13% de intenção de compra no período. LG (9,53%), Consul (7,38%) e a Sony (7,23%), foram outras fabricantes que obtiveram parcela significativa de mercado. Já entre os produtos, o ventilador foi novamente o equipamento mais demandado mês passado, com 44,64% de pretensão de compra, seguido pelo telefone celular (27,27%) e o ar condicionado (20,33%).

De acordo com a pesquisa, o bom desempenho da Brastemp pode ser atribuído ao fato da empresa liderar os segmentos de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, os chamados produtos da linha branca, além de figurar entre as três principais fabricantes de ar condicionado. Segunda marca mais popular entre os entrevistados, a LG alcançou a posição graças à boa participação no segmento de televisores, além de possuir boa presença em mais de sete dos dez mercados de produtos pesquisados. Já em relação à Cônsul, o estudo avalia que o resultado se deu em função do bom desempenho nos segmento de linha branca e de ar condicionados. Entre os eletroeletrônicos pesquisados, o ventilador liderou novamente a pretensão de compra, com 44,64% das intenções, seguido pelo telefone celular (27,27%) e o ar condicionado (20,33%). Como nas edições anteriores do estudo, o Simerj atribui às altas temperaturas no verão a grande procura por ventiladores e ar condicionados.

O estudo, realizado entre 8 e 12 de janeiro, ouviu cerca de 2,8 mil pessoas em cinco locais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e avaliou as pretensões de compra de dez produtos (cinco eletrodomésticos e cinco eletrônicos): ventilador, televisão, aparelho de som, ar condicionado, telefone celular, computador, aparelho de DVD, máquina de lavar, fogão e geladeira.

Neste sábado, 27 de março, enquanto empresas do mundo todo apagam suas luzes por uma hora em apoio ao movimento global “Hora do Planeta”, o Central Plaza Shopping, em São Paulo, que já é conhecido por fazer parte das grandes iniciativas em prol de vários projetos sociais, adere ao movimento lançando o programa: “Reciclagem, adote esta ideia”. De acordo com o superintendente do shopping, Fábio de Sousa Médici, o start do projeto não poderia ser numa hora mais apropriada. “Vamos aproveitar a ação e, a partir das 20h30, iniciar um trabalho de conscientização com nossos consumidores sobre a importância da reciclagem para o meio ambiente, além de implantar lixeiras próprias para coleta dos vários tipos de lixo, por todo o shopping”, explica Fábio.

A campanha, que traz o mote “Reciclagem, adote esta ideia”, tem o apoio da ONG Recifavela e consiste, numa primeira etapa, em instalar 30 jogos de três lixeiras (metal, plástico e orgânico) em pontos estratégicos do shopping. Além disso, promotoras uniformizadas explicarão aos clientes como separar o lixo, o quanto a ação contribui para a preservação do meio ambiente, entre outras dúvidas.

“Se cada um fizer um pouquinho, ao final, o resultado será surpreendente. O Central Plaza começa plantando uma idéia, o consumidor colabora, o lixo é revertido em dinheiro para o trabalhador da ONG e, todos saem ganhando, afinal, eu, você… nossos filhos, trabalhamos juntos por um futuro melhor”, finaliza o superintendente.

O júri popular de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, réus pela morte em março de 2008 de Isabella Nardoni, 5, entra em seu terceiro dia nesta quarta-feira (24/03) com depoimentos de testemunhas. Pai e madrasta respondem pela morte da menina, que caiu da janela do sexto andar do edifício London em março de 2008. A previsão é que o julgamento dure até a madrugada desta sexta (26/03).

A primeira testemunha a ser ouvida hoje é Rosangela Monteiro, perita do Instituto de Criminalística. Em seguida, devem testemunhar mais 12 pessoas arroladas pela defesa do casal. O advogado Roberto Podval afirma que, em razão do cansaço dos jurados, vai tentar acelerar os depoimentos. Entre as testemunhas de defesa está o pedreiro Gabriel Santos Neto, que não havia sido intimado até as vésperas do júri, mas compareceu na segunda-feira (22/03) no fórum. Ele chegou a dizer que uma obra vizinha ao prédio dos Nardoni havia sido arrombada no dia do crime.

Ontem, o júri ouviu três testemunhas da acusação. Fotos do corpo de Isabella durante necropsia no IML (Instituto Médico Legal) chocaram algumas pessoas. A avó de Isabella, mãe de Ana Carolina Oliveira, chegou a deixar o plenário. O advogado voltou a insistir que Oliveira permaneça no fórum para uma possível acareação com os Nardoni. O promotor do caso, Francisco Cembranelli classificou a atitude de “lamentável” e disse que a mãe de Isabella não está bem confinada por mais de dois dias no fórum. O juiz Maurício Fossen, que conduz os trabalhos, manteve o pedido da defesa.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são réus por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (entenda as acusações). O julgamento teve início nesta segunda-feira (22/03), quando o casal se encontrou pela primeira vez desde maio de 2008, quando ocorreram interrogatórios do processo. Também foi ouvido o testemunho-chave da acusação. Ana Oliveira, mãe de Isabella, chorou junto com Alexandre, relatou o ciúme da madrasta e as brigas em família.

O casal é julgado por quatro mulheres e três homens, que devem dar o veredicto até a sexta-feira (26/03). Destes, cinco nunca participaram de um júri e receberam orientações do juiz Maurício Fossen. Antes do sorteio dos jurados, a defesa do casal fez requerimentos para adiar o júri e realizar diligências. Todos foram negados pelo juiz.

Ao final dos depoimentos de todas as testemunhas, ocorrem os debates, quando defesa e acusação apresentam seus argumentos. São três horas para cada parte. Se o Ministério Público pedir réplica, de uma hora, a defesa tem direito à tréplica, também de uma hora.

Ao final, o júri se reúne em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz. Eles decidirão se o casal cometeu o crime, se pode ser considerado culpado pela atitude, e se há agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. De posse do veredicto, se houver condenação, o juiz dosa a pena com base no Código Penal. Se houver absolvição, os Nardoni deixam o tribunal livres.