Confiança do consumidor aumenta ligeiramente em março, diz FGV

Depois de um período de antecipação de compras e de preocupação com a alta da inflação, as famílias de baixa renda mostraram um novo fôlego para o consumo e puxaram a alta da confiança do consumidor em março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (25/03). O índice de confiança cresceu 0,6% entre fevereiro e março desse ano, após queda de 2,2% em fevereiro. “A avaliação dos consumidores sobre a sua situação e da economia é de um otimismo moderado”, disse o economista da FGV, Aloísio Campelo. Entre as famílias de menor renda, até R$ 2,1 mil ao mês, o índice de confiança subiu 1,5%, ao passo que entre as famílias de maior rendimento mensal, acima de 9600,00 reais, houve uma queda de 0,5%.

Segundo o economista da FGV, o maior otimismo entre as famílias mais pobres se deve ao ajuste orçamentário feito nos últimos meses e à menor preocupação com as perspectivas inflacionárias. No começo do ano, a alta de alimentos e transportes impactou o bolso dessa faixa de renda, que compromete boa parte do orçamento com esses gastos.

Com a economia pessoal mais arrumada, a perspectiva de compra de bens duráveis aumentou em março e se tornou o principal impacto na recuperação do índice de confiança. Depois de três meses em queda, o indicador subiu 4,2% e voltou ao patamar observado em outubro de 2009.

“Inflação e endividamento vinham deteriorando a avaliação do consumidor. Esse crescimento em bens de consumo duráveis pode ser um primeiro sinal que o ciclo de ajuste já ocorreu”, declarou. “Isso é um bom sinal nesse momento de fim da isenção do IPI. O consumidor demonstra recuperação de fôlego para voltar a consumir mais”. afirmou.

MagazineLuiza.com distribui descontos exclusivos via Twitter

O MagazineLuiza.com lançou esta semana uma ação que está mobilizando os acessos ao perfil da rede varejista no Twitter. Adequada à dinâmica do microblog, a promoção concede descontos cada vez maiores à medida que o @magazineluiza ganha novos seguidores, e contará com produtos até 50% mais baratos quando for alcançada a marca de 5 mil twitteiros.

As maiores pechinchas, porém, virão em seguida e estão reservadas aos seguidores mais atentos que responderem mais rapidamente ao post que anunciará 20 produtos pela metade do preço. Os interessados deverão indicar na resposta o nome do produto anunciado que pretendem adquirir – serão cinco televisores, cinco smartphones, cinco notebooks e cinco GPSs. Os autores dos cinco primeiros replies de cada produto serão contatados via direct message para efetivar a compra.

A primeira lista de produtos já foi divulgada e oferece 10% de desconto a televisores LCD, micro-ondas, celulares, máquina fotográfica, refrigeradores duplex, pranchas alisadoras, entre outros itens; e pode ser acessada através do www.magazineluiza.com.br/twitter. Para acompanhar a ação via Twitter acesse: twitter.com/magazineluiza.

Mesmo sem o IPI, venda de bens duráveis se manterá alta

As expectativas de varejistas como o Grupo Pão de Açúcar, a Cybelar e a rede de concessionárias Brasilwagen, além de pesquisas de intenção de compra dos consumidores nos próximos meses, mostram que bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, devem continuar a ter grande saída apesar do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que impulsionou as vendas em alguns setores no ano passado.

Redes de eletrodomésticos e eletrônicos, como a Cybelar, sediada no interior paulista, esperam vender cerca de 10% a mais que no ano passado, contando com o Dia das Mães e com a Copa do Mundo, o que também ajudará a fazer com que o varejo não sinta falta do benefício. Em algumas categorias as vendas podem chegar a 25% de crescimento. “As vendas de linha branca e móveis ainda estão aquecidas por causa do IPI e com a proximidade de datas como o Dia das Mães e a Copa o consumidor vai aproveitar o ritmo para comprar”, afirma Ubirajara Pasquoto, presidente da rede.

Para Hugo Bethlem, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar, vários fatores irão contribuir para um bom ano para a companhia e alteraram a agenda do varejo: “Este ano já teve várias diferenças positivas. O carnaval foi cedo, com muito calor, o que foi excepcional; a Páscoa é cedo, que será muito boa, como os resultados até agora indicam, sendo que no setor de não-alimentos, há Dia das Mães e Copa”, comentou ele. Com um bom primeiro semestre, a rede também seguirá o ritmo na segunda metade do ano: “No segundo semestre temos os aniversários das bandeiras [da rede] e as eleições, o que é positivo e gera um ciclo virtuoso até chegar o Natal”, diz.

As concessionárias aproveitam o benefício para baixar estoques, mas o setor acredita que as vendas continuarão boas mesmo depois de março, quando a redução do IPI no segmento acabar. Na Brasilwagen, que tem seis concessionárias da Volkswagen em São Paulo, a meta é de uma alta de pelo menos 10% nas vendas este ano, e a rede acredita ser possível repassar descontos ao consumidor até depois de março.

Para Luciano Almeida, gerente de Vendas da rede, é esperada uma pequena baixa em abril, mas nada que prejudique suas metas. “Em abril a fábrica já deve começar uma estratégia mais agressiva e aumentar o bônus às concessionárias, o que conseguimos reverter em descontos”, afirmou.

Sérgio Reze, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) reforça: “Entendemos que não há mais necessidade do IPI. O benefício já levou a uma redução de 5,5% no preço de um veículo, mas hoje é de 1,5%, não é tão significativa. As montadoras ainda estão fazendo promoções sucessivas desde o começo do ano, a concorrência será forte”, disse, durante divulgação dos dados do setor.

Pesquisas que mostram a confiança e a intenção de compra dos consumidores reforçam que o consumo deve continuar em alta. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que registrou alta de 0,6% em março frente a fevereiro, por exemplo, indica que o consumidor está com boa perspectiva de realizar compras a prazo e com o orçamento equilibrado.

Segundo o economista da FGV Aloísio Campelo, a intenção de comprar de bens duráveis nos próximos meses atingiu em março o melhor nível obtido em cinco meses. Para o especialista, é “curioso” o avanço do interesse dos consumidores em março, visto que a redução do IPI não estará mais vigente no futuro.

Nas famílias com ganhos mensais até R$ 2,1 mil o indicador de confiança subiu 1,7% em março. E a avaliação do consumidor sobre o mercado de trabalho também mostrou em março o melhor desempenho da série histórica do ICC, iniciada em setembro de 2005.

Pesquisa do Ibope Inteligência -feita com o Pyxis 2010, ferramenta lançada ontem no mercado e que mede a demanda por diferentes bens de consumo em todo o Brasil- mostra que a categoria de eletrodomésticos correspondeu a um consumo domiciliar de R$ 94,3 bilhões em 200

Nicoboco inaugura loja em Brasília

A Nicoboco, empresa reconhecida no mercado de vestuário e especializada no segmento de surf, street e sport wear, inaugurou na última segunda-feira (22/03), em definitivo, sua 20º loja, entre licenciadas, próprias e franqueadas. Localizada no segundo piso do Shopping Conjunto Nacional, em Brasília, a loja que tinha sido montada provisoriamente em novembro caiu no gosto dos brasilienses e promete continuar influenciando as tendências na Capital do país. Segundo a marketing da empresa, Camila Bergo, a marca aproveitou o coquetel de inauguração para mostrar aos convidados a nova coleção de Inverno 2010, que já é comercializada pela rede.

Esta é a quarta inauguração de franquia, a primeira fora do Estado de São Paulo. “A primeira franquia aberta foi no Shopping Praça da Moça, em Diadema (SP). Depois inauguramos uma no Shopping União de Osasco, na Grande São Paulo, e outra no Internacional Shopping, em Guarulhos, também na Grande São Paulo. Agora queremos expandir e levar nossos produtos para todas as capitais do Brasil”, conta Camila.

De acordo com o marketing da empresa, a meta da Nicoboco é investir em franchising para alcançar a marca de 100 lojas espalhadas pelo país. O investimento inicial para abrir uma loja Nicoboco gira em torno de R$ 300 mil a R$ 400 mil, já incluso taxa de franquia, estoque inicial, instalação e capital de giro. O interessado deve procurar a empresa através de seu website (www.nicoboco.com.br). A marca aposta no empresário arrojado, que tenha atitude e ousadia, comprometimento, liderança e identificação com o negócio e com o setor.

Páscoa Divertida no Shopping Sul

Em parceria com Grupo Ciranda, o Shopping Sul, em Valparaíso de Goiás (GO), comemora a data com um grande evento para as crianças. Até o dia 11 de abril, oficina de orelhinha de coelho, balão pula-pula, playground, mini cama elástica, pintura de rosto e bola mania, irão fazer a alegria da garotada. O espaço, especialmente decorado, fica na praça de alimentação, e o custo para participação das atividades é de R$ 5 por meia hora.

Preços altos levam TIM, Claro e Vivo ao Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), cujo presidente é Arthur Badin, deve designar na próxima semana o conselheiro que será o relator do caso que envolve as empresas de telefonia móvel Claro, TIM e Vivo. Isso porque a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça recomendou que as empresas sejam condenadas por cobrarem de seus concorrentes “valores abusivos” na tarifa de interconexão – (Valor de Uso de Rede Móvel (VUM). Essa tarifa é cobrada entre empresas para encaminhar ligações para telefones celulares.

A recomendação foi publicada ontem no Diário Oficial da União. De acordo com o despacho as três empresas praticaram “conduta excludente por meio dos valores cobrados para o VUM, com vistas a elevar os custos dos rivais”, prejudicando a livre concorrência. A decisão foi tomada a partir de denúncia feita pela GVT em 2007, que se sentia prejudicada com essa prática. Para se conectarem às redes das operadoras de telefonia celular, as empresas de telefonia fixa pagam em média R$ 0,42, enquanto para encaminharem ligações pela rede das fixas é cobrada uma taxa de R$ 0,30. Ou seja, a GVT recebe um valor 92,8% mais barato. “Essa diferença chama a atenção porque não tem explicação e salta aos olhos”, disse Tercio Sampaio Ferraz Junior, sócio do Sampaio Ferraz Advogados, que representa a GVT.

“Os preços são livres desde 2004, mas essas empresas entraram num acordo e estabeleceram o mesmo valor. Para comprovar os valores altos, tentou-se um estudo junto às empresas, mas elas se recusaram a fornecer dados e, por isso, com base em estimativas, a Anatel não pode intervir na questão”, assinalou Ferraz Junior. A SDE não detectou que as empresas tivessem combinado o valor da interconexão (cartel), optando, neste caso, pelo arquivamento do processo “por insuficiência de provas de infração à ordem econômica”. Se forem condenadas pelo Cade, as empresas podem pagar multa de 1% a 30% do valor do seu faturamento bruto obtido em 2007.

“Isso causa estrangulamento no preço, ou seja, com esse custo, nessa altura, estrangula a possibilidade da telefonia fixa competir com a móvel”, explica o advogado da GVT, que continua: “O atual valor afeta diretamente o consumidor final, sendo o grande responsável pelo fato de o Brasil ter hoje uma das mais altas tarifas de telefonia celular do mundo”. A reportagem questionou ao defensor da GVT o motivo pelo qual a operadora Oi está fora da recomendação do SDE. Segundo Ferraz Junior, os valores aplicados pela Oi não se assemelham com praticados pelas outras empresas. A denúncia feita pela GVT foi acompanhada de pareceres da ex-presidente do Cade, Elizabeth Farina, e do professor Cesar Mattos, hoje Conselheiro do Cade. Portanto, ele está impedido de atuar na análise do caso.

Procuradas, as três empresas envolvidas vão aguardar posicionamento do SDE. Em nota, a TIM informou que está “analisando a recomendação técnica enviada pela a Secretaria de Direito Econômico”. Já a Vivo informou que aguarda a decisão definitiva do julgamento no Cade para fazer um pronunciamento sobre o assunto”. Por fim, a Claro disse que se manifestará após receber a nota técnica.

Griletto lança promoção de Páscoa

Em comemoração à Semana Santa, o Griletto, rede de restaurantes especializada em grelhados e parmegianas, lança a promoção “Salmão Semana Santa”. O cliente que pedir o prato de salmão (mais três acompanhamentos) vai economizar quase 25%. Ao invés de R$ 16,90, pagará R$ 12,90.

A promoção começou ontem (25/03) e termina dia 4 de abril, e estará disponível em todas as unidades da rede localizadas em shoppings do interior paulista, além da capital, Grande São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, está presente nos shoppings Villa-Lobos, Top Center Paulista, Metro Tatuapé e Shopping D.

Procopio Sports leva torcedores a jogos do Palmeiras

A Procopio Sports, em parceria com a Adidas, realiza uma grande promoção para os palmeirenses apaixonados por futebol. A cada produto do time adquirido em uma das lojas da rede, todas localizadas nos principais shoppings do Estado de São Paulo, o torcedor leva para casa um voucher que vale a troca de ingresso para um dos jogos do verdão no Campeonato Paulista. Os clientes são premiados de acordo com a quantidade de produtos adquiridos, ou seja, na compra de dez itens, ele ganha dez vouchers. Entre os produtos que participam da ação, as opções são camisas, agasalhos, kits e polos.

As partidas para as quais é possível fazer a troca de ingressos são as dos dias 27 de março e 4 de abril, ambas no Palestra Itália, contra o Mirassol e o Oeste, respectivamente. Caso o time alviverde passe para a fase semifinal, está inclusa na promoção o jogo de 11 de abril, também no estádio palmeirense e ainda sem adversário definido. Os vouchers são trocados nas lojas na mesma semana em que acontecem os jogos. A promoção que teve início na terça-feira (23/03) é válida até a última data das partidas inclusas na ação.

Jovens não utilizam cinto de segurança quando estão no banco traseiro, diz pesquisa

O cinto de segurança não é um acessório muito utilizado pelos passageiros que ficam no banco traseiro. Pesquisa realizada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) revela que apenas 21,6% dos adolescentes com idade entre 15 e 17 anos sempre utilizam o equipamento de segurança quando estão na parte de trás do veículo dos pais ou de amigos quando saem para festas noturnas. A pesquisa foi realizada com 868 alunos do ensino médio de escolas particulares e públicas em seis capitais do país (Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Porto Alegre) entre outubro e novembro do ano passado. E revelou que 30,7% dos entrevistados nunca usa o cinto de segurança nesta condição de passageiro para sair à noite. O número preocupa, já que, de acordo com o órgão de trânsito, 65,5% dos entrevistados afirmaram que são carona de um veículo conduzido por pais ou amigos quando saem.

A pesquisa “A balada, o carona e a Lei Seca” também revela que o comportamento dos adolescentes muda dependendo de quem está dirigindo o veículo. Se o motorista for um amigo, 35% afirmam que nunca utilizam o equipamento. E mesmo com os pais, os números não são animadores. O levantamento constata que, com eles, 28,9% dos adolescentes entrevistados nunca utilizam o cinto de segurança.

Perguntados se os seus companheiros de viagem no banco traseiro utilizam o cinto, os jovens entrevistados disseram que não. Segundo a pesquisa, apenas 6,4% dos amigos sempre usam o cinto. Para o Denatran, essa percepção é um tanto curiosa. “É muito mais provável que o uso efetivo do cinto por todos se aproxime desse número insignificante, como demonstram diversas pesquisas nacionais que indicam que mais de 90% dos passageiros brasileiros nunca usam o cinto de segurança no banco traseiro”, afirmou o órgão de trânsito.

De acordo com o levantamento, os jovens de Florianópolis são os mais imprudentes quando o assunto é o uso do equipamento de segurança. Dentre as seis capitais analisadas, a capital catarinense foi a que registrou o maior percentual de adolescentes que nunca utilizam o cinto quando saem à noite: 48%.

Por outro lado, na capital do País estão os adolescentes mais prudentes nessa questão. Em Brasília, 39,4% dos jovens pesquisados afirmaram que sempre utilizam o cinto de segurança. A pesquisa “A balada, o carona e a Lei Seca” foi realizada durante o projeto do Denatran, Trânsito Consciente, que percorreu escolas nas seis capitais do País analisadas dando palestras a jovens a fim de disseminar conhecimentos e propor reflexões sobre educação no trânsito. Dos 5,3 mil estudantes que participaram do projeto, o órgão de trânsito selecionou uma amostra de 868 adolescentes, sendo 56,2% de meninas e o restante de meninos.