IPad nem chegou às lojas e já é clonado

A máquina chinesa da clonagem de eletrônicos não dorme no ponto. Que as “lojinhas” de gadgets mundo afora serão inundadas em breve com clones do iPad nas mais variadas cores e formatos ninguém duvida. Mas o que a maioria não esperava é que as primeiras cópias começassem a aparecer antes mesmo da chegada do original às lojas.

Encontrada pelo site Shanzai Ben e trazida à atenção do ocidente pelo Cloned in China, a máquina é baseada em um processador ARM não especificado, rodando a 600 MHz, acompanhado por 256 MB de RAM e entre 1 e 64 GB de espaço em “disco”, de acordo com o gosto (e bolso) do cliente. O clone tem uma pequena melhoria em relação ao original: a tela de 10 polegadas tem proporção widescreen (16:9) em vez de 4:3, muito mais adequada para reprodução de vídeos. O sistema operacional é o Android, mas com uma tela inicial modificada a ponto de ser quase idêntica à versão do iPhone OS utilizada pela Apple.

O iPad “genérico” com tela de 10 polegadas deve chegar ao mercado (na China) em maio, com preço estimado em US$ 150. Antes disso, em abril, o fabricante desconhecido pretende lançar um modelo com tela de sete polegadas, ainda sem preço definido.

Otimismo dos brasileiros deve continuar estimulando indústria, diz CNI

Depois de três trimestres consecutivos de crescimento, o Índice Nacional de Expectativas do Consumidor (Inec) para o primeiro trimestre de 2010 registrou queda de 1%, na comparação com os três meses anteriores, segundo os dados apurados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar da queda, a CNI destacou que o índice permanece em patamar elevado, de 116 pontos, o segundo maior da série desde 2001, superado apenas pelos últimos três meses do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2009 (106,3 pontos), o índice marcou avanço de 9,7 pontos. No período, o único componente do Inec que mostrou crescimento mais substancial foi o índice de endividamento, que passou de 107,2 pontos, para 111,8 pontos, entre o último trimestre de 2009 e o primeiro de 2010.

Dentre os maiores recuos destacam-se a Expectativas de evolução da própria renda, que passou de 119,6 pontos para 114,6 pontos, e expectativas de inflação, saindo de 117 pontos para 115,5 pontos. O índice de Compras de bens de maior valor também perdeu, de 117,1 pontos para 112,7 pontos. Já os índices de expectativa de desemprego (de 127,6 para 128,5 pontos) e situação financeira (de 117,4 pontos para 117,9 pontos) permaneceram estáveis. Na análise da CNI, no entanto, o conjunto desses índices continua a refletir o otimismo do consumidor, já que todos, com exceção da expectativa de evolução de inflação, estão superiores às suas médias históricas.

Sobre o destaque do período, que foi a evolução do endividamento dos consumidores, a instituição afirma que, “acompanhada da melhora na situação financeira, mostra que os consumidores estão saneando suas finanças, abaladas durante a crise do ano passado”. “A manutenção do otimismo dos consumidores em patamar elevado, apesar do recuo, sugere que há espaço para a manutenção do elevado ritmo de crescimento do consumo das famílias, que vem dando estímulo à produção industrial nos últimos meses”, concluiu a CNI, no documento.

Mais de 70% querem continuidade da redução do IPI

Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ), em 70 cidades do País, incluindo nove regiões metropolitanas, verificou que 14% dos brasileiros aproveitaram o incentivo dado pelo governo de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para adquirir algum bem. O percentual equivale a cerca de 20 milhões de pessoas. A redução do IPI para automóveis termina amanhã.

O economista da Fecomércio/RJ Christian Travassos disse nesta terça-feira (30/03) que a questão do preço se revelou importante na pesquisa. “Mais da metade dos brasileiros consultados afirma que a principal razão que os leva a consumir um produto está exatamente no preço. Então, por conta da redução do IPI incentivar esse tipo de consumo, 71% dos entrevistados afirmaram que o governo deveria manter a redução do IPI ou estender a outros itens”, disse. A pesquisa também identificou que 53% dos brasileiros priorizaram o preço como fator decisivo na hora de ir às compras, 39% apontaram a qualidade e 5%, a marca.

Destinada a avaliar o comportamento do consumidor no final de 2009 e no início deste ano, a pesquisa da Fecomércio/RJ mostra que o maior consumo foi observado no período em segmentos contemplados com a redução do IPI: material de construção, móveis e geladeiras, havendo uma diferenciação entre as classes de consumidores. “A pesquisa apontou que, nas classes sociais A e B, o principal item consumido foi o carro. Já em relação à classe C, o material de construção ficou à frente. E, nas classes D e E, o principal item consumido por aqueles que aproveitaram a redução do IPI foi a geladeira”, observou o economista.

A redução do IPI foi mantida pelo governo para o setor de móveis, com alíquota de 5% a partir de 1º de abril. Até amanhã, os móveis, que antes da desoneração eram taxados a 10% estão isentos do imposto. “O governo, ao nosso ver, entende de maneira importante, nesse momento, o papel do consumo das famílias, do comércio de bens e serviços para o giro da economia. Foi o principal amortecedor dos efeitos da crise e colaborou para que a economia voltasse a crescer, principalmente no último trimestre de 2009”.

Na avaliação do economista da Fecomércio/RJ, não há risco de um recuo significativo na arrecadação se houver continuidade da desoneração porque há uma natural compensação com o aumento das vendas. Travassos destacou, ainda, que em dezembro do ano passado, as três principais taxas de variação do varejo naquele período foram de segmentos incentivados pela redução do IPI. “Então, fica clara a correlação da isenção, não só pelo resultado do varejo, mas pelo que responde o consumidor.”

Empresários continuam otimistas com perspectivas da economia

A confiança dos empresários da indústria paulista de transformação continua em trajetória crescente neste mês, segundo o Sensor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O indicador registrou 57,7 pontos em março ante os 54,7 pontos apurados em janeiro. Números acima de 50 indicam otimismo. Dos cinco itens que compõem o Sensor, quatro apresentaram expansão. A percepção do empresariado em relação ao mercado passou de 58,6 para 60,9 pontos. Já nos investimentos a variação foi de 54,9 para 57,3 pontos.

No emprego, a perspectiva saltou de 55,6 para 60 pontos. A expectativa em relação às vendas avançou de 54,2 para 58,3 pontos. Já o item relacionado ao estoque se manteve praticamente estável ao oscilar de 50,3 para 51,8 pontos. “São números expressivos para o sensor. Tudo indica que o indicador vai continuar subindo”, disse Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp.

Loja multimarcas inaugura no Shopping Iguatemi Brasília

Instalada em um luxuoso espaço no Shopping Iguatemi Brasília, na capital federal, a multimarcas Netas de Antonia é o novo empreendimento das empresárias e primas Andrhea e Luana Depieri. A inspiração para a construção da loja, desde o projeto arquitetônico até o nome, veio da base familiar. “Quando tivemos a ideia de abrir a loja no Shopping Iguatemi, queríamos um nome e uma estrutura que pudesse ser nossa fonte de inspiração, como um elo entre mim e Luana. Por isso decidimos homenagear nossa avó Antonia Tatti Depieri, símbolo de um nome forte e imponente”, revela Andrhea.

Inspirada no best seller Alice no País das Maravilhas, a vitrine é outro detalhe que chama atenção. “Avó também lembra histórias, conto de fadas e beleza. Quem nunca recebeu um elogio da vovó ou nunca se sentiu mais linda ao lado dela? Alice tem essa referência, sem deixar de lado a representação do espelho na fábula, objeto que simboliza a passagem para o mundo fashion, fantasioso e belo”, explica Andrhea ao lado da artista plástica Stella Lopes, responsável por esta parte do projeto. Além do nome, a homenagem à avó reflete da concepção do empreendimento. “Quer um lugar mais aconchegante do que a casa das nossas avós? É lá que buscamos segurança, aconchego, onde experimentamos roupas de nossas primas, tomamos cafezinho, delícias de chocolate e ficamos sentadas horas no sofá jogando conversa fora. E tudo isso é o que queremos transmitir ao nosso cliente”, explica Luana. Para expressar o conceito da loja, cada detalhe foi levado a sério.

Com pouco mais de 80 m², o espaço conta com amplos provadores, lounge, área para receber os convidados com cafezinho e doces, além de um mezanino exclusivo para roupas de festas. “Ninguém gosta que outras pessoas vejam sua roupa antes de um grande evento. Todos querem chamar atenção, serem sofisticadas e únicas, por isso, decidimos desenvolver um espaço para oferecer ao nosso cliente o que realmente ele procura: exclusividade”, disse Andrhea. Na decoração, cores dourado, preto e branco se misturam a obras de arte. O uso de móveis clássicos e confortáveis também foi uma preocupação da arquiteta Mônica Pinto.

Nos manequins, marcas conceituadas como, a Acqua Studio, Alessa, Bárbara Bella, Carlos Tufvesson, Carlota Joaquina, Cavendish, Gnou Gnou, Graça Ottoni, Patrícia Vieira, Victor Dzenk, Marcelo Quadros e Mabel Magalhães dão vida à vitrine da loja.

Recurso controverso não garante novo júri aos Nardoni, dizem especialistas

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dificilmente terão direito a protesto por novo júri, segundo especialistas ouvidos. A defesa do casal deve apresentar recurso esta semana pedindo a anulação da condenação do pai e madrasta de Isabella, considerados culpados na madrugada de sábado (27/03) em júri popular pela morte da menina que caiu da janela do 6º andar do edifício London, capital paulista, em março de 2008. Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e para garantir a ocultação de crime anterior), e Anna Jatobá, a 26 anos e oito meses. Como a mudança ocorreu cinco meses após o crime, os advogados acreditam que eles têm direito ao novo julgamento.

O recurso, porém, tem sérias dificuldades de ser aceito pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Isso porque, para especialistas, como se trata de uma mudança no processo, e não no próprio Código Penal, que diz respeito ao crime em si, a alteração é aplicável imediatamente, ou seja, passa a valer para todos os casos, posteriores ou anteriores, a partir da data da mudança no código.

“A regra é que a legislação penal retroage em benefício do réu. É o que ocorreu, por exemplo, quando foi alterada a progressão de regime para crimes hediondos. Agora, quando essa mudança é na lei processual, ela não retroage. O meu entendimento, lamentavelmente, porque sou um defensor do protesto por novo júri, é de que não haverá novo julgamento”, afirma o criminalista Tales Castelo Branco.

A mesma opinião tem o promotor Roberto Tardelli. “Muitos advogados vão dizer que retroage, mas, para mim, o fato gerador aqui é a condenação, e não o crime. É um ato processual, portanto, não retroage. Essa mudança não afetou o direito de ampla defesa, contraditório. Eles terão que comprovar que houve uma quebra de isonomia. Acho que o argumento da defesa é frágil e dificilmente será aceito”, diz o membro do Ministério Público paulista. Castelo Branco, porém, afirma que uma interpretação “benevolente” do dispositivo poderia beneficiar o casal. “Não podemos deixar de verificar que esse dispositivo, na verdade, diz muito respeito ao direito penal. Uma visão mais humanitária poderia considerar que esse direito deveria fazer parte do Código Penal, porque tem uma relação estreita, muito íntima com ele. Mais próxima à aplicação da pena do que ao processo. Então, se não houver essa opinião ortodoxa, poderia, sim, retroagir”, diz o especialista em direito penal.

Já para o ex-juiz Luiz Flávio Gomes, o código não deve prejudicar os que cometeram o crime após a sua alteração, portanto, juridicamente, o casal teria sim o direito a um novo júri. “Ainda assim, eu acho que é muito difícil o tribunal conceder e não acho que seja aconselhável nesse caso. Depois de tudo o que nós vivemos [o criminalista acompanhou o júri popular no Fórum de Santana], emocionalmente, será que vale a pena para eles [casal] fazer tudo de novo?”, questiona. “Eu, se fosse o defensor, não faria isso. Todas as provas já foram apresentadas, e o casal não tem chance nenhuma num outro júri”, finaliza.

Lula diz que controle da inflação “é coisa sagrada”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (29/03) que o controle da inflação “é uma coisa sagrada, que não podemos perder de vista”. Ele enfatizou que o brasileiro aprendeu a conviver com preços sob controle e que não deverá aceitar coisa diferente no futuro. Lula disse ainda que a responsabilidade fiscal deve ser um compromisso na mente dos candidatos às eleições de outubro próximo. Citou que o país continuará em trajetória de crescimento, com a ajuda do PAC, e com “juros baixos”. E disse que os parlamentares não devem se esquecer que ano de eleição “não é para fazer loucura em votação”. Ele citou as votações dos marcos regulatórios da exploração do petróleo na camada de pré-sal, com várias propostas. ” Ano de eleição é hora de pensar nas próximas gerações”, afirmou.

Já o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou quais serão as fontes dos R$ 988,9 bilhões em investimentos previstos para o PAC-2, até 2014. Segundo ele, R$ 220 bilhões serão recursos orçamentários; R$ 300 bilhões saem das estatais; R$ 186 bilhões serão crédito bancário para habitação; R$ 95 bilhões de várias áreas do setor público; R$ 46 bilhões do setor privado e R$ 133 bilhões com fontes “ainda a definir”.

Proximidade dos shoppings cria boulevard de luxo

Com a instalação do Shopping JK a poucos metros da Daslu e a menos de dois quilômetros do shopping Iguatemi, a região entre as avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek deve se transformar em um boulevard de sofisticação na cidade de São Paulo. Reforçado, ainda, pelo shopping Cidade Jardim, localizado na mesma direção geográfica, mas do outro lado do rio Pinheiros. “Não estamos acostumados com essa concentração, mas em Nova York, Londres, Cingapura e Hong Kong acontece o mesmo”, diz Carlos Jereissati Filho. “É uma forma de fazer com que o cliente satisfaça todas as suas necessidades de compra e serviço, incluindo hotéis e restaurantes, em microrregiões com identidades próprias.”

Com previsão para abrigar cerca de dez cinemas – incluindo salas premium, com reserva de lugares e poltronas superconfortáveis – dez restaurantes e 200 lojas – entre elas, diversas marcas internacionais -, o novo shopping de 32,5 mil m² priorizará a iluminação natural e a integração com o verde do Parque do Povo, logo ao lado.

O alinhamento da linguagem da área interna será feito pelo arquiteto francês Eric Carlson, que já assinou trabalhos para a Louis Vuitton. “Ficará mais parecido com um hotel do que propriamente um shopping center”, diz Jereissati, que deverá trazer para o novo empreendimento todos os mimos, serviços e cuidados do Iguatemi Faria Lima, como concierge, lounge, carregadores, valets e treinamento diferenciado dos atendentes. “Queremos oferecer uma experiência única, onde a sofisticação é apenas uma parte. Dizer que o que fazemos é luxo é reduzir muito o que a gente faz”.

Também está prevista a criação de uma coleção de arte, com trabalhos de artistas nacionais e internacionais, que serão expostos na área do shopping, e um boulevard projetado pela paisagista Isabel Duprat para integrar o shopping à Daslu, onde o espaço de eventos será mantido, gerando novidades constantes no empreendimento.

Usinas querem antecipar volta de 25% de mistura de álcool na gasolina

Apenas 5% das usinas iniciaram a safra 2010/11 de cana-de-açúcar na região centro-sul. A oferta de produto novo no mercado ainda é restrita, ficando próxima de 200 milhões de litros por quinzena, mas os preços não param de cair. Após ter atingido R$ 1,2055 por litro em meados de janeiro na porta das usinas –valor sem impostos–, o álcool hidratado recuou para R$ 0,7572 na semana passada, com queda de 39% em nove semanas.

A queda nos postos, em geral sempre lenta, também vem mostrando um ritmo forte, totalizando 19% em seis semanas. O litro do álcool hidratado, que chegou a ser negociado a R$ 1,799 em alguns postos de São Paulo, já pode ser encontrado por R$ 1,249. Na média, os preços da cidade de São Paulo ainda estão em R$ 1,528, conforme pesquisa da Folha. Diante desse cenário, as usinas querem a antecipação da volta dos 25% de mistura do álcool anidro à gasolina, o que garantiria a ampliação da demanda do combustível. Em fevereiro, devido à alta dos preços do produto, a mistura de álcool anidro foi reduzida de 25% para 20% pelo governo. O objetivo era inibir a escalada de preços do combustível. O governo estipulou o retorno dos 25% para o início de maio.

Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), diz que a antecipação elevaria a demanda de álcool anidro -o que é misturado à gasolina- em 100 milhões de litros por mês. Na sua avaliação, esse volume extra de demanda seria importante, já que mais usinas devem iniciar a safra nas próximas semanas, elevando a oferta. “Se houver a antecipação para meados de abril, as usinas já estão preparadas para abastecer o mercado.” O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, diz não ver nenhum problema na volta da mistura de 25% para a data sugerida pelo diretor da Unica. Segundo Rodrigues, o que ocorre com o mercado atualmente não tem sentido. “A oferta de álcool é reduzida, e os preços não param de cair.”

As usinas temem a repetição do que ocorreu em 2009, quando, apertadas pelas contas e pela falta de crédito, foram obrigadas a desovar o excesso de produto no mercado nos primeiros meses da safra. O resultado foi que o álcool hidratado chegou a ser negociado a R$ 0,5926 na média semanal do final de maio, valor que não cobria os custos. A redução atual de preços ocorre mesmo após a queda de 7% na produção anual da região centro-sul em 2009/10. Segundo a mais recente estimativa da Unica, a produção da safra que se encerra é de 23,3 bilhões de litros.

O setor deve conviver com dois fatores de aumento de produção neste ano: recuperação da qualidade da matéria-prima e entrada de novas usinas em operação. A produção da região centro-sul deve atingir 27,6 bilhões de litros na safra que se inicia, conforme estimativas do Instituto FNP. Quando o preço do álcool disparou, perdeu competitividade em relação ao da gasolina. Com a queda atual de preços, o produto voltou a ser vantajoso, mas o consumidor ainda não utiliza a mesma quantidade de antes em seus veículos. De julho a outubro, o consumo médio diário somava 50 milhões de litros, volume que caiu para 25 milhões em fevereiro. Na primeira quinzena deste mês, estava em 32 milhões, e a previsão é que termine o mês em 39 milhões.