Alshop - Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) o segmento de franquia no país encerrou o ano de 2009 com um crescimento de 14,7% em relação ao ano de 2008, tendo o setor de vestuário conquistado o segundo lugar, com um aumento de 37,5% no faturamento.

De olho nesse mercado em ascensão, sendo advogada do setor e amante da moda, a empresária Camila Cunha Tavares aproveitou sua experiência com franquias e trouxe a oportunidade para os brasileiros de comprarem camisas e blusas com design italiano, mas com preço nacional. Há dez meses lançou a franquia Tutto Camicie, voltada para o público feminino e masculino. Segundo Tavares, foi mais fácil abrir uma franquia e contratar designs italianos do que trazer roupas importadas e ter que arcar com os gastos da importação.

“A ideia está dando tão certo que já temos uma franqueada em Belém e mais duas franquias em trâmite, sendo a segunda de São Paulo e a outra para o Rio de Janeiro”, afirma a empresária, que também está a frente da ampliação da marca no país.

A empresa acompanha seus franqueados desde o projeto, disponibilizando suporte ao treinamento, ao material promocional, a propaganda e publicidade, até a aprovação e negociação do ponto comercial. Para a ABF, a previsão para 2010 é de que o faturamento do setor de franquias cresça entre 15% e 16% e o número de novas marcas pode variar entre 10% e 12%.

A Vila Romana do Shopping Curitiba (PR) ganhou uma nova estrutura no Piso L3. A loja com layout revitalizado também apresenta em suas araras a nova coleção da marca.

A aposta é nos grandes ícones do guarda-roupa masculino, como costumes, paletós e calças de alfaiataria e nos nomes mais importantes do cenário musical de blues e jazz como B. B. King e Ray Charles. A releitura das tradicionais peças acontece com base na mistura de tecidos e texturas.

Nesta coleção, o nylon se mistura ao tricô, o tricô aparece junto ao couro e o couro ganha toques de nylon. O resultado são peças mais modernas e conceituais. Para as estampas, o clássico xadrez ganha toques militares. Na camisaria o grande diferencial são os tecidos escovados, que proporcionam toque macio e maior realce das cores. Além disso, camisas de cetim adentram o guarda-roupa masculino, dando um ar de sofisticação a peça. Já na linha jeanswear, aparecem tecidos resinados, que conferem ar envelhecido às peças, além do strech que ganha mais visibilidade na coleção e aumenta o conforto.

A queda dos juros foi o fator que mais contribuiu para que oito milhões de famílias brasileiras tivessem conseguido comprar um carro entre os meses de setembro de 2008 (início da crise internacional) e março de 2010. A conclusão é de um estudo realizado pelo Grupo Santander.

“Vários fatores influenciaram para que esse número significativo de famílias conseguisse comprar um automóvel. Mas eu diria que o motivo principal foi a queda dos juros. Os dados revelam que, apenas a redução das taxas, independente de qualquer outro fator, permitiu que 2,7 milhões de famílias conseguissem realizar a compra de um veículo nos últimos 18 meses”, afirma a economista do Grupo, Luiza Betina Rodrigues.

Ainda de acordo com a responsável pelo levantamento, o IPI reduzido – em vigor na maior parte dos 18 meses avaliados pelo estudo -, e o aumento da massa salarial foram os outros fatores significativos para esse resultado. “Para se ter uma ideia, o fato de estar ganhando mais fez com que 2,1 milhões de famílias realizassem a compra de um carro, enquanto a desoneração, isoladamente, deu essa capacidade a 1,1 milhão de famílias”.

Embora neste momento o cenário econômico seja diferente, já que o mercado aposta em um ciclo de aumento da taxa básica de juro e o IPI reduzido para automóveis tenha chegado ao fim, Luiza acredita que a facilidade para a compra vai continuar. “Talvez não de maneira tão intensa, mas deve continuar, sim. Nós projetamos que, até dezembro de 2010, a massa salarial ainda crescerá 3%, que é um número razoável e até conservador. Além disso, acreditamos que os juros voltarão aos níveis pré-crise, ou seja, 2,4%, e que o preço dos carros crescerá 9%. Diante desse cenário, a expectativa é de que 26% das famílias brasileiras consigam comprar um carro, ou seja, 3 milhões de famílias ainda terão essa capacidade”, afirma.

A economista conta também que o efeito queda de juros e aumento da massa salarial impactaram ainda a compra de bens em geral. “Todos os bens de consumo sentiram o impacto, com exceção das compras em mercado, que são pouco afetadas pelos juros”, afirma.
E completa: “Mas na linha branca, por exemplo, teve um grande impacto. Obviamente contou o fato de alguns desses produtos também estarem com o IPI reduzido, mas essa desoneração não foi tão importante do que a queda de juros e o aumento de renda”.

O Carioca Shopping, no Rio de Janeiro, acaba de ganhar novas operações. Essa semana, Hering e Bendita Fruta passam a integrar o mix. Segundo Marcio Araujo, Superintendente do Carioca Shopping, a Hering estava na lista das marcas mais pedidas pelos clientes. Já a Bendita Fruta, do grupo Parmê, aposta em opções saudáveis de alimentação à base de frutas com iogurte, sobremesa preferida dos cariocas nos últimos tempos.

O bom desempenho nas vendas também fez com que alguns lojistas investissem em obras e ampliações. Afghan e Aquamar, que já contavam com filiais no shopping, dobraram o tamanho e modernizaram toda a decoração das lojas. Já os salões Walter Coiffeur e Belize, fizeram obras de revitalização, ganhando mais espaço e conforto para os clientes.

Já começou a tradicional liquidação da maior rede de shoppings moveleiros do Brasil para o consumidor construir, mobiliar, reformar e decorar casas e escritórios, aproveitando todas as vantagens, com preços muito mais baixos. A campanha será veiculada até o dia 6 de junho.

Para se ter uma idéia, entre os bons negócios disponíveis no Interlar Interlagos, em São Paulo, estarão o Home Stigma, de R$ 12,2 mil por R$ 5,6 mil, parcelados em até dez vezes, na Raya Design Decor (fone: 11/5562-9025); e um Armário em “L” (2930 x 1730 x 2500) com oito portas + nicho e criado mudo, na Intercasa (fone: 11/5564-0051) passará de R$ 15 mil para R$ 5 mil, em até dez vezes sem juros.

Já no Interlar Central Plaza Shopping, também na capital paulista, um jogo de sofá de dois e três lugares Napoleão – chinilli várias cores, que antes custava R$ 2,7 mil sairá por R$ 1.930,00, na Lojas Fenícia (fone: 11/2063-8822); e na loja Móveis Imigrantes (fone: 11/2062-9943), Mesa Vivian (1,60m) + seis cadeiras sai de R$ 1.990,00 por 1+9 parcelas de R$ 159,90.

No Interlar Aricanduva, um sofá de couro da loja Tendência’s Móveis (fone: 11/3444-2243) sai de R$ 3,9 mil por R$ 2.986,00; e na loja Massoti Comfort (Fone: 11/2722-6388) uma cama 1,60 x 2,00 com peseira e vários acabamentos passará de R$ 4.760,00 para R$ 2.380,00.

A Rae,MP é a agência responsável pela criação da campanha intitulada “Interqueima da Rede Interlar”, na qual os três shoppings da rede em São Paulo se uniram para promover a primeira e maior ação de vendas de móveis e decorações do ano. A ação tem como principal objetivo reunir as três liquidações, que incluem os Shoppings Interlagos, Central Plaza e Aricanduva em uma só, com novidades e descontos de até 60%, além de facilidade para parcelamento em até 24 vezes. Todas as 180 lojas da Rede participam.

A expectativa da Rede Interlar é de que haja, no período, um aumento de vendas de 10% e um incremento de público de 12% se comparado à liquidação realizada no mesmo período do ano passado.

A grife francesa Chanel anunciou que assumirá diretamente a operação de sua loja no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, deixando de ser representada no país pela Daslu.

Até o final do ano, a Chanel pretende abrir um segundo ponto de venda, no Shopping Iguatemi da capital paulista.

A Daslu, maior butique de luxo do país, vai mudar de endereço. Deixará a área de 4,8 mil m² que ocupa na Vila Olímpia, em São Paulo, para se tornar a principal loja do novo shopping JK Iguatemi -empreendimento vizinho, que pertence à família Jereissati.

“Até dezembro do próximo ano devemos nos mudar para uma área de 3 mil m² do shopping, o que não é pouca coisa. Que outra loja no país tem esse tamanho?”, diz a empresária Eliana Tranchesi, que informa ter sido convidada por Carlos Jereissati Filho, presidente do grupo Iguatemi, para “ancorar” a principal loja do novo empreendimento.

Localizado na marginal Pinheiros, na esquina com a avenida Juscelino Kubitschek, o JK Iguatemi terá torres com escritórios e hotel, além de lojas de marcas estrangeiras e grifes brasileiras. O Iguatemi e a WTorre, que é dona do prédio de mais de 7 mil m² onde a Daslu funciona desde 2005, são sócios no novo projeto.

Antigo rival da Daslu no mercado de luxo, o grupo Iguatemi assumiu a administração do complexo Villa Daslu (que inclui o espaço ocupado pela marca e por grifes internacionais e lojas nacionais) em março deste ano. A administração era feita pela empresa BR Malls. Desde então, a Daslu vem “encolhendo” de tamanho e concentrando a venda de produtos de sua marca no térreo e no segundo andar. Os demais andares do prédio, que pertence à WTorre, estão sendo desocupados aos poucos. Tranchesi diz não saber o que será feito no local, mas há rumores de que escritórios de alto padrão funcionarão no imóvel que já abrigou marcas como Dior e Chanel.

A WTorre não se pronunciou sobre o assunto porque está em período de silêncio, determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para as empresas que devem divulgar seus resultados financeiros.

A Daslu passa por dificuldades financeiras desde que foi alvo da Operação Narciso, realizada em 2005 por auditores, Ministério Público Federal e Polícia Federal. A loja recorre de dívidas fiscais cobradas pela Secretaria da Fazenda de SP e pela Receita, decorrentes de autuações por prática de importação irregular.

Os débitos com o fisco paulista somam cerca de R$ 500 milhões (incluindo multas por sonegação de ICMS). Parte desse total (cerca de R$ 60 milhões) foi paga quando a Daslu aderiu ao programa de parcelamento da Fazenda. Com a Receita, estima-se que as multas por sonegação de impostos somem mais R$ 400 milhões.

A Hering Store e a Kyrios Tricot acabam de inaugurar lojas no centro de compras de Mauá. As recentes inaugurações complementam o mix de lojas do Mauá Plaza Shopping (SP) que conta, atualmente, com 220 lojas, 2,7 mil vagas de estacionamento, cinco salas de cinema, sendo uma em 3D e duas praças de alimentação. A vacância de espaços para locação é atualmente de 0%.

Para mais informações, acesse www.mauaplaza.com.br.

As chuvas em Santa Catarina provocaram quedas de barreiras e bloqueios em duas importantes rodovias federais que cortam o Estado. A BR-101, que liga o PR-SC e SC-RS, apresenta vários pontos interditados na madrugada desta quarta-feira (19/05). A BR-282 tem dois bloqueios.

A BR-101 tem a pista interditada devido queda de barreira no acostamento e na pista da direita no km 141, em Balneário Camburiú (85 km de Florianópolis). No km 259 da mesma rodovia houve queda de barreira na pista sentido norte, em Paulo Lopes (61 km de Florianópolis), interditando o acostamento e meia pista. A Polícia Rodoviária Federal faz monitoramento do trecho por risco de novo deslizamento. No km 232, em Palhoça (16 km de Florianópolis), a rodovia está totalmente interditada também devido à queda de barreira.

A chuva provocou alagamentos da BR-101, na região de São José, (12 km de Florianópolis). A pista sentido sul e norte no km 209 está completamente alagada e o trânsito foi interrompido por segurança, segundo a PRF. As vias marginais de São José à Palhoça apresentam inúmeros pontos de alagamento e interdição. Na região de Biguaçú (23 km de Florianópolis), ocorreram várias quedas de árvores próximo a uma aldeia indígena.

Na rodovia BR-282, há dois bloqueios parciais. No km 1 da via expressa, sentido ilha, o bloqueio ocorre devido à queda de barreira. No km 5, a pista está parcialmente interditada devido a pontos de alagamento na pista.

Um ciclone extratropical atinge o Rio Grande do Sul e Santa Catarina provocando ressaca, chuvas e ventos fortes. Nesta quarta, durante o dia, deve chover acima do considerado normal para o período, segundo o Ciram. O mar permanece agitado com ondas de até três metros, no litoral dos dois Estados, que ainda sofrem os efeitos de outro ciclone que surgiu na semana passada. Ontem (18/05), uma casa numa área de risco de Florianópolis (SC) desabou por causa das chuvas, segundo a Defesa Civil. Duas pessoas ficaram feridas, foram socorridas e passam bem.

A cidade decretou situação de emergência, ainda por causa dos efeitos da ressaca que atingiu a ilha na semana de passada. Na ocasião, o mar afetou 74 imóveis na praia da Armação do Pântano Sul. Vinte deles foram interditados. No Estado, 27 municípios estão em situação de emergência por causa do ciclone da semana passada. Deslizamentos, ventos fortes e enxurradas afetaram mais de 260 mil pessoas.

Um homem de 76 anos soterrado em Anitápolis (102 km de Florianópolis) continua desaparecido. No Rio Grande do Sul, apenas Três Forquilhas, no nordeste do Estado, está em situação de emergência.