Mercado revisou expectativas para taxa de juros e crescimento do PIB neste ano

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O mercado revisou para cima suas projeções para o crescimento do PIB e para baixo a mediana das expectativas em relação à taxa de juros neste ano, segundo as estimativas coletadas até o dia 25 de agosto e divulgadas há pouco pelo Relatório Focus do Banco Central. A mediana das projeções para o crescimento do PIB passou de 0,34% para 0,39% neste ano e permaneceu em 2,00% para o ano que vem. Já a mediana da taxa Selic caiu de 7,50% para 7,25% para o final de 2017 e ficou em 7,50% no final de 2018. As expectativas para o IPCA de 2017 foram ajustadas para baixo, de uma alta de 3,51% para outra de 3,45%, e permaneceram em 4,20% para 2018. Por fim, a mediana das expectativas para a taxa de câmbio se manteve em R$/US$ 3,23 para o final deste ano e passou de R$/US$ 3,39 para R$/US$ 3,38 para o final de 2018.

4 preocupações do varejo físico na era do e-commerce

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Além do foco na experiência do consumidor e integração entre canais, PDVs precisam começar a ler seu comprador para gerar dados

Segundo estimativa da Ebit, o e-commerce brasileiro deve crescer até 15% e faturar perto de R$ 50 bilhões em 2017. Mesmo que em uma avaliação do varejo nacional as vendas pela internet estejam longe de representar 10% do total movimentado, é impossível negar que o comércio virtual mudou em definitivo a forma como se compra e vende mercadorias hoje em dia – e vai mudar ainda mais no futuro.

Esta é a avaliação de Claudio Correra, sócio-fundador da MPP Marketing, consultoria de inovação em negócios com 30 anos de experiência. Nunca foi tão urgente analisar o comportamento do consumidor e investir para que ele tenha uma experiência agradável. Na maior parte dos casos, ele poderia comprar pela internet, então, se decidiu sair de casa, é obrigação da marca garantir que seja inesquecível”, diz o especialista, que enumera quatro preocupações-chave para o varejo físico se manter relevante na era do e-commerce:

1 – Ler o consumidor

É essencial trazer para o comércio tradicional a facilidade com que o mundo on-line conversa com a indústria e gera informações que permitem aprimorar produtos. “O e-commerce tem acesso direto aos dados de consumo dos clientes. A tendência é que as lojas físicas comecem a fazer isso também, com dispositivos que fazem o foot tracking e permitem entender e analisar o caminho que os consumidores fazem dentro de uma loja”, explica Correra, que completa: “Num futuro próximo, os PDVs farão sugestões de produtos para seus clientes de maneira semelhante à que a internet mostra anúncios segmentados. Para isso, também serão utilizadas etiquetas RFID, espelhos inteligentes, apps sincronizados, cadastro universal, entre outras estratégias”.

2 – Experiência é mais que consumo

Experiências relevantes são o futuro do varejo físico. Nesse contexto, lojas segmentadas se tornam hubs de encontro para consumidores de determinados nichos, pop-up stores oferecem coleções exclusivas e experimentação de produtos, e shoppings podem ser reconfigurados para acentuar ainda mais o seu atrativo como destino de lazer, com o comércio como complemento.

3 – Integração entre canais

Todos os canais de venda precisam estar conectados e complementarem um ao outro, com a possibilidade de trocas nas unidades físicas de compras feitas no e-commerce, por exemplo, ou a implementação de conceitos como “click and collect” e “pick-up in store”, que permitem recolher na loja uma mercadoria adquirida na internet.

4 – Tecnologia é só um suporte

Varejistas bem-sucedidos usam a tecnologia para potencializar o elemento humano central do varejo, e não substituí-lo. Inovações devem ajudar os vendedores e gerentes no dia a dia, mas o essencial é ter apenas o suficiente para incentivar os clientes a olharem, tocarem, experimentarem e comprarem mais. “A tecnologia deve ser um facilitador e nunca uma distração da experiência da loja física”, explica o sócio da MPP.

Orquestra Sinfônica celera os 10 anos do Bangu Shopping

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Apresentação terá regência do maestro Isaac Karabtchevsky

A Série Aliansce, ação promovida pela Aliansce Shopping Centers em parceria com a Orquestra Petrobras Sinfônica, realiza uma edição especial no próximo dia 17 de setembro para celebrar os 10 anos do Bangu Shopping. O concerto acontece no Theatro Bangu, espaço com quase 600 lugares e concebido em padrão premium inédito na região. A comemoração será marcada ainda pela regência do maestro Isaac Karabtchevsky, que se apresenta pela primeira vez em Bangu.

Em sua 4ª edição, a série já levou música clássica gratuita para mais de 8 mil pessoas. A Série Aliansce segue até novembro com mais cinco apresentações em shoppings do Rio de Janeiro, Maceió e, pela primeira vez, chega a Feira de Santana. Com programação renovada, o repertório inclui os clássicos “Bachianas brasileiras nº 9” e “Sonata-fantasia nº 1 ‘Désespérance’ para violino e piano”, de Heitor Villa-Lobos, que completaria 130 anos em 2017.

Para Isaac Karabtchevsky, a ação é uma maneira de expandir os horizontes e levar a música clássica para fora das casas de concerto, fazendo parte do dia a dia da população. “É um prazer mais uma vez participar da Série Aliansce e aproximar novos públicos da música de concerto”, afirma.

Renato Rique, presidente da Aliansce, lembra que o shopping é um espaço democrático e a parceria com a Orquestra Petrobras Sinfônica possibilita que o público tenha acesso à música clássica da melhor qualidade. “Acreditamos que os investimentos em cultura devem ser perenes. É sempre gratificante tornar nossos shoppings palcos de celebração da cultura brasileira”, pontua.

Programação Série Aliansce:

Datas Maestro Isaac Karabtchevsky

17 de setembro –11h – Bangu Shopping (RJ)

23 de setembro –19h – Parque Shopping Maceió (AL)

10 de novembro –19h – Boulevard Shopping Feira de Santana (BA)

Datas Maestro Sammy Fuks (Rio de Janeiro)

03 de setembro –17h – Caxias Shopping (RJ)

10 de setembro –17h – Carioca Shopping (RJ)

Exclusão do ICMS da base de cálculo do IRPJ e CSLL

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O Plenário do STF, no julgamento do Recurso Extraordinário 574.706, com repercussão geral reconhecida, entendeu que o valor arrecadado a título de ICMS não se incorpora ao patrimônio do contribuinte, representando apenas ingresso de caixa ou trânsito contábil a ser totalmente repassado ao fisco estadual.

Trata-se do histórico julgamento que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS!

A partir desse precedente, várias teses semelhantes ganharam força no judiciário. Em nosso blog, abordamos o assunto em alguns artigos, sendo destaque a exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS.

  • OPORTUNIDADE PARA EMPRESAS NO LUCRO PRESUMIDO

A exemplo do precedente citado, entendemos que o ICMS não deve compor a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), quando a Empresa for tributada pelo regime do Lucro Presumido.

Neste regime a base de cálculo, tanto do IRPJ quanto da CSLL, é a receita bruta, entendida como “receita proveniente de toda a atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, o produto na venda de bens, nas operações de conta própria, o preço da prestação de serviços em geral, bem como o resultado auferido nas operações de conta alheia”, nos termos da Lei 12.973/2014.

Ocorre que o entendimento que restou firmado é que o ICMS é repassado integralmente aos Estados e ao Distrito Federal, não havendo ingresso financeiro em favor do contribuinte. Por não compor o patrimônio da empresa, não poderia servir de base de cálculo para impostos que incidem sobre a receita bruta.

Portanto, os valores de ICMS, recolhidos, não compõem o conceito de receita e devem ser excluídos da base de cálculo do IRPJ e CSLL.

PETZ INAUGURA LOJA NO CENTER NORTE

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A marca atuará no Shopping como um centro de estética para pets e seu mix de produtos será especialmente voltado para cães e gatos

A Petz, uma das maiores redes de pet shop do Brasil, inaugura hoje, no Shopping Center Norte, em São Paulo, a sua 57ª loja. Trata-se de um modelo de negócio customizado para atender às necessidades imediatas de tutores de cães e gatos.

Alinhada à estratégia da marca, cujo objetivo é ser a maior rede de pet shops da América Latina e figurar entre as 5 maiores operações mundiais até 2020, a loja atuará principalmente como um centro de estética para os pets e o mix de produtos será especialmente voltado para cães e gatos. Também haverá um espaço reservado para vendas de filhotes.

Com 57 unidades distribuídas em todo o Brasil, a Petz possui uma linha de produtos de alta qualidade, composta por alimentos, itens de farmácia, higiene e beleza, e acessórios, reunindo as maiores marcas para oferecer o que há de melhor no mercado pet.

A Petz é uma marca do segmento de pet shop já consolidada no Brasil e para nós é uma grande satisfação recebê-los em nosso empreendimento. A inauguração reforça ainda mais o nosso compromisso com os consumidores em oferecer novidades e experiências positivas”, afirma Ricardo Afonso, diretor superintendente do shopping.

BOM DIA ALSHOP ABORDA FONTES DE FINANCIAMENTO

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A Alshop realizou hoje, 24, a primeira edição do Bom Dia Alshop. O evento surgiu da necessidade dos associados em solucionarem dúvidas sobre diversos processos e metodologias internas e mostra, mais uma vez, o compromisso da Entidade em dar suporte aos filiados. Nessa primeira edição, foram abordadas as linhas de crédito e financiamento disponíveis nos mercados, com os prós e contras de cada uma das opções.

Quem abordou o tema foi Walter Batista, Diretor da Prime Franquias e negócios, profissional com mais de 30 anos de atuação no setor financeiro, com passagens pelo Banco do Brasil e Bradesco e vasta experiência no setor de Franquias. “Esse tipo de evento é muito importante e demonstra a preocupação da Diretoria da Alshop em buscar soluções para facilitar o fortalecimento e a expansão das redes”, diz.

Batista apresentou, para uma plateia de mais de 30 empresários do varejo, franquias e empresas fornecedoras, as opções de linhas de crédito, apontando prós e contras de cada uma delas. “Além de optar pelo melhor, o empresário ou executivo ganha poder de barganha para negociar com bancos e com outras instituições financeiras”, defende o consultor.

“Esse encontro foi bem interessante e trouxe insights”, acredita Roberta Gomez, da Inglês S.A. Ela conta que não estava buscando uma linha de crédito, pois busca expansão por franquias. Porém, após a palestra, passou a considerar a possibilidade de abrir mais algumas operações próprias. “Também pudemos sanar dúvidas que aparecem no dia a dia e não temos com quem conversar. O empreendedor tem vida solitária e esse tipo de evento nos permite ter contato com outros e compartilhar desafios e dificuldades que todos enfrentamos”, resume.

BNDES, Fintechs e Desenvolve SP

O especialista dissecou a atuação do BNDES em relação ao pequeno e micro empresários e informou que as liberações para esse nicho de marcado saltaram de 27% em 2015 para 40% do total praticado em 2017. Baseado nessa abertura, Batista sugeriu aos participantes fazerem uma simulação de liberação de crédito no canal online, o Canal de Desenvolvimento MPME. Segundo ele, ao indicar a necessidade no cadastro online, o empreendedor recebe, quase automaticamente, as linhas de créditos mais indicadas para ele. O usuário também pode relacionar um ou mais bancos para avaliarem sua solicitação e recebe a resposta em até cinco dias.

Um dos destaques da palestra de Batista foi a apresentação das Fintechs, sua metodologia e todos os benefícios que elas podem oferecer, com soluções mais personalizadas e assertivas que os bancos tradicionais.

Batista solucionou as dúvidas levantadas pelos participantes, inclusive em relação ao Desenvolve SP: explicou que o órgão “recebe muitas demandas de solicitação de crédito porém, além de serem mais burocráticos na análise de dados também privilegiam projetos de inovação e aquelas com foco em tecnologia”, situações que não atendem à maior parte do varejo.

Informação e relacionamento

O Bom Dia Alshop é, também, um espaço para relacionamento. Antes da palestra, os participantes puderam degustar o café da manhã e fazer contatos. “O horário do evento foi muito bem escolhido, a palestra foi interessante porque o Walter Batista é um profissional experimentado e pudemos fazer um bom relacionamento corporativo com todos os presentes”, declara Carlos Magno, da Gescon.

“O evento foi bastante interativo, com todos fazendo perguntas e recebendo respostas claras imediatamente. Foi bem dinâmico”, descreve Paula Loewenstein, da GrandVision by Fototica.

Uggo Angioletti, Imaginarium, afirmou já estar a par do conteúdo compartilhado, porém avaliou o evento como positivo por “mostrar que a Alshop pode ser esse ponto de interseção que irá nos ajudar a superar a burocracia que envolve esses processos de crédito. Essa iniciativa irá impactar o mercado e trazer uma boa dinâmica para o setor”, acredita ele, que sugeriu que os próximos encontros tragam “ideias de inovação e tecnologia para o ponto de venda”, pondera.

“Iniciamos mais uma etapa de eventos criados para integrar o setor varejista e encontrar soluções para os problemas cotidianos. Uma vez por mês, o Bom Dia Alshop reunirá empresários, autoridades e especialistas em diversas áreas em busca de novas ideias, oportunidades e resoluções para todo o setor”, avalia o Diretor de Internacionalização e Franquias da Alshop, Ricardo Camargo.

Acesse a “Cartilha Financeira – Fontes de Financiamento” disponibilizada por Batista. Confira a galeria de fotos em nossa página no Facebook.

O Bom Dia Alshop será realizado uma vez por mês, das 8h30 às 11h. A próxima edição acontece em 21 de setembro e abordará as IPO com apresentação da consultora Ana Vecchi, da Vecchi Ancona.

Financiamentos da Desenvolve SP crescem 20% no 1º semestre

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Bom resultado foi puxado pelo crédito para capital de giro para pequenas empresas e investimentos em inovação

A Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista desembolsou R$ 168,5 milhões em financiamentos para pequenas e médias empresas e prefeituras paulistas no primeiro semestre de 2017, alta de 20% em comparação ao mesmo período de 2016. De acordo com o balanço, o aumento foi puxado principalmente pelos investimentos dos setores da indústria e serviços. Tanto os desembolsos para projetos de investimento como para capital de giro também registram alta.

Desempenho Setorial

A indústria foi responsável por tomar 49% dos R$ 168,5 milhões desembolsados pela Agência¬ neste primeiro semestre. Foram R$ 83 milhões investidos pelo setor entre janeiro e junho deste ano ante R$ 39,7 em igual período em 2016. A participação do setor de serviços no montante geral cresceu 10 pontos percentuais e chegou a 35% do total financiado, com R$ 69,4 milhões. Os setores do comércio e agronegócio, que também registraram aumento, demandaram 6% e 1% dos financiamentos, respectivamente. Os 9% restantes foram desembolsados para o setor público.

Porte x Tipo de Investimento

Para incentivar a economia, as agências de desenvolvimento, diferente dos bancos de varejo, oferecem juros mais baixos e prazos mais longos, facilitando o acesso das pequenas e médias empresas ao crédito sustentável. No primeiro semestre de 2017, 93,5% dos financiamentos realizados pela Desenvolve SP foram demandados pelos negócios de pequeno e médio porte.

A maior parte dos recursos foi destinada ao investimento fixo, como a implantação, expansão e a modernização de empresas. Esse tipo de investimento registrou alta de 12%, saltando de R$ 112,8 milhões em 2016 para R$ 126,7 milhões em 2017. Nas operações de capital de giro, o aumento foi de 54%, chegando a R$ 41,8 milhões desembolsados nesse primeiro semestre contra R$ 27,2 milhões de 2016.

“Ficamos otimistas com resultados alcançados no primeiro semestre de 2017. Crescemos mais que o mercado de crédito como um todo e temos perspectiva positiva para o segundo semestre”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. “O Crédito Digital, de capital de giro, e os financiamentos para inovação foram os que mais tiveram destaque, temos confiança que vamos fechar este ano melhor que o ano passado”, acrescenta.

Inovação

Outro destaque foram os financiamentos para inovação. A Desenvolve SP, única agência de fomento do País a oferecer seis linhas de crédito voltadas ao tema, desembolsou R$ 20,5 milhões para projetos inovadores (disruptivos e incrementais), valor 22% superior aos R$ 16,7 milhões registrados em igual período de 2016.

“Além do momento econômico, que exige das empresas a inovação para que se mantenham no mercado, os esforços e estratégias da Desenvolve SP para incentivar uma economia cada vez mais inovadora refletiram diretamente no aumento dos desembolsos e na qualidade dos projetos inovadores que estão sendo financiados em todo o Estado de São Paulo”, diz Santos.

Regiões que mais investem

No ranking das regiões que mais investiram ao longo do primeiro semestre figuram a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a Região Metropolitana de Campinas (RMC), a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, e a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), nesta ordem. Juntas, elas totalizaram R$ 95,7 milhões em investimentos por meio de suas pequenas e médias empresas, ou seja, 57% dos investimentos realizados em todo o estado durante o período.

Financiamentos da Desenvolve SP crescem 20% no 1º semestre

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Bom resultado foi puxado pelo crédito para capital de giro para pequenas empresas e investimentos em inovação

A Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista desembolsou R$ 168,5 milhões em financiamentos para pequenas e médias empresas e prefeituras paulistas no primeiro semestre de 2017, alta de 20% em comparação ao mesmo período de 2016. De acordo com o balanço, o aumento foi puxado principalmente pelos investimentos dos setores da indústria e serviços. Tanto os desembolsos para projetos de investimento como para capital de giro também registram alta.

Desempenho Setorial

A indústria foi responsável por tomar 49% dos R$ 168,5 milhões desembolsados pela Agência¬ neste primeiro semestre. Foram R$ 83 milhões investidos pelo setor entre janeiro e junho deste ano ante R$ 39,7 em igual período em 2016. A participação do setor de serviços no montante geral cresceu 10 pontos percentuais e chegou a 35% do total financiado, com R$ 69,4 milhões. Os setores do comércio e agronegócio, que também registraram aumento, demandaram 6% e 1% dos financiamentos, respectivamente. Os 9% restantes foram desembolsados para o setor público.

Porte x Tipo de Investimento

Para incentivar a economia, as agências de desenvolvimento, diferente dos bancos de varejo, oferecem juros mais baixos e prazos mais longos, facilitando o acesso das pequenas e médias empresas ao crédito sustentável. No primeiro semestre de 2017, 93,5% dos financiamentos realizados pela Desenvolve SP foram demandados pelos negócios de pequeno e médio porte.

A maior parte dos recursos foi destinada ao investimento fixo, como a implantação, expansão e a modernização de empresas. Esse tipo de investimento registrou alta de 12%, saltando de R$ 112,8 milhões em 2016 para R$ 126,7 milhões em 2017. Nas operações de capital de giro, o aumento foi de 54%, chegando a R$ 41,8 milhões desembolsados nesse primeiro semestre contra R$ 27,2 milhões de 2016.

“Ficamos otimistas com resultados alcançados no primeiro semestre de 2017. Crescemos mais que o mercado de crédito como um todo e temos perspectiva positiva para o segundo semestre”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. “O Crédito Digital, de capital de giro, e os financiamentos para inovação foram os que mais tiveram destaque, temos confiança que vamos fechar este ano melhor que o ano passado”, acrescenta.

Inovação

Outro destaque foram os financiamentos para inovação. A Desenvolve SP, única agência de fomento do País a oferecer seis linhas de crédito voltadas ao tema, desembolsou R$ 20,5 milhões para projetos inovadores (disruptivos e incrementais), valor 22% superior aos R$ 16,7 milhões registrados em igual período de 2016.

“Além do momento econômico, que exige das empresas a inovação para que se mantenham no mercado, os esforços e estratégias da Desenvolve SP para incentivar uma economia cada vez mais inovadora refletiram diretamente no aumento dos desembolsos e na qualidade dos projetos inovadores que estão sendo financiados em todo o Estado de São Paulo”, diz Santos.

Regiões que mais investem

No ranking das regiões que mais investiram ao longo do primeiro semestre figuram a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a Região Metropolitana de Campinas (RMC), a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, e a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), nesta ordem. Juntas, elas totalizaram R$ 95,7 milhões em investimentos por meio de suas pequenas e médias empresas, ou seja, 57% dos investimentos realizados em todo o estado durante o período.

O FRANCHISING BRASILEIRO ESTÁ DE LUTO

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Gregory Ryan faleceu na última segunda-feira (21)

Gregory foi dirigente da antiga rede de restaurantes Wells (pertencente ao grupo Pão de Açúcar) e, também, dirigente da rede Jack in The Box. Mas será sempre lembrado por sua atuação no Mc Donald’s pois, junto com Peter Rodenback, dividiu a expansão da marca em território brasileiro.

Iniciou com a primeira loja na Avenida Paulista e, quando vendeu sua participação no negócio, havia incorporado as operações em todo o território nacional, ultrapassando a barreira dos 400 restaurantes.

Gregory foi um americano que viveu a maior parte da sua vida no Brasil. Há pouco tempo, passou a viver nas Bahamas e estava no Brasil, em uma de suas muitas visitas, para supervisionar seus negócios e rever os amigos.

Infelizmente esta acabou sendo sua última visita e chocou o mercado que o adorava.