Alshop - Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

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Loja foi inagurada ontem no Morumbi Shopping

O empresário Raphael Sahyoun e a sua sócia Sandra de Souza Silva inauguraram a 5ª loja própria de sua marca de moda Twenty Four Seven, lançada em fevereiro passado, ara vestir mulheres atuais e que não param durante 24h nos 7 dias da semana.

O local escolhido foi o Morumbi Shopping e a abertura foi celebrada com um coquetel – com direito a um pocket show de Wilson Sideral e comes e bebes do Paris 6. Na mesma data, o filho de Raphael, Tico Sahyoun, também esteve em festa comemorando a inauguração de sua loja Mini U.S, de moda infantil, ao lado da loja do pai.

Novos Negócios

Raphael Sahyoun vem se destacando no mercado de moda com a expansão de sua marca. Já são 5 lojas próprias, 15 franquias e mais de 100 multimarcas espalhadas pelo Brasil.

Na mesma semana em que estreia seu espaço no bairro Morumbi da capital paulista, ele também levou a marca para a cidade de Piracicaba, dia 3 de outubro e Balneário Camboriu (SC) dia 4. Chega em Londrina (PR) no dia 10 e em São José do Rio Preto, dia 17.

“Em um ano terei inaugurado 24 lojas ao todo”, diz Raphael Sahyoun.

Raphael é ex-sócio fundador da Bobstore e toca a nova marca ao lado de sua sócia e diretora criativa, Sandra de Souza Silva.

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Formato permite "experimentações" com custo baixo

Os frequentadores de shopping centers já perceberam: é cada vez mais comum encontrar um quiosque vendendo produtos e serviços nos corredores dos empreendimentos. Embora o formato não seja novo e não haja dados consolidados sobre a expansão dele, é fato que marcas reconhecidas e outras mais novas aderiram ao formato, seja para promover uma campanha ou produto específico, para aumentar a presença no mall ou, simplesmente, para beneficiar-se do contato direto com os consumidores e dos aluguéis mais baratos.

As operações de quiosque estão aumentando em número e, também, em qualidade”, pondera o especialista em Shopping Center e Varejo, e Diretor Geral da consultoria Make it Work, Michel Cutait. A facilidade para instalar essas operações, o custo nominal mais reduzido da locação, a diversidade de ofertas para os clientes e a flexibilidade de poder testar mercados novos sem fazer grandes investimentos são os motivos para que os quiosques estejam cada vez mais presentes nos Shopping Centers”, completa o especialista.

Operação simples para todos os segmentos

As marcas também enxergam essas vantagens. "Operar um quiosque é mais simples do que uma loja tradicional", afirma Cristiane Capella, diretora da NYS Collection, no Brasil. "Além disso, o valor da locação é bem inferior ao de loja tradicional e geralmente o quiosque é instalado em corredores de bom fluxo de clientes, fato este que contribui para alavancar as vendas", diz.

A empresária conta que vê o formato funcionar em praticamente todos os segmentos do varejo, mas faz um alerta: "apenas destaco a importância da adequação do produto ao perfil do Shopping Center", avalia, ponderando que não vê obstáculos para o bom êxito da operação.

Já Cutait que "nem todas as marcas conseguem desenvolver um quiosque tradicional, porque o quiosque tem um espaço reduzido para a oferta dos produtos, praticamente sem lugar para estoque e com área de venda limitada ao espaço da instalação, portanto, alguns produtos não funcionam para quiosques", acredita.

Porém, o especialista em varejo e shopping centers acredita de produtos como acessórios de moda, produtos e serviços de estética e itens para o lar adaptam-se bem ao formato. "A presença dos quiosques nos shoppings é muito benéfica para os consumidores porque podem ter acesso a produtos diferentes, de marcas pouco conhecidas, normalmente com preços vantajosos, sem ter que sair dos corredores do mall", resume.

Teste novos produtos, praças e consumidores

Cutait ressalta, ainda, que as vantagens desse formato de operação propiciam às marcas o teste de novos canais de venda, que podem ser usados como “piloto” para verificar as oportunidades de produtos, praças e consumidores. "Há também um movimento bastante intenso de lojas pop-up, que até podem ter um formato de quiosque, mas oferecem uma estrutura um pouco mais elaborada, inclusive dentro de espaços físicos das lojas normais", pontua.

Ainda em dúvidas sobre aderir ou não ao formato? Então lembre-se da facilidade de instalação, do custo reduzido de locação, da diversidade de ofertas para os clientes e da flexibilidade em testar novos mercados sem um grande investimento.

Considerando essas benesses, Cutait conclui dizendo que "o formato de quiosques deve seguir em crescimento, especialmente porque os varejistas e também os Shopping Centers perceberam que esse modelo de negócio pode facilitar a aquisição de novas marcas, diversificar a oferta dentro dos empreendimentos e manter a novidade junto aos clientes e consumidores".

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Projeto é fruto da parceria com a ProSports, do empresário Carlos Wizard Martins

O Verdão inaugurou oficialmente na terça-feira (26) a primeira unidade da Academia de Futebol Palmeiras, rede de escolas de futebol oficial do clube, em parceria a com ProSports, empresa do Grupo Sforza Holding, especializado na gestão e expansão de franquias. Em atividade desde o começo de setembro, o espaço está localizado na Rua Castro Verde, nº 265, próxima da casa de shows Tom Brasil e com fácil acesso pela Marginal Pinheiros, na capital paulista.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, e os empresários Carlos Wizard Martins e Charles Martins, respectivamente, presidente e sócio-fundador do Grupo Sforza Holding, participaram da cerimônia de inauguração da escola.

Conheça a Academia de Futebol Palmeiras

A Academia de Futebol Palmeiras é resultado da parceria entre o clube e a ProSports, empresa do Grupo Sforza Holding, especializado na gestão e expansão de franquias. A rede de escolas oficiais do Alviverde se propõe a formar jogadores identificados com o Maior Campeão do Brasil e a propagar, por meio do esporte, valores e ensinamentos inerentes à história palestrina, entre eles a união e a lealdade. O objetivo é auxiliar os alunos no desenvolvimento de suas potencialidades e, simultaneamente, prepará-los para uma vida repleta de desafios.

Duas novas unidades já têm inauguração prevista para este segundo semestre. Uma delas será no Butantã, bairro da Zona Oeste de São Paulo; a outra, na cidade de Maringá, a terceira maior do Paraná, estado onde há grandes concentrações de palmeirenses. A ProSports, do empresário Carlos Wizard Martins, espera abrir, em parceria com o clube, mais 15 unidades até o final de 2018. A previsão é de investimentos de R$ 5 milhões.

“Queremos que as Academias sejam verdadeiras ‘embaixadas palestrinas’, funcionando como centros de ensino, entretenimento e lazer, onde os torcedores poderão matricular seus filhos em aulas de futebol, promover festas de aniversário, assistir aos jogos do Palmeiras e comprar produtos oficiais do clube, entre outros benefícios e atividades”, diz o sócio-fundador da Sforza, Charles Martins. “O Verdão é um clube com milhões de torcedores apaixonados, o que, por si só, já demonstra o potencial das Academias”, acrescenta o empresário, que é palmeirense e adepto do Avanti.

Instalações Modernas

A unidade Panamby conta com churrasqueira, lanchonete, salão de festas, amplo estacionamento e wifi gratuito, além de uma área de bem-estar onde os adultos podem praticar pilates enquanto as crianças treinam. Os professores de futebol são bilíngues e aplicam as aulas em inglês, de forma lúdica, com o intuito de conscientizar os meninos e meninas sobre a necessidade de aprender um segundo idioma.

Para se adequar às exigências do Palmeiras, a escola passou por uma cuidadosa reforma durante cerca de cinco meses. Os dois campos de futebol society receberam grama artificial certificada pela FIFA e os alambrados foram trocados.

Toda decoração remete ao Palmeiras, inclusive no escritório onde funciona a gerência e nos dois vestiários. Em um dos espaços de convivência, uma linha do tempo conta a história dos títulos mais importantes conquistados pelo Alviverde.

O espaço está apto a receber cerca de 1 mil alunos, de 4 a 17 anos. As turmas são divididas por faixa etária. Sócio-torcedor Avanti ganha desconto de 20% sobre o valor da matrícula.

Integração com categorias de base

O projeto está integrado ao departamento de captação do Centro de Formação de Atletas do Palmeiras, responsável por formar o atacante Gabriel Jesus, entre outros jogadores. A metodologia de treinamento foi concebida a partir do Caderno de Orientações da Base, com a colaboração de diferentes áreas, como o departamento de futebol profissional. O documento estabelece conceitos teóricos e práticos a serem seguidos pelos professores das Academias.

O trabalho executado em conjunto oferece ao clube mais um caminho para atrair talentos. Os alunos das escolas oficiais disputarão torneios no centro de treinamento da base, em Guarulhos (SP), onde serão avaliados por observadores técnicos e poderão ser captados pelo Verdão.

“A Academia de Futebol Palmeiras possibilita que a nossa marca se aproxime ainda mais dos jovens palmeirenses, contribuindo para a ampliação da família palestrina. Nesse sentido, é mais um investimento no nosso futuro”, diz Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras.

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Especialistas da Neolaw responderam às duvidas dos Associados Alshop

A Alshop realizou hoje, 5, mais uma edição do Bom Dia Alshop, evento mensal que reúne especialisitas de diversos setores e um grupo selecionado de associados para um café da manhã regado a informação, esclarecimento de dúvidas e grande oferta de networking. A advogada tributarista da Rosely Cruz by Neolaw, Raquel Santos, conduziu o debate sobre os Impactos da Reforma Trabalhista para o Varejo.

Ela iniciou a fala questionando aos presentes sobre a visão de cada um sobre a Reforma: "é boa ou ruim?". Depois de um momento para reflexão, Raquel afirmou que, indenpendentemente de qualquer julgamento, a Reforma Trabalhista era uma ação necessária para o desenvolvimento do país.

"A legislação trabalhista é baseada em dois pilares: a CLT, sancionada por Getúlio Vargas em 1943; e a Constituição, de 1988", resumiu. Em seguida, assegurou que ambas foram instituídas em uma época diferente. A CLT, por exemplo, surgiu num país marcado pela "recente" abolição da escravatura (de 50 anos antes), onde 90% da população era analfabeta e necessitava de determinadas ações protetivas por parte do Governo. Naquela época, o trabalho infantil era comum, assim como a exploração desenfreada da massa trabalhadora.

"Hoje, vivemos um cenário sócio-econômico bastante diferente. Mesmo assim, a legislação não mudou; não acompanhou o desenvolvimento da população e da sociedade", elucidou a advogada.

Precarização?

Raquel também se adiantou em explicar que os direitos fundamentais dos trabalhadores brasileiros, regidos pela Constituação, não sofreram quaisquer alterações. São eles: férias remuneradas, 13º salário,licença maternidade, proteção contra acidentes, combate ao trabalho infantil e outros. Sobre as dúvidas a respeito de aposentadoria, foi clara ao dizer que "esse ponto será debatido durante a Reforma Previdenciária, que ficou em segundo plano por enquanto", avaliou.

Seguindo em sua apresentação, Raquel Santos afirmou que a Reforma Trabalhista apresenta muitos pontos positivos "porém mexe em grandes pirales da relação trabalhista, como as formas de contratação e rescição, a jornada de trabalho, as responsabilidades do empregor e, claro, as relações sindicais", enumerou. "Os sindicatos terão que se atualizar e oferecer outros serviços e produtos aos trabalhadores se quiserem se manter em atividade", reiterou.

Os participantes, que lotaram a plenário do auditório da Alshop, fizeram várias perguntas sobre a contratação de temporários, colaboradores tercerizados e a jornada intermitente. A advogada lembrou que em 11 de novembro a nova lei entrará em vigor permitindo que os acordos individuais prevaleçam sobre a legislação. Mesmo assim, sugeriu que todos os acordos realizados individualmente sejam registrados em contratos assinados, minimizando a possibilidade de um eventual processo judicial.

Contratos de Locação

Em seguida, o tributarista Paulo Teixeira da Silva esclareceu àlgumas questões sobre os contratos entre lojistas e shoppings e empreendedores com redes franqueadas. Após mencionar alguns exemplos práticos que vivenciou e defendeu em juízo, Silva ressaltou que o mais importante nesse relacionamento é "optar pela via amigável. O custo judicial de uma ação desse tipo é muito alto, logo é melhor optar pela livre negociação e pelo diálogo para chegar a uma acordo amigável", resumiu.

A próxima edição do Bom Dia Alshop acontece em 8 de novembro e abordará a negociação de contratos entre lojistas e shoppings e sobre a escolha do ponto para locação e terá a apresentação do Dr. Alberto Zürcher link.

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Na última semana o desconforto tomou conta dos contribuintes que deixaram para a última hora a adesão ao PERT – Programa Especial de Regularização Tributária, também conhecido como REFIS, que garantia, se aderido até 29 de setembro de 2017, condições especiais para o parcelamento débitos federais. Felizmente, o desespero foi substituído por alívio, decorrente da edição da Medida Provisória 804/2017, que prorrogou o prazo de opção pelo programa até o dia 31 de outubro de 2017.

REFIS 2017

A saga do Governo para ressuscitar o REFIS no ano corrente começou com a edição da Medida Provisória (MP) 766/17 que, por entraves políticos que dificultaram a aprovação do texto, perdeu sua vigência, já que não foi transformada em Lei em tempo hábil.

Provando a máxima de que quando uma porta se fecha outra melhor se abre, foi editada a MP nº 783/17, que instituiu o Programa Especial de Regularização Tributária, uma versão repaginada e mais atraente da MP anteriormente caducada, permitindo o parcelamento de débitos vencidos até 30 de abril de 2017, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, com descontos de até 50% em multas e 90% em juros.

Em um primeiro momento, a adesão ao programa deveria ocorrer até agosto. Depois, o inconformismo com o prazo fez com que houvesse prorrogação para setembro. Agora, com a novíssima MP 904/17, a adesão poderá ocorrer até 30 de outubro.

Outros destaques da semana

Além da prorrogação do prazo para adesão, outro assunto referente ao REFIS teve destaque na última semana.

Antes que a criatividade dos parlamentares acarretasse nova prorrogação de prazo para adesão, finalmente o texto base de MP 783/17, que instituiu o programa, foi “analisado” e aprovado na última quarta-feira (27), com alterações significativas.

O novo texto aumentou o desconto nas multas para 70% se o pagamento for feito à vista. E não para por aí a benevolência: quem deve até R$ 15 milhões poderá pagar uma entrada ainda menor do que previa o antigo texto – o valor foi reduzido de 7,5% para 5% do valor da dívida.

Pela proposta, haverá seis modalidades de parcelamento, sedo três delas sem desconto de encargo e outras três exigirão pagar entrada de 20% este ano, mas permitirão descontos:

Sem desconto:

– Entrada de 24% em 24 meses, com o resto pago com créditos

– Sinal de 20% este ano, com abatimento de créditos e parcelamento em 60 vezes do saldo; e

– Em 120 vezes com as parcelas determinadas por um percentual do valor da dívida.

Com desconto:

– 90% dos juros e 70% das multas para pagamento à vista;

– 80% nos juros e 50% das multas com parcelamento de 145 meses a partir de janeiro; e

– 50% nos juros e 25% na multa para dividir em 175 meses a partir de janeiro.

No decorrer desta semana, poderão ter mudanças, mas o tempo é curto, tendo em vista que o Refis perderá a validade se não for aprovado pela Câmara e Senado até 11 de outubro. Neste sentido, vale ressaltar que as novas regras, como ampliação do desconto nas multas e uso de créditos fiscais para os débitos na PGFN, só estarão valendo se a MP for aprovada e sancionada.

Interesse em aderir? Atenção!

Para os interessados em aderir à oportunidade neste mês, segundo a MP 804/17, há a necessidade do pagamento das parcelas de agosto, setembro e outubro de maneira acumulada em outubro.

Importante ressaltar que, no advento de aprovação do programa mais benéfico, os contribuintes poderão migrar os débitos, ou seja, quem aderir ao projeto como está hoje, assegura seu direito e depois poderá aderir ao novo parcelamento.

Vale lembrar que poderão aderir ao programa pessoas físicas e empresas que possuem dívidas tributárias e não tributárias que venceram até 30 de abril deste ano, inclusive aquelas que estão sendo parceladas por meio de outro Refis ou questionadas na Justiça.

Não se incluem na modalidade as empresas enquadradas no Simples Nacional.

Polêmicas

Além das mudanças referentes aos descontos, há deputados que defendem emenda à MP para permitir que micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional também possam aderir ao programa, tendo em vista que, em um cenário onde o REFIS é instaurado sob o argumento de reerguer a economia, são estas as empresas que mais precisam de estímulo.

Ocorre que há limitações para que isto ocorra. Primeiramente, de cunho legal, tal limitação é no sentido de que a Constituição estabelece que apenas projeto de Lei Complementar pode definir esse tratamento diferenciado a empresas do SIMPLES, sendo que PERT foi definido por medida provisória. Ademais, as empresas enquadradas no SIMPES já tiveram, recentemente, um refinanciamento de débitos próprio, que permitiu que os empresários quitassem dívidas vencidas até maio de 2016 em 120 prestações, sem redução de multa e juros. O prazo de adesão foi encerrado em março deste ano.

Outra polêmica levantada foi decorrente de, no texto-base, ter sido adicionado um trecho que permitiria a políticos parcelarem dívidas por crimes de corrupção. Isto porque, seria possível incluir no programa dívidas com a Procuradoria-Geral da União (o que abrange valores a serem pagos por pessoas que fecharam acordo depois de serem flagradas em esquemas de desvio de dinheiro público). Como não há mais como retirar esta parte do texto na Câmara sem derrubar a parte principal do programa, deputados querem aprová-lo como está e deixar para o Senado realizar a retirada.

Conclusões

Até a ocasião em que a Medida Provisória 783/17 seja, de fato, convertida em Lei, a novela das emendas e debates continua. Interessados sobre o tema acompanham, assíduos, pelos próximos capítulos.

Aos que se interessarem pelo programa, recomendamos que a adesão seja feita com antecedência, com base na Medida Provisória 804/17, para evitar os problemas burocráticos e legais inerentes a este tipo de acordo. Lembramos que a adesão antecipada garante o direito de adesão à programa mais benéfico, posteriormente aprovado.

Longe das discussões sobre a legislação em causa própria, que circunda este tipo de programa de parcelamento, cabe às empresas aproveitarem as oportunidades concedidas pelo Governo e se valerem de medidas como essa para iniciarem esse novo momento econômico com a situação fiscal regular.

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A loja do futuro já existe e fica no Shopping Villa Lobos, em São Paulo

Enquanto muitos especialistas falam sobre tendências e sobre a loja do futuro, remetendo a futuro médio ou distante, eis que a loja já existe e está em plena operação no Shopping Villa Lobos, em São Paulo. Trata-se da Omnistory, uma “loja laboratório” que integra diversas tecnologias num mesmo ambiente.

A TOTVS é a principal fornecedora de ferramentas tecnológicas e integra, por meio da sua plataforma de gestão, tecnologias como monitores inteligentes –vitrine digital e "gôndola infinita" – câmeras de reconhecimento facial, beacons, etiquetas inteligentes e outras ferramentas.

Omnistory. Foto: Alexandre Martins Xavier

Com esses recursos consegue efetivar o conhecido conceito “omnichannel”, permitindo que os consumidores realizem suas compras no ambiente que preferirem (loja física, e-commerce e aplicativo). E, para os gestores, os benefícios chegam em forma de informação relevante sobre os consumidores e sobre os produtos que comercializam.

Por ser um “laboratório”, a loja terá ciclos de quatro meses. Nesse primeiro ciclo, iniciado em agosto, o ponto físico reúne produtos de Saúde, Beleza e Bem Estar de diversas marcas. O próximo ciclo, previsto para janeiro de 2018, terá a presença de uma única marca.

“O consumidor quer experimentar essa experiência omnichannel e o varejista quer entender como utilizar essas ferramentas e soluções para iniciar a jornada de transformação digital”, avalia o vice-presidente de Distribuição e Varejo da TOTVS, Ronan Maia. Ele explica que os varejistas brasileiros ainda têm receio em aderir à tecnologia, não por falta de informação. Porém, muitas vezes é difícil desenvolver e aplicar soluções caseiras – opção de grandes marcas, como Magazine Luiza e O Boticário.

Para esses empresários, a Omnistory é um bom meio de testar um projeto e as soluções mais adequadas aos seus produtos. “Para o consumidor, é natural utilizar esse processo integrado, ele gosta de interagir”, reitera o executivo, convidando os varejistas a visitarem a loja e conhecerem, de perto, cada funcionalidade.

Sem caixas e vendedores

A operação de 80 m² não possui um caixa: os pagamentos podem ser feitos de forma totalmente digital – fator que diminui o tempo de espera e incrementa a experiência do consumidor.

Os displays inteligentes fornecem informações completas sobre cada produto – identificado pela leitura do código de barras por um scanner. Além disso, o cliente pode visualizar todo o mix da marca, como no e-commerce, e solicitar inclusive itens indisponíveis na loja.

E pode escolher como e onde comprar e como e onde retirar as compras. Quer ir na loja e pedir a entrega em casa? Pode. Acha melhor melhor comprar pelo aplicativo e retirar na loja? Também pode. E há, ainda, uma terceira opção: retirar a mercadoria em um “Locker”, localizado no piso térreo do shopping.

Com tantas facilidades para o consumidor, cada gestor pode decidir sobre a quantidade de vendedores presentes em cada turno de operação. No dia da nossa visita, havia três profissionais atendendo os consumidores e apresentando todas as tecnologias presentes na loja.

“Mais do que reduzir o quadro de funcionários, a integração dessas ferramentas permite que o vendedor tenha muito mais informações sobre o cliente que está atendendo: principalmente os hábitos de consumo. Assim, fica mais fácil aumentar o ticket de médio, oferecendo produtos de maneira customizada”, avalia Maia. Outro benefício: de posse de tantas informações, também consegue cruzar os itens preferidos pelos clientes com aqueles que a marca quer vender, incrementando o relacionamento com o consumidor e o faturamento da rede.

Nosso principal objetivo é que essas tecnologias atraiam mais consumidores e aumentem o número de vendas”, pontua Ronan Maia.

Os primeiros resultados serão obtidos ao final desse primeiro ciclo. Estima-se que o projeto da Loja Laboratório tenha custado R$ 4 milhões.

Visite a Omnistory:

Shopping Villa Lobos – 2º piso

Endereço: Av. das Nações Unidas, 4777 – Alto de Pinheiros

Das 10h às 22h

Leia mais: Conheça algumas das tecnologias presentes na Omnistory

Leia mais: Integração entre as soluções tecnológicas

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Há outras empresas de tecnologias parcerias no projeto Omnistory. São fornecedoras das próprias etiquetas eletrônicas, do sistema de beacons e das câmeras, entre outros. A DNA Shopper oferece soluções similiares ao aplicativo Gestor de Loja para toda a base de clientes varejistas: o aplicativo do Lojista

"O app é completamente integrado com o e-commerce, o sistema de ponto de venda da loja e todos os outros canais da mesma. Com o foco de aumentar o engajamento dos consumidores, oferece uma experiência de compra baseada no digital, mas que oferece ao usuário diferentes caminhos para realizar sua compra", ilustra Luiz Nigro, Business Developer da DNA Shopper.

O aplicativo possui diversas funcionalidades para melhorar a experiência omnichannel do consumidor, como:

• Mapa de Lojas, que mostra os pontos de vendas mais próximas do usuário e envia notificações exclusivas quando o mesmo está perto de uma;
• Ofertas: tela com as ofertas disponíveis no momento;
• Produtos: o consumidor pode consultar todo o estoque da loja, além de adicionar itens ao carrinho pelo próprio smartphone;
• Wallet Digital: onde o usuário pode cadastrar seus cartões e realizar pagamentos de maneira prática;
• Bar Code Scanner: com o leitor e código de barra integrado, o consumidor pode, por exemplo, escanear um produto na própria loja, pagar pelo próprio aplicativo e sair com ele em mãos – o chamado Pick'n Go.

Apesar de o aplicativo ser voltado para o consumidor, também entrega insights preciosos para o varejista. “Por meio de beacons, conseguimos identificar o consumidor que entra na loja, levando ao lojista informações sobre seu perfil de compras – seus gostos, últimas compras, carrinhos que abandonou e sugestões de produtos a serem oferecidos ao mesmo. O vendedor aborda o cliente com dados relevantes sobre o mesmo, otimizando as vendas e personalizando a experiência do usuário", reitera Nigro.

Leia Mais: O futuro do Varejo já começou

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Veja algumas das soluções disponíveis na Omnistory

Experiência de Click and Collect + Locker – Na loja é possível realizar a compra em qualquer ambiente digital, seja no e-commerce, pelo desktop, celular ou por um aplicativo e retirar ali mesmo, receber em casa ou em um locker. O cliente escolhe o locker mais próximo e recebe uma ativação de código de segurança para a retirada do produto. Além de vivenciar a união dos ambientes digital e físico, abre-se uma nova experiência ao consumidor, com maior comodidade e rapidez.

Em parceria com a InPost, os lockers são automatizados e funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana para que os clientes possam buscar suas encomendas no momento que lhe for conveniente. Em menos de 10 segundos, usando somente um QRCode recebido por e-mail, é possível retirar a mercadoria com sigilo e segurança.

Gôndola Infinita. Foto: Alexandre Martins Xavier

Experiência de compra no Facebook via chatbot ou atendimento personalizado – Usando a tecnologia de chatbot plugada ao e-commerce Ciashop by TOTVS, o cliente da Omnistory pode tirar dúvidas, ver ofertas e até comprar pelo Messenger, do Facebook. Se o consumidor optar por falar com um atendente, basta apertar um botão, que a tecnologia o direcionará para um contato humanizado. Em breve os clientes poderão realizar compras da Omnistory também pelo WhatsApp.

Experiência de display commerce + Gôndola infinita – De dentro da loja, o cliente vivencia os benefícios do ambiente virtual. Um display commerce mostra mais informações do produto assim que essas mercadorias são retiradas da prateleira. Esta mesma tela traz a vivência do conceito de gôndola infinita, pois é possível comprar por lá mesmo qualquer produto, inclusive os que não estão na loja. O consumidor navega pelas informações, podendo fazer toda a compra e agendar a entrega do produto ou chamar o vendedor para que ele finalize o processo.

Experiência de Loja sem caixa com Machine Learning – Com um PDV móvel, a loja para de ocupar espaços com caixas e passa a utilizá-los com produtos ou outros meios para atrair o consumidor. Com este recurso, o vendedor consegue fazer todas as operações de rotina, com o diferencial de oferecer ao cliente um atendimento com a sensação de exclusividade, com conforto e sem filas, feito por um único funcionário.

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