Coleção de roupas para Pets: novidade Polo Wear

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Linha tem camisas e vestidos e já está disponível nas lojas da rede

As coleções “tal pai, tal filho” ou “tal mãe, tal filha”, com opções de roupas e acessórios para que os pais possam se vestir iguais aos seus filhos, agora pode ser encontradas também no universo pet.

A Polo Wear lançou modelos de camisas e vestidos no modelo polo especialmente para os cães. A coleção está disponível para cachorros de porte pequeno e médio, em diversas cores, por R$ 59,99.

Fluxo de pessoas em shoppings: bom resultado em setembro

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O Iflux – índice de atividade comercila em Shopping – desenvolvido pelo IBOP Inteligência e pela Mais Fluxo indica que o fluxo de pessoas em shopping teve alta de 4,4% em setembro. A comparação é com o mesmo mês em 2016.

O resultado confirma a tendência positiva observada nos últimos meses e representa a maior variação mensal nos últimos dois anos.

Fluxo nos shoppings setembro 217

A variação se mostra positiva em todos os segmentos de shoppings, embora a alavancagem tenha sido mais forte entre aqueles que vinham sofrendo mais os efeitos da crise. Esses empreendimentos são aqueles que atendem o público com menor poder aquisitivo (perfil mais popular) e tem atuação mais local.

variação por tipo de shopping

Competitividade

Três mercados foram calculados: São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Todos apresentaram resultados diferentes, embora mostrem resultados positivos. O Rio de Janeiro apresentou resultado estável pela primeira vez no ano.

Variação por estado

Incentivos fiscais, bom demais para ser verdade?

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“Pagar menos impostos” esse é o “sonho de dez entre dez empresas”. E se for possível também destinar tais valores para estimular o esporte ou investir em uma iniciativa cultural? Achou “bom demais para ser verdade”? Saiba que isso é possível sim!

Com os diversos incentivos fiscais oferecidos pela União, Estados e Municípios as pessoas jurídicas podem deduzir os investimentos realizados em determinados programas de esporte, cultura, saúde e meio ambiente dos tributos a serem pagos.

Na prática, trata-se de “dar uma nova destinação” aos tributos, já que a Administração Pública abdica das arrecadações e permite que a iniciativa privada realize o investimento direto destes valores em projetos de “interesse social”.

Se você se interessou pelo tema, conheça abaixo alguns exemplos de incentivos fiscais ligados ao esporte e cultura.

INCENTIVOS AO ESPORTE NÃO PROFISSIONAL:

No âmbito federal, a Lei nº 11.438/2006, conhecida como “Lei de Incentivo ao Esporte”, estabelece que os valores referentes ao patrocínio e doação para projetos desportivos podem ser deduzidos do IRPJ até o limite de 1% do imposto devido com “recuperação” de 100% do valor destinado. Deste modo, a empresa realiza normalmente a apuração do imposto e ao final realiza a dedução do “investimento” diretamente do montante a pagar.

Os projetos deverão ser aprovados pelo Ministério do Esporte e os valores investidos não poderão ser utilizados para o pagamento de atletas profissionais, sendo comumente aplicados no desenvolvimento de projetos vinculados as “categorias de base” do esporte.

A “FAMOSA” LEI ROUANET:

Uma das mais conhecidas leis de incentivo fiscal, a Lei Rouanet, estabelece a possibilidade das pessoas jurídicas destinarem até 4% do seu Imposto de Renda para projetos culturais previamente aprovados pelo Ministério da Cultura.

Mas antes de investir é sempre importante que a empresa observe as distinções legais relacionadas ao tipo de projeto investido e a natureza do investimento.

Isso porque, a norma estabelece que em certos projetos, considerados “menos comerciais”, como: música erudita e instrumental, exposição de artes visuais, seja possível abater do IRPJ o montante de 100% dos valores investidos.

Para os demais casos não previstos no artigo 18, § 3º da Lei Rouanet, a empresa estará sujeita a dedução do imposto na proporção de 40% para as doações e 30% para os patrocínios.

A lógica por trás desta diferença de porcentagens é que no patrocínio há finalidade promocional daquele que investe no projeto, como por exemplo, com a divulgação de sua marca, o que gera um “benefício extra” em comparação ao que realiza a doação.

SÓ EXISTEM INCENTIVOS FEDERAIS?

Não se engane, os incentivos fiscais não estão restritos à esfera federal, pelo contrário, existem diversas iniciativas de Estados e Municípios.

No Estado do Ceará, por exemplo, a Lei nº 15.700/2014 permite que o contribuinte do ICMS destine até 2% do valor correspondente ao saldo devedor do ICMS a projetos de desenvolvimento esportivo não profissional e previamente aprovados pela Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (SESPORTE). Neste caso, será possível a recuperação até o limite de 80% do valor do patrocínio ou da doação.

De modo semelhante, o Estado de São Paulo também oferece incentivos fiscais aos contribuintes do ICMS, por meio do Programa de Incentivo ao Esporte (PIE) e permite a utilização de 0,01% a 3% do ICMS anual devido ao Estado. Para tanto, devem ser observados alguns requisitos, como a comprovação de regularidade fiscal e o enquadramento no Regime Periódico de Apuração (RPA).

O município de São Paulo, por sua vez, também prevê incentivos fiscais destinados ao fomento do esporte com emissão de certificados que podem ser utilizados para o pagamento de até 50% do ISS ou IPTU devido pelo investidor. Nos casos em que houver doação para clubes desportivos da comunidade por no mínimo 2 anos, por exemplo, este corresponderá a 100% do valor investido. Para os demais casos não previstos na norma será de 70%.

E O PATROCÍNIO DE TIMES PROFISSIONAIS, COMO FICA?

Conforme vimos anteriormente a maioria dos incentivos fiscais vinculados a área do esporte não abarcam os patrocínios a times profissionais. Para este caso, existe uma outra alternativa que muitas empresas desconhecem.

Trata-se da hipótese de dedução da base de cálculo do IRPJ e CSLL das despesas realizadas a título de patrocínio ao esporte profissional para divulgação de marca serão consideradas como despesas de propaganda.

Chamada a se posicionar sobre a possibilidade de considerar tais valores como gastos de propaganda, a Receita Federal entendeu que as despesas a título de patrocínio a um clube de futebol profissional, para divulgação de sua marca comercial, podem ser consideradas como despesas de propaganda, nos termos do artigo 366 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), sendo, portanto, dedutíveis da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Do mesmo modo, a Receita Federal já havia se manifestado em outra oportunidade, estabelecendo que “as importâncias pagas pelo direito de colocar placas ou veículos semelhantes com fins propagandísticos, em dependências de agremiações esportivas (terrenos, muros, fachadas, outras superfícies, etc.), são admitidas como despesas dedutíveis. Tais pagamentos devem ser considerados como integrantes das despesas de propaganda. ”

Mas não se esqueça, para que as despesas em questão sejam dedutíveis, necessariamente deverão observar alguns requisitos: (i) estar diretamente relacionada com a atividade explorada pela empresa; (ii) respeitar o regime de competência; (iii) ser escrituradas destacadamente em conta própria; (iv) ter como beneficiada empresa registrada no CNPJ e que mantenha escrituração regular.

Estamos diante, portanto, de hipótese diversa da “Lei de Incentivo ao Esporte” tratada acima, já que neste caso o valor investido é abatido antes do cálculo do tributo, com verdadeira diminuição da base de cálculo.

“NEM TUDO SÃO FLORES”:

Conforme vimos, existem inúmeras iniciativas nos âmbitos federal, estadual e municipal que oferecem incentivos fiscais às empresas que optam por investir em projetos de estímulo ao esporte, cultura, saúde ou meio ambiente. Ao contrário do que muitos possam pensar, tais práticas não trazem apenas benefícios fiscais, mas também contribuem com a valorização da imagem institucional da empresa que passa a vincular a sua marca ao esporte e cultura.

Mas, para que a “nobre iniciativa” não se torne um problema, as pessoas jurídicas devem observar com cuidado a legislação específica, em especial, com relação ao limite de destinação do imposto, porcentagem máxima de dedução, requisitos do patrocinador/doador e do projeto e possibilidade de investimento em outras iniciativas.

No caso federal, por exemplo, apenas empresas inseridas na sistemática do Lucro Real poderão deduzir seus investimentos. Ademais, para evitar “surpresas” é sempre bom que estas tenham uma estimativa do Imposto de Renda a pagar, antes de realizem as doações ou patrocínios, evitando, assim, que os valores destinados aos projetos ultrapassem o limite permitido pela legislação e não possam ser deduzidos do imposto.

Por que usar o marketing digital no varejo físico?

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Angelo Whosoever e Leonardo Lima mostraram aos associados da Alshop como colocar em prática projetos de Inbound Marketing para incrementar a conversão de vendas

A Alshop realizou na manhã dessa terça-feira, 10, o Meeting de Marketing para os associados. O evento reuniu representantes e profissionais de marketing de diversas marcas, que puderam solucionar suas dúvidas sobre Marketing Digital e Inbound Marketing com Angelo Whosoever, da Brazuca Group, e Leonardo Lima, da Raccoon Marketing Digital.

Já na abertura, Whosoever explicou algumas etapas necessárias para atrair “leads” e transformá-los em clientes. Para tanto, organizou uma dinâmica, que dividiu os presentes em pequenos grupos: cada uma dessas células pôde debater sobre as ações e estratégias que utilizam. Em seguida, o fundador da Brazuca falou sobre a eficiência de cada uma das estratégias mencionadas e alertou: “não se enganem. As pessoas precisam receber conteúdos que tenham a ver com elas. Não adianta enviar spam”, explicou.

Dinâmica durante o Meeting de Marketing

Consumidor: ponto chave para o resultado de qualquer estratégia

Para tanto, é imprescindível conhecer a fundo os clientes atendidos pela marca e personalizar ao máximo quando conteúdo e comunicação feita com eles.

Whosoever apresentou dados interessantes: apenas 3% dos consumidores “possíveis” compram produtos ou serviços da sua empresa. Outros 7% estão dispostos a ouvir a sua mensagem e, quem sabe, conhecer a sua loja. Por outro lado, 90% dos consumidores não está acessível às marcas.

Assim, é indispensável entender o processo de compra do cliente – onde e quando ele acontece, por exemplo – e criar uma comunicação eficiente com eles, otimizada pelas diversas ferramentas disponíveis em marketing digital.

Ou seja: conhecer o consumidor é um passo fundamental para criar a estratégia de comunicação e marketing. Por outro lado, essas mesmas estratégias contribuem para conhecer o consumidor cada vez melhor.

LEIA MAIS EM: Mídias Pagas e E-mail Marketing: Usar ou Não? e baixe o conteúdo dos palestrantes

Mídias Pagas e E-mail Marketing: Usar ou Não?

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Continuando a apresentação sobre Inbound Marketing no Meeting de Marketing promovido pela Alshop, dois pontos foram abordados seja pela polêmica ou eficiência de resultados: as mídias pagas e o e-mail marketing.

Afinal, usá-los ou não na estratégia de marketing?

Mídias pagas: sim ou não?

Whosoever fez outro alerta: as mídias pagas – desde AdWords até anúncios em Outdoors – só surtem o efeito desejado com os consumidores que já estão no “fundo do funil” – aqueles que já optaram pela sua marca ou produto.

Depois da apresentação geral do que é o Inbound Marketing, o fundador da Brazuca passou a palavra para Leonardo Lima, que fez uma apresentação mais aprofundada de cada uma das estratégias, explicando seu funcionamento e resultados.

Juntos, os palestrantes responderam às duvidas da plateia, bastante interessada e participativa. "O público foi bem legal, porque estavam realmente interessados na apresentação – a maioria já testou alguma estratégia de marketing digital. Acertando ou errando, o pessoal testou", declarou o especialista da Raccoon Marketing Digital, Leonardo Lima.

As perguntas foram bem objetivas: como solucionar um problema, como comunicar, como automatizar um processo, qual ferramenta utilizar para executar o Inbound Marketing com eficiência.

E-mail marketing: vilão ou mocinho?

O preconceito com o uso do e-mail marketing está relacionado à quantidade de spam que recebemos. Mensagens impessoais que, realmente, não deveríamos estar recebendo (e muito menos enviando)."O e-mail marketing é uma das principais mídias do varejo, hoje. Inclusive os resultados são dos maiores que vemos hoje quando mensuramos por canal", avalia Lima.

Mas o especialista ressalta: a grande questão é o uso inadequado das campanhas de e-mail. Não basta, simplesmente, mandar o mesmo e-mail para todo mundo. É necessário personalizar a mensagem, atribuir valor a ela. "Num e-mail de promoção é indispensável que haja produtos realmente adequados ao perfil daquele cliente", pontua.

Já para os e-mails de relacionamento, Lima indica que tenha o mesmo valor, seja ensinando a utilizar um produto ou serviço da melhor forma, comunicando uma solução nova ou explicando oportunidades que o produto ou serviço possa gerar para o consumidor.

Treinamento em Varejo ao alcance dos dedos

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Alshop revitaliza o TREINASHOP e cria série de vídeo-treinamentos em parceria com a Intranet Mall; acesso custa R$ 20 mensais

Cansado de oferecer um bom treinamento à equipe e ver a iniciativa ir por água abaixo quando o profissional vai embora? Em busca de uma ferramenta para treinar os vendedores com rapidez e eficiência? Quer incrementar o relacionamento dos funcionários com os clientes? A solução está no programa TREINASHOP, retomado pela Alshop depois de alguns anos de ausência. Agora, as aulas sobre atendimento ao cliente, vendas, gestão e produtos estão disponíveis online, por meio da plataforma Mall Play.

O programa de treinamento é exclusivo para lojistas de shopping centers que buscam melhorar a capacitação dos funcionários.

Novo formato

O conteúdo do TREINASHOP, disponível no Mall Play, foi desenvolvido pela Ideale, empresa de treinamento para equipes com foco no varejo, com curadoria da Alshop. O roteiro e as gravações também foram responsabilidade da Ideale, com supervisão da Intranet Mall e da Alshop. A apresentação de cada conteúdo em vídeo foi realizada por atores profissionais e as imagens captadas em lojas de shopping, personalizando o produto para o consumidor final: os lojistas e suas equipes de venda.

O treinamento é composto de 90 vídeos (com duração de dois minutos, em média) sobre atendimento, técnica de vendas e relacionamento com o cliente no ponto de venda e o objetivo é abranger os 20 mil lojistas da base de clientes da Intranet Mall. Por meio dessa plataforma, pretende-se chegar a todos os cadastrados, viabilizando a profissionalização constante do setor.

Do total, 40 vídeos já estão disponíveis e os outros 50 serão liberados até o início de 2018. A Rede, empresa do Banco Itaú, foi a primeira parceira do projeto, patrocinando a produção das primeiras aulas.

Outra vantagem do treinamento digital é que ele ficará disponível indefinidamente. Assim, se houver a contratação de novos colaboradores – temporários ou efetivos – basta criar um novo acesso ao sistema. Com alguns minutos de dedicação, o profissional terá acesso a todas as informações necessárias para melhorar a sua atuação.

Ideia e Conteúdo

"Víamos a necessidade dos lojistas e dos shoppings em capacitar sua força de venda e percebemos que não havia no mercado uma ferramenta que permitisse entregar conteúdo a um número maior de colaboradores" conta Cassiano Antequeira, Diretor da Intranet Mall.

O turn over era outro fator que comprometia o investimento em treinamento presencial e, mesmo quando esse treinamento in loco acontecia, as informações acabavam se perdendo com o tempo. Pensando nisso, a Intranet Mall realizou diversas pesquisas que culminaram na criação da plataforma. Com o auxílio da Alshop, encontraram o conteúdo ideal para os lojistas: treinamentos voltados para o dia-a-dia da loja, inspirados no material do TREINASHOP e atualizados para um novo formato de entrega de conteúdo a distância. Todo o conteúdo foi preparado por profissionais e especialistas do setor.

"Quando fizemos contato com a Alshop, percebemos que a entidade já tinha o objetivo de capacitar a força de vendas do varejo. Então, nos unimos nesse projeto", resume Antequeira.

Ele conta que a Alshop foi essencial para a realização do projeto, porque além de viabilizar os patrocínios necessários para a criação do conteúdo a Associação tem um papel fundamental no relacionamento com os grandes varejistas que apoiam o projeto cedendo suas lojas como espaço para as gravações.

"Entendemos que o conteúdo para shopping center precisa ser gerado dentro dos empreendimentos, para dar ao funcionário da loja a real impressão de que aquele conteúdo foi pensado exclusivamente para ele, com o objetivo que ele melhore suas vendas", explica o Diretor da Intranet Mall.

Acesso

Como dito no início, o material já está disponível para os usuários da Intranet Mall – plataforma que também permite a realização de inúmeras interações entre lojistas e shoppings. "A 2º opção é a contratação da plataforma Mall Play, independente do sistema Intranet Mall. O Mall Play pode ser habilitado diretamente para acesso dos lojistas do shopping Center interessado", reitera Antequeira.

Associados Alshop têm 20% de desconto na contratação de toda a plataforma. Para acesso ao treinamento online, o investimento é de R$ 20 mensais.

Para quem ainda não conhece, a Intranet Mall é uma plataforma que integra a administração de shoppings e seus lojistas. A plataforma, já presente em mais de 130 centros de compras em todo o Brasil e contemplando mais de 20 mil lojistas como usuários ativos (com mais de 100 mil funcionários cadastrados), permite um total controle das atividades e comunicações com cada loja, através de um sistema intuitivo, possibilitando uma interação com o lojista de forma automatizada e online. Todos os processos manuais, planilhas e formulários impressos são substituídos, garantindo redução de custos, economia de recursos e aumento da produtividade da equipe interna do empreendimento. São mais de 5 milhões de folhas economizadas nos processos gerados através da ferramenta.

Saiba mais em: www.intranetmall.com.br. Para acessar o conteúdo em caráter experimental, solicite acesso com a empresa.

Dia das Crianças: crescimento das vendas

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Depois de alguns anos de instabilidade, o setor de brinquedos deve comemorar as vendas e o faturamento em 2017. Conforme sondagem feita pela Alshop, a venda de brinquedos em outubro de 2017 deve ser 3,0% maior que o mesmo período de 2016.

Lembrando que o mês de outubro representa cerca de 35% das vendas de brinquedo do ano, e o Natal outros 30%. Já o restante do faturamento (35%) é diulído ao longo dos outros meses.

Natal 2017: números são otimistas

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Aumento nas vendas, na contratação de mão de obra e injeção de $ na economia fazem o varejo esperar o melhor Natal dos últimos anos

Retomada do crescimento! Essa é a sensação dos empresários e empreendedores de shopping ao se depararem com as projeções de vendas e faturamento para a temporada de Festas 2017. Depois de anos de estabilidade e crescimento negativo, espera-se que o varejo brasileiro anote uma alta de 4% a 5,5% nesse final de ano.

Múltiplos fatores convergem nesse sentido: a significativa redução da inflação, a desaceleração dos preços e a queda dos juros está entre eles. Essa receita agrada aos consumidores, que enxergam a possibilidade de comprar à vista, mediante descontos, ou em parcelas que caibam no bolso (e no orçamento!).

Geração de Emprego (e renda!)

Outro fator que nutre as expectativas de um Natal mais gordo é a melhora do mercado de trabalho: estima-se que 115 mil pessoas conquistem uma vaga de emprego temporário, entre entre meados de novembro e o início de dezembro. Dessas, de 60 a 70 mil postos estarão disponíveis no comércio, e 10 mil postos em serviços – boa parte dessas vagas em shopping centers. Essas vagas superam as de 2016 em 5,5%. O valor médio dos salários será de R$ 1200, alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC) indicam que 20% das vagas serão para jovens, especialmente os que buscam o primeiro emprego. Entre eles, a possibilidade de contratação efetiva ronda 5%. Já do total de 115 mil vagas, presume-se que entre 25 e 27% dos trabalhadores serão efetivados. O dado é bastante relevante, já que no ano passado apenas 15% dos temporários foram efetivados.

A categoria “vestuários e calçados” deve responder por 66,9% das contratações. Somadas, as lojas de ”artigos de uso pessoal” e “móveis e eletrodomésticos” pretendem contratar 16,4% desses trabalhadores.

E a perspectiva de empregos temporários reforça a confiança dos empresários, que tendem a elevar os investimentos a médio prazo. São sinais macroeconômicos fundamentais para garantir um crescimento sustentado da economia.

Outros fatores

As contratações realizadas nesse período serão geridas pela Lei 13.429/2017, que regulamenta o trabalho temporário (inclusive o intermitente). A expectativa de ganhos de produtividade com a reforma trabalhista deve contribuir para que as vendas no Natal cresçam 2% nos shopping centers. É o que projeta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun. “Antes, não poderíamos contratar temporários por horas determinadas, como em horários de pico. Agora, teremos uma situação bem melhor”, pondera Nabil. Segundo ele, ambos os lados serão favorecidos e sairão fortalecidos da experiência.

Além do 13º salário, pago em duas parcelas (novembro e dezembro), os lojistas esperam que a injeção de R$ 15,9 bilhões na economia também fortaleça as vendas. Esses recursos foram disponibilizados pelo Governo Federal via PIS/PASEP. A medida deve favorecer cerca de 8 milhões de consumidores, que poderão sacar um salário mínimo cada. Embora o valor e o número de beneficiários sejam menores que os envolvidos no resgate das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no primeiro semestre, é um montante equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), que, certamente, contribuirá com um fluxo extra de recursos para o consumo.

Ao final, a projeção mais interessante: o varejo brasileiro deve faturar R$ 34,3 bilhões no período, alta de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

E você, está preparado para vender?

FRANQUIAS EM CIDADES PEQUENAS

~O empreendedorismo com a abertura de uma franquia é o sonho de muita gente. Quer seja para sair do desemprego ou realizar o desejo de se tornar dono do próprio negócio, uma tendência que está chamando atenção é o aumento do número de pessoas optando por investir em franchising no interior. Segundo o Sebrae, o consumo nessas áreas gira em torno de R$ 827 bilhões por ano, representando 38% do total do consumo nacional. Em Minas Gerais, por exemplo, para cada uma das vagas abertas em Belo Horizonte, seis foram criadas no interior.

O investimento em franquias longe dos grandes centros urbanos apresenta um exponencial crescimento, ganhando cada vez mais espaço, seguindo o rastro do crescimento nacional urbano. O interior torna-se mais atraente por uma série de fatores, como custos menores para locação, marketing e divulgação. Outro ponto de atratividade está no menor acirramento da concorrência. Dados do ministério do trabalho mostram que 95,8% dos postos de trabalho gerados em abril de 2017, em nove dos maiores estados do Brasil vieram do interior. O Sudeste e Sul do país são as regiões onde o interior tem mais movimentação financeira.

Ao optar por uma cidade sem um negócio igual ou semelhante, dobra-se a chance de sucesso. A novidade em cidade pequena tende a gerar muita visibilidade sempre e, não apenas, momentânea. O faturamento também cresce no mesmo ritmo. Contudo, é preciso atenção para não cometer o erro de achar que, apenas por ser promissor, o resultado positivo já estará garantido.

Um dos principais aspectos que o interessado deve avaliar é se o segmento de interesse tem receptividade na região. Não adianta inaugurar um negócio, pensando apenas no fato de ser inovador, sem fazer uma pesquisa de mercado para constatar, por exemplo, o interesse das pessoas por aquele produto ou serviço.

Uma análise de mercado na cidade ou região de interesse é um dos primeiros e mais importantes passos, antes de adquirir uma franquia. Posteriormente, quando constada a aceitação do público, aí sim, é hora de investir e aproveitar os resultados que o interior pode proporcionar.