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A Balança Comercial Brasileira encerrou 2017 com recorde histórico de US$ 67 bilhões contra os US$ 47 bilhões registrados em 2016. O resultado contibuiu para a redução do déficit em conta corrente. Destaque para a recuperação de vendas externas, com expansão de 18% após 5 anos de queda. Essa lta foi impulsionada pela evolução dos preços e pelo volume. Exportações de automóveis (+ 43%), soja (32%) e petróleo (25%) foram as mais significativas para o índice.
Tendências de Mercado
Os mercados acionários operam com tendência de queda nesta quarta-feira, em meio à divulgação de resultados coorporativos. As bolsas asiáticas fecharam o pregão no campo negativo, com exceção para Hong Kong, que avançou 0,3%. As bolsas europeias também operam com baixas. Por outro lado, os índices futuros sugerem que as bolsas dos EUA deverão iniciar o dia em alta. No mercado de divisas, o dólar ganha valor antes as principais moedas.
No mercado de commodities, as cotações do petróleo são negociadas em ligeira baixa, à espera dos dados da API sobre os estoques nos EUA. As principais agrícolas operam sem tendência única, com alta das cotações de milho e açúcar, enquanto trigo e soja recuam. Já os preços dos metais industriais operam em queda.
Na agenda doméstica, teremos a divulgação dos dados semanais do fluxo cambial.
Os empresários brasileiros estão um pouco mais otimistas. Segundo sondagensdo SPC Brasil e CNDL em todas as capitais do país revela que o percentual de comerciantes e empresários de serviços que notaram piora na situação financeira de seus negócios diminuiu de 48% em 2016 para 30% em 2017, o que configura uma queda expressiva de 18 pontos percentuais em 12 meses. No mesmo sentido, aumentou de 15% para 21% o volume de empresários que observaram um desempenho melhor no último ano na comparação com 2016. A situação permaneceu estável para 40% dos entrevistados.
Entre aqueles que melhoraram a performance de suas empresas ao longo do ano passado, 51% presenciaram resultados mais expressivos nas vendas e 27% conseguiram ampliar a carteira de clientes. Há ainda 9% de varejistas que diversificaram os produtos ofertados.





