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O STJ (Superior Tribunal de Justiça) aceita libertar José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) em troca da renúncia dele ao governo do Distrito Federal.

Na avaliação dos juízes, por ter ficado preso durante duas semanas, o governador não ameaça mais as investigações e não tem como obstruir o inquérito da operação Caixa de Pandora, que investiga um esquema de pagamento de propina no DF.

O que o STJ não aceita é que Arruda se mantenha apenas como “governador licenciado até o fim das investigações”, como querem os advogados.

Preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, Arruda negocia renunciar ao mandato e pedir a soltura diretamente ao ministro Fernando Gonçalves, do STJ, relator do inquérito do “mensalão do DEM”.

O ministro, em caso de renúncia, relaxaria a prisão do governador, descartando o julgamento de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal).

Licenciado apenas, ele mantém poder político para barganhar com os aliados na Câmara Legislativa do DF uma possível volta ao poder.

Renunciando, Arruda apressa a soltura e não precisa mais esperar pelo julgamento do habeas corpus na Corte.

Arruda foi preso porque obstruiu as investigações da operação Caixa de Pandora.

Como governador, mobilizou recursos e pessoal do governo do DF para subornar uma testemunha.

Ele nega as acusações.

A negociação ocorre há mais de uma semana.

Ontem, o advogado de Arruda, Nélio Machado, anunciou que o governador afastado não voltará mais ao governo.

Inicialmente, adotou o discurso de que ele assumiria o compromisso de ficar licenciado – se fosse colocado em liberdade pela Justiça.

O discurso, por enquanto, é um ensaio para obter sinalização de que o governador será solto se executar um gesto político de que não pretende reassumir o governo.

Porém, a tese da licença não é bem recebida por Gonçalves, nem pelo STF.

A comissão especial da Câmara do DF deve votar nesta sexta-feira (26/02) o relatório do deputado Chico Leite (PT) sobre os pedidos de impeachment de Arruda.

Com a prisão do governador, o vice, Paulo Octávio, assumiu o cargo.

Isolado, ele renunciou na última terça-feira (23/02).

O presidente da Câmara Legislativa do DF, Wilson Lima, é o novo governador interino.

Na última quinta-feira (25/02), a Comissão de Ética da Câmara aceitou abrir processos de cassação contra três deputados envolvidos nos escândalos de corrupção investigado pela operação Caixa de Pandora.

Os processos na Câmara Legislativa podem resultar na cassação dos deputados e torná-los inelegíveis por oito anos, mas caso renunciem ao cargo antes de serem notificados, escapam da cassação.

A indústria de beleza passou longe da crise em 2009.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio da Silva, o setor cresceu 14,75% no ano passado, faturando cerca de R$ 24,97 bilhões.

“Apesar da crise, há um fator econômico importante: a renda do trabalhador não foi comprometida, o que, de forma geral, lhe preservou o poder de compra e este é um setor que não depende de crédito, e sim de renda”, explicou o presidente.

As vendas da principal empresa brasileira nesse segmento, a Natura Cosméticos, por exemplo, cresceram 18,6% em 2009 e atingiram R$ 4,24 bilhões em faturamento, sobretudo nas áreas de Cosméticos e Fragrâncias (+15, – 5%) e Higiene Pessoal (+16,7%).

O diretor-presidente da Natura, Alessandro Carlucci, em entrevista coletiva sobre o balanço anual reportou o lucro líquido de R$ 683,9 milhões, “um crescimento de 32,1% sobre o exercício anterior e mantivemos nossa rentabilidade (23,8%) acima de nossa meta de 23% que permanece para 2010”.

Para este ano, Carlucci anunciou que a companhia está aumentando os investimentos em Capex, de R$ 140,6 milhões em 2009 para R$ 250 milhões, “vislumbramos a oportunidade de investir R$ 250 milhões em capacidade logística e manufatura, ou seja, aquisição de novos equipamentos para a ampliação da capacidade de produção, em TI para processos comerciais e de distribuição e na capacidade de nossa rede de separação e distribuição”.

O diretor financeiro da Natura, Roberto Pedote, complementou: “focamos na capacidade de distribuição e TI para enfrentar a concorrência e manter o nosso nível de competitividade”.

Ao DCI, Alessandro Carlucci falou sobre os investimentos programados de R$ 110 milhões em inovação.”Vamos investir 2,6% da receita líquida em inovação, isso inclui pesquisa básica, descoberta de novas fórmulas e fragrâncias e desenvolvimento de 113 novos produtos”.

Mas questionado sobre novas fábricas, guardou segredo, e contextualizou as operações no exterior que já geram 7% da receita. “O México já justifica [a implantação de uma fábrica lá] e nossos estudos indicam a produção de um terceiro local. Afinal a operação logística de mandar xampus para lá é significativa”, justificou.

A Natura creditou a eficiência de seu crescimento ao seu programa de Consultoras Orientadoras e ao crescimento de 19,8% no número de consultoras, que alcançou 875 mil no Brasil, de um total de 1,034 milhão na América Latina.

Seu concorrente nacional, O Boticário, segue a mesma trilha de crescimento e investimentos.

A indústria paranaense informou por meio de sua assessoria de imprensa que deve fechar as vendas do ano passado com 20% de crescimento e investimentos de R$ 85 milhões em 2010 na ampliação da fábrica em São José dos Pinhais (PR), para elevar a capacidade de produção em 40% nos próximos quatro anos, através da aquisição de novos equipamentos e edificações para a área de produção.

A multinacional americana Avon, representada no Brasil por sua unidade industrial em São Paulo, também informou, que estima crescer 5% em 2010 e que em 2009, cresceu 12% em vendas e lucro líquido no Brasil e que o número de suas consultoras locais avançou 10%.

Sem falar em investimentos, a Avon relatou dificuldades na Venezuela por causa da “abrupta desvalorização da moeda”, informou ele.

Já o diretor financeiro da Natura, Roberto Pedote, falou que a questão de câmbio na Argentina é pontual.”Estamos recompondo as margens em função dos custos”, assegurou.

A Natura registrou em seu balanço prejuízo anual de R$ 44,1 milhões na França e nos Estados Unidos, influenciado principalmente pela desativação das atividades norte-americanas. “Temos R$ 500 milhões em caixa, e uma dívida baixa de 0,2 vezes o Ebitda do ano passado”, explicou Pedote ressaltando a solidez da companhia.

O otimismo em relação aos lucros corporativos, sobretudo nos países de forte crescimento da Ásia, e dados econômicos positivos do Japão elevaram as bolsas asiáticas nesta sexta-feira (26/02).

O índice que acompanha as bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrava alta de 1,2%, aos 393 pontos.

A bolsa de Tóquio avançou 0,24%, para 10.126 pontos, após dados mostrarem que a produção industrial do Japão cresceu 2,5% em janeiro, superando a previsão do mercado de 1%.

O estrategista-chefe do Daiwa SB Investments, Soichiro Monji, afirmou que “a forte produção foi positiva para o mercado. Os ganhos também seguiram o declínio do mercado nos últimos dias, que provavelmente foi exagerado. De forma geral, a economia e os lucros corporativos estão melhorando e isso ajuda a elevar as ações”. A Bolsa de Hong Kong avançou 1,03%, para 20.608 pontos.

O destaque do dia foi a elevação da avaliação da operadora de telefonia móvel China Unicom por uma corretora, o que consolidou o otimismo sobre os balanços corporativos do quarto trimestre.

Na Coreia do Sul, o mercado subiu 0,45%, aos 1.594 pontos.

Em Taiwan, a Bolsa apresentou ganho de 0,12%, a 7.436 pontos.

A bolsa de Sydney fechou em alta de 0,95%, a 4.637 pontos.

Cingapura registrou alta de 0,06%, a 2.750 pontos.

Na contramão, em Xangai, o mercado caiu 0,28%, a 3.051 pontos.

Neste domingo, 28 de fevereiro, o Minas Shopping, em Belo Horizonte, recebe o primeiro Encontro de Carros Antigos de 2010.

Nos estacionamentos E1 e E2, serão expostos cerca de 300 automóveis raros ?fabricados há no mínimo 30 anos? vindos de diversas regiões do Estado.

A expectativa é de que 5 mil pessoas visitem o local, onde também haverá show ao vivo de músicas das décadas de 1940 a 1970 e feira de peças antigas.

O presidente do Clube do Carro Antigo e organizador do evento, Eder Roberto Gomes, explica que, para participar do encontro, todos os carros precisam ter mais de 30 anos de fabricação e estar em bom estado de conservação.

?O público poderá conferir raridades, como um Sinca Rally Especial de 1965, um dos 38 fabricados no mundo e o único exemplar brasileiro conhecido.

Também estarão presentes um Chevrolet Coupe 1948 de duas portas, único do modelo registrado no Brasil, e um Ford Rural de 1971 com apenas 9 mil quilômetros rodados?, antecipa.

Eder conta que os expositores são, em sua maioria, membros do Clube de Carros Antigos, grupo formado há 10 anos entre amigos aficionados por veículos raros que pretendiam resgatar a história dos automóveis.

?Hoje, são cerca de 250 afiliados, vindos de todas as regiões do país, principalmente do Sul e Sudeste.

O mundo todo é apaixonado por carros e, no Brasil, não faltam admiradores?, comenta.

No encontro, estarão presentes colecionadores de diversas cidades de Minas Gerais, como Araxá, Contagem, Coronel Fabriciano, Conselheiro Lafaiete e Barbacena.

De acordo com o organizador, a importância da preservação do patrimônio vai além de simplesmente integrar coleções particulares.

?Em eventos de automóveis antigos, é comum encontrar pessoas cujos pais possuíram um dos carros expostos, que se lembram dos modelos em filmes ou mesmo que já tenham se casado em um dos carros expostos.

Os carros antigos são muito mais que meros objetos de colecionador.

São parte da história da evolução dos transportes, da sociedade e até da vida das pessoas?, defende.

O 1º Encontro de Carros Antigos de 2010 ocorre nos estacionamentos E1 e E2 do Minas Shopping, que fica em frente à portaria próxima ao restaurante Almanaque, das 10h00 às 14h00.

A entrada é gratuita.

Quem possuir um carro antigo e desejar expor precisa apenas se dirigir ao local com o veículo.

Basta que o automóvel se enquadre nas condições do evento ?fabricado há no mínimo 30 anos e bom estado de conservação.

Fotografias são autorizadas.

Este é o décimo ano em que o Minas Shopping recebe o Encontro de Carros Antigos.

Na última edição, realizada em outubro, cerca de 3 mil visitantes estiveram presentes com aproximadamente 300 carros expostos.

Atento ao crescimento do mercado de telecomunicação no País, a rede de eletroeletrônicos e móveis Lojas do Baú Crediário – braço de varejo do Grupo Silvio Santos – ataca agora neste setor junto com a Amigo Telecom ao lançar cartões telefônicos pré-pagos que podem ser usados em celulares, orelhões e linhas fixas.

A meta é ter participação de até 17% neste mercado a médio prazo.

O produto será comercializado em mais de 80 mil pontos de venda, inclusive na rede Baú Crediário.

O cliente pode optar pela compra de cartões entre 20 e 70 créditos, com preços de R$ 3,77 a R$ 11,63.

Cada cartão tem senha e ao ligar no atendimento 0800 a ligação será completada automaticamente.

Os créditos valem por seis meses a partir da ativação.

Para Décio Pedro Thomé, diretor de varejo da empresa, o diferencial é a oferta de serviços como seguro por morte acidental de R$ 1.

000, um número para concorrer à Loteria Federal e uma raspadinha, em que o cliente concorre a TV LCD 42 polegadas, DVD, celular e recebe o prêmio em casa.

“O negócio renderá R$ 35 milhões mensais à empresa”, diz Thomé.

A atuação da Lojas do Baú, ainda tímida e restrita uma unidade em São Bernardo e outra em Santo André.

A rede será ampliada neste ano para Diadema, Mauá e Ribeirão Pires, afirma o diretor.

“Procuramos oportunidades no Grande ABC, Baixada Santista e interior paulista. Em 2009, a rede faturou R$ 450 milhões e planeja crescer 30% neste ano”.

Com 130 lojas entre os Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, o grupo quer abrir mais 50 no decorrer deste ano.

O investimento estimado é de R$ 30 milhões.

A exposição itinerante Curvas na Arquitetura Brasileira acontece de 9 a 28 de março, no piso 2, do Shopping Valinhos, no interior paulista.

São ao todo 20 painéis de vidro, 40 fotos coloridas, três maquetes e um terminal eletrônico interativo de projetos arquitetônicos, reformas, concepções, interiores e o registro de antes e depois do trabalho realizado.

O principal objetivo é difundir a arquitetura como forma de arte.

A gerente de marketing, Vanessa Vital, conta que o arquiteto Aquiles Nícolas Kílaris, responsável pelos projetos da exposição tem sido muito elogiado pela sociedade em geral.

Também pela comunidade acadêmica de arquitetura e urbanismo em todo o país.

As obras são inspiradas por formas da natureza, com linhas curvas de beleza e harmonia notávies.

“Seu estilo ganha espaço e vários seguidores.

Certamente nossos clientes vão contemplar criações de grande beleza, inovação, sofisticação e graciosidade.

A exposição acontece durante todo o período de funcionamento do shopping, no piso dois, justamente para dar mais oportunidade ao nosso público”, assegura.

A exposição é inteiramente grátis e destinada a clientes, visitantes, profissionais de engenharia e arquitetura, além do público em geral.

No ano passado, 6.254.256 multas de trânsito foram aplicadas na cidade de São Paulo, de acordo com balanço da CET (Companhia de Engenharia e Tráfego). Na comparação com 2008, houve aumento de 33,6%. Desrespeito ao rodízio municipal, excesso de velocidade, estacionamento irregular, falar ao telefone enquanto dirige e avançar no sinal vermelho foram as cinco infrações mais autuadas em 2009 e representaram 81% do total das multas aplicadas.

O desrespeito à Operação Horário de Pico foi responsável pela maior parte das multas aplicadas pelos agentes da CET e identificadas pela fiscalização eletrônica da cidade. A infração respondeu por 28% das autuações lavradas na capital paulista ao longo de 2009. Do total, 1,726 milhão das multas de trânsito referem-se a essa infração.

Em 2008, foram aplicadas 1,375 milhão de penalidades por desrespeito ao rodízio ? um aumento de 25,52% em um ano.

Estacionar irregularmente gerou multas que responderam por 16% do total aplicado. Ao todo, 991 mil multas foram emitidas. Na comparação com 2008, o número permaneceu estável. Falar ao celular conduzindo o veículo também está na lista de infrações mais autuadas, representando 7% do total. No ano passado, foram lavradas 457 mil autuações, contra 373 mil de 2008, um incremento de 22,52% no período.

Ultrapassar o sinal vermelho foi responsável por 5% do total das penalizações aplicadas no ano passado. Ao todo, foram emitidas 333 milhões de multas por conta dessa infração, um avanço de 8,47% frente a 2008, quando foram lavradas 307 mil autuações. Andar em velocidade além da permitida e transitar na faixa destinada aos ônibus foram as autuações que mais cresceram em 2009, na comparação com 2008.

O excesso de velocidade ficou em segundo lugar do ranking da quantidade de multas, logo atrás do desrespeito ao rodízio, e representou 25% do total das autuações.Ao todo, foram aplicadas 1,538 milhão de multas, contra 902 mil emitidas em 2008 ? um aumento de 70,50%. Invadir a faixa exclusiva de ônibus foi a infração cuja autuação mais cresceu em 2009, 156,33%.Ao longo do ano, quase 193 mil multas foram aplicadas, contra pouco mais de 75 mil lavradas em 2008.

Quem tem acesso à internet terá a opção de responder ao questionário do Censo 2010 pela rede mundial de computadores. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai oferecer a possibilidade pela primeira vez este ano. Para responder pela Internet, o entrevistado terá que ter uma senha de acesso ao site do IBGE, que será entregue pelo recenseador, quando ele visitar o domicílio. “Isso é uma tendência mundial. Muitas das nossas pesquisas econômicas já são preenchidas pela internet, e a possibilidade de as pessoas poderem prestar suas informações ao Censo ocorre fundamentalmente para dar maior conforto para que as pessoas preencham suas informações, diria até que com mais cuidado e com mais certeza”, disse o diretor executivo do IBGE, Sergio Côrtes. Ele acrescentou que, em alguns casos, de acordo com o tamanho da família, o entrevistado não tem acesso imediato a informações de todos os moradores da casa. Daí destacou, com a possibilidade da internet, as respostas poderão ser dadas com mais calma e precisão. Côrtes negou que possa haver falhas no recolhimento de informações pela rede mundial de computadores. “Acreditamos que isso não muda em nada, fizemos alguns testes de preenchimento pela Internet e não há basicamente nenhuma diferença”. Após o recenseador disponibilizar a senha, o entrevistado terá até dez dias para ir ao site do IBGE e preencher o questionário. Se a resposta não for dada nesse prazo, o recenseador voltará ao domicílio.

Os cerca de 192 mil recenseadores sairão às ruas a partir de agosto, e a previsão é que tudo seja concluído em três meses. Em dezembro, o IBGE divulgará os dados preliminares referentes ao total da população brasileira, especificada por sexo e situação domiciliar — se reside no campo ou na cidade.

O custo total do Censo 2010 chegará a R$ 1,4 bilhão, sendo que cerca de R$ 900 milhões serão voltados para o pagamento dos recenseadores. O último Censo foi feito em 2000, mas em 2007 o IBGE divulgou uma nova contagem da população. Sobre a seleção dos recenseadores, Côrtes explicou que o IBGE vai privilegiar a escolha de pessoas que pessoas que residam em cada comunidade ou região investigada. “Essas pessoas serão treinadas por aproximadamente dez dias no mês de julho e vão estar aptas a fazer o trabalho. Isso traz uma vantagem muito grande porque elas conhecem a região e as pessoas”, observou.

O índice de confiança dos industriais brasileiros na economia do país subiu para 115,8 pontos em fevereiro, o maior patamar registrado desde dezembro de 2007 (116 pontos), segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). No segundo mês do ano, o chamado Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,2 pontos em relação a janeiro (113,6) e 39,6 pontos frente ao mesmo mês de 2009 (76,2), quando os industriais ainda temiam os efeitos da crise mundial.

Além de ter alcançado seu maior nível em 26 meses e de ter subido por 13 meses consecutivos, o índice de fevereiro foi o terceiro mais alto desde que as medições começaram, em 1995. O ICI mede a confiança dos industriais brasileiros na situação atual da economia e sua expectativa em relação aos próximos seis meses. A escala de pontuação do indicador vai até 200. A leitura do índice é considerada positiva que ele fica acima dos cem pontos. Segundo a FGV, o grau de otimismo dos empresários em fevereiro se refletiu tanto nas previsões favoráveis em torno da contratação de novos trabalhadores como em suas perspectivas de negócios para os próximos seis meses.

O chamado Índice da Situação Atual, que mede a opinião dos industriais em torno da conjuntura, subiu de 112,6 pontos em janeiro para 113,4 pontos em fevereiro, ao passo que o Índice de Expectativas, que reflete as perspectivas para dentro de seis meses, passou de 114,5 para 118,3 pontos, seu maior nível histórico.

Segundo a FGV, fevereiro foi o sexto mês consecutivo em que o Índice de Expectativas superou o Índice de Situação Atual, o que reflete o otimismo dos industriais em relação ao futuro. Das 1.056 empresas consultadas para a pesquisa, 31,3% disseram que pretendem contratar novos trabalhadores nos próximos três meses e só 3% preveem demissões. Em janeiro, essas porcentagens eram de 26,5% e 5,7%, respectivamente.