Shoppings são os preferidos para compras de Natal

De acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), nesta segunda-feira (03), sete em cada dez brasileiros comprará presentes neste Natal. Entre os itens mais procurados estarão roupas, brinquedos e sapatos. Já os locais preferidos para a aquisição dos mesmos são os shopping centers. Nas lojas do Araguaia Shopping, as vendas já aumentaram.

“Proporcionalmente aos outros meses do ano, temos um crescimento de, aproximadamente, 220% no faturamento e 100% no movimento nesta época”, conta Thiago Rodrigues, supervisor das lojas Kaya. “Roupas são um artigo de preço acessível e a troca é fácil, o que as torna um item bastante procurado”, analisa.

Ainda de acordo com a CNDL, a grande maioria dos consumidores – 73% deles – pretende gastar, em média, até R$ 100 por compra. Em 72% dos casos, os produtos serão pagos à vista, em dinheiro ou no cartão de débito. Além disso, os locais preferidos para as compras serão os Shopping Centers (48%).

Sony promove ação em shoppings neste Natal

De olho no Natal, a Sony Brasil montará estandes de experimentação de produtos em cinco shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Recife. Farão parte da ação o Morumbi Shopping (SP), Shopping RioMar (PE), Barra Shopping (RJ), ParkShopping Barigui (PR) e Barra Shopping Sul (RS).

Durante todo este mês de dezembro, o consumidor que visitar os estandes poderá testar os principais modelos de câmeras digitais, notebooks, ultrabooks, jogos e consoles da linha PlayStation, além de ganhar diversos brindes. Por exemplo, no clima de Copa do Mundo, quem comprar câmeras digitais WX50 ou W690 ganhará uma camisa retrô da seleção brasileira.

O objetivo da ação é oferecer uma experiência de imersão para que o consumidor reconheça os pontos fortes de cada equipamento, incrementando os negócios nas lojas parceiras presentes nos shoppings.

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Lojistas e proprietários de shoppings devem chegar a um acordo essa semana

A audiência pública, realizada na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), que altera o Projeto de Lei7137/2002 altera a Lei nº 8245, conhecida como Lei do Inquilinato, quer regulamentar a relação entre os lojistas e os proprietários de Shopping Centers para que diminua o número de fechamento de lojas dos shoppings.

De acordo com pesquisa feita pelo instituto Vox Populi mais da metade das lojas fecham nos primeiros cinco anos. “O número de Shopping Centers aumentou, mas se 68% dos lojistas não conseguem permanecer é porque tem algum problema. Considero injustificável, inaceitável essas cobranças, principalmente com um faturamento de 108 bilhões de reais ao ano. Não acho que alguém com esse lucro precise cobrar aluguéis excedentes”, apontou o deputado Reguffe (PDT-DF). O deputado ainda pediu para que os representantes dos proprietários de shoppings presentes na audiência liberassem o pagamento do estacionamento para aqueles que já gastam comprando nas lojas.

De acordo com a atual legislação os contratos dos lojistas com os shoppings não são amparados pela Lei do Inquilinato e, por não ser entendida como uma relação de consumo, ficam fora do Direito de Defesa do Consumidor. As conseqüências são, portanto, contratos que estabelecem pagamentos de aluguéis em dobro nos meses com datas comemorativas, como dezembro (natal), maio (dias da mães) e outros.

Além disso, o lojista é obrigado a pagar um valor adicional a cada dois anos, chamado de “degrau”. Esse acréscimo é somado ao reajuste pelo Índíce Geral De Preços (IGP) ao invés do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que leva ao acréscimo de 28% acima da inflação no valor médio de um aluguel em Shopping Center após 48 meses.

Outro tema preocupante apontado pelo presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Jr., é a quantidade de “marinheiros de primeira viagem”, que arriscam, na maior parte das vezes, dinheiro guardado de uma vida inteira. “Um aluguel que começa em R$ 9 mil, em cinco anos chega a 18 mil. Ninguém mais está conseguindo sobreviver dentro dos shoppings. Os que ainda procuram são desavisados da situação em que se encontram os lojistas do Brasil. Não existe a parametrização mínima, os contratos são de adesão. O governo tem o dever de criar parâmetros para essa relação”, afirmou Pellizzaro.

Como não houve entendimento entre as partes, o relator, deputado José Carlos Araújo (PSDB-BA), deu um prazo de oito dias para que as partes apresentem novas propostas ao Projeto. Caso o PL seja aprovado, irá diretamente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para avaliar mérito e constitucionalidade, em seguida será remetido ao Senado, já que tramita em regime conclusivo.

A mesa foi composta pelo deputado José Chaves (PTB-PE), presidente da CDC, o presidente do Conselho Nacional de Entidades de Shopping Centers (Conecs), Ronaldo Sielichow, o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Jr., o diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Fernando Sérgio Piffer, o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Luiz Fernando Pinto Veiga, e o diretor do Grupo Multiplan, Luiz Vieira de Souza.

Minas Shopping inaugura 60 lojas e mil vagas de estacionamento no dia 5 de dezembro

No dia 5 de dezembro, o Minas Shopping vai inaugurar uma área de expansão que inclui 60 novas lojas e mil vagas de estacionamento coberto em 7,9 mil metros quadrados de área construída. Com investimentos de R$ 40 milhões, o centro de compras modernizou as estruturas internas e ampliou o mix de lojas para fornecer ainda mais opções aos clientes. Para recepcionar os novos lojistas, o shopping promove, nesta quarta-feira, um café da manhã, às 8h30, no local (avenida Cristiano Machado, 4000).

Entre as novas lojas que estarão disponíveis ao púbico estão Azul Viagens, By You Melissa, Catarina Brasil, Claro, Club Guaraná, Cojack Tatto, Compasso, Cook Eletroraro, De 1 a 99 e Mais, Di Santinni, Domênyca Morena Rosa, Flytour Turismo, Havaianas, Hope, H Picchioni, Idéiaz, Império Oriental, Kate Biju, Lojas Rede, Magazine Luiza, Malwee para Brasileirinhos, Malwee um Abraço Brasileiro, Methamorfose, MHL Grande Escolha, Minas Hair, MM Games, Ótica Diniz, Parâmetro, Parrilla Itália Express, Polishop, Program, Rommanel, Safira Joalheria, Selfshop, Set Computadores, Star Joias, Step One, Uncle K, Via Conforto – Usa Flex, Wamp, Yoga Modeladores, Zak, Zelo, Zinzane. Além disso, houve uma mudança no mix atual, com a entrada da Bagaggio e da Ferni, com a reestruturação da Itapuã e modernização no layout das lojas Karita Ideale.

O gerente-geral do Minas Shopping, Cícero Mello Sant’Anna, ressalta que as novas lojas, que ocupam ABL (área bruta locável) de 5,5 mil metros quadrados, vão gerar incremento de aproximadamente 25% nas vendas. Ele destaca que a inauguração antes do Natal é estratégica. “Neste período, em que o fluxo de clientes aumenta e as vendas são maiores, vamos proporcionar mais conforto e comodidade aos clientes”, afirma.

Sobre o Minas Shopping
Inaugurado no dia 25 de setembro de 1991, o Minas Shopping completou 21 anos em 2012 totalmente integrado à vida da comunidade da região nordeste da capital mineira. O shopping ocupa um terreno de 85,7 mil metros quadrados, sendo 63 mil metros quadrados de área construída e 42 mil metros quadrados de ABL. O volume de vendas é de cerca de R$ 550 milhões por ano. A administradora é a AD Shopping, responsável pela administração de vários outros shoppings no Brasil.

O Minas Shopping é o primeiro shopping de Belo Horizonte a ter uma estação de metrô ao lado. O shopping transformou a região nordeste da cidade em um dos principais polos de crescimento da capital mineira, com a atração de novos empreendimentos para os bairros próximos.

Sobre a AD Shopping
A AD Shopping é a maior administradora independente de shopping centers do país e está presente nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Com 21 anos de experiência, tem como foco estratégico planejamento e comercialização na gestão de shopping centers, viabilizando empreendimentos de maneira a torná-los rentáveis e bem conceituados no mercado. Para isso, a administradora utiliza o know-how de uma equipe totalmente afinada com o varejo, sem qualquer vínculo com grupos empresariais ou de incorporadores. Tem foco em resultados positivos, em ações estruturadas a partir de pesquisas aprofundadas, na obediência aos critérios éticos, mercadológicos, jurídicos e de segurança para todos os envolvidos. A AD Shopping se baseia na satisfação plena de empreendedores e lojistas a partir de passos conscientes e resultados otimizados.

Protesto contra taxa de estacionamento reúne 1 mil em SE

Uma manifestação contra a cobrança de tarifas de estacionamento em dois shoppings de Aracaju, Sergipe, foi realizada na noite de quinta-feira, 29, reunindo cerca de 1 mil pessoas entre consumidores, funcionários e comerciantes. Com a ajuda de faixas, bandeiras e apitos, os manifestantes pediam o fim da taxa de R$ 4, que dá direito à vaga no estabelecimento por quatro horas.

Desde a última segunda-feira, os shoppings Riomar e Jardins estão sofrendo um boicote contra a ação e, desde então, os estacionamentos recebem poucos carros diariamente. A revolta foi organizada pelo Facebook e a página já contém cerca de 25 mil seguidores.

De acordo com a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), principal organizadora dos protestos, os shoppings começaram a cobrar a taxa na segunda-feira. O anúncio foi feito após a Lei Municipal Nº 3.348/2006, que proibia a cobrança de estacionamento em shoppings, faculdades, universidades e hipermercados e supermercados em Aracaju, ter sido considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Sergipe.

Os manifestantes organizaram o protesto e iniciaram o “apitaço” dentro do próprio shopping Riomar. “Sabíamos que haveria uma reação do shopping e dissemos que o ato seria fora do shopping, mas começamos dentro. Entramos com bandeiras e faixas e agora estamos com a posição de planejar novos atos para próxima semana”, afirmou Radamés de Morais Mendes, 40 anos, estudante do curso de direito, dirigente do Sindicato dos Gráficos e dirigente da CTB.

Porém, de acordo com o próprio Radamés, apesar dos protestos, ele acredita que as pessoas acabarão se acostumando com as taxas. “O shopping parou. Foi um boicote proposto pelo Facebook de maneira informal e os shoppings estão vazios, mas a tendência é que as pessoas se acostumem a pagar”.

A prefeitura posicionou-se contra a cobrança e espera que a presidência do TJ em Sergipe dê andamento ao pedido de apreciação por parte da Corte Superior de Justiça, com o objetivo de respeitar a Lei Municipal, suspendendo a cobrança do estacionamento nos shoppings da cidade.

Redecard fecha parceria com Aliansce Shopping

A Redecard, empresa do Grupo Itaú Unibanco que trabalha com meios de pagamento eletrônico, anunciou na última sexta-feira parceria com a Aliansce Shopping Centers, desenvolvedora e administradora de shoppings centers.

Até o fim deste ano, os quase dois mil estabelecimentos existentes nos sete shoppings participantes – Iguatemi (BA), Boulevard (BH), Carioca (RJ), Floripa (SC), Santana Parque (SP), Taboão (SP) e West Plaza (SP) -, contarão com apoio nas ações promocionais e benefícios diferenciados, como ofertas de produtos e serviços Redecard.

As promoções, de acordo com nota divulgada pela companhia, terão o objetivo de alavancar o fluxo de vendas dos lojistas por meio da oferta de prêmios aos seus clientes finais.

Vale-compras

Ao realizar uma compra nos terminais da Redecard, o consumidor receberá chances em dobro ou até em triplo para concorrer a eletrônicos, vale-compras, automóveis e até viagens, dependendo do regulamento de cada shopping.

“Atualmente os shopping centers representam grandes centros comerciais, que concentram produtos e serviços em um só lugar, impulsionando a economia local. Desta forma, a Redecard se preocupa em prestar o melhor atendimento e firmar parcerias com esses lojistas. Trabalhamos com foco na necessidade dos nossos estabelecimentos credenciados, ofertando soluções que ajudem a gerar fluxo de consumidores, impulsionando suas vendas”, afirma Augusto Lins, diretor executivo da Redecard.

“A parceria com a Redecard reflete a preocupação constante da Aliansce em oferecer produtos e serviços que estejam em sintonia com a estratégia de venda de nossos lojistas”, ressaltou Ricardo Visco, diretor regional da Aliansce.

Shoppings prevêem expansão de até 35%

A data mais espera pelo varejo se aproxima. A 23 dias do Natal, os lojistas se mostram otimistas e acreditam que os consumidores irão lotar os shoppings do Grande ABC. Os comerciantes do Grand Plaza Shopping, em Santo André, esperam que as vendas subam até 35% na comparação com a mesma data de 2011. O índice alto é em virtude da expansão do centro de compras em novembro.

Marcos Evangelho, gerente geral do Shopping Praça da Moça, de Diadema, acredita que as comercializações serão 15% maiores do que em 2011. “Graças à permanente qualificação do nosso mixde produtos e às ações diferenciadas que estamos realizando, nossa expectativa para o Natal deste ano é bastante positiva. Quanto ao fluxo de clientes o aumento deve ser de 12%”, conta o executivo

Já no Shopping ABC, que fica em Santo André, o presidente da Associação dos Lojistas do empreendimento, Luiz Carlos Sobrinho, estima que o acréscimo no volume de comercializações deve ficar entre 5% e 10% em relação ao Natal do ano passado. “Estamos com essa expectativa em função do aumento do tíquete médio, já que não acreditamos em crescimento no fluxo de clientes, que deve se manter igual a 2011.”/CW

A administração do Mauá Plaza Shopping prevê alta de 12% nas vendas e de 15% no volume de clientes ante o último mês de 2011. O índice é praticamente o mesmo esperado pelos comerciantes do ParkShopping São Caetano, inaugurado há um ano: de 10%, em média.

Apesar de não arriscar percentual, o superintendente do Shopping Metrópole, de São Bernardo, Roberto Pereira, se diz muito otimista. “O bom momento econômico que o Brasil passa, com certeza, será refletido nas vendas deste período.” Segundo ele, em dezembro do ano passado o centro de compras recebeu 1 milhão de consumidores. “Acreditamos que neste ano vamos superar esse fluxo”, completa.

CAUTELOSOS – Apesar de confiar que os resultados do Natal serão bons, o comércio de rua da região é mais cauteloso quanto ao índice de crescimento em comparação aos shoppings. O presidente da Sol (Sociedade Oliveira Lima e Região), Hélio Farber, aposta que as comercializações no período natalino crescerão 7% em média. “As pessoas vão optar pelas lembrancinhas, ou pelo menos, 70% dos consumidores. O tíquete médio deve ser de cerca de R$ 30.”

Em 2011, os comerciantes do Calçadão da Oliveira Lima em Santo André tiveram alta de 12% nas vendas. “No ano passado a economia estava mais aquecida. As pessoas, agora, querem pagar dívidas”, completa.

O presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Valter Moura, conta que os lojistas de rua já estão com estoques prontos para atender à demanda. “O Natal deverá favorecer as vendas populares em até 6%. Isso é reflexo do momento econômico. Mesmo assim, é um bom índice.” Segundo o dirigente da entidade, a média de gasto de um casal deve girar em torno de R$ 450.

Horários de funcionamento são ampliados
Com a proximidade do Natal, os shoppings instalados no Grande ABC, como todos os anos, irão ampliar os horários de funcionamento. A partir do dia 7 já há mudanças. Os empreendimentos passam a fechar por volta das 23h.

Já do dia 13 em diante, alguns centros de compra começam a antecipar a abertura dos shoppings para as 9h, e a partir do dia 21 (sexta-feira), passam a fechar às 24h. Na véspera da data, todos os shoppings da região fecham as portas mais cedo: às 18h – com exceção do Shopping Metrópole, em São Bernardo (às 17h).
No dia de Natal (25), o funcionamento de lojas, quiosques, praça de alimentação e espaços de lazer é facultativo.

Gasto com presente será de até R$ 30
Os consumidores brasileiros devem gastar entre R$ 10 e R$ 30, em média, com cada presente de Natal, segundo pesquisa Natal-2012: Intenções e expectativas do consumidor brasileiro, feita pela consultoria Deloitte com 750 consumidores em novembro.

Shoppings da Westfield Almeida Junior lançam aplicativo exclusivo

É a inovação a serviço dos clientes em todos os empreendimentos do Grupo em Santa Catarina a um simples toque no celular. Um sistema totalmente gratuito, que vai revolucionar o conceito de interatividade dentro dos shoppings.

Desde a última quarta-feira (dia 28) todos os cinco shoppings da Westfield Almeida Junior em Santa Catarina passaram a contar com mais uma facilidade que os coloca na vanguarda tecnológica.
Trata-se de um aplicativo completo que já pode ser baixado na APP Store para iPhone, iPad ou iPod com informações e serviços sobre os shoppings do Grupo. Tudo a um toque no celular e totalmente gratuito. A novidade, que começou pelo Continente Park Shopping, inaugurado no mês passado em São José, na Grande Florianópolis, está agora disponível nos demais shoppings do Grupo.

Através do APP, o cliente pode conferir a programação de cinema, os trailers das estreias, verificar a lista de lojas em cada shopping, ver o mapa do shopping, as novidades, promoções, eventos, serviços e até a previsão do tempo na cidade. O APP ainda reúne informações dos cinco shoppings numa única plataforma, facilitando a busca sobre qualquer um dos empreendimentos (Shopping Neumarkt Blumenau, Balneário Camboriú Shopping, Joinville Garten Shopping, Blumenau Norte Shopping e Continente Park Shopping). Outra facilidade para quem usar o Aplicativo é a localização do carro no estacionamento de maneira simples e rápida. E mais: O APP traz ainda links para Facebook, Twitter, You Tube e Foursquare.

Venda direta disputa mercado da internet

Hoje no País há 37,6 milhões de consumidores que compram pela internet, de acordo com a e-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico. O objetivo principal do canal on-line é otimizar tempo, porém, de acordo com o professor do Núcleo de Varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Roberto Nascimento Azevedo, as vendas diretas são hoje um diferencial para os consumidores, que buscam comodidade – porque não precisam sair de casa para adquirir ou receber os produtos – mas também interatividade. “Há muito contato físico e emoção porque a marca entra na casa do cliente e conversa com ele por meio dos revendedores”, afirma o professor.

Último levantamento da Abevd (Associação Brasileira de Vendas Diretas) mostra que no primeiro trimestre de 2012, o volume de negócios neste segmento chegou a R$ 62 bilhões – crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2002, o mesmo montante foi acumulado em 12 meses.

O docente lembra que o canal de vendas diretas começou a crescer com mais consistência nos últimos três anos. “E a expectativa é que o segmento represente, a partir de 2015, entre 5% a 10% do mercado de varejo.Hoje não passa de 2%.”

O professor de Varejo da FGV (Fundação Getulio Vargas), Juracy Parente, reitera que a venda direta atinge principalmente os consumidores das classes C e D. “Os revendedores também pertencem ao mesmo grupo e, por isso, têm facilidade para se comunicar, o que cria um vínculo de amizade muito grande com clientes”, comenta.

Marineusa Bonfá, 50 anos e moradora de Santo André, é representante de uma empresa de cosméticos desde março do ano passado e já tem 30 clientes. “Tenho vários a pronta entrega e levo tudo para todos os lugares que vou – para festas e ao trabalho.” Segunda Marineusa, que também presta serviços para uma empresa que comercializa produtos para tratamento de cabelo, as vendas dos itens de beleza fizeram sua renda aumentar 30%. “Gasto o dinheiro principalmente com roupas, sapatos, mas também consigo incrementar o pagamento de despesas como cartão de crédito.” Segundo pesquisada da Abevd e FGV, no País há cerca de 4 milhões de revendedores cadastrados. O lucro médio obtido por eles é de R$ 303,43.

OUTROS PRODUTOS

Nascimento, da ESPM, explica que o segmento também é marcado pela expansão dos leques de produtos, como, por exemplo, alimentos, produtos naturais (chás emagrecedores e suplementos alimentares) e até mesmo itens eróticos tradicionalmente vendidos em sex shop. É o caso da Eudora, empresa do Grupo O Boticário, que tem foco nas vendas diretas. O catálogo com os produtos da marca se assemelha a uma revista feminina. Os produtos estão relacionados ao momento da mulher, que pode estar casual, descolada, poderosa e entre quatro paredes (que são produtos com foco na sensualidade feminina).

A marca implantou as centrais de vendas, que são lojas físicas específicas para as revendedoras, que podem comprar os produtos encomendados por suas clientes, quando necessário. “O modelo é para diminuir o tempo de atendimento à consumidora.” O prazo de entrega pelos Correios, por exemplo, pode variar entre 25 e 30 dias.

Atualmente são dez lojas neste formato no País e até o fim do ano mais seis serão abertas. Na quinta-feira foi inaugurado o primeiro centro de serviços na região, em Santo André. No Grande ABC, já são 400 revendedores e a empresa já têm quatro funcionárias que atuam diretamente na região. Do total faturado pela companhia em todo o Estado de São Paulo, as sete cidades representam 5%.

O diretor de canais de venda e trade marketing, Ivon Carlos das Neves, que não quis detalhar o montante faturado pela companhia de cosméticos, diz que desde o início das atividades, em março de 2011, a expectativa é atingir o montante investido na construção da marca em até seis anos. Ele também estima que, em cinco anos, a Eudora seja a terceira maior empresa de vendas diretas do Brasil.