Terraço Shopping comemora o Dia do Marketing com novidades

Dia 8 de abril comemora-se o Dia do Marketing. E o Terraço Shopping, em Brasília, tem todos os motivos para celebrar a data, afinal, desde o inicio deste mês, o centro comercial mergulhou na onda das redes sociais e inovou ao manter uma comunicação direta com o público que freqüenta o local. Promoção de convites para o cinema, votação online com direito a brindes e interação 24 horas por dia através do Orkut , Facebook, Twitter são alguns dos meios utilizados pelo shopping para atrair o público.

Atualizadas diariamente, as redes sociais estão cheias de novidades e sugestões de serviços, restaurantes, atrações culturais e programação infantil do Terraço. Nas páginas exclusivas do blog Amor, leva minha sacola?, que existe desde o ano passado, os blogueiros do shopping, Fábia Galvão e Thiago Cruz, levam até o cliente dicas de moda, comportamento e compras, além de curiosidades. “Promovemos o relacionamento entre o que o shopping faz e o cliente deseja de uma forma mais direta e pessoal”, explica a blogueira Fábia Galvão.

Em comemoração aos 50 anos da capital, outra estratégia de marketing, o Projeto Curta Terraço, promete chamar a atenção dos freqüentadores. A idéia é incitar o público a mandar vídeos de até 1 minuto com o tema “O céu de Brasília é o limite” usando celulares, mini câmeras ou máquinas fotográficas digital. As inscrições devem ser feitas pelo site do Terraço até 28 de abril. Os vencedores serão escolhidos por júri popular que irá votar na internet. Os três primeiros colocados vão ser premiados.

Você pode seguir o Terraço Shopping por onde você quiser: Twitter, Youtube, Flickr, Facebook e Orkut. Escolha sua rede e navegue por esse mundo de conhecimento virtual. Já acessou o blog hoje? www.amorlevaminhasacola.com.br

Mercado financeiro vê Brasil em boa situação de rating

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quarta-feira (07/04) que o mercado financeiro já vê o Brasil com uma situação melhor (rating) do que a atribuída pelas agências de classificação de risco. O rating é uma nota que as agências de classificação de risco atribuem a países ou empresas, que serve de referências para os investidores. Augustin disse que respeita os prazos dessas agências, pois isso depende de uma avaliação tranquila e da metodologia de cada uma delas. ” Agora, olhando o mercado, podemos dizer com muita clareza que o Brasil tem rating melhor do que ele tem. Então, isso é uma constatação evidente”.

De acordo com Augustin, basta apenas que se compare o preço dos títulos brasileiros com os dos títulos de outros países para que se perceba a diferença e se chegue a uma conclusão sobre a melhora dos fundamentos da economia brasileira. “Então, o mercado financeiro precificou o país de uma forma melhor do que as agências de rating. De qualquer forma, nós temos que considerar que as próprias agências têm um prazo para o reconhecimento disso”.

Arno Augustin disse que às vezes essas agências têm o hábito saudável de esperar algum tempo antes de atribuir uma nota de classificação. “Há uma melhora, verifica-se se essa melhorar é consistente e só então eleva-se o rating”. O secretário também não descartou que o governo brasileiro possa realizar, em breve, uma operação para captar recursos com a venda de títulos públicos no exterior, mas não informou a data, desmentindo as especulações de que o lançamento seria hoje ou amanhã.

Hoje, Dia Mundial da Saúde, shoppings são alvos de empresas especializadas no setor

Alshop lembra a atuação cada vez mais importante dos centros de compras, a partir de campanhas, e com a instalação de empresas de saúde em seus corredores

Hoje, 7 de abril, é lembrado o Dia Mundial da Saúde. E a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) exalta a importância dos centros de compras na conscientização de seus consumidores para os cuidados com a saúde.

Nos últimos tempos, empreendimentos de todo o Brasil têm recebido operações de empresas especializadas na saúde humana, ampliando a participação dos shoppings no dia-a-dia de seus clientes, que nestes locais se divertem, fazem suas compras, e agora podem também frequentar clínicas médicas, realizar diversos exames laboratoriais, além de contarem com centros de estética, beleza, entre outros serviços.

Alguns empreendimentos promovem ainda projetos que têm por objetivo preservar a boa qualidade de vida, além de estreitar as relações com o seu público. Estes programas são, em sua maioria, voltados à pessoas de todas as idades. Por fim, vale lembrar a participação dos centros de compras nestas últimas semanas, a partir de suas campanhas de vacinação contra a gripe H1N1.

‘As empresas de saúde têm percebido cada vez mais a importância de estar próximo do público também em shoppings, pois é nele que muitas pessoas passam grande parte de seus dias, o que transforma o centro de compra em uma extensão do lar, oferecendo um serviço a mais aos consumidores, cada vez mais preocupados com a saúde. E os empreendimentos, sendo grandes locais para a propagação de programas de saúde pública, só têm a ganhar com isso, pois garantem ainda mais o bem-estar de todos’, comenta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.

Sobre a Alshop

No ano em que completa 16 anos de existência, a associação firma-se como principal entidade representativa do varejo de shopping e elo entre lojistas, empreendedores, poder público e demais segmentos da economia, visando o fortalecimento e a capacitação do setor.

Criada em novembro de 1994 e presidida desde então pelo administrador de empresas Nabil Sahyoun, a entidade é membro da Federação Nacional de Varejo norte-americana (NRF), conta com 17 mil associados no Brasil, e representa hoje cerca de 95 mil empresários nos 711 shoppings instalados no País.

Por meio da Alshop, os associados contam com uma rede de benefícios que inclui assessoria jurídica; acesso a informações dirigidas, fornecedores e prestadores de serviços homologados à entidade, envio de exemplares da associação, concessão de descontos em alguns eventos promovidos pela Alshop, tudo visando um maior desenvolvimento e integração entre os profissionais varejistas.

A entidade dispõe ainda de efetivos canais de comunicação impressos e eletrônicos, como a tradicional Revista Alshop Notícias, além do Portal Alshop (www.alshop.com.br), interativo, dinâmico, com informações diárias e atualizadas sobre todos os acontecimentos de destaque do varejo, e contando ainda com a participação de empresários e executivos do setor em geral, encabeçando discussões de interesse do segmento.

Informações para Imprensa
Thiago Paes
Assessoria de Imprensa Alshop
Assoc. Bras. de Lojistas de Shopping
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Brasil suspende retaliação aos produtos americanos até 22 de abril

A secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Espíndola, anunciou nesta segunda-feira (05/04) que a retaliação contra os 102 produtos norte-americanos, que começaria nesta quarta-feira (07/04), foi adiada até o dia 22 de abril. O governo recebeu uma proposta dos EUA para uma solução negociada da disputa comercial –que envolve a política norte-americana de subsidiar produtores de algodão– e vai estudá-la antes de decidir se prossegue com as sobretaxas, disse Espíndola. Segundo a secretária, o novo prazo será dado para permitir a continuidade da negociação entre os dois países.

Spindola avaliou a “negociação com o governo americano como muito positiva”. Ela diz que já se conseguiram compromissos em três áreas: na criação de fundo para financiar projetos da cultura do algodão brasileiro (com financiamento norte-americano de US$ 147,3 milhões anuais); na negociação de novos termos para o funcionamento do programa de garantias de crédito aos produtos agrícolas americanos; e no reconhecimento do estado de Santa Catarina como livre da febre aftosa.

Baseada na decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC), a medida permitia ao governo brasileiro impor sanções, em função dos subsídios que o governo americano destina aos produtores de algodão do seu país. Ela entraria em vigor na quarta, com o aumento de até 100% nas alíquotas de Imposto de Importação dos 102 produtos, o que poderia gerar um prejuízo de US$ 591 milhões ao ano aos exportadores dos Estados Unidos.

“Esta é a primeira vez em sete anos em que o Brasil tem uma contraproposta concreta”, comemorou Haroldo Cunha, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Para Cunha, a verba do fundo deverá ser investida em estudos e pesquisa na cultura do algodão –um dos produtos brasileiros que sofreram com a concorrência desleal norte-americana, em razão de subsídios. Se até o dia 22 forem implementadas as promessas norte-americanas, o Brasil dará um novo prazo de mais 60 dias para uma negociação completa com os EUA.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que apesar da disputa, os EUA devem voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil em 2010, reassumindo lugar que haviam perdido para a China no ano passado, principalmente devido à crise. Amorim estima que os Estados Unidos sejam o destino de 13% das exportações brasileiras em 2010, contra 11% ou 12% da China e 10% da Argentina. “A China deve ficar um pouco abaixo até porque o comércio de manufaturas do Brasil para os EUA, América Latina e Caribe é muito forte, e isso está retomando.”

Shoppings de menor porte são novo alvo para empresas

Empresas do setor de shoppings apostam em centros de compras de porte médio e pequeno. É o caso da a Real Estate Partners (REP), que firmou joint venture com a Kimco Realty Corporation, empresa líder em shoppings de comunidade (como também são chamados os médios e pequenos malls) nos Estados Unidos, e está investindo R$ 400 milhões em projetos em curso. A meta é lançar pelo menos dois malls por ano e chegar a 11 shoppings até o fim deste ano, ao passo que em 2009 possuía sete centros de compras, e em 2008, tinha apenas dois. Com essa estratégia, as empresas buscam fugir da concorrência com companhias tradicionais como Multiplan, BRMalls e Iguatemi Shopping Centers, que têm principalmente grandes shoppings e lucram cada vez mais de um nicho ainda pouco explorado no País.

A REP prospecta novos negócios, principalmente nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, em cidades entre 100 e 500 mil habitantes, sempre com foco nas classes B e C, além de já possuir terrenos nas cidades de Bauru e de Mogi das Cruzes, no interior paulista, e em Niterói (RJ), onde deve lançar novos projetos de médio porte em breve. “O mercado é bastante interessante e procuramos pontos estratégicos voltados a esse público”, diz Marcos Romiti, CEO da REP, que tem anos de experiência no mercado, tendo passado pelo grupo Jereissati – família proprietária da Iguatemi. “Já há grandes companhias na área de shoppings maiores, somos uma das únicas que se especializaram nesse segmento, por isso, temos vantagem”, completa.

A empresa pertence à LDI, que, além de ter a REP, atua no mercado imobiliário com as marcas Lindencorp, Cipasa, Adolpho Lindenberg e Mais, e surgiu como consultoria de projetos para redes de varejo, depois evoluindo para incorporadora e administradora de shoppings. Segundo Romiti, foi identificada uma oportunidade no segmento de 2 mil a 15 mil m², sendo que hoje possuem sete empreendimentos com esse perfil, incluindo os chamados centros de conveniência, que não chegam a ser shoppings e têm entre 2 mil e 3 mil m² de área de venda, e malls de porte médio, entre 10 mil e 15 mil m². A REP também possui participação em dois shoppings maiores, além de administrar outros 13 projetos que construiu.

Este ano estão previstas as inaugurações da segunda fase do Shopping Valinhos e do Mais Shopping Largo 13. Estão em obras outros projetos em Hortolândia, Lajes, Indaiatuba e São José dos Campos, nos quais estão sendo investidos cerca de R$ 400 milhões, oriundos tanto de financiamentos como de parcerias com mais investidores. Outras empresas do setor são como a General Shopping, que tem 13 empreendimentos, prefere diversificar e possui shoppings de variados tamanhos e perfis, sejam de vizinhança, regionais, outlets ou open malls. Segundo Alessando Veronezi, presidente e diretor de Relações com Investidores da companhia, o critério é investir em projetos voltados sempre às classes A e B. “O nosso portfólio é variado em termos de tamanho. Focamos o ponto de vista do varejo e, se vemos demanda, investimos. Um espaço de 7 mil m², por exemplo, não é um shopping de uma Aliansce, BRMalls ou Multiplan, mas nós podemos ir”, diz.

Apesar de não comentar projetos futuros, a companhia afirma que existe mercado e demanda no setor hoje, além de estar com boa geração de caixa, com alta de 18,9% na sua receita bruta, que foi de R$ 111,8 milhões em 2009. Planejam neste ano e em 2011 a abertura de dois shoppings, o Barueri (SP) e o Sulacap (RJ), além de duas expansões no ano que vem, no Poli Shopping e no Cascavel Shopping.

O Grupo Tenco, que desenvolve shoppings e já participou do projeto de 15 empreendimentos, afirma que também vê potencial em shoppings menores e já desenvolveu alguns malls desse perfil, como o Plaza Anchieta, em Belo Horizonte (MG), inaugurado em 2009.

Lula é segundo governante mais bem avaliado do continente, diz levantamento

Após mais de sete anos no poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o segundo governante mais popular das Américas, atrás apenas do presidente salvadorenho, Maurício Funes, segundo dados coletados pela consultoria mexicana Mitofsky. “Como em quase todo seu mandato, que já está acabando, [Lula] aparece no grupo dos mais bem avaliados”, afirma o relatório divulgado neste domingo (04/04), destacando que o presidente brasileiro tem 76% de aprovação após 88 meses no governo.

O primeiro da lista, Maurício Funes, tem hoje 83% de aprovação, um ano após ter sido eleito para o cargo, que assumiu em junho de 2009. Em seguida, com avaliação “alta”, aparecem os presidentes Ricardo Martinelli (Panamá), Evo Morales (Bolívia), Álvaro Uribe (Colômbia) e Leonel Fernandez (República Dominicana). Com 48% de popularidade, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está entre os líderes de aprovação “média”, ao lado do mexicano Felipe Calderón e do paraguaio Fernando Lugo. Álvaro Colom (Guatemala), Oscar Árias (Costa Rica) e Rafael Correa (Equador) registraram avaliação “baixa”. No pé da lista, com popularidade em 35%, está a presidente Cristina Fernandez de Kirchner (Argentina), que agora deixou o último lugar.

Os governantes com maiores índices de desaprovação são os presidentes Alan Garcia (Peru) e Daniel Ortega (Nicarágua), e o premiê Stephen Harper (Canadá), que dividem o último lugar da lista, com 26% de avaliações positivas. A maior queda desde o último levantamento foi sofrida pelo panamenho Martinelli, que assumiu o poder com altíssimos 91%, e hoje está com 69% de aprovação.

Segundo as informações da consultora Mitofsky, a popularidade média dos chefes de governo americanos caiu três pontos percentuais desde dezembro de 2009, atingindo a marca de 51% em março de 2010. Em dezembro de 2003, quando foi feito o primeiro levantamento desse tipo, a média de aprovação era de 38%. A consultoria mexicana elabora os rankings de popularidade a partir de levantamentos feitos por ela mesma e por outros institutos de pesquisa.

“Esse tipo de avaliações são apenas uma forma de medir o trabalho realizado por cada um dos presidentes ou primeiro-ministros e que podem ou não mostrar totalmente a eficiência e os sucessos de suas administrações”, afirmam os autores do levantamentamento no relatório divulgado. Por falta de dados, alguns governantes não foram incluídos no levantamento, entre os quais o venezuelano Hugo Chávez, o hondurenho Porfírio Lobo, o chileno Sebastián Piñera e o uruguaio José Mujica.

Costanza Pascolato abre temporada Outono-Inverno 2010 do Mogi Shopping

No dia 16 de abril, a escritora e especialista em moda Costanza Pascolato irá ao Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP), para o lançamento da coleção outono-inverno 2010 do centro de compras e tarde de autógrafos do seu livro Confidencial. O evento é uma iniciativa do Mogi Shopping em parceria com a loja Nadia Store. A autora vai autografar livros das clientes Nadia Store e em seguida fará um talk-show aberto ao público na praça de eventos.
Reconhecida como autoridade em moda no Brasil, Costanza publicou três livros: Essencial, o que você precisa saber para viver com mais estilo, Como ser uma modelo de sucesso e Confidencial, lançado em 2009. Na última obra, Costanza divide com o leitor sua história, opiniões, dicas e conhecimentos adquiridos em seus quase 70 anos.

O melhor de Confidencial são as memórias da autora de passagens com grandes estilistas como Versace e Givenchy. O livro está à venda na Livraria Saraiva do Mogi Shopping para os interessados em receber um autógrafo da autora no dia do evento.

CVM dá mais clareza e agilidade a ofertas

Seis anos após o início do maior ciclo de expansão da história do mercado de capitais brasileiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou nesta segunda-feira (05/04) um novo conjunto de diretrizes para ofertas públicas de papéis. Abrigadas na instrução número 482/10, as regras clareiam o entendimento do xerife do mercado sobre temas sensíveis, como a chamada lei do silêncio, cobram uma linguagem mais amigável dos prospectos das ofertas com investidores não especializados e permitem um processo ultrarrápido para operações de empresas grandes e já conhecidas do mercado.

Chamada de “nova 400”, número da instrução anterior datada de 2003, a nova regra aguardada há anos pelo mercado e que entra em vigor em 1º de agosto, trará efeitos benéficos para o mercado por definir um processo mais transparente, segundo a presidente da autarquia, Maria Helena Santana. “O maior beneficiado será o custo de capital das empresas”, afirmou ela, em seminário para debater o tema.

Uma das principais inovações da regulação é a criação de um mecanismo que permite a empresas listadas na Bovespa há mais de três anos e com mais de R$ 5 bilhões em circulação no mercado ter o processo de análise de suas ofertas na CVM em até cinco dias úteis. Pelos cálculos do regulador, de 30 a 40 companhias poderão se beneficiar dessa facilidade.

Na prática, a empresa poderá iniciar as apresentações a investidores ao mesmo tempo em que submete a análise da oferta de papéis à CVM. Em operações comuns, esse processo pode levar até três meses, quando se trata de venda de ações.

Outra reforma contida na 482 diz respeito à comunicação das empresas emissoras com investidores no documento oficial da oferta, o prospecto. De um lado, a CVM eliminou exigências protolocares que faziam o documento repetir várias vezes a mesma informação, fazendo os prospectos terem várias centenas de páginas. “A brochura deve ficar mais fina”, disse à Reuters o superintendente de registro de valores mobiliários da CVM, Felipe Claret da Mota.

Além disso, os prospectos passarão a conter um sumário de 15 páginas com informações resumidas da companhia, em linguagem de compreensão mais fácil para o investidor de varejo. A mudança é uma resposta a reclamações de representantes do mercado sobre o teor exageradamente técnico dos documentos. A aplicação desta regra é facultativa.

O conteúdo da instrução que recebeu maior aprovação do mercado, entretanto, é o que diz respeito à postura de profissionais da empresa emissora, de bancos de investimento e demais instituições envolvidas durante a oferta. A principal delas diz respeito à lei do silêncio, regra que proíbe esses indivíduos de fazerem declarações à mídia que possam ser interpretadas pela CVM como uma forma de induzir o investidor.

Pela diretriz anunciada nesta segunda-feira, essa proibição valerá a partir de 60 dias antes da companhia submeter a oferta à análise da CVM. Situações extraordinárias poderão ser admitidas pelo regulador, caso a companhia prove que os planos para o oferta começaram num período inferior à esse prazo. Em contrapartida, as empresas poderão continuar a ter contato com a imprensa, como em entrevistas coletivas para divulgar resultados trimestrais, ou outras reuniões frequentes, se provarem que tais práticas são comuns.

“Isso é bastante positivo, porque desfaz uma zona cinzenta no mercado sobre o assunto”, disse à Reuters o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) Alberto Kiraly. A reforma também especifica os tipos de operações com papéis e quais investidores podem operar no mercado durante esse período.

MPF-SP pede à Anatel que crie regras de fidelização para celular e TV

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) entrou com uma ação para exigir que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) crie regras para o processo de fidelização imposto por operadoras de telefonia celular e de TV por assinatura a seus clientes. A ideia é que os contratos de fidelização incluam novas possibilidades de rescisão sem pagamento de multa, como prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Em janeiro, o MPF-SP já havia solicitado às operadoras que permitissem o fim do contrato sem encargos em determinados casos. Apesar da recomendação, não houve uma solução extrajudicial para o caso, daí a razão para o processo apresentado hoje. Na ação, o MPF pede que a Anatel estipule cláusulas nos contratos que permitam a rescisão quando o cliente enfrentar problemas como má qualidade ou suspensão do serviço; nos casos de alteração dos planos e condições oferecidas; e ainda na hipótese o consumidor perder o emprego durante o período de vigência da fidelização.

“Não pode prevalecer qualquer obrigação de permanecer fiel a uma empresa que não atenda às mínimas expectativas do consumidor na prestação do serviço ou mesmo não cumpra o que prometeu”, afirmou em nota o procurador da República Márcio Schusterschitz, autor da ação.