BC Shopping já emitiu 27 mil cupons da campanha “Meu Carro, Minha Cara”

Um total de 27 mil cupons já foram emitidos em 16 dias da campanha “Meu Carro, Minha Cara”, que premiará cinco clientes do Balneário Camboriú Shopping, em Santa Catarina, com um Fiat 500 – carro design da montadora italiana Fiat – e quatro Macbooks Aplle ao longo de abril e início de maio. Somente no feriadão de Páscoa, o shopping registrou um crescimento de 19,21% no fluxo de pessoas que circularam pelo empreendimento.

O primeiro Macbook Aplle foi sorteado no último domingo (11/04) e saiu para Mary Bernadete Matilda de Araújo, de Itapema. Para participar, basta juntar R$ 100 em comprovantes de qualquer loja ou operação de gastronomia, entretenimento e serviço do empreendimento. A cada transação neste valor, o cliente tem direito a um novo cupom, que pode ser retirado na Central de Trocas.

Valores comprados com cartões Visa ou Visa Electron valem cupons em dobro. Nele, é necessário responder à pergunta: “Em qual shopping você concorre a 4 notebooks e um carro 0KM?”. Os sorteios ocorrem dos próximos Macbooks Aplle ocorrem semanalmente. O vencedor do Fiat 500 será conhecido em 9 de maio, último dia da campanha e que culmina com o final de semana do Dia das Mães.

Any Any estreia no atacado

Após 16 anos de atividades, a marca de lingeries Any Any, com 32 lojas próprias no Estado de São Paulo e no Distrito Federal, resolveu entrar no mercado de atacado para atender a uma demanda do varejo de multimarcas. Para criar o sistema de pronta entrega, aumentou a capacidade da sua fábrica, em São Paulo, em 30% e o quadro de funcionários em 20%.

A meta da Any Any é colocar seus produtos em 300 pontos de venda em todo o País nos próximos três anos. A empresa vende 40 mil peças por mês e, com a entrada no atacado, deve ampliar o volume mensal para 50 mil.

West Shopping em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil

Em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado no dia 18 de abril, o West Shopping, no Rio de Janeiro, preparou o “Projeto Livro”, uma tarde de diversão repleta de brincadeiras para as crianças. Das 14h00 às 17h00, os pequenos contarão com diversas atrações como set de maquiagem, peça teatral e oficina de leitura, além de uma decoração especial. O objetivo do evento é fazer com que mais crianças sintam vontade e prazer em ler, garante Germana Hardman, gerente de marketing do shopping.

Um pouco mais da história do Dia do Livro Infantil:

O Dia Nacional do Livro Infantil foi escolhido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato, que nasceu no dia 18 de abril de 1882. Monteiro Lobato, autor de histórias como O Sítio do Pica-Pau Amarelo, foi o criador da literatura infantil no Brasil.

No Brasil, Apple avança com computadores

A Apple nasceu como fabricante de computador, mas fez da telefonia seu principal negócio. Hoje, a venda do iPhone, seu celular que navega na internet, responde por 36% do faturamento mundial. No Brasil, suas vendas foram consideradas um fracasso pelas operadoras. Mas o aparelho, lançado quase simultaneamente com as lojas da Apple no país, acabou atraindo os brasileiros para algo que a americana vende como nunca: os computadores.

A companhia não atua diretamente no varejo no país. As vendas são feitas por lojas de parceiros comerciais, que vendem produtos da Apple com exclusividade – com exceção da Saraiva. Segundo eles, faz parte da estratégia da Apple ficar entre os cinco maiores em participação na comercialização de computadores, em cinco anos. Mesmo vendendo equipamentos acima de R$ 3 mil (valor superior à média dos rivais), seu objetivo é ganhar ao menos 1% de mercado já em 2010, ainda segundo seus parceiros. A Apple não comenta. “Em algumas lojas, as vendas superaram em 20% as metas”, afirma Marcelo Sé, dono da rede MyStore. Ele tem quatro unidades e abrirá outras duas em São Paulo ainda neste ano.”Nos EUA, ela é a quarta maior do mercado de computadores”, diz Germano Grings, vice-presidente da rede Herval, uma das principais varejistas no Sul do país e parceira da Apple nas lojas iPlace. “Aqui, ela também pode ser a quarta.”

Na rede Saraiva, o avanço dos computadores Apple não é diferente. “A marca já responde por 20% do faturamento com artigos de informática da rede”, afirma Marcílio Pousada, superintendente da Saraiva, que vende Apple em 35 das 93 lojas, mantendo quiosques exclusivos da marca em oito delas. Na Fast Shop, que possui cinco lojas A2You, as máquinas da Apple já desbancaram os desk- -tops da concorrência. Para conseguir mais mercado, a Apple terá necessariamente que expandir o número de lojas. A companhia não revela nem o total das novas unidades nem os locais. A marca também conta com uma loja própria na internet. Desde outubro de 2009, os itens são vendidos com pagamento facilitado, exclusividade do Brasil.

Analistas estimam que a fatia da Apple no mercado brasileiro de computadores não chega a 2%, o que daria uma média de 50 mil máquinas vendidas por ano. Para atingir 3% de participação em 2010, teria de chegar a 180 mil unidades. A aposta desses especialistas na Apple é de longo prazo, porque no Brasil o preço ainda é decisivo na hora da compra. “Comparando com ela mesma, a Apple chama a atenção”, diz Luciano Crippa, analista do International Data Corporation (IDC). “Mas estamos projetando um mercado que chegará a 12,8 milhões de computadores neste ano, o que dá uma participação pequena comparada aos concorrentes.”

Os parceiros da Apple discordam. Para eles, a primeira fase de “propaganda” ocorreu em torno do iPod, do iPhone e, agora, do iPad (“tablet” para leitura de livros digitais, por exemplo). Esses produtos, dizem, abriram portas para que os brasileiros conhecessem os computadores. “O objetivo é quebrar a imagem de que Apple é produto de elite”, diz Sé, da MyStore. Num primeiro momento, a meta é aumentar a participação da Apple entre os consumidores das classes A e B ao trocar suas máquinas que rodam com o sistema Windows pelas da Apple. “Com o parcelamento, já estamos vendendo até para a classe C”, diz Sé. Os parceiros da Apple estimam que com 3% de mercado já seria possível nivelar os preços com os da concorrência. “É uma questão de escala”, diz Grings, da iPlace.

Parangaba terá shopping center em 2011

De olho nas classes C e D, o Grupo Marquise passará a investir no setor de shoppings. Apesar de manter atividades em 17 estados brasileiros, a empresa escolheu Fortaleza (onde mantém sua base), mais especificamente o bairro da Parangaba, para erguer o primeiro grande shopping na periferia da capital. O empreendimento custará R$ 130 milhões e, atualmente, tem o seu projeto em fase final de elaboração em São Paulo.

O presidente administrativo-financeiro do Grupo Marquise, José Carlos Pontes, revela que para chegar a definição do local onde será o empreendimento, foi feita uma pesquisa sócio-econômica e mercadológica. “Nossa ideia é entrar no ramo de shopping center. Então, fizemos um estudo e chegamos a conclusão que este local na Parangaba tem uma zona de fluência terciária (até 15 minutos de distância de carro) que abrange 1,2 milhão de consumidores. É uma área carente de lazer, de um centro comercial de compras. O shopping vai requalificar a região e valorizar os imóveis”, revela o empresário.

O aquecimento da economia que fez aumentar o poder aquisitivo da população das classes C e D também impulsionou o investimento. As obras devem começar no início do 2º semestre de 2010. “A previsão é que esteja pronto em um prazo de 18 meses. Portanto, no fim de 2011, no período do Natal, queremos estar fazendo a inauguração, que é o período de fim de ano”, projeta José Carlos Pontes. De acordo com ele, serão 308 lojas, sendo 241 satélites, 33 mega lojas, 20 fast food, nove âncoras e cinco salas de cinema.

O terreno de 31,5 mil m² de Área Bruta Locável (APL) está situado nos cruzamentos da Avenida Godofredo Maciel com a Rua Germano Frank – local que no passado abrigou uma fábrica de gesso. Segundo o investidor, apenas no período das obras civis serão gerados cerca de 800 empregos. Quando em plena atividade, serão mais de 3 mil ocupações – considerando os funcionários do setor administrativo e das lojas. Fundado em 1974, o Grupo Marquise desenvolve atividades em setores como hotelaria, construção civil, Ambiental (Marquise, Ecofor e Águas de Maracanaú) e Finanças (Capitalize e Múltipla).

Perspectiva para emprego é a 2ª melhor da década, diz estudo

A perspectiva para o emprego industrial, que avalia a intenção de contratação e de demissão das empresas para três meses, atingiu em março o segundo melhor resultado desta década e já supera o período favorável ao emprego que antecedeu a crise, revela um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, com base na Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação. A tendência é de que o quadro de trabalhadores nas fábricas volte para o nível pré-crise no segundo semestre deste ano.

Em março, 30,6% das 1.165 indústrias consultadas pela FGV pretendiam contratar mão de obra entre março e maio deste ano e 5,4% planejavam cortes. Nesta década, o resultado só foi superado pelo do mês anterior. Em fevereiro, 31,3% das indústrias planejavam contratações e 3%, demissões em três meses. Quando se olha para um horizonte maior, a pesquisa mostra que a perspectiva do emprego para três meses na média deste ano já supera a média do período pré-crise.

Mulheres passam 3 anos da vida fazendo compras, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada na internet e publicada na última sexta-feira (09/04) no diário nova-iorquino Daily News constatou que as mulheres dedicam em média três anos da vida fazendo compras, o que aparentemente comprova que elas adoram ir às lojas. Comprar roupas e acessórios para si própria e para amigos e familiares, bem como suprir as necessidades diárias, é algo que ocupa boa parte do tempo das mulheres em geral. Segundo esses dados, em seus primeiros 63 anos de vida elas passam um total de 25.184 horas e 53 minutos fazendo compras. “Muitos homens tendem a pensar que as mulheres só estão nas lojas para comprarem roupas apenas para elas mesmas, mas frequentemente fazem compras para toda a família, algo que pode acabar sendo uma tarefa incrivelmente difícil”, dizem os responsáveis do estudo, da companhia OnePoll.com, ao diário nova-iorquino.

Segundo o estudo, baseado em pesquisas realizadas na internet com 2 mil mulheres questionadas sobre seus hábitos de consumo, elas fazem uma média de 301 idas a lojas em um ano, nas quais investem 399 horas e 46 minutos no total. Na liderança das prioridades para as mulheres está o tempo que elas investem em comprar roupa, acessórios, calçados e artigos de cuidado higiênico, tanto para elas como para os familiares. Isso no total soma 90 viagens às lojas por ano. Desmembrando esses deslocamentos, a pesquisa destaca que as mulheres dedicam 30 deslocamentos anuais somente para o vestuário, os quais superam as cem horas no total. Já para comprar calçados elas gastam 40,5 horas por ano, em apenas 15 idas às lojas.

Os produtos higiênicos, nos quais se incluem perfumes e outros de cuidado pessoal, representam 27 idas e mais de 17,5 horas por ano, enquanto a aquisição de acessórios, como bolsas, joias ou lenços consiste em 18 idas às lojas e quase 30 horas por ano. O estudo também constata que as mulheres saem simplesmente a ver vitrines uma média de 51 vezes ao ano.

A aquisição de comida segue de perto a roupa e complementos, já que as mulheres acabam indo aos grandes supermercados, redes de alimentação e mercearias em um total de 84 vezes por ano, gastando quase 95 horas. Por último, o estudo assegura que as mulheres dedicam mais de 36 horas anuais (19 deslocamentos) à compra do que definem como “presentes luxuosos para amigos e familiares”.

STJ analisa hoje pedido de liberdade de Arruda

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar nesta segunda-feira (12/04) o pedido de liberdade do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), preso há dois meses na Polícia Federal. Uma reunião extraordinária da Corte Especial do STJ, que reúne os 15 ministros mais antigos, foi marcada para hoje e deve ser a última participação do ministro Fernando Gonçalves, responsável pelo inquérito que investiga o esquema de arrecadação e pagamento de propina que seria chefiado por Arruda. Gonçalves se aposenta no próximo dia 20 porque completa 70 anos. Apesar de ter submetido o pedido de prisão preventiva de Arruda à Corte Especial, Gonçalves tem autonomia para decidir monocraticamente sobre o pedido de liberdade. Em conversas com assessores, o ministro afirmou, no entanto, que deseja decidir a situação do ex-governador com o colegiado e após manifestação do Ministério Público Federal.

Arruda é acusado de chefiar um sistema de arrecadação e pagamento de propina e foi preso por obstruir as investigações do esquema de corrupção. Com os desdobramentos do escândalo, Arruda teve o mandato cassado no mês passado pela Justiça Eleitoral por desfiliação partidária. Com a cassação de Arruda, a Câmara Legislativa convocou uma eleição indireta para escolha do novo governador e vice. Ao todo, dez candidatos se lançaram na disputa, sendo que cinco têm ligações com o ex-governador. A Câmara corre contra o tempo para dar respostas à crise política e evitar que o pedido de intervenção federal defendido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ganhe força no Supremo Tribunal Federal (STF).

Semana passada, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) explique como a medida seria aplicada na Câmara Legislativa. “Tanto nos casos em que é necessária a nomeação de interventor, quanto naqueles em que ela se revelar prescindível, é indispensável que a intervenção, antes de sua efetivação, tenha sua amplitude, seu prazo e suas condições definidos e especificados. É necessário que o procurador-geral explicite o pedido formulado para apontar como se daria a intervenção federal na Câmara Legislativa do Distrito Federal”, afirmou o ministro Gilmar Mendes no pedido de informações encaminhado à PGR.

Concentração do varejo assusta publicitários

A consolidação no varejo, um dos setores que mais demandam publicidade, preocupa as agências de propaganda, que têm o desafio de tornar o movimento favorável ao segmento. É o que apontou o presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), Luiz Lara, ontem, no Rio, onde abriu o 7º Encontro Brasileiro das Agências de Propaganda (Ebap). Segundo Lara, a retomada do crescimento da economia, com especial desempenho do varejo, e o “ano midiático”, com Copa do Mundo e eleições, deverão proporcionar um crescimento de 12% no faturamento das agências de publicidade em 2010. O dirigente admitiu que a criação de grandes conglomerados varejistas – como a Máquina de Vendas, fruto da união de Insinuante e Ricardo Eletro, e a integração das Casas Bahia e do Ponto Frio ao Grupo Pão de Açúcar – preocupa o setor, mas pode virar uma oportunidade.

Um dos ganhos de sinergia que motivam os negócios é o investimento em publicidade, componente essencial para o setor, movido a constantes promoções. Lara defende que o crescimento das vendas e o acirramento da competição poderá aumentar o volume de investimentos em propaganda e que isso deveria ser feito por agências de mercado, e não concentrado em agências próprias.

O Grupo Pão de Açúcar fez essa opção para o barateamento do custo dos serviços de marketing. Por enquanto, Insinuante e Ricardo Eletro mantiveram suas agências, mas Casas Bahia e Pão de Açúcar já transferiram a verba de propaganda do Ponto Frio para a Young & Rubicam. No futuro, especula-se, tudo poderá ser concentrado na PA, a agência própria do Pão de Açúcar. “A consolidação preocupa, mas a gente acredita que os investimentos em propaganda vão aumentar. Com as novas plataformas de mídia e o aumento do consumo, vai ter de falar com mais gente. Mas é um jogo mais complexo, mais acirrado, e temos de nos preparar para disputar contas”, afirmou Lara, em entrevista coletiva após a palestra de abertura do evento, feita pelo presidente da Lojas Renner, José Galló.

À portas fechadas, Galló falou à plateia de mais de 350 profissionais do meio publicitário de 218 agências, sendo 130 delas localizada fora do eixo Rio-São Paulo, sobre a estratégia de mídia que acompanhou a expansão da sua rede de lojas. Para ele, a empresa, que nasceu no Rio Grande do Sul e hoje tem alcance nacional, obteve sucesso graças aos trabalhos de agências regionais. Atualmente, a Renner é atendida pela Paim, de Porto Alegre. Para Lara, a emergência de redes regionais de varejo gera oportunidade para as agências locais crescerem. No entanto, ele alertou que elas precisam se organizar para manter a rentabilidade. Em parceria com a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), a Abap traçou ações para aumentar a defesa da autorregulamentação e a profissionalização do setor.