Apple quer fabricar iPhone no Brasil para reduzir custos e vender mais

A Apple estuda a fabricação de produtos no Brasil, como o iPhone, o MacBook e, possivelmente, o iPod. A empresa negocia com a chinesa Foxconn, que atualmente é a companhia contratada pela Apple para fabricar seus produtos na China, o uso de fábrica em Jundiaí, no interior de São Paulo. O objetivo é diminuir custos e impulsionar a venda dos aparelhos no Brasil, onde a carga de impostos impede avanço maior no mercado.

Além de precisar conseguir um Plano Produtivo Básico (PPB) para ter direito a descontos de impostos, principalmente na importação de insumos, a Apple teria também de fazer algum investimento em parceria com a Foxconn para que a fábrica da chinesa em Jundiaí pudesse receber uma linha de montagem exclusiva.

Pequenas indústrias se recuperam em São Paulo

Bastante afetadas pelos efeitos da crise, as pequenas indústrias de São Paulo mostraram recuperação forte em fevereiro, puxando o nível de atividade do setor para cima no mês. Os dados são de levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) obtido pela Folha, feito com base nos dados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os números mostram que o indicador de produção da indústria paulista atingiu 49,8 pontos em fevereiro –o nível 50 aponta equilíbrio da atividade. O número foi influenciado positivamente pelo crescimento de 14,5% no índice das pequenas empresas, de 42,9 para 49,1 pontos. As médias tiveram leve queda no mês, de 50 para 47,7, e as grandes companhias tiveram aumento no indicador, de 49 para 51,7.

As empresas de menor porte foram as mais afetadas pela crise, prejudicadas pela restrição no crédito bancário e pelas dificuldades geradas no mercado de trabalho. Com a melhoria das condições econômicas no país, elas voltam a mostrar crescimento na produção. “A recuperação da renda e do crédito beneficia a produção dos chamados bens-salário, como vestuário e alimentos, setores que têm maior participação de pequenas empresas”, afirma Fernando Sarti, professor do Núcleo de Economia Industrial e Tecnologia da Unicamp.

De acordo com Paulo Francini, diretor de pesquisas econômicas da Fiesp, a expansão do mercado interno beneficia mais as pequenas empresas. De acordo com ele, o processo de melhoria da indústria leva mais tempo para chegar às companhias de menor porte, o que explicaria parte do crescimento expressivo no mês. Os dados da Fiesp apontam ainda que as expectativas da indústria para os próximos seis meses são de continuidade do cenário positivo. O indicador de perspectiva de demanda subiu para 67,5 pontos, de 66 em janeiro. O mercado interno foi o principal responsável pela sustentação da economia brasileira no ano passado, amenizando os efeitos da crise.

O economista da Unicamp ressalta que a construção civil deve ser um dos grandes destaques do ano. “O setor tende a crescer muito, e todo mundo que fornece para ele vai sair ganhando”, diz. Ele também destaca as empresas agrícolas, produtoras de bens de capital e de bens de consumo.

As exportações, por sua vez, que tiveram forte queda em 2009, devem se recuperar, segundo as empresas ouvidas. O indicador de expectativa para as vendas externas registrou pequena queda no mês, de 55,2 para 53,5, mas está acima do nível 50, que aponta otimismo. O nível das vendas, porém, não voltou aos patamares registrados antes da crise, o que só deve acontecer em 2011, já que a recuperação nos países desenvolvidos, compradores do Brasil, ainda é lenta. “O nível das exportações caiu de 100 para 73 em 2009. Neste ano, deve crescer em torno de 20%, o que traria o indicador para 87”, diz.

Shopping Pátio Higienópolis proporciona às mamães sensações únicas

O Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, proporcionará uma experiência única em homenagem ao Dia das Mães. Até 8 de maio, o estabelecimento realizará promoção que premiará uma mamãe “sortuda” com um vestido exclusivo e sob-medida, assinado pelo estilista italiano Giambattista Valli e uma inesquecível viagem a Paris para visitar a Maison do designer. O modelo de alta costura será desenhado pelo designer especialmente para a mamãe a partir de seu perfil e medidas. Por isso, a vencedora ganhará a viagem de sete dias à capital francesa, com acompanhante, para se encontrar com o estilista Giambattista Valli e receber dele atendimento VIP para a prova do vestido.

Para participar, os clientes do empreendimento deverão ir ao balcão de trocas localizado no Piso Veiga Filho, apresentar as notas fiscais de compras equivalentes a R$ 250 e preencher os cupons da promoção. As compras realizadas com cartões Visa (crédito/débito) darão direito a cupons em dobro. Além do prêmio exclusivo, os clientes Visa também concorrerão a sete kits das marcas Swarovski, Opaque e Cau Chocolates. O anúncio dos ganhadores será realizado em evento no dia 10 de maio, às 18h00.

Além da promoção, os clientes que visitarem o Shopping Pátio Higienópolis poderão conferir a primeira exposição no País com as criações do badalado estilista italiano. O espaço montado no Vão Central – Piso Veiga Filho trará imagens da carreira do designer, com a marca que leva seu nome apresentada na Semana de Moda de Paris. A mostra também terá paineis, capas de edições das principais revistas de moda de diversos paises – Vogue, Marie Claire, Elle e L Officiel -, que trouxeram looks produzidos por Valli. O estilista é conhecido por vestir celebridades como Angelina Jolie, Sara Jessica Parker, Rihanna, Victória Beckham, Penelope Cruz, Charlize Theron, Drew Barrymore e Natalie Portman.

O ponto alto do evento ficará por conta de sete vestidos luxuosos criados por Giambattista, trazidos ao Brasil especialmente para a exposição. Serão vestidos usados pela atriz Mischa Barton, pela top Naomi Campbell e pela DJ e it girl americana Leigh Lezark, além de quatro exemplares de coleções anteriores da marca. A mostra tem como objetivo levar todas as mães a uma inesquecível viagem ao glamuroso mundo da moda. Nascido em Roma, o estilista iniciou sua carreira como assistente de Roberto Capucci. Foi Designer sênior da Fendi, Krisia e Emanuel Ungaro. Nesta última, fez seu nome como Diretor Criativo da linha Ungaro Fever. Em 2005 lançou marca própria e conta hoje com 220 lojas em 45 países. O designer desfila suas coleções anualmente no Paris Fashion Week .

Qualidade do crédito volta a nível pré-crise, diz Serasa

A qualidade do crédito ao consumidor brasileiro teve alta de 0,7% no primeiro trimestre de 2010, atingindo o valor de 79,2, segundo análise da Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira (19/04). O resultado coloca o indicador de volta ao patamar do segundo semestre de 2008, antes do agravamento da crise financeira global.

O indicador avalia, em uma escala de zero a cem, a qualidade do crédito disponível – quanto maior, menor é a probabilidade de inadimplência. De acordo com os técnicos da Serasa, a melhora no indicador se dá pela recuperação do mercado de trabalho e pelo declínio das taxas de juro.

A região Sul tem nível acima da média nacional, com a marca de 84,2. O Sudeste ficou praticamente na média (79 pontos) e as demais regiões ficaram abaixo, com o Norte registrando a pior qualidade de crédito (75,7).

Carioca Shopping apresenta “Teatro da Branca de Neve”

O Carioca Shopping, no Rio de Janeiro, apresenta domingo (25/04), a peça “Branca de Neve”.
O texto conta a história de uma princesa que vive em um reino dominado por uma rainha muito vaidosa e má. Depois de descobrir alguns planos da malvada, Branca de Neve foge para a floresta onde encontra a casa dos sete anões. Assim ela estará protegida de todos os perigos até encontrar o príncipe encantado.

O texto revive um clássico da literatura infantil adaptado para a atualidade. No final do evento, que é gratuito, as crianças recebem brindes. O Teatro da Branca de Neve é gratuito e acontece a partir das 16h00. O Carioca Shopping fica na Avenida Vicente de Carvalho, 909 – Vila da Penha. Tel.: (21) 3688-2001.

Fluxo de capital para o Brasil crescerá 24,5%

Os fluxos de capital privado para o Brasil terão um aumento de 24,5% em 2010, passando de US$ 77,1 bilhões líquidos em 2009 para US$ 96 bilhões, segundo estimativa do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) divulgada na semana passada. Em 2011, no entanto, o volume de capital entrando no Brasil sofrerá uma queda de 8,75%, atingindo US$ 87,6 bilhões.

O IIF, espécie de Febraban mundial, advertiu que está na hora de o Brasil apertar a política fiscal para evitar superaquecimento. “O Brasil precisa começar a apertar a política fiscal e rever as políticas do BNDES, que injetaram muito dinheiro no sistema”, disse Yusuke Horiguchi, vice-diretor- gerente do instituto. “A política foi acertada, mas está na hora de retirar esse tipo de estímulo, e o Brasil não pode depender apenas de política monetária: é preciso ter um mix de política fiscal e monetária”, afirmou Horiguchi.

Bill Rhodes, vice-diretor do conselho do IIF e do Citigroup, disse que a hora é agora. “Independentemente de ser ano de eleições, o governo precisa tomar uma atitude”, disse Rhodes. “É parte do processo de retirada dos estímulos.” O governo promete retirar todos os estímulos até o final do ano.

Carrefour planeja aquisições no Brasil

O Brasil aumentou sua participação na receita global do Carrefour no primeiro trimestre, para 11,3%, ante 8,5% no mesmo período do ano passado. As vendas no país cresceram 16% até março e somaram ? 2,7 bilhões (R$ 6,5 bilhões), de acordo com o balanço divulgado pela varejista no último dia 15 de abril, na França. Em conferência, o diretor de finanças, Pierre Bouchut, disse que o grupo pretende promover aquisições nos mercados brasileiro, chinês e espanhol.

Mesmo com o bom desempenho, a filial brasileira perdeu a liderança em 2009 para o Pão de Açúcar no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O grupo controlado por Abilio Diniz somou vendas de R$ 26,2 bilhões, contra R$ 25,2 bilhões da filial da varejista francesa. “Eles [Pão de Açúcar] só passaram ao primeiro lugar por causa do Ponto Frio [adquirido em junho]. Mas nós temos a maior operação no segmento alimentício”, afirma o diretor de finanças e gestão do Carrefour Brasil, Daniel Magalhães.

Dono de 114 hipermercados, 49 supermercados, 61 lojas do Atacadão e 376 do Dia%, o Carrefour Brasil prevê abertura de 70 lojas este ano, de todas as bandeiras, com foco maior no Norte e Nordeste. “Nossa posição no Sul e Sudeste já está consolidada”, diz Magalhães. As inaugurações devem consumir parte dos investimentos de R$ 2,5 bilhões anunciados para 2010 e 2011 no Brasil, acima da cifra de R$ 1,8 bilhão do biênio anterior. Na conta, além das lojas, estão incluídos novos investimentos na operação on-line (que teve início mês passado) e também em infraestrutura, logística e prospecção de terrenos. Aquisições, como mencionou o executivo francês, também estão previstas, mas serão à parte desse valor. E, sobre isso, Magalhães não comenta. No mundo, as vendas do Carrefour aumentaram para R$ 24 bilhões no primeiro trimestre, em relação aos 22,7 bilhões obtidos em igual intervalo de 2009. A receita na França, que representa cerca de metade do total, subiu pela primeira vez em seis trimestres.

O grupo anunciou ainda planos de recomprar ações pela primeira vez desde 2007. A ideia é adquirir 6% de seus papeis. Pela cotação de ontem, o movimento custaria R$ 1,6 bilhão.
“Foi um conjunto positivo de resultados”, diz o analista Fabio Fazzari, da Equita Sim, em Milão. “A recompra e a tendência nos mercados emergentes, especialmente na América Latina e Brasil, foram boas notícias.” Na América Latina, as vendas em lojas existentes há um ano cresceram 10%.

Consumidor ainda está menos à vontade para comprar casa e carro

Os consumidores ainda continuam menos confiantes para comprar uma casa ou um carro, de acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC) divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A parcela dos que sentem um pouco menos ou muito menos à vontade manteve-se em 40%, no terceiro mês do ano. Já a proporção daqueles que se dizem um pouco e muito mais à vontade atingiu 33%, ante 32% de fevereiro.

Ainda segundo o estudo, o percentual de consumidores que se mostraram um pouco mais ou muito mais dispostos a realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, em março, subiu 5 pontos percentuais em relação a fevereiro: de 45% para 50%. Já o número de brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto caiu também 5 p.p., de 31%, em fevereiro, para 26%, em março.

O resultado, segundo a ACSP, se deve em grande parte ao aumento da segurança no emprego: em março, 44% se sentiam mais confiantes, contra 41% em fevereiro. Os menos confiantes agora representam 22% dos entrevistados, ante 25% no mês anterior.

Quando se trata da confiança do consumidor no futuro da economia da região onde mora, o índice daqueles que acham que a economia vai ficar mais forte subiu de 46% para 48%, entre o segundo e terceiro meses. Já a parcela daqueles que acreditam que a economia vai ficar mais fraca caiu de 10% para 9% na mesma base comparativa.

Prazo para empresa se tornar inativa pode ser reduzido para cinco anos

O projeto de lei que diminui de dez para cinco anos o prazo para que uma empresa sem atividades registradas seja considerada inativa foi aprovado na semana passada pelos deputados da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. A proposta determina que, passados cinco anos sem atividade, a junta comercial ficará autorizada a cancelar o registro do empresário ou da sociedade empresarial, acabando com a proteção do nome comercial.

Para o relator do projeto, deputado Albano Franco (PSDB-SE), o prazo atual de dez anos é muito extenso e incompatível com as relações comerciais modernas. “Cinco anos é prazo mais do que razoável para se presumir inatividade e, consequentemente, permitir a utilização do nome comercial por outros interessados”, explica o deputado, de acordo com a Agência Câmara.

O projeto que tramita em caráter conclusivo será analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.