Estagiários brasileiros recebem média de R$ 683,33 em 2010

Estagiários recebem, em média, R$ 683,33 no Brasil em 2010, queda de 3,2% em relação a 2009 de acordo com pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). O estudante do curso de engenharia é o que recebe a maior remuneração, com bolsa-auxílio de R$ 1.022,30 – o curso está no topo do ranking há três anos. O curso com a bolsa mais baixa é o de fisioterapia: média de R$ 300,44. O estudo foi feito com 16.328 estagiários de diferentes níveis do país de 22 de março a 23 de abril de 2010 e revela a média de bolsa-auxílio paga por empresas de pequeno, médio e grande porte em 2010. Todos os participantes têm os contratos assinados de acordo com as regras da nova Lei do Estágio (nº 11.788/08).

A média de bolsa-auxílio geral, ou seja, considerando todos os níveis de escolaridade, é de R$ 683,33, queda de 3,2% em relação ao ano passado. De acordo com o Nube, os motivos são a redução no valor pago aos alunos do nível médio e a diminuição da jornada diária dos estagiários de oito horas para seis horas. Os estudantes de nível superior recebem média de R$ 765,25, queda de 5,03% em 2010 em relação ao ano de 2009.

Depois do curso de engenharia, que segue pelo terceiro ano consecutivo como o primeiro do ranking com remuneração maior (R$ 1.022,30), vem o de relações internacionais, com bolsa-auxílio de R$ 1.008,38 (em 2008 esse curso sequer aparecia na lista dos dez com melhor bolsa e, em 2009, ocupava o sétimo lugar). Na terceira posição vem economia, com R$ 999,27, alta de 12,37% na bolsa-auxílio com relação a 2009, ano em que o curso também ocupou a terceira posição da lista.

Já para o nível superior tecnólogo, a média da bolsa-auxílio é de R$ 702,40, com um declínio de 0,66%. O curso de secretariado, com bolsa-auxílio de R$ 958,98, estreia na lista em primeiro lugar, deixando o curso de mecânica em segundo, com R$ 906,03. A terceira posição ficou para a área da construção civil, com remuneração de R$ 896,95.

De acordo com o Nube, a bolsa-auxílio paga para estudantes do ensino médio sofreu redução de 8,55% em 2010 com relação a 2009, com uma média de R$ 385. Uma das causas se deve ao artigo 17 da nova lei, que limita a contratação dos jovens desse nível em apenas 20%, avalia o Nube. A pesquisa registrou aumento de 10,81% na média da bolsa auxílio do nível médio-técnico, atualmente em R$ 517,70. A área da construção civil, no topo da lista em 2009, caiu para terceiro lugar, com R$ 620,83 de bolsa-auxílio, dando lugar para o curso de química, com R$ 693,51 e Segurança do Trabalho, com R$ 685,31.

De acordo com o Nube, foram ouvidos estagiários que passaram por processos seletivos da empresa em todos os estados do Brasil. A pesquisa, porém, não é uma amostra científica. O Nube informou, ainda, que o valor da bolsa-auxílio é confirmado com a própria remuneração que o estagiário recebe da empresa.

Center Shopping inaugura terceira expansão

O Center Shopping S/A – empreendimento da cidade de Uberlândia (MG), de propriedade de um dos maiores atacadistas distribuidores do Brasil, inicia uma nova fase com a sua terceira expansão. A inauguração, realizada no dia 27 de abril, marca o aniversário de 18 anos do empreendimento, que nesta etapa implementa também novos investimentos com o início da construção da torre 2 do Plaza Shopping Hotel.

Com um fluxo médio de mais de 1 milhão de visitantes por mês, o Center Shopping consolida sua trajetória de sucesso e crescimento, em sintonia com o desenvolvimento da cidade de Uberlândia e de toda região – área de influência com mais de 2 milhões de habitantes.

A expansão Rondon Pacheco agrega à estrutura do Center Shopping mais 89,3 mil m² de área construída (considerando também a torre comercial que faz parte dessa expansão). São 22,2 mil m² de Área Bruta Locável (ABL), destinados à instalação de 66 novas lojas. Esses números representam um crescimento de mais de 90% em área construída e 60% em ABL. Um investimento de R$ 160 milhões (até o final das instalações) que posiciona o Center Shopping hoje como o maior centro de compras, negócios e lazer de Minas Gerais.

A terceira expansão contempla seis pisos, divididos em espaços comerciais, estacionamentos e área aberta que permitirá a realização de feiras e exposições, localizada no nível do centro de convenções. Com a nova área, o shopping ganha mais 1,4 mil vagas de estacionamento, em pisos subterrâneos e superiores, chegando a um total de 4,1 mil vagas. A expectativa é de mais mil novos empregos diretos, totalizando 4 mil empregos diretos gerados pelo empreendimento.

Importantes marcas estão entre os novos negócios que chegam com a expansão e passam a fazer parte do mix do Center Shopping. Na relação de novas lojas, estão: Centauro, Capodarte, D Ville Supermercados, Gelateria Parmalat, Mr. Kitsch, Zelo, Aleatory, Artwalk, Brasil Cacau, By Tennis, Carlos Miele, Calvin Klein Jeans, CNS, Crawford, Dress To, Empório Body Store, Emporionaka, Equus, Etna, Havaianas, Le Lis Blanc, Makis Place, Marisa, Moldura Minuto, Mahogany, Osklen, Overend, Pri Schiavinato, Provence, Bazar Original, Riachuelo, Siberian, Terrace Calçados, Uai Pet Shop, Via Uno, Viva Diet, Andarella, Puket e VR.

A expansão Rondon Pacheco foi consagrada como uma das melhores do País ainda durante a sua execução. No final de 2009, o Center Shopping foi premiado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), na categoria Renovação e Expansão, com o Premium Shopping, principal prêmio dedicado ao setor.

O projeto do arquiteto Luiz Humberto Finotti, de Uberlândia, traz o que há de mais atual em arquitetura no mundo e as novidades aplicadas pelo segmento de shopping centers. O conceito lifestyle, que posteriormente será estendido às demais áreas do shopping, privilegia sobretudo o bem-estar do público, por meio de espaços diferenciados, valorização da iluminação natural, espaços de convivência e jardins internos e externo.

Além disso, a expansão consolida ainda mais o conceito mixed use, através de ligações subterrâneas e aéreas com transposição de rua, que ampliam a verticalidade e a horizontalidade do Complexo, integrando os seis pisos com toda a estrutura do shopping, hotel e centro de convenções. A criação de novos pontos de circulação também facilita o acesso às opções de compras, negócios e lazer, proporcionando mais conforto e comodidade aos clientes.

Alinhada aos conceitos mais atuais de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, a expansão contempla medidas conscientes que refletem o compromisso do Center Shopping com a responsabilidade ambiental, como o aproveitamento da água pluvial e de drenagem e o tratamento da água utilizada nos lavatórios para reutilização em serviços gerais.

Países do G7 turbinam suas embaixadas no Brasil pós-crise

O interesse em elevar as exportações, estimular associações com empresas brasileiras, investir e atrair capitais para o Brasil motivam países do G7 (grupo dos sete mais ricos) a ampliar o número de diplomatas e de especialistas em comércio em suas embaixadas no país. Entre 2001 e 2009, as importações do Brasil de países ricos caíram de 49% para 36%. A fatia da China cresceu 421% e alcança hoje 12,5% do total.

Exemplos desse entusiasmo com o Brasil são recorrentes no pós-crise. O Reino Unido, por exemplo, criou um setor de ciência e inovação em São Paulo e um de mudanças climáticas em Brasília. A Alemanha planeja instalar uma Casa da Ciência e Inovação na capital paulista. EUA, Alemanha e França (que juntos representam 35% do PIB global) recentemente divulgaram comunicados manifestando o desejo de aumentar o comércio com o Brasil.

Campanha da Rae,MP para o Dia das Mães do Central Plaza Shopping dá “mimo” exclusivo de presente

O Central Plaza Shopping, em São Paulo, lança ação promocional exclusiva para presentear todas as mães que efetuarem compras acima de R$ 150 ou R$ 100 com o cartão Central Card de fidelização. A campanha, intitulada “A coisa mais fofa para a mamãe, depois de você”, acontece até o dia 9 de maio e presenteará as mamães com um chinelo superbonito e confortável, feito especialmente para a ocasião.

Criada pela Rae,MP, a campanha conta com peças de comunicação interna em diversos formatos, divulgação de newsletter, anúncios em jornais e revistas, spots em rádios de grande audiência na região, encartes de tabloide e comunicação no Metrô paulistano.

Bolsa é o pior investimento do mês; ouro é o que mais rende

O Ibovespa perdeu 4,04% em termos nominais e foi o pior investimento do mês de abril dentre as principais métricas do mercado. O índice sofreu com a forte turbulência vista no período, que contou com cortes de rating de países europeus, por exemplo. A temporada de resultados norte-americana não foi suficiente para animar o Ibovespa – ao contrário dos principais índices de Wall Street, que ainda conseguiram fechar abril no campo positivo.

Em meio às fortes oscilações da Bolsa, o ouro, investimento considerado mais seguro pelos investidores, ficou com o posto de melhor aplicação do mês, com ganhos nominais de 1,90% no período. Vale mencionar que, entre as principais categorias de investimento, o ouro foi o único a acumular ganhos reais – descontando-se o IGP-M – positivos no mês, com avanço de 1,12%.

Outro destaque negativo entre as rentabilidades do mês foi o dólar acompanhado pela variação da Ptax, que acumulou baixa de 2,83% no período em termos nominais, e de 3,57%, em termos reais.

Dentro das alternativas de renda fixa, a aplicação em CDBs pré-fixados de 30 dias garantiu retorno nominal médio de 0,69% em abril, marca superior à do benchmark CDI (+0,63%). A rentabilidade anual dos CDBs de 30 dias aumentou no período, refletindo as expectativas de alta da taxa Selic – que, no último dia 28, foi elevada pela primeira vez desde setembro de 2008, para 9,5% ao ano. Por fim, a tradicional caderneta de poupança apresentou retorno de 0,50% em termos nominais.

O cenário macroeconômico externo seguiu sendo o foco dos investidores. Os cortes de ratings de Grécia, Portugal e Espanha pela Standard & Poor’s marcaram o mês, dando continuidade aos temores da crise fiscal e pressionando os mercados. Nos EUA, a primeira prévia do PIB norte-americano referente ao primeiro trimestre de 2010 revelou uma expansão anualizada de 3,2%, frente a projeções de alta de 3,3%. Sem surpresas, o Fed manteve a retórica de seu comunicado, prevendo juros baixos por um extenso período de tempo.

Passando para a política monetária nacional, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa básica de juro do País em 75 pontos-base, para 9,50% ao ano. A decisão, tomada sem viés e unânime, interrompe a trajetória de manutenção da política monetária em patamares acomodativos, em função da crise econômica global.

As ações ordinárias da TIM Participações (TCSL3) fecharam o mês como principal baixa dentre os papéis que compõem o Ibovespa, acumulando queda de 12,86%, fechando esta sexta-feira (30) cotadas a R$ 6,10 cada. No ano, a queda dos papéis já é de 14,69%.

A fala do diretor-geral da Telecom Itália, Franco Bernabé, descartando uma possível fusão com a Telefónica, que já é a maior acionista da empresa italiana, foi um dos principais aspectos que contribuíram para o movimento de baixa dos papéis, assim como a perspectiva negativa de diversas instituições, como o Barclays, para o setor de telecomunicações brasileiro.

Por outro lado, os papéis da PDG (PDGR3) tiveram o melhor desempenho do Ibovespa em abril, com alta de 9,20% no período. Os ativos, que fecharam cotados a R$ 15,96, contaram com um impulso a partir do dia 12, quando a empresa divulgou a prévia de seus resultados operacionais. A empresa reportou R$ 842 milhões em vendas contratadas líquidas, crescimento de 100,6% em relação o volume reportado no mesmo período de 2009 e de 11,8% frente aos últimos três meses do ano passado.

Os números foram bem recebidos pelo mercado. Para Cristiano Hees, da Brascan Corretora, a prévia veio forte, reforçando as boas perspectivas não só da PDG mas para o setor como um todo. O analista David Lawant, da Itaú Corretora, também classificou os resultados pré-operacionais como sólidos.

Lucro da Vivo cresce 44,3% no 1º trimestre, para R$ 191,9 milhões

A Vivo, operadora celular controlada por Telefónica e Portugal Telecom, registrou aumento de 44,3% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2010, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 191,9 milhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (03/05) pela companhia.

A base de clientes da operadora chegou a 53,949 milhões de acessos ao final de março, um crescimento de 18,2% em 12 meses. Apenas no primeiro trimestre deste ano, a empresa registrou 2,2 milhões de novos clientes. Assim, a Vivo manteve a liderança no mercado nacional, com participação de 30,12% no mercado. A taxa de perda líquida de assinantes (“churn”) ficou estável no período, em 2,5%.

A Arpu (receita média por usuário, na sigla em inglês) foi de R$ 24,80 no trimestre, queda de 9,2% em relação ao período entre janeiro e março de 2009. De acordo com a Vivo, a queda é “decorrente da política de adequação de preços ao mercado, com objetivo de crescimento da base de clientes e consequente aumento de receitas.” Quando considerada apenas a Arpu de dados houve crescimento no período, de 30,3% em relação ao ano passado, principalmente pela maior utilização da Vivo Internet.

A receita líquida de serviços da operadora ficou em R$ 3,929 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 5,8% em relação ao primeiro trimestre de 2009. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) chegou a R$ 1,27 bilhão nos três primeiros meses do ano, ante R$ 1,23 bilhão no ano passado.

A margem Ebitda, por sua vez, manteve-se quase estável (queda de 0,3%) na mesma base de comparação, em 30,1%.

Shopping Total sorteará três viagens de Cruzeiro no Dia das Mães

Viagens dos sonhos já estão reservadas para três mães sortudas do Shopping Total, de Porto Alegre. A Campanha “Mães a Bordo”, que se iniciou no último dia 29 de abril, sorteará três cruzeiros com saída de Santos, São Paulo, para Búzios, no Rio de Janeiro. A cada R$ 50 em compras, o cliente receberá um cupom para concorrer ao sorteio que ocorrerá no dia 9 de maio, às 20h00. A promoção acontecerá até esta data.

De acordo com a Gerente de Marketing do empreendimento, Karine Diniz, datas comemorativas como o Dia das Mães, representam um aumento no fluxo de público bastante considerável. “Com a chegada do frio e a tradição de presentear as mães, nós esperamos um aumento de até 10% no movimento de pessoas. E isso acaba refletindo nas vendas, com certeza”, afirmou.

Mogi Shopping terá posto de atendimento da Nota Fiscal Paulista

De hoje (03/05) até 5 de maio, o Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP), receberá um posto de atendimento da Nota Fiscal Paulista. O atendimento será realizado por Agentes Fiscais de Rendas da Secretaria da Fazenda, que esclarecerão o programa aos freqüentadores do centro de compras, além de promover o cadastramento via internet dos consumidores interessados em participar. A unidade estará próximo à entrada 4 (Banco Itaú), e o horário de atendimento será das 14h00 às 20h00.

Greve pode atingir 7 mil funcionários da TAM, diz sindicato

Os funcionários da TAM decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (30/04) no Sindicato Nacional dos Aeronautas, iniciar uma greve “em função de uma série de questões trabalhistas mal resolvidas”. Segundo informações da entidade sindical, a paralisação pode atingir 7 mil aeronautas. A greve foi batizada de “Operação Colaboração 0,30”, o que significa que os trabalhadores passarão a colaborar com 30% de seu esforço. Ainda de acordo com a nota publicada pela entidade sindical, existe uma insatisfação muito grande por parte dos trabalhadores da companhia aérea em função de uma série de questões trabalhistas mal resolvidas.

Segundo Graziella Baggio, a presidente do sindicato, a TAM estabeleceu “metas para participação nos lucros (PLR) inatingíveis e subjetivas”. Em nota, a TAM afirma “que não há registros de atrasos ou cancelamentos de voos além do que seria normal para as condições de operação”. De acordo com o site da Infraero, a TAM registrava até o início da tarde deste sábado (01/05), 14 cancelamentos de voos nos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro, os mais utilizados no País. A Infraero informa que não houve fechamento nos aeroportos do eixo Rio-São Paulo.