Alshop - Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Robério Oliveira Silva, disse nesta quinta-feira (06/05) que o produto brasileiro passa por um processo de consulta para ter sua negociação feita também na Bolsa de Nova York. “A discussão em torno da entrada do café arábica cereja descascado, mais fino [na Bolsa de Nova York] se dá há uns dez anos. Agora, no entanto, houve interesse do comitê da Bolsa de Nova York, que percebe que o Brasil tem participação importante nesse mercado”, afirmou Silva durante a apresentação da estimativa de safra do produto, de 47 milhões de sacas de 60 quilos.

A queda da produção na Colômbia e na América Central, concorrentes do Brasil no mercado de café, está levando ao aumento da procura do produto brasileiro pelos importadores. Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, essa é uma oportunidade que o país deve aproveitar agora, que terá a maior safra de café dos últimos dez anos. “Colher uma safra de ciclo alto num momento em que o mercado internacional se ressente da falta de bons cafés arábicas é uma oportunidade para ocupar maior espaço nos blends [produtos que resultam da composição de diferentes tipos de café]”, afirmou o ministro.

Segundo Rossi, o governo será capaz de apoiar toda a comercialização de café. Na próxima semana, representantes de toda a cadeia produtiva se reúnem para elaborar um conjunto de ações a serem implementadas. Entre as medidas avaliadas, está o apoio à comercialização de até cinco milhões de sacas de café, por meio de leilões para formação de estoque ou contratos de opção de venda.

Copa do Mundo incrementa as vendas para o Dia das Mães, segunda melhor data do comércio. A opinião é do presidente da Associação dos Lojistas do Shopping Uberaba, empresário José Eduardo Cezar de Oliveira, revelando que a expectativa é de que as vendas experimentem um aumento de 12% em relação ao registrado em 2009.

O clima de Mundial, segundo José Eduardo, vai influenciar o cenário do Dia das Mães, mas acaba atingindo o mercado como um todo, envolvendo as redes com grandes campanhas de eletroeletrônicos, TVs e vestuário. Algumas investem em superpromoções com sorteio até de uma casa com carro na garagem. Um dos setores que devem apresentar performance extremamente positiva é o de turismo. De acordo com ele, na CVC Turismo, já se observa um fluxo maior relacionado à compra de pacotes para a Copa, bem como na operadora Renova Câmbio.

Paralelamente, José Eduardo cita que no período há incremento também no mix do shopping, bem como na Praça de Alimentação/Terraço, provocado não só pelo dia de homenagear as mães, como também pela Expozebu, grande acontecimento no calendário de eventos da cidade e que traz o tema forte que é a sustentabilidade. O momento favorável a maior faturamento por parte do varejo, na opinião do presidente da Assoceu, se deve à união de todos esses fatores, aliada à muita liberação de crédito por parte do governo no mercado.

A lojista Cristina Curi, da Hallmark Store, tem uma expectativa pouco inferior. Ela acha que as vendas devem crescer 10% no segmento de presentes. Ela conta que hoje mudou muito a escolha de presentes para as mães, que antes ganhavam peças para decorar a casa e hoje preferem ganhar viagem, celular, carro novo, enfim. Mesmo assim, ela aposta que a Hallmark venderá 10% mais em comparação com 2009. Entre suas sugestões estão a linha de cristal maravilhosa a preços acessíveis e a linha oriental e indiana com peças de beleza inigualável.

E até dia 9 de maio, nas compras em valor igual ou superior a R$ 200 o cliente poderá apresentar a nota fiscal ou cupom fiscal no balcão e trocar por lata personalizada recheada com balas de chocolate. Há dois modelos à disposição.

A Cyrela Commercial Properties (CCP), empresa de investimento em imóveis comerciais – reportou lucro de R$ 18,516 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que equivale a um crescimento de 51,5% sobre o resultado líquido de igual período do ano passado (R$ 12,218 milhões). Nessa base de comparação, a receita líquida da empresa subiu 21,2%, para R$ 36,256 milhões, enquanto o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 22%, chegando a R$ 31,035 milhões. O resultado líquido ainda foi influenciado por uma queda de 30,5%, para R$ 4,235 milhões, nas despesas financeiras, como resultado da queda das taxas de juros.

De janeiro a março, a receita bruta com locação de edifícios corporativos atingiu R$ 20,786 milhões, marcando alta de 10,8% na comparação anual e com taxa de vacância zero. Já em locação em shoppings, a taxa de vacância foi de 5,72% no trimestre, enquanto a receita bruta avançou 7,3%, para R$ 9,237 milhões. Por outro lado, a receita com a locação de centros de distribuição recuou 2,2% no trimestre, chegando a R$ 1,836 milhão. A empresa explica que a mudança de inquilinos em 2009 gerou períodos de carência.

A Ferni, rede de sapatos, bolsas e acessórios, dá continuidade ao seu plano de expansão 2010 e inaugura sua primeira unidade na Baixada Fluminense, no início de maio, no Shopping Grande Rio, na capital fluminense. Com investimento de R$200 mil, a loja estará com a nova coleção Outono Inverno 2010 nas vitrines. Segundo Julia Balbi, gerente de Marketing da marca, a Ferni conta hoje com 22 lojas no Rio de Janeiro e pretende abrir mais sete até julho deste ano.

Começa a ser emitido em outubro o novo modelo de carteira de identidade, que será único para o País e terá dez dígitos – uma sequência de nove números e um dígito verificador. Atualmente, cada Estado adota uma numeração diferente e sistemas próprios de emissão do documento. Isso possibilita a ocorrência de fraudes e permite que a mesma pessoa faça vários documentos.

O Instituto Nacional de Identificação estima que 1,5 milhão de carteiras de identidade sejam passíveis de fraude. O novo documento será similar a um cartão bancário com chip, reunirá dados pessoais, CPF e título de eleitor, além da impressão digital adaptada ao Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais (AFIS, na sigla em inglês). A emissão do novo documento começará como um projeto piloto em um Estado de cada região. O objetivo é trocar todos os 150 milhões de documentos em até dez anos. Nesse período, os dois modelos de identidade serão aceitos.

Neste sábado (08/05), das 10h00 às 22h00, será montado um posto de vacinação contra a gripe comum e a gripe H1N1 no interior do Ambulatório do Tivoli Shopping, uma ação realizada em parceria com a Unimed e a Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d Oeste, no interior paulista.

Seguindo a campanha nacional, que já está chegando a sua quinta etapa, poderão ser vacinadas contra a gripe H1N1 gestantes (independentemente do período gestacional), pessoas com doenças crônicas (aquelas que não têm cura, mas têm tratamento, como diabetes, doenças respiratórias, hipertensão,entre outras), crianças de seis meses a um ano, 11 meses e 29 dias (dois anos incompletos), adultos jovens de 20 a 29 anos de idade, portadores de doenças crônicas acima de 60 anos e adultos de 30 a 39 anos de idade. Adultos com idade acima de 60 anos também poderão ser vacinados contra a gripe comum.

A população que se encaixa neste perfil deverá comparecer no posto montado no Tivoli Shopping com seu cartão de vacinas e/ou sua carteira de identidade.

Na noite do dia 30 de abril, a rede de franquias FastFrame / Moldura na hora recebeu pela 3ª vez o Selo de Excelência em Franchising (SEF), concedido pela Associação Brasileira do Franchising (ABF) no restaurante Leopolldo, em São Paulo. A chancela reconhece a qualidade da atuação empresa como franqueadora através de avaliação da satisfação dos franqueados. A honraria também valoriza as melhores práticas e profissionalismo das franquias perante o sistema de franchising.

Para receber o SEF, a franquia passar por processo de avaliação da ABF e o certificado tem validade por um ano. Segundo Fernando Guimarães, diretor da rede, “este selo é muito importante para a FastFrame / Moldura na Hora, pois retrata além da excelência em franchising, mas que somos uma rede unida. Juntos, sempre haverá excelência”.

O faturamento real das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas teve crescimento de 10,2% no primeiro trimestre do ano, comparado com o mesmo período de 2009. A indústria, uma das áreas mais afetadas pela crise, foi a que mostrou recuperação mais consistente, de 24,2%, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgados nesta quinta-feira (06/05).

Para o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella, o aquecimento do setor deve ser incentivado. “É preciso garantir condições de competitividade aos pequenos negócios. Os juros e a inflação devem ser monitorados para não dificultar essa etapa de crescimento e preservar o poder de compra da população”.

Março foi o sexto mês consecutivo em que as MPEs apresentam crescimento em relação ao mês anterior, o terceiro mês do ano teve alta de 8,9% sobre o segundo. Em comparação a 2009, a subida foi de 11,3%. O Grande ABC foi a região com melhor desempenho de março sobre fevereiro, com elevação de 16,2%. Além da indústria, comércio, com 5%, e serviços, com 14%, também cresceram no trimestre. Em São Paulo, existem 1,3 milhões de micro e pequenas empresas, que empregam de cinco a seis milhões pessoas.

Com a cobrança cada vez maior por parte dos anunciantes por comprovação de retorno das ações de marketing e publicidade, o setor de mídia vê o cerco se fechar e as agências do ramo buscam encontrar soluções para medir a eficiência de seus serviços. Atentas a essa tendência, Olgivy, Talent e WMcCann, entre outras, correm para otimizar custos e elaborar medições de avaliação do retorno de investimentos.

Na WMcCann — resultado da fusão da W/ e McCann Erickson —, a ideia é aplicar ainda este ano métricas de ROI (retorno sobre investimento) para avaliar o desempenho dos investimentos de todos os clientes e também para otimizar essas verbas. “Nós vamos avaliar, por exemplo, o ciclo de mídia que os clientes consomem, o modo como isso é feito e estudar de que forma podemos maximizar este investimento”, explica Juliana Rojas, vice-presidente de Atendimento da agência.

Outra agência de olho nessa demanda é a Olgivy, que realiza estudo para identificar uma métrica de avaliação do retorno dos investimentos feitos em mídia, por ter sentido a pressão crescente nesse sentido em todos os segmentos. A agência atende contas como Magazine Luiza, Dove, Lacta e Claro. “Hoje em dia praticamente todos cobram com relação ao ROI, que costumava ser uma demanda ligada apenas às contas de varejo”, afirma Gustavo Gaion, diretor nacional de Mídia da Ogilvy Brasil. O estudo inclui indicadores de desempenho de vendas e de participação de mercado.