Varejo queima estoque de Dia das Mães

Passado o Dia das Mães, a hora é de aproveitar as promoções do comércio. Para acabar com os estoques feitos especialmente para a data, grandes redes de lojas dão descontos que podem chegar a 40%. Pagamentos podem ser parcelados em até dez vezes.

Na Casa&Video, por exemplo, as condições especiais valem para todos os produtos expostos nas lojas. Mas o foco são as áreas de cama, mesa e banho, celulares, câmeras digitais, cozinha, artigos esportivos e eletroportáteis. Expectativa da rede é alcançar os clientes que, por falta de tempo ou dinheiro, não puderam comprar presentes para as mães antes da data. Segundo a empresa, as promoções garantem aumento de 15% nas vendas. Em destaque, edredons a partir de R$ 29,99, aparelhos de jantar por R$ 49,99 e faqueiros Tramontina a R$ 9,99. Também foram mantidos os descontos especiais oferecidos para o Dia das Mães.

Quem procurar na rede vai encontrar diversos artigos de cozinha a preços reduzidos. Ainda estão à venda cafeteiras a partir de R$ 29,99, liquidificadores por R$ 32,99 e batedeiras por R$ 49,99. Já quem quiser fazer uma compra maior pode parcelar um aparelho de micro-ondas em até 10 parcelas de R$ 15,99. Também estão disponíveis jogos de lençol Percal 150 fios 100% algodão Santista, com preços a partir de R$ 39,99. O conjunto de seis copos Nadir Figueiredo sai a R$ 6,99, enquanto relógios de parede de diversos modelos podem ser encontrados por valores a partir de R$ 9,99. Os filhos de mamães vaidosas que ainda estão devendo presente podem encontrar pranchas alisadoras a partir de R$ 19,99.

Quem também quer queimar estoque é a Casas Bahia. A rede oferece parcelamento em até dez vezes sem juros nos cartões de crédito e descontos especiais em todas as lojas, tanto as físicas quanto a virtual. Clientes sem tempo ou paciência para encarar maratonas de compras ou filas podem comprar pelos sites www.casaevideo.com.br e www.casasbahia.com.br.

Greve no Judiciário pode prejudicar processo eleitoral, diz presidente do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandoski, disse hoje (12/05) que as reivindicações dos servidores do Judiciário são justas, mas que o TSE não permitirá que uma possível greve prejudique o andamento do processo eleitoral. Os servidores querem a aprovação do projeto de lei que dispõe sobre a revisão do plano de carreira do Judiciário e ameaçam paralisar as atividades nos próximos dias.

“Estamos de acordo com a reivindicação, mas a greve é totalmente inoportuna porque pode atrapalhar as eleições. Iremos tomar todas as providências, inclusive judiciais, para garantir que as eleições aconteçam normalmente”, afirmou o presidente do TSE, após reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Segundo o Ministro do Planejamento, não há possibilidade de atender as reivindicações dos servidores do Judiciário porque não há previsão orçamentária. “Existe um pensamento dos sindicatos de que como é fim de governo e também ano eleitoral, podem fazer pressão por melhores salários. Estamos abertos para negociar, contudo não temos condição de reajuste”, disse o ministro.

De acordo com o advogado-geral da União, a greve no Judiciário e, principalmente, entre os servidores do TSE, no momento, é o pior instrumento para reivindicar reajustes, porque o governo já apontou que não terá condições de cumprir. “A Advocacia Geral da União (AGU) continuará agindo com firmeza para garantir a permanência do serviço básico de todo o Judiciário. Entendemos que uma paralisação prejudica o país”, disse o advogado, que ressaltou ainda que “o direito de poucos não pode ser superior ao direito de muitos”.

O ministro do planejamento apontou também que o julgamento da legalidade da paralisação dos analistas e dos técnicos do meio ambiente, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde de hoje será fundamental para dar limites às greves que vem despontando desde o início de 2010.

Governo estima crescimento de 8% para PIB no trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) deve ter crescido a uma taxa anualizada de pelo menos 8% no primeiro trimestre, afirmou nesta quarta-feira (12/05) o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. “O PIB do primeiro trimestre vai ser divulgado na primeira semana de junho. Lá a gente vai ter uma base mais forte para poder revisar (as projeções). Todos sabemos que o PIB do primeiro trimestre vem forte, num crescimento anualizado de mais de 8%”, afirmou.

“Mas também você tem indicadores de que, entrando no terceiro trimestre, já tem uma desacelerada.”

Pão de Açúcar e Casas Bahia aproximam-se de um acordo

O Grupo Pão de Açúcar afirmou nesta terça-feira (11/05) que chegou a um acordo sobre os pontos relevantes do contrato de fusão firmado em dezembro com a Casas Bahia, segundo informações da agência Reuters. “O que está tomando tempo não são os pontos relevantes, que já chegamos a um acordo. Mas resolvemos mexer profundamente, não deixando pontos para a frente”, disse o presidente do conselho de administração da companhia, Abílio Diniz, em teleconferência com analistas e investidores.

Segundo Diniz, o processo de fusão entre as empresas continua. “Não com a velocidade que queríamos, mas vamos recuperar o tempo perdido”, ressaltou. “Chegaremos a um acordo sem divergências. No final das negociações, todos nós ficaremos satisfeitos com as soluções alcançadas”, completou o executivo.

Em abril, a empresa fundada pela família Klein confirmou que solicitou a revisão da associação, pois considerou o contrato excessivamente favorável ao Grupo Pão de Açúcar.

Setor de cartões de crédito quer reduzir ações indevidas

Pressionado pelo comércio, por entidades de defesa do consumidor e pelo Banco Central (BC), o setor de cartões de crédito se propôs hoje (12/05) a iniciar práticas que podem ser configuradas como o esboço de uma autorregulação, segundo informação do Ministério da Justiça. Em reunião com o ministro Luiz Paulo Barreto, os presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa, e da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Paulo Caffarelli, comprometeram-se a reduzir práticas que prejudicam os consumidores, conforme comunicado divulgado à imprensa pelo ministério.

Segundo a nota, ficou acertado no encontro que algumas ações seriam diminuídas, como cobranças indevidas, envio de cartões sem solicitação e falta de informação sobre a cobrança de tarifas. “Além de reconhecerem as práticas, os representantes devem encaminhar no início de junho carta ao Ministério da Justiça com o detalhamento do compromisso assumido”, informou o comunicado.

O compromisso, de acordo com o Ministério da Justiça, ocorrerá paralelamente à alteração da resolução 3.518 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dará ao Banco Central (BC) o poder de regular a cobrança de tarifas dos cartões, assim como já fez com as tarifas bancárias no passado.

“Com a regulamentação das tarifas bancárias, o Banco Central conseguiu coibir vários abusos. Nossa preocupação é que essas medidas podem ter migrado para os cartões de crédito. Daí a importância de o Banco Central regulamentar as tarifas do cartão de crédito”, afirmou o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita, por meio da nota.

Também participaram da reunião a secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Mariana Tavares de Araújo, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, e o chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro Nacional, Sérgio Odilon. Durante o encontro, o ministro Barreto teria esboçado preocupação com a chegada da nova classe média ao mercado consumidor brasileiro. “Precisamos de uma resposta rápida, pois queremos evitar o endividamento dos 30 milhões de novos consumidores brasileiros”, afirmou o ministro.

Dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) apontam que, no período de agosto de 2008 a setembro de 2009, os problemas com cartões de crédito lideraram as queixas referentes ao setor financeiro. Dentro do segmento, as cobranças indevidas correspondem a 74,3% das reclamações dos consumidores levadas aos Procons de 22 Estados e do Distrito Federal.

Defensores Públicos prestarão serviços gratuitos no Shopping Piedade

Na próxima segunda-feira (17/05), cidadãos em busca de orientação ou atendimento jurídico gratuito poderão se dirigir ao Shopping Piedade, em Salvador. Defensores Públicos estarão na praça de alimentação do shopping, localizada no Piso L4, das 09h00 às 17h00, prestando atendimento gratuito à população que necessitar de ajuda da Justiça ou que precisar obter maior acesso e conhecimento aos serviços prestados pela Defensoria.

O evento em parceria com a Defensoria Pública do Estado da Bahia e com a Associação dos Defensores Públicos da Bahia (ADEP/Ba) faz parte da Semana de Comemoração ao Dia do Defensor Público -celebrado no dia 19 de maio – e tem o objetivo de educar a população sobre seus direitos, inclusive no que diz respeito ao direito à moradia adequada.

Agasalhos para quem tem frio

O Shopping Total, em Curitiba, e as lojas Havan e Skillus promovem a campanha de doação de agasalhos em prol da Fundação Iniciativa, que atende crianças de três a doze anos, vítimas de violência doméstica.

Com a chegada do frio intenso nos últimos dias, a necessidade de doação aumenta. Quem quiser colaborar pode depositar agasalhos ou cobertores nas caixas localizadas nas lojas Havan (setor laranja) e Skillus (setor verde), no Shopping Total. A campanha, que começou em março, se estenderá por todo o inverno.

Shopping Butantã promove espaço “Contador de História”

Até o final de maio, o Shopping Butantã, em São Paulo, em parceria com a Livraria Nobel e a loja Zastras Brinquedos, promove, às sextas-feiras, o espaço “Contador de História”. Voltado para o público infantil que freqüenta o shopping, o local de entretenimento diferenciado vai proporcionar aos pequeninos fins de tardes encantadoras e recheadas de diversão.

Traga sua família para se deliciar com muitas histórias!

Fannie Mae pedirá US$ 8,4 bilhões ao governo americano para evitar quebra

O gigante hipotecário Fannie Mae registrou uma perda de US$ 11,5 bilhões no primeiro trimestre do ano e anunciou que solicitará ao Governo americano US$ 8,4 bilhões para não entrar em quebra. A empresa esteve envolvida nos problemas imobiliários nos EUA que deram origem à crise econômica global deflagrada em 2008. Junto com a Freddie Mac, ambas controladas pelo Governo, a empresa constitui o eixo central do mercado hipotecário dos Estados Unidos e o Governo do presidente Barack Obama prometeu ajudar as duas empresas.
A Fannie Mae registrou uma perda de US$ 15,2 bilhões no primeiro trimestre de 2009.

Fontes do setor informaram que a persistência de números negativos revela que o mercado hipotecário do país ainda não se recuperou da recente crise. No entanto, a agência de crédito Transunion informou hoje que durante o primeiro trimestre foi registrada uma pequena redução no número de execuções hipotecárias por falta de pagamento.

Fontes da Fannie Mae asseguraram que continuarão reestruturando as hipotecas de clientes que têm dificuldades para fazer seus pagamentos mensais e financiando novos empréstimos. No entanto, indicaram que terão especial cuidado de não permitir que clientes que não estejam em capacidade de reembolsar os créditos entrem nesse tipo de operações. “A promoção da propriedade sustentável e o acesso à liquidez são princípios que nos guiam no mercado hipotecário residencial”, disse Michael Williams, diretor-executivo da Fannie Mae. “Alcançamos o equilíbrio adequado ao proporcionar liquidez enquanto aplicamos as lições do recente ciclo creditício”, acrescentou.